Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 1: Fundamentos bíblicos para relacionamentos saudáveis
Data: 4 de Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Sl 133.1).
SÍNTESE
A base de todos os relacionamentos cristãos saudáveis está na comunhão e unidade da própria Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 1.1-23; 2.1-15
Deus prepara um lindo jardim para o homem
TERÇA — Gn 1.24,25; 2.19,20
Deus cria seres para companhia do homem
QUARTA — Gn 1.26-31
Deus cria o homem à sua imagem
QUINTA — Gn 2.21-25
Deus cria para o homem alguém que lhe fosse semelhante
SEXTA — Gn 2.16,17
Obediência, adoração e amor
SÁBADO — Gn 3.1-24
Os relacionamentos com o Criador, a natureza e a criatura corrompidos.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Neste trimestre estudaremos a respeito dos relacionamentos em suas dimensões bíblica, pessoal, social e humana que envolvem respectivamente teologia, psicologia, sociologia e antropologia. Envolver-se com o presente tema não é apenas um desafio, mas também um aprendizado — todos podemos e devemos repensar e melhorar nossos relacionamentos. Aproveite estas lições para refletir e criar relacionamentos sólidos. Seja um exemplo para seus alunos.
O comentarista, Esdras Costa Bentho, é pastor, graduado em Pedagogia, Mestre em Teologia pela PUC-Rio, professor da FAECAD e autor de várias obras publicadas pela CPAD.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Nesta lição desenvolva o conceito de afetividade com os alunos. A afetividade é uma qualidade ou condição do ser psíquico que caracteriza uma capacidade de vivenciar internamente a realidade exterior, sentindo o impacto que essa realidade produz no interior na pessoa. É por meio dela que a pessoa reage emocionalmente a um estímulo. Ela é um modo de ser, porque o ser humano não “tem uma afetividade”, ele é afetividade. Assim, sem demorar-se muito, no terceiro subtópico do tópico I, provoque os alunos com as seguintes questões: (1) “A afetividade que uma pessoa sente por outra pode levá-la a racionalização (enganando-se a si mesma) e a verbalização (confundindo os outros) para camuflar os defeitos do outro alertado por pais, conselheiros e amigos?” (2) “Você é capaz de identificar a influência da razão e da afetividade em suas decisões?”. Trata-se de perguntas profundas que levarão seus alunos a refletirem! Se desejar, escreva-as numa folha de papel e entregue aos alunos para que respondam em casa. Isso é pessoal, não procure ler se alguém não lhe der esse direito. É para autoconhecimento do aluno.
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 2.18-24.
18 — E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
19 — Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 — E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 — Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 — E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 — E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 — Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
“Nenhum homem é uma ilha isolada”. Essa importante estrofe do pregador John Donne (1572-1631), lembra-nos de que vivemos numa comunidade global, formada por pessoas de etnias e culturas diferentes. Todos recebemos do Criador a mesmíssima vida soprada em Adão (Gn 2.7; 5.3; At 17.25,26). O Senhor é doador da vida e de relacionamentos saudáveis, “porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17.28). Nessa lição, estudaremos os fundamentos bíblicos para a vida em comunidade e para os relacionamentos saudáveis.
Pense!
A imagem de Deus capacita-nos a viver plenamente com Deus, a distinguir-se da criação e a entender o próximo. Como valorizamos a imagem de Deus em nós?
Ponto Importante
O homem foi criado para viver e valorizar relacionamentos corretos e saudáveis.
Pense!
O amor fraternal e o agápico são a essência dos relacionamentos saudáveis e frutíferos. O que implica a falta deles em nós?
Ponto Importante
A vocação cristã consiste em refletir intensamente o mesmo amor de Jesus.
III. PRINCÍPIOS PARA SE ESTABELECER RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS
Pense!
Respeito, ética e alteridade são como estradas de duas vias. O que aconteceria se vivêssemos preocupados apenas conosco?
Ponto Importante
O amor verdadeiro abre-se ao mistério que é o outro.
CONCLUSÃO
A Sagrada Escritura revela o maior de todos os segredos para a construção de um relacionamento saudável: O Senhor não estava solitário na eternidade, mas compartilhava da comunhão perfeita do Filho e do Espírito Santo! É a relação perfeita de amor entre as três benditas pessoas da Deidade que possibilita-nos entender o desejo do Senhor Jesus ao dizer: “Que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21). Sejamos unidos, nos esforcemos para sermos unidos, e vivamos relacionamentos saudáveis, porque essa é a vontade de Deus.
ESTANTE DO PROFESSOR
PALMER, M.D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001.
COLSON, C. E, Agora como Viveremos? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000.
HORA DA REVISÃO
De que todos são iguais diante de Deus pois todos são imagem de Deus.
A viver em comunhão com o Senhor e com o semelhante na personalidade e socialidade que advém da semelhança com o Criador!
No que sou (eu), que implica autonomia e liberdade; e no que não sou (outro) que implica que o outro tem o mesmo direito à autônima e liberdade.
Um amor disposto ao sacrifício, cujo interesse não é o “si”, mas o “outro”.
Respeito — valor moral necessário ao convívio saudável. Ética — normas de conduta para se viver. Alteridade — colocar-se no lugar da outra pessoa.
SUBSÍDIO
“A Comunidade
[...] O desejo por comunidade nos foi dado por Deus. Ademais, a comunidade é necessária para o desenvolvimento do cristão. É quase impossível desenvolver um estilo de vida cristão sem o companheirismo da Igreja; de fato, ‘a formação ocorre no contexto das relações’. Somente na comunidade é que a pessoa toma conhecimento de quem é, desenvolve seu caráter e vive de acordo com ele. Mas a comunidade deve ser uma comunidade fiel, pois devemos nos preocupar em nos formar fielmente.
Definição
A palavra do Novo Testamento usada para identificar o tipo de comunidade necessária é koinonia. Paulo a usou para indicar ‘o companheirismo do relacionamento dos cristãos com Cristo’ e, por conseguinte, uns com os outros. Koinonia tem o significado básico de ‘compartilhar algo com alguém’. Assim, para nós, koinonia é o companheirismo dos crentes em Cristo, que deve ser encontrado na Igreja.
Características da Koinonia
Howard Snyder especifica três aspectos da comunidade cristã importante para este estudo: compromisso e concerto, vida compartilhada e transcendência. Pode ser proveitoso aplicar estes aspectos da koinonia aos elementos que James McClendon sugere que os cristãos precisam: estabilidade (para o corpo), integridade (para a mente) e liberdade (para o espírito). Os cristãos precisam estar em um ambiente que venha a nutrir o corpo, a mente e o espírito [...]” (PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.305).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 2: Relacionamento em família
Data: 11 de Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“Deus faz que o solitário viva em família [...]” (Sl 68.6a).
SÍNTESE
Deus criou a família como centro de comunhão e realização humana, um lugar por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam sobre a Terra.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.24
A instituição da primeira família
TERÇA — Gn 3.12-20
A crise na primeira família
QUARTA — Gn 4.8-16
A primeira tragédia entre irmãos
QUINTA — Gn 4.18-24
A família monogâmica ameaçada
SEXTA — Gn 4.25-26
Restauração do propósito divino na família
SÁBADO — Ef 5.22-6.4
Princípios divinos para uma família saudável
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Como foi a recepção da lição anterior entre os alunos? O desejo dos editores é que essas lições se transformem em atitudes que mudem, fortifiquem e ampliem os relacionamentos por meio de uma reflexão mais bíblica do que social, todavia, sem ignorar a contribuição de ambas à completa compreensão do temário. Portanto, leia atentamente o texto complementar na seção Subsídio; adapte a lição ao contexto social e nível de compreensão de seus alunos, pesquise em fontes confiáveis, e empregue recursos didáticos diversificados. Que o Senhor continue abençoando vossa vida e ministério.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Nesta lição, depois da introdução ao tema, distribua um pedaço de papel para cada aluno e solicite que eles escrevam apenas uma palavra que descreva o conceito de família para eles. Não pode ser dois ou três vocábulos, mas apenas e exclusivamente um.
Fique atento aos termos e escreva-os no quadro ou outro lugar apropriado. De acordo com o desenvolvimento da aula, inclua essas palavras em sua ministração, ora conceituando-as, ora afirmando ou corrigindo-as. Seja perspicaz e procure compreender o que levou o aluno a destacar tal palavra.
TEXTO BÍBLICO
Salmos 128.1-6; Efésios 6.1-4.
Salmos 128
1 — Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!
2 — Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
3 — A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
4 — Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!
5 — O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
6 — E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
Efésios 6
1 — Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 — Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3 — para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 — E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No contexto da vida pós-moderna há uma grande crise e desconfiança nas instituições. Por vários fatores, nem sempre fáceis de serem compreendidos, o homem moderno se opõe as instituições tradicionais, como a religião e a família. Esta última tem sido alvo de ataques que procuram ruir os fundamentos bíblicos e cristãos que servem de âncora para uma família saudável e feliz. Nesta lição, estudaremos que a família cristã é um centro por meio do qual as bênçãos divinas devem fluir sobre toda a terra (Gn 12.3).
Pense!
Cada membro da família é responsável pela unidade e harmonia doméstica. O que você está fazendo para essa harmonia?
Ponto Importante
A bênção do Senhor está sobre a família cujo fundamento é Cristo.
Pense!
Honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa: prosperidade e vida longa! Não almejas tais bênçãos?
Ponto Importante
Desonrar os pais é ofender Àquele que nos deu o mandamento: o Senhor.
III. A COMUNICAÇÃO NA FAMÍLIA (Sl 19.14; 141.3; 1Co 15.33)
Pense!
Não escolhestes a família a qual pertences, mas tens a oportunidade de torná-la uma grande bênção!
Ponto Importante
A família é um presente de Deus para o pleno desenvolvimento de nossa humanidade.
CONCLUSÃO
O Senhor deu a você uma família para o pleno desenvolvimento de seus dons e competências. A família é o primeiro núcleo social no qual todos os homens são inseridos. É nela que o indivíduo se descobre diferente do outro, constrói sua identidade e inicia sua descoberta do mundo e do mistério da vida. Portanto, valorize seus pais, irmãos e irmãs, avós e avôs, tios e tias, primos e primas. Construa um ambiente o qual você possa chamar de “lar”, que sirva-te de refúgio, fortaleza e escola.
ESTANTE DO PROFESSOR
BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011.
HORA DA REVISÃO
Ser um centro de comunhão entre homem e mulher e os filhos gerados dessa relação.
O temor ao Senhor e a submissão aos seus mandamentos.
Conjunto de ações e qualidades que fazem com que alguém seja respeitado.
Obediência aos seus ensinos, provisão de suas necessidades e preservação de sua vida e honra.
Conversar a respeito do que interessa o outro (Pv 10.32) e ser atencioso ao interlocutor.
SUBSÍDIO
“Família, Centro de Comunhão
Deus é quem decidiu criar a família. Esta foi formada para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges. Um núcleo por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28). Não era parte do projeto célico que o homem vivesse só, sem ninguém ao seu lado para compartilhar tudo o que era e tudo o que recebeu da parte de Deus, pois o homem sente-se pessoa não apenas pelo que é, mas também quando vê o seu reflexo no outro que lhe é semelhante. Portanto, a sentença divina ecoada nos umbrais eternos expressa o amor e o cuidado celeste para com a vida afetiva do homem. O próprio Deus não estava solitário na eternidade, mas partilhava de incomensurável comunhão com o Filho e o Santo Espírito. Deus é um ser pessoal e sociável às suas criaturas morais. No entanto, contrapondo a natureza divina à humana, concluímos que o intrínseco relacionamento entre a divindade e o ente humano dá-se em níveis transcendentais, metafísicos. Por conseguinte, faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne de sua carne, alguém que se chamasse ‘varoa’ porquanto do ‘varão’ foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada. O homem e a mulher se identificam mutuamente por compartilharem da mesmíssima imagem divina: ‘E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou’ (Gn 1.27)” (BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.24).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
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Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 2: Relacionamento em família
Data: 11 de Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“Deus faz que o solitário viva em família [...]” (Sl 68.6a).
SÍNTESE
Deus criou a família como centro de comunhão e realização humana, um lugar por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam sobre a Terra.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.24
A instituição da primeira família
TERÇA — Gn 3.12-20
A crise na primeira família
QUARTA — Gn 4.8-16
A primeira tragédia entre irmãos
QUINTA — Gn 4.18-24
A família monogâmica ameaçada
SEXTA — Gn 4.25-26
Restauração do propósito divino na família
SÁBADO — Ef 5.22-6.4
Princípios divinos para uma família saudável
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Como foi a recepção da lição anterior entre os alunos? O desejo dos editores é que essas lições se transformem em atitudes que mudem, fortifiquem e ampliem os relacionamentos por meio de uma reflexão mais bíblica do que social, todavia, sem ignorar a contribuição de ambas à completa compreensão do temário. Portanto, leia atentamente o texto complementar na seção Subsídio; adapte a lição ao contexto social e nível de compreensão de seus alunos, pesquise em fontes confiáveis, e empregue recursos didáticos diversificados. Que o Senhor continue abençoando vossa vida e ministério.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Nesta lição, depois da introdução ao tema, distribua um pedaço de papel para cada aluno e solicite que eles escrevam apenas uma palavra que descreva o conceito de família para eles. Não pode ser dois ou três vocábulos, mas apenas e exclusivamente um.
Fique atento aos termos e escreva-os no quadro ou outro lugar apropriado. De acordo com o desenvolvimento da aula, inclua essas palavras em sua ministração, ora conceituando-as, ora afirmando ou corrigindo-as. Seja perspicaz e procure compreender o que levou o aluno a destacar tal palavra.
TEXTO BÍBLICO
Salmos 128.1-6; Efésios 6.1-4.
Salmos 128
1 — Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!
2 — Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
3 — A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
4 — Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!
5 — O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
6 — E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
Efésios 6
1 — Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 — Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3 — para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 — E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No contexto da vida pós-moderna há uma grande crise e desconfiança nas instituições. Por vários fatores, nem sempre fáceis de serem compreendidos, o homem moderno se opõe as instituições tradicionais, como a religião e a família. Esta última tem sido alvo de ataques que procuram ruir os fundamentos bíblicos e cristãos que servem de âncora para uma família saudável e feliz. Nesta lição, estudaremos que a família cristã é um centro por meio do qual as bênçãos divinas devem fluir sobre toda a terra (Gn 12.3).
Pense!
Cada membro da família é responsável pela unidade e harmonia doméstica. O que você está fazendo para essa harmonia?
Ponto Importante
A bênção do Senhor está sobre a família cujo fundamento é Cristo.
Pense!
Honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa: prosperidade e vida longa! Não almejas tais bênçãos?
Ponto Importante
Desonrar os pais é ofender Àquele que nos deu o mandamento: o Senhor.
III. A COMUNICAÇÃO NA FAMÍLIA (Sl 19.14; 141.3; 1Co 15.33)
Pense!
Não escolhestes a família a qual pertences, mas tens a oportunidade de torná-la uma grande bênção!
Ponto Importante
A família é um presente de Deus para o pleno desenvolvimento de nossa humanidade.
CONCLUSÃO
O Senhor deu a você uma família para o pleno desenvolvimento de seus dons e competências. A família é o primeiro núcleo social no qual todos os homens são inseridos. É nela que o indivíduo se descobre diferente do outro, constrói sua identidade e inicia sua descoberta do mundo e do mistério da vida. Portanto, valorize seus pais, irmãos e irmãs, avós e avôs, tios e tias, primos e primas. Construa um ambiente o qual você possa chamar de “lar”, que sirva-te de refúgio, fortaleza e escola.
ESTANTE DO PROFESSOR
BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011.
HORA DA REVISÃO
Ser um centro de comunhão entre homem e mulher e os filhos gerados dessa relação.
O temor ao Senhor e a submissão aos seus mandamentos.
Conjunto de ações e qualidades que fazem com que alguém seja respeitado.
Obediência aos seus ensinos, provisão de suas necessidades e preservação de sua vida e honra.
Conversar a respeito do que interessa o outro (Pv 10.32) e ser atencioso ao interlocutor.
SUBSÍDIO
“Família, Centro de Comunhão
Deus é quem decidiu criar a família. Esta foi formada para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges. Um núcleo por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28). Não era parte do projeto célico que o homem vivesse só, sem ninguém ao seu lado para compartilhar tudo o que era e tudo o que recebeu da parte de Deus, pois o homem sente-se pessoa não apenas pelo que é, mas também quando vê o seu reflexo no outro que lhe é semelhante. Portanto, a sentença divina ecoada nos umbrais eternos expressa o amor e o cuidado celeste para com a vida afetiva do homem. O próprio Deus não estava solitário na eternidade, mas partilhava de incomensurável comunhão com o Filho e o Santo Espírito. Deus é um ser pessoal e sociável às suas criaturas morais. No entanto, contrapondo a natureza divina à humana, concluímos que o intrínseco relacionamento entre a divindade e o ente humano dá-se em níveis transcendentais, metafísicos. Por conseguinte, faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne de sua carne, alguém que se chamasse ‘varoa’ porquanto do ‘varão’ foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada. O homem e a mulher se identificam mutuamente por compartilharem da mesmíssima imagem divina: ‘E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou’ (Gn 1.27)” (BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.24).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 3: O relacionamento no ambiente de trabalho
Data: 18 de Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazenda e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isso é dom de Deus” (Ec 5.19).
SÍNTESE
O Senhor deu o trabalho ao homem para o pleno desenvolvimento de sua criatividade, potencialidades, humanização e felicidade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.4-15
O Senhor institui o trabalho
TERÇA — Gn 3.17-19
A desobediência tornou o trabalho penoso
QUARTA — Ec 3.11-13
A dignidade do trabalho e direitos do trabalhador
QUINTA — Ec 2.17-24; 6.7
Futilidade e bênçãos provenientes do trabalho
SEXTA — Ec 9.7-10
A felicidade do trabalhador
SÁBADO — Ec 4.4
O trabalhador competente é invejado pelo incompetente
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Professor como está a motivação de seus alunos para o tema em apreço? Eles participam das aulas? Respondem as questões? É necessário ensinar os assuntos com dinamismo, criatividade e profundidade, cuidando sempre da boa comunicação. Não são poucos os educandos que desconsideram o tema “relacionamento” por considerarem que já o conhece. Para eles, uma aula monótona e repetitiva é desmotivadora. Todavia, você deve ministrar subsidiado por todos os recursos didáticos e retóricos disponíveis. Ilustrações, palavras e expressões enfáticas, gesticulações apropriadas; “tocar” não apenas a razão, mas a alma, e os sentimentos de seus educandos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, com base no Subsídio 2, faça um gráfico no quadro, ou com outro recurso que estiver disponível, contendo o seguinte tema: “Os Propósitos Bíblicos do Trabalho”.
Distribua adequadamente o espaço em que será escrito, e, de modo gráfico, disponha os conteúdos:
1) Deus criou os seres humanos para trabalhar.
2) Para prover subsistência aos necessitados.
3) Desenvolvimento da cultura.
A fonte ou referência, base para o gráfico e também a explicação dele é o próprio Referencial Teórico. Se possível leia todo o referencial diretamente no livro indicado.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 3.7-13.
7 — Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,
8 — nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
9 — não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
10 — Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
11 — Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs.
12 — A esses tais, porém, mandamos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
13 — E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
O trabalho deve ser visto pelo cristão não como peso, ou fruto do pecado, como equivocadamente pensam alguns, mas como possibilidade de crescimento e desenvolvimento humano dados por Deus para a plena humanização e realização do homem.
Pense!
Deus criou o trabalho para o pleno desenvolvimento dos talentos do homem. Como você tem empregado esses dons para o benefício da humanidade?
Ponto Importante
Condene toda e qualquer injustiça cometida contra o trabalhador.
Pense!
O trabalho é uma oportunidade de você desenvolver suas habilidades em conquistar e manter amigos ao seu lado.
Ponto Importante
A inveja e a cobiça são sentimentos destrutivos que afetam as relações pessoais no trabalho.
III. VOCÊ E SEUS SUPERIORES NO TRABALHO (Ef 6.5-9)
Pense!
Jamais reclame de seu chefe para outro funcionário. Nas empresas as palavras têm asas.
Ponto Importante
Seja apaixonado pelo seu trabalho e encontre nele realização e crescimento pessoal.
CONCLUSÃO
O relacionamento do cristão no trabalho deve ser impulsionado por uma atitude de temor e obediência aos princípios da Palavra de Deus e de respeito e cooperação com os colegas de profissão.
ESTANTE DO PROFESSOR
BENTHO, Esdras C. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
VINE, W. E. Dicionário Vine. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
HORA DA REVISÃO
Na civilização industrial, o homem está a serviço do sistema de produção e distribuição.
Na ótica bíblica, o trabalho realizado pelo homem reflete o exemplo do próprio Deus e a efetivação do mandato dEle.
Exclusão, isolamento, individualismo, estresse, frustrações, falta de entusiasmo, desmotivações e improdutividade.
Confiança, respeito, cooperação, cordialidade, imparcialidade e solidariedade, sempre respeitando a dignidade alheia e as diferenças.
Obediência de coração aos superiores como se estivesse submetendo-se ao próprio Cristo.
SUBSÍDIO
“Caro professor,
“Infelizmente na Escola Dominical e em nossos grupos de estudos bíblicos deixamos nossos alunos muito tempo somente ouvindo, e o resultado é que acabam por tornarem-se passivos demais. Não abrimos espaço para as perguntas e não permitimos que os alunos descubram as respostas sozinhos. Em geral os alunos ficam sempre quietinhos, ouvindo o professor, sem fazer nenhuma interrupção. Segundo John Gregpry, a apatia é uma das maiores inimigas da atenção. Damos tudo pronto, não abrimos espaço para o fazer, para a criatividade, para o diálogo e a reflexão. Precisamos colocar nossos alunos para pensar, perguntar mais, se mexer mais. Como nos diz Celso Antunes, o aluno tem que ser o protagonista e não o espectador” (BUENO, Telma.Boas Ideias para Professores de Escola Dominical. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015, p.10).
SUBSÍDIO
“Por que trabalhamos?
Primeiro, Deus criou os seres humanos para trabalhar. Considere os dois relatos da criação nos primeiros capítulos de Gênesis. Em Gênesis 1.26, lemos que Deus criou os seres humanos como macho e fêmea para ‘dominarem’ sobre a terra. Dois versículos mais adiante, Deus abençoou o primeiro casal humano e ordenou-lhes que ‘sujeitasse’ a terra e a ‘dominasse’ sobre todos os seres vivos (o que, a propósito, não lhe deu licença para destruir o meio ambiente). O ‘domínio’ que só pode ser exercido pelo trabalho, é o propósito para o qual Deus criou os seres humanos (não o único propósito, mas um propósito). Que isso esteja mencionado aqui explicitamente é, sem dúvida, significativo. O trabalho, podemos concluir, pertence essencialmente à própria natureza dos seres humanos conforme originalmente criados por Deus. Isto é porque encontramos realização pessoal no trabalho significativo, e, por outro lado, se não podemos trabalhar achamos que nossa vida é vazia e sem sentido [...]. Para os gregos, viver com os deuses significava viver sem trabalho. Para os hebreus, viver com Deus significava ter trabalho significativo. A característica mais notável no Antigo Testamento não é tanto que os seres humanos são designados a trabalhar, mas que Deus trabalha” (PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.226-7).
SUBSÍDIO
“O propósito do trabalho
Primeiramente, o propósito do trabalho é atender as necessidades da vida. De acordo com o apóstolo Paulo, os cristãos devem trabalhar com sossego e comer o seu próprio pão (2Ts 3.12); devem trabalhar para que não necessitem de coisa alguma (1Ts 4.12b). Como Karl Barth afirmou, o primeiro item em questão em todas as áreas do trabalho humano é a necessidade dos seres humanos ‘ganharem o pão cotidiano e um pouco mais’.
O segundo e estreitamente relacionado propósito do trabalho é prover subsistência aos necessitados. Em Efésios, os cristãos são exortados a trabalhar, ‘fazendo com as mãos o que é bom’, para que tenham o que ‘repartir com o que tiver necessidade’ (At 4.34).
O terceiro propósito do trabalho é o desenvolvimento da cultura. Superficialmente, este propósito do trabalho não é tão óbvio quanto os outros dois. Contudo, não é menos importante. Nas mitologias antigas o trabalho do homem era para liberar os deuses do trabalho estrênuo. Em Gênesis 2 é Deus quem trabalha para os seres humanos: Deus planta o jardim para a provisão humana (Gn 2.8)... O trabalho humano está, se lhe aprouver, ‘desmistificado’ [...]” (PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.229-231).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 4: Relacionamento entre amigos
Data: 25 de Outubro de 2015
TEXTO DO DIA
“O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24).
SÍNTESE
Os amigos são dádivas de Deus. Grandes amigos tornam-se grandes irmãos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Pv 17.17
Grandes amigos tornam-se grandes irmãos
TERÇA — Pv 18.24
Amigos mais chegados do que irmãos
QUARTA — Pv 14.20
“Amizade” obtida por meio das riquezas
QUINTA — Pv 16.28
O difamador separa os melhores amigos
SEXTA — Pv 22.11
Regras para ter amigos famosos
SÁBADO — Pv 27.10
Não se deve abandonar o amigo na adversidade
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
O verdadeiro amigo está presente em todas as circunstâncias. Ele se cala, quando preciso. Aconselha, quando necessário. Sorri, quando todos à nossa volta parecem nos odiar. Quando erramos, lá está ele, disposto a nos compreender. Amigos assim, não estão à venda! Não se encontram a granel! São especiais! São, simplesmente, amigos. Seja amigo de seus alunos. Conquiste a confiança e o apreço deles. Invista no seu relacionamento com eles.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula perguntando aos alunos se eles conhecem a expressão “Amigo da Onça”. Peça-lhes que comentem o que eles entendem da expressão. A seguir, explique-lhes que “Amigo da Onça” é uma expressão popular que significa “falso amigo”. Originalmente foi um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (1924-1961) para a revista O Cruzeiro, em 1943. Esse personagem era um sádico que colocava os seus “amigos” em situações embaraçosas. Numa dessas ilustrações (09/05/1959), uma senhora com cerca de quase 80 anos está visitando um museu arqueológico e contemplando a ossada de um dinossauro, quando, de repente, o “Amigo da Onça” pergunta: “Conheceu algum pessoalmente?”. Ninguém precisa e nem deseja um amigo sem tato ou que não respeita os sentimentos alheios, não é mesmo? Você pode imprimir da internet algumas dessas ilustrações do “Amigo da Onça”, ou outra qualquer. Procure pela expressão ou pelo nome de Péricles de Andrade Maranhão.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 18.1-4; 2 Samuel 1.25-27.
1 Samuel 18
1 — E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
2 — Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai.
3 — Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 — E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
2 Samuel 1
25 — Como caíram os valentes no meio da peleja! Jônatas nos teus altos foi ferido!
26 — Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres.
27 — Como caíram os valentes, e pereceram as armas de guerra!
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Marcus Tullius Cicero (106 — 43 a.C.) afirmou em seu “Diálogo sobre a Amizade” que, excetuando a sabedoria, não há entre os homens um dom maior do que a amizade. Para o filósofo, o amigo é alguém com quem se pode conversar como se estivesse falando consigo mesmo. A amizade, dizia ele, nunca é impertinente, jamais molesta. Na amizade nada é fingido, nada dissimulado, tudo quanto nela há é verdadeiro. Outro grande pensador da Antiguidade, Aristóteles (382 — 322 a.C.), afirmou, em “Ética a Nicômaco”, que a amizade é extremamente necessária à vida, pois ajuda aos jovens a evitar o erro, e ampara aos mais velhos. Nesta lição estudaremos o valor da amizade, o ensino das Escrituras e os princípios que regem a verdadeira amizade.
Vejamos o que diz a Bíblia a respeito dessa interpretação perversa:
Além dos erros de lógica, distorção do contexto e das expressões hebraicas, tais pessoas ignoram as amizades decantadas pela literatura: Frodo Bolseiro e Samwise, Sherlock Holmes e Dr. Watson, Dom Quixote e Sancho Pança, entre outros exemplos imortais.
Pense!
Na adversidade surge um amigo e na confiança nasce um irmão.
Ponto Importante
Verdadeiros amigos são dádivas de Deus, conserve-os.
Pense!
A difamação é a arma do invejoso para separar os melhores amigos.
Ponto Importante
Os amigos devem ser preservados.
III. ALÉM DO VIRTUAL
Pense!
A igreja é fonte de amizades duradouras.
Ponto Importante
Construa relacionamentos sólidos a partir de sua comunidade cristã.
CONCLUSÃO
Ainda maior e melhor é ter o Senhor como verdadeiro Amigo. Moisés (Êx 33.11), Abraão (Is 41.8; Tg 2.23) destacaram-se como amigos de Deus. O Senhor jamais decepciona, jamais abandona. Ele é verdadeiro amigo.
ESTANTE DO PROFESSOR
CARVALHO, César Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015.
KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
HORA DA REVISÃO
Amigo é uma pessoa a qual desfrutamos de amizade e companheirismo; amizade é o sentimento afetuoso que existe entre as pessoas que se chamam de amigos.
Davi e Jônatas (1Sm 18.1-4), Noemi e Rute (Rt 1.14-17).
Afeição, apoio, similaridades, confidência, traços de personalidade, frequência de contato, entre outros.
Elas passam a buscar quantidade!
Ela é o corpo de Cristo e centro de comunhão dos santos.
SUBSÍDIO
“Discernindo os valores culturais
A cultura da mídia de entretenimento pode ser definida como uma mercadoria de valor empacotada. Os cristãos que entram nos templos do entretenimento popular têm de estar cientes de qual ideologia e valores estão sendo vendidos, de qual mensagemHollywood está tentando vender. Para sermos discriminantes destes produtos, primeiro temos de ser discernentes. Algumas pessoas fazem uma pergunta preliminar: se sequer devemos entrar em contato com a cultura popular. Para o cristão, todas as coisas, inclusive interagir com a mídia de entretenimento, são lícitas, mas nem tudo é necessariamente proveitoso ou edificante. Assim, enquanto Deus dá permissão para o espiritualmente maduro explorar e desfrutar nosso mundo, a sabedoria prescreve que exerçamos prudência e discriminação. Podemos assistir todos os filmes para a glória de Deus? Certamente que não. Muitos filmes seriam um impedimento definitivo para o nosso desenvolvimento espiritual. Exercer nossa liberdade ofenderá algumas pessoas? Provavelmente sim. Por isso temos de buscar o bem do próximo, fazendo escolhas conscientes sobre o entretenimento que vemos. E temos de nos perguntar: de certa perspectiva bíblica, isto é digno do meu dinheiro e do meu tempo?” (PALMER, M. D.Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, pp.398-9).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 5: Relacionamento com pessoas difíceis
Data: 1 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
SÍNTESE
O dever do cristão é viver em paz com todos, independentemente do credo, etnia e cultura, mesmo que a pessoa seja de difícil convivência.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — At 7.9,10
Relacionamento de José com seus irmãos
TERÇA — 2Tm 4.14,15
Relacionamento de Paulo com Alexandre
QUARTA — Nm 16-18
Relacionamento de Moisés e Arão contra os insurgentes
QUINTA — At 15.36-39
Relacionamento dos amigos Paulo e Barnabé
SEXTA — 3Jo 9-11
Relacionamento de João com Diótrofes
SÁBADO — Gn 13.7-12
O relacionamento familiar de Abraão e Ló em conflito
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
A presente lição trata do relacionamento com pessoas difíceis. Esse tipo de pessoa está na igreja, no trabalho, na escola e até mesmo na família. Na sociedade moderna precisamos saber conviver e respeitar as diferenças de ideias, religião e cultura, no entanto, o cristão discerne tudo pela Palavra de Deus. O professor, por exemplo, é um crente difícil de conviver? As pessoas gostam de estar ao seu lado e conviver com você? Essas são perguntas que precisam ser feita antes do início da aula. Assim, leia atentamente a lição, aplicando-a primeiramente à sua vida, e se for necessário mudar, mesmo que isso leve tempo, procure fazê-lo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor nessa lição faremos um trabalho muito simples, mas que irá dinamizar o tópico III. No lado esquerdo do quadro, cartaz ou qualquer recurso disponível, você escreverá os subtópicos em três colunas:
(1) Invejosa e Ciumenta;
(2) Opressora e Agressiva;
(3) Murmuradora e Mexeriqueira.
Abaixo de cada um desses três títulos, solicite aos alunos que sugiram nomes de personagens bíblicos que exemplifiquem a respectiva coluna. Por exemplo: (1) Caim; (2) Saul; (3) Miriam. Deste modo, solicite ao aprendente que justifique a inclusão de tal personagem na respectiva coluna. Boa aula!
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 37.1-8.
1 — E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 — Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 — E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 — Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
5 — Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.
6 — E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
7 — Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.
8 — Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Conviver e relacionar-se com pessoas é uma arte! Exige tato, experiência e cuidado. As pessoas são diferentes de muitos modos, inclusive na forma como gostam de serem tratadas. Talvez uma bajulação faça bem ao ego de uma pessoa, mas outra recebe com desconfiança e desprezo. Há formas universais de tratar alguém. Todos desejam ser tratados com educação, respeito e cordialidade. Todavia, com alguns isto não basta, são necessárias altas dosagens de paciência, tolerância e resignação. É sobre esse tipo de pessoa que certa psicoterapeuta chama de “porco-espinho”, e um outro psicólogo conceitua como “gente tóxica”, que trataremos nessa lição.
Pense!
Os relacionamentos tornam-se insuportáveis quando a inveja é sua maior medida.
Ponto Importante
A inveja assinala sua presença quando a pessoa não se alegra com o sucesso do outro.
Pense!
É necessário a paciência de Jó e a perseverança de Jeremias para suportar pessoas tóxicas.
Ponto Importante
Prudência, sabedoria e tolerância são antídotos contra as pessoas difíceis.
III. COMO SE RELACIONAR COM PESSOAS DIFÍCEIS
Pense!
A obra do Espírito Santo transforma pessoas difíceis em pessoas dóceis.
Ponto Importante
Qualquer pessoa pode ter seu momento de “pessoa tóxica”, portanto, vigie.
CONCLUSÃO
O Espírito Santo pode transformar uma pessoa difícil em pessoa dócil (At 9). Portanto, o jovem deve orar ao Senhor e agir prudente e sabiamente para contruir relacionamentos saudáveis, mesmo com pessoas difíceis.
ESTANTE DO PROFESSOR
PARROTT, Les. Lidando com Pessoas Difíceis. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014.
BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015.
HORA DA REVISÃO
Trata-se de pessoas cujo relacionamento sempre é delicado e tenso por um lado, e distorcido e conflituoso por outro.
Indica a pessoa que afasta as outras de si por causa de seu comportamento irritante.
Invejosa e ciumenta.
Ciúmes, rivalidade, orgulho e vaidade.
Um espelho mediante o qual o cristão lê e vê a si mesmo segundo o padrão divino, e a norma de fé e prática para a vida cristã.
SUBSÍDIO I
“Fique Atento para o Triângulo do Crítico
Alguns críticos expressam suas queixas de maneiras claramente destrutivas.
Em vez de criticá-lo frente a frente, eles se queixam de você para outras pessoas, criando um triângulo de três pessoas que se tornam envolvidas no processo crítico. De modo muito semelhante aos ‘fofoqueiros’, esses críticos analisam o seu desempenho na frente dos seus colegas quando você não está presente. Normalmente, você conseguirá detectar esses críticos pelas observações que eles fazem sobre as outras pessoas quando estão na sua companhia. Você pode baixar a sua guarda porque essas pessoas fazem com que você se sinta um dos seus confidentes mais íntimos. A verdade é que você, junto com quase todos os demais, não passa de mais um alvo das suas críticas. Quando estiver com esse tipo de crítico, abaixe-se e seja rápido.
Conheça o seu Crítico mais Mordaz... e Aceite a sua Graça.
O nosso maior e mais severo crítico é alguém que nos conhece muito de perto: Deus. Ele conhece todas as coisas. Na cruz, o dedo acusador de Deus, que certa vez esteve apontado para nós, transformou-se em uma mão aberta que, agora, estendia-se em nossa direção. O nosso Juiz se tornou o nosso Salvador. O nosso maior crítico se transformou no nosso Melhor Amigo” (PARROTT, Les. Lidando com Pessoas Difíceis. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014).
SUBSÍDIO II
“A anatomia de um desmancha-prazer
Os ‘desmancha-prazeres’ são automaticamente negativos acerca de tudo o que lhe provoca empolgação. Se você recebe um aumento, eles sempre acham que não foi o suficiente. Se você vence uma competição, eles ficam decepcionados com o prêmio. Se você atinge alguma meta, eles não a reconhecem. A natureza negativa dos desmancha-prazeres, entretanto, é composta de vários traços específicos. Eles são cínicos, pessimistas, depreciativos, desanimadores, insatisfeitos, melancólicos, estagnantes, rejeitadores e contaminantes.
Cínicos
Harry Emerson Fosdick, um ministro influente no começo do século XX, fez uma observação interessante: ‘Observe em quais temas as pessoas se comportam de forma cínica, e você, normalmente, descobrirá quais são as suas carências’. Isto, seguramente, é verdadeiro no que diz respeito aos desmancha-prazeres. O cinismo corre nas suas veias, e mesmo que ele esteja disfarçado em contemplação meditativa, sempre é uma farpa enrustida que visa atacar as qualidades da outra pessoa que lhe provocam inveja” (PARROTT, Les. Lidando com Pessoas Difíceis. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014).
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 6: Relacionamento sentimental
Data: 8 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“[...] O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor” (1Co 7.32b).
SÍNTESE
Relacionamentos corretos e saudáveis são bênçãos do Senhor sobre o cristão que decide agradar a Deus ainda jovem.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 2.18-24
O casamento instituído por Deus
TERÇA — 1Co 7.25-36
Recomendações aos jovens solteiros
QUARTA — Pv 30.18,20
O mistério do encontro
QUINTA — 2Sm 13
Os desatinos da paixão doentia e pecaminosa
SEXTA — Ct 7.6,7
O verdadeiro amor entre homem e mulher
SÁBADO — 1Co 6.18-20
Fugir de toda impureza
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Como ficou demonstrado nas lições anteriores, nossas lições não tratam do relacionamento como algo separado da constituição do ser humano e da vida. Ele não é um “departamento”, uma “divisão”, um “setor privado” que não se comunica com o ser integral, ou que dele pode ser distinguido, seccionado ou separado. Mesmo pessoas consideradas maduras são capazes de reagir de modo imaturo em determinada circunstância do relacionamento. Toda decisão nos relacionamentos afeta o ser humano total e não apenas uma parte dele.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, use a argumentação a seguir no subtópico “Maturidade afetiva”. “A maturidade afetiva é obtida no processo da educação e vida humana. Há pessoas avançadas em idade (maturidade cronológica) que ainda não alcançaram a maturidade afetiva, e ainda que raro, pessoas jovens que demonstram maturidade nas decisões pessoais e nos relacionamentos afetivos. Todavia, é necessário afirmar que a maturidade afetiva designa um ponto de referência na educação integral do ser humano que nunca é atingido de maneira plena e conclusiva, mas que, embora observável em algumas pessoas, se constrói na caminhada da vida”. Terminada a argumentação, ministre o subtópico. Ao terminar, solicite à classe exemplos de personagens que demonstraram maturidade afetiva e outros que foram egoístas em seus relacionamentos. Analise os personagens. Agora você está preparado para o próximo assunto.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 13.1-7.
1 — Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 — E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 — E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 — O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,
5 — não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 — não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 — tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, há uma profunda crise de identidade, agravada pela falta de maturidade e responsabilidade afetiva. O que muitos jovens conhecem sobre afetividade, sentimento e amor são extraídos dos péssimos e pecaminosos modelos disseminados pelas novelas, filmes e revistas sobre a vida dos famosos. Pouco se encontra na sociedade acerca de exemplos de amor e relacionamentos afetivos corretos e bíblicos. Os jovens não encontram bons e sadios exemplos de masculinidade e, as jovens, muito pouco de feminilidade. Nesta lição estudaremos a respeito dos relacionamentos afetivos corretos e bíblicos.
Pense!
Na criação, os sentimentos do homem refletiam a perfeição divina.
Ponto Importante
Os cristãos, regenerados em Cristo, devem refletir a imagem de Cristo.
Deste modo, essas dimensões do amor são necessárias ao amadurecimento do sujeito, mas devem coexistir em equilíbrio para o fortalecimento das relações sentimentais verdadeiras e sinceras.
Pense!
O amor deve ser vivido em suas dimensões afetivas: “philia”, “eros” e “ágape”.
Ponto Importante
O amor “eros” tende a coisificar e instrumentalizar o outro, cuidado!
III. CORAÇÃO PARTIDO, ESPERANÇAS DESPEDAÇADAS (Mt 7.9-11)
Todavia, é preciso tomar muito cuidado ao procurar nos sites de relacionamentos alguém para compartilhar seus segredos e sua vida. O perigo está sempre à espreita, uma vez que do teclado à vida real existe muita diferença, e se a pessoa não perceber rapidamente esses perigos pode amargar por muito tempo. Assim, não considere que os relatos positivos sejam em si mesmo um motivo a mais para “cair de cabeça” nesses sites em busca de relacionamentos afetivos. Na maioria das vezes, as fotos dos perfis são melhores do que o “original”, e as palavras virtuais doces e românticas são laços e redes que escondem uma má intenção. É preciso cuidado e discernimento! Espere no Senhor, porque Ele deseja a tua felicidade! (Sl 128.1; 20.5).
Pense!
É possível ser curado das feridas emocionais, mas o que fazer com as cicatrizes?
Ponto Importante
Dê preferência a um relacionamento real ao fantasioso.
CONCLUSÃO
Os relacionamentos sentimentais que proveem da bênção do Senhor sobre a vida do jovem cristão são construtivos e levam à maturidade afetiva, ao crescimento pessoal, e a comunhão com Cristo. Eles são presentes divinos aos jovens que permanecem fiéis ao Senhor (Sl 119.9).
ESTANTE DO PROFESSOR
GEORGE, Jim. Um Jovem Segundo o Coração de Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
ROSS, Michael. Cresci e Agora? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
HORA DA REVISÃO
No relacionamento amoroso, gracioso e acolhedor de Deus com o homem no Éden.
Retornando a Deus por meio de Cristo.
Porque tem como objetivo a satisfação que procede da necessidade do próprio indivíduo.
Philia (amizade), Eros (desejo), Agápe (amor).
Não, pois faz parte da constituição humana e, corretamente entendido, é saudável e necessário.
SUBSÍDIO
“Como proteger o seu coração da paixão
Vem como uma gripe. As palmas das suas mãos transpiram. Você sente frio e arrepios. O seu rosto fica quente e a sua boca, seca. A cegueira perturba a visão dos seus olhos. E quando ela vem para perto, você age de modo delirante, gaguejando — as poucas palavras você pode dizer... Um dia, tudo o que você pode fazer é sonhar com Lisa; no dia seguinte, ela é mais parecida com um pesadelo [...].
Estes conselhos deterão suas emoções e o ajudarão a manter uma perspectiva equilibrada.
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 7: Relacionamentos
Data: 15 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos ameis” (Jo 15.12).
SÍNTESE
Os relacionamentos descartáveis são frutos de uma sociedade que coisifica o outro e o instrumentaliza com propósitos fúteis, materiais e inumanos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 37.13-22
Sentença de morte ao irmão
TERÇA — 2Sm 13.1-22
Paixão efêmera leva a relacionamentos descartáveis
QUARTA — 1Sm 18.17-19
Planos impiedosos acompanham relacionamentos descartáveis
QUINTA — Rt 1.1-22
Relacionamentos maduros construídos em Deus
SEXTA — 1Sm 18.1-6
Relacionamentos maduros produzem amizades fiéis
SÁBADO — Jo 16.1-33
Jesus, fiel amigo
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
“Devemos proporcionar ao aluno vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber”. Há muitas possibilidades de se interpretar essa expressão da professora Jussara Hoffmann, mas prefiro aquela que a traduz dentro do contexto da vida. O professor não é apenas um “arquiteto cognitivo” como se expressou importante pedagogo, mas também alguém que proporciona aos alunos experiências significativas que ampliam não apenas os aspectos cognitivos mas também afetivos e relacionais. A educação aperfeiçoa o ser humano e o conduz à maturidade humana.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, o uso das redes sociais é uma realidade na sociedade moderna. Com base nos dados sobre o uso da Internet no Brasil e no mundo, proponha um “debate” entre o alunato. Os dados apenas descrevem o crescimento da Internet, por isso desenvolva uma discussão a respeito do uso inteligente da web e das mudanças que esses novos hábitos provocam no indivíduo, na família e na sociedade. Os dados a seguir foram divulgados pelos meios de comunicação e adaptadas para este quadro: “As últimas estatísticas afirmam que até o final de 2014 houve cerca de 107,7 milhões de internautas no Brasil, enquanto em 2013 havia 99,2 milhões. A estimativa é que nesse ano o mundo atinja a marca de 3 bilhões de pessoas conectadas à Internet, o que equivale a 42,4% da população mundial. Segundo os observadores sociais, até 2018 quase a metade do mundo vai acessar a web pelo menos uma vez ao mês. Dados do IBGE afirmam que 24,2 milhões de lares com renda de até dois salários mínimos e cerca de 7,5 milhões de lares na área rural do país ainda não estão conectados à Internet”. Permita que os alunos se expressem; incentive-os a discutirem a questão.
Professor, para a próxima aula, solicite aos alunos que tragam uma descrição da presença da religião e da religiosidade no bairro ou comunidade que ele reside.
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 37.13-20.
13 — Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui.
14 — E ele lhe disse: Ora, vai, e vê como estão teus irmãos e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim, o enviou do vale de Hebrom, e José veio a Siquém.
15 — E achou-o um varão, porque ele andava errado pelo campo, e perguntou-lhe o varão, dizendo: Que procuras?
16 — E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
17 — E disse aquele varão: Foram-se daqui, porque ouvi-lhes dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu seus irmãos e achou-os em Dotã.
18 — E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele, para o matarem.
19 — E disseram uns aos outros: Eis lá vem o sonhador-mor!
20 — Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Alguns especialistas sentimentais falam das interações humanas como se fosse um território mapeado e plenamente explorado. Eles fornecem receitas para todos os tipos de relacionamentos, e os explicam com base na biologia, na psicologia e na sociologia como se o encontro entre duas pessoas fosse exato e fixo como uma equação matemática. Essas ciências ajudam a entender vários elementos ligados aos relacionamentos e não é sábio negar suas pesquisas e resultados, no entanto, não eliminam o mistério que circunda o amor, a vida, o encontro entre um homem e uma mulher e amizade entre as pessoas (1Sm 20.17; Ct 8.6).
Pense!
Relacionamentos saudáveis são duradouros!
Ponto Importante
Relacionamentos podem nascer virtualmente; se maduros, levarão à amizade sincera.
Pense!
Não se constrói um sólido e verdadeiro relacionamento com as mentiras e falsidades do mundo virtual.
Ponto Importante
A coisificação da pessoa humana é responsável pela prostituição virtual e fragilidade dos relacionamentos.
III. ESTABELECENDO RELACIONAMENTOS DURADOUROS
Para o jovem cristão é redundante afirmar o perigo dessas práticas esotéricas. Todavia, o conselho mostra-se oportuno nos dias atuais em que a falsa espiritualidade grassa não apenas fora da igreja mas também dentro dela. Na sociedade existe toda uma plataforma mística e esotérica que procura harmonizar a pessoa consigo mesma e a restabelecer relacionamentos partidos por meio de recursos espiritualistas: jogo de búzios, tarologia, quiromancia, astrologia e energização de cristais, entre outros infindáveis recursos místicos e bruxarias. Infelizmente, muitíssimas pessoas em todo o Brasil estão dispostas a pagar o que for a qualquer especialista ou charlatão que garanta trazer o “seu amor” em trinta dias ou menos. Outras procuram lugares como a “Cidade da Paz”, o “Vale do Amanhecer” e a “Cidade Eclética”, todas situadas em Brasília, para submeterem-se a diversos procedimentos místicos a fim de solucionarem seus problemas, entre eles, amorosos.
Entre os brasileiros estes pecados são cada vez mais comuns e difundidos nas mídias eletrônicas e impressas. A Bíblia, entretanto, condena todas essas práticas, mesmo que seja o aparentemente inofensivo horóscopo, e proíbe terminantemente que as pessoas procurem tais especialistas (Lv 19.26, 31; Dt 18.9-12; 2Rs 21.6; Is 47.13; Jr 27.9; Ap 22.15).
Pense!
Os anjos não devem ser adorados, reverenciados ou cultuados.
Ponto Importante
O respeito, a confiança, a reciprocidade e a afinidade são os pilares dos relacionamentos maduros.
CONCLUSÃO
Os relacionamentos devem ser construídos tendo a Sagrada Escritura como fundamento e inspiração. Ela instrui a respeito dos relacionamentos do homem com Deus, consigo, com o próximo e com a criação. Atentai para sua instrução (Sl 119.9).
ESTANTE DO PROFESSOR
PALMA, Anthony D. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
BENTHO, Esdras C. Igreja: Identidade & Símbolos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010.
HORA DA REVISÃO
Discernir de acordo com a perspectiva bíblica e cristã.
Tornou as relações humanas banais e breves.
Tornar a afetividade e as interações humanas como mais uma mercadoria de consumo.
Relacionamentos descartáveis, quando não oferecem mais vantagens, trocáveis quando uma nova oferta de interação humana se apresenta mais “lucrativa”.
Respeito, confiança, reciprocidade e afinidade.
SUBSÍDIO
“Os cristãos interativos
Quando apareceu a telegrafia, uma das primeiras tecnologias de comunicação revolucionárias, a mensagem profética que Samuel Morse lançou para meditação pública foi; ‘O que foi que Deus fez’? Deveríamos fazer a mesma pergunta hoje com a explosão das novas tecnologias interativas de comunicação.
Depois de décadas de pesquisas sobre os efeitos anti-sociais da mídia, as nações ao redor do mundo descobriram o poderoso impacto positivo do entretenimento pró-social durante as décadas de 1980 e 1990 [...] O uso do entretenimento para a educação também está se espalhando rapidamente nos países ocidentais. Infelizmente, o pornógrafo está criando outra vez uma desconfiança das novas fronteiras da mídia, como a Internet. Em vez de permitir que os usos corruptores potenciais da tecnologia de comunicação nos façam bater em retirada por causa dos gigantes da Canaã do ciberespaço, o povo de Deus deveria estar agressivamente procurando saber como Ele quer usar os CD-ROMs, a realidade virtual interativa e a World Wide Web (a rede mundial) para o cumprimento de seus propósitos” (PALMER, M. D. Panorama do Pensamento Cristão. RJ: CPAD, 2001, p.412).
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 8: O relacionamento com pessoas de uma fé diferente
Data: 22 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam”(At 17.30).
SÍNTESE
A fé cristã está fundamentada na revelação de Deus em Cristo, e nisto se distingue das demais crenças e religiões, embora reconheça o direito de todos expressarem livremente suas crenças.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Jo 4.1-30
O relacionamento de Jesus com a religião samaritana
TERÇA — Lc 9.51-56
Jesus repreende a intolerância religiosa dos apóstolos
QUARTA — 1Co 1.10-17
Relacionamento conflituoso entre os domésticos da fé
QUINTA — At 5.17-42
A intolerância religiosa dos judeus à fé cristã
SEXTA — Gl 1.6-24
Pela pureza do Evangelho
SÁBADO — Mc 16.14-20
A missão imperativa da Igreja
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Nesta lição estudaremos um tema muito presente na realidade social e urbana das metrópoles: a religião nos espaços públicos e o relacionamento do cristão com pessoas de crenças diferentes. Este é o momento de reafirmar a necessidade de os alunos serem pacientes e tolerantes com aqueles que professam uma crença diferente, evitando as controvérsias desrespeitosas e agressivas que só impedem a comunicação eficiente do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Lembre-se, o texto de 1 Pedro 3.15, exorta o cristão a “defender” a fé com mansidão.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A aproximação dos jovens com pessoas de crenças ou religiões diferentes é uma realidade na sociedade brasileira. O “fenômeno religioso”, ou seja, a presença da religião nos espaços públicos, é um dado que o cristão deve refletir. Na Europa, a religião tem recuado para os espaços privados da vida doméstica e se restringido à tradição familiar. No Brasil, no entanto, a religião está presente em todos setores, seja público, seja privado. Solicite aos aprendentes que descrevam suas observações do fenômeno religioso e da religiosidade popular em sua comunidade. A seguir ministre a respeito dos relacionamentos com pessoas de tradição religiosa distinta. Boa aula!
TEXTO BÍBLICO
Atos 17.16,18,22-28.
16 — E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
18 — E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
22 — E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 — porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
24 — O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
25 — Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
26 — e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
27 — para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
28 — porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A globalização do mundo trouxe à fé cristã imperiosos desafios. Novas culturas emergiram das regiões mais remotas do planeta e se difundiram nos países de tradição judaico-cristã. Se a era Moderna foi marcada pela difusão do Cristianismo no Ocidente, a Pós-Moderna se anuncia como era plural, caracterizada pela expansão e presença de várias crenças orientais e tradições religiosas até então ignoradas pelos cidadãos das metrópoles. Na modernidade, a fé cristã era inquestionável e exclusiva, na pós-modernidade tornou-se mais uma opção no variado cardápio religioso. O Cristianismo, portanto, não é a única religião a disputar pelo interesse e adesão das pessoas, mas divide o espaço público com outras crenças e saberes religiosos opostos. Nesta lição, estudaremos o sentido de religião e a forma de o cristão se relacionar com pessoas de crenças diferentes.
Pense!
A Revelação é um ato amoroso pelo qual Deus se dá a conhecer e comunica sua vontade aos homens.
Ponto Importante
O artigo 18 da Declaração dos Direitos Humanos garante a liberdade religiosa a todos.
A respeito da distinção entre os credos das religiões, Gilbert K. Chesterton (1874-1936) com propriedade afirmou que “os credos que existem para destruírem um ao outro têm escrituras, do mesmo modo que exércitos que existem para destruírem um ao outro têm canhões”. É claro que aqui, para não nos determos em mais pormenores, temos um abismo irreconciliável entre mulçumanos e cristãos ortodoxos a respeito de Deus e de Cristo, embora ambos sejam monoteístas. É certo que as religiões, como afirma um dos fundadores da psicologia moderna, William James (1842-1910), concordam em muitas partes: uma inquietude a respeito de alguma coisa que está errada conosco e a solução de que podemos ser salvos do erro. Todavia, embora sejam reconhecidas as semelhanças em sua forma e função, as religiões mundiais “reivindicam coisas contraditórias sobre a realidade suprema, a libertação condicional e espiritual do ser humano”. Portanto, as religiões não são iguais, embora haja “pontos de concordância” (At 17.16-29), e elas não procedem da revelação de Deus em Cristo, embora algumas tenham-no em grande consideração.
A posição defendida pelo cristianismo bíblico é chamada de exclusivista e rejeitada por John Harwood Hick (1922-2012), um filósofo da religião e principal expoente contra a exclusividade da salvação em Jesus. Para Hick a forma como o cristianismo apregoa a salvação exclusivamente em Jesus Cristo está equivocada, como também os teólogos inclusivistas. A teologia inclusivista afirma que a salvação acontece em todo o mundo, dentro e fora das religiões mundiais, quer por meio da fé em Jesus, quer nas religiões independente da fé cristã. Hick, entretanto, propõe a perspectiva pluralista, que defende a ideia de uma Realidade Última e inefável que é a fonte de toda salvação e mediante a qual as tradições religiosas estão alinhadas em contextos de salvação e libertação. Nesse aspecto, todos os sistemas de crenças e credos são verdadeiros, pois refletem esta Realidade Última, e assim todas as religiões mundiais são inspiradas e convertidas em fonte de salvação pela mesma influência transcendente do Logos. Portanto, segundo Hick, é preciso abandonar o Jesus de Nazaré dos Evangelhos e aceitar como novo paradigma o Cristo cósmico ou Logos eterno, que se traduz como o Transcendente, o Divino, o Último ou Real, e que se manifestou como Cristo para o Cristão, Dharma para os hinduístas e budistas, Allah para os mulçumanos, e assim por diante. Essa posição dificilmente seria sustentada pelos primeiros teólogos da igreja nascente e, provavelmente, seria condenada pelos primeiros concílios.
É necessário observar, contudo, que existe contradição nesse sistema pelo fato de ele não contemplar as diferenças que existem entre as religiões mundiais. Mesmo religiões monoteístas como o cristianismo e o islamismo distinguem o único Deus das obras criadas, entretanto, o islamismo não aceita o testemunho do Novo Testamento de que Deus é mais completamente revelado em Jesus Cristo, bem como o monoteísmo judaico não aceita o fato de que o Novo Testamento contém uma maior revelação do Deus trino. Obviamente que não é difícil para o mulçumano pronunciar a sentença de culpados de idolatria contra os cristãos quando estes adoram a Deus em três pessoas consideram a Cristo como a encarnação de Deus.
Todavia, a exclusividade da salvação em Cristo não significa superioridade e intolerância. Como pode ser intolerante e orgulhosa a fé no Cristo que a todos acolheu indistintamente (Jo 4.7-9; Mt 15.21-28), e a todos deu exemplo de profunda humildade (Fp 2.5-10; Jo 13.1-20; 14.28)?
Pense!
Jesus não apenas manifestou a salvação, mas a realizou na história.
Ponto Importante
A mediação salvífica de Jesus Cristo é específica e única.
III. RELACIONAMENTO COM PESSOAS DE OUTRAS CRENÇAS
Pense!
A missão primordial da Igreja é o anúncio da salvação em Cristo.
Ponto Importante
O testemunho que Jesus dá de si mesmo e o seu exemplo evangelizador são paradigmas para o diálogo religioso.
CONCLUSÃO
Vivemos numa sociedade plural onde o indivíduo tem o direito de expressar sua crença ou mesmo de se pronunciar ateu. É imperativo que o cristão saiba respeitar as diferenças religiosas sem negar-se ao mandato cristão de apregoar a salvação em Cristo. Pregue o Evangelho com firmeza e sabedoria.
ESTANTE DO PROFESSOR
DEERE, Jack. Surpreendido pelo Poder do Espírito. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995.
WARREN, Neil Clark; PARROTT, Les. A Vida dos seus Sonhos: Três Segredos para se Sentir Bem no Fundo de sua Alma. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014.
HORA DA REVISÃO
Atitude de reverência a Deus manifesta nos ritos, cultos, crenças e doutrinas.
Ela surge por iniciativa do Senhor e não pela busca do próprio homem.
Do ponto de vista histórico e social apresentam muitas semelhanças, mas sob a perspectiva da verdade bíblica e salvífica são distintas e contraditórias.
Porque não pode ser intolerante e orgulhosa a fé no Cristo que a todos acolheu indistintamente e a todos deu exemplo de profunda humildade.
Jesus (Jo 4.1-30) e Paulo (At 17).
SUBSÍDIO I
“A Nova Apologética e o diálogo inter-religioso
[...] A Nova Apologética Cristã precisa estar disposta a dialogar no atual contexto do pluralismo religioso. Diálogo inter-religioso, missão evangelizadora e Anúncio são diferentes. O diálogo inter-religioso como o conjunto das relações inter-religiosas, positivas e construtivas, com pessoas e comunidades de outros credos para um conhecimento mútuo e um recíproco enriquecimento não impede a missão evangelizadora e o Anúncio, isto é, a comunicação do mistério de salvação realizado por Deus para todos em Jesus Cristo. O diálogo representa um desafio, mas não um impedimento à missão evangelizadora. Deste modo, o diálogo não deve substituir o Anúncio, pois se constitui a tarefa primordial da Igreja fazer crescer o Reino de nosso Senhor e do seu Cristo [...]. A Igreja entra em diálogo de salvação com todos, mas a natureza de seu diálogo não é meramente antropológico, mas teológico. O diálogo da Igreja é um diálogo de salvação, embora não esteja excluído o diálogo da vida, das obras e da experiência religiosa” (BENTHO, Esdras C. Como Identificar uma Seita. Mensageiro da Paz, 2014).
SUBSÍDIO II
“Definição de Seita
O termo ‘seita’, do grego ‘hairesis’, procede de uma raiz que significa ‘selecionar’, ‘escolher’ ou ‘facção’, traduzido pela Vulgata Latina por ‘secta’. O termo e seus derivados acham-se com abundância nas páginas do Novo Testamento (Mt 12.18; 1Co 11.19; Gl 5.20; Fp 1.22; 2Ts 2.13; Hb 11.25; 2Pe 2.1). Um herege era alguém cuja opinião distinguia-se da teoria de um partido ou escola de pensamento historicamente estabelecido. Essas escolas de pensamento declaravam suas teorias por meio de afirmações doutrinárias que expressavam o ponto de vista oficial de seu mestre ou escola. Chamava-se assim dogmas ao conjunto teórico abraçado pelos adeptos de certas correntes filosóficas ou religiosas que as confessavam publicamente. A declaração pública necessariamente devia estar de acordo com alguma confissão religiosa ou conjunto de doutrinas, como apresentam as perícopes neotestamentárias de Jo 1:20; At 24:14; Rm 10:9,10; 1Tm 6:12; Tt 1:16. Uma confissão dogmática distinguia-se da mera opinião do populacho. Quando surgia uma nova percepção que se distinguia da tradição entendia-se a nova perspectiva como seita” (BENTHO, Esdras C. Como Identificar uma Seita. Mensageiro da Paz, 2014).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 8: O relacionamento com pessoas de uma fé diferente
Data: 22 de Novembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30).
SÍNTESE
A fé cristã está fundamentada na revelação de Deus em Cristo, e nisto se distingue das demais crenças e religiões, embora reconheça o direito de todos expressarem livremente suas crenças.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Jo 4.1-30
O relacionamento de Jesus com a religião samaritana
TERÇA — Lc 9.51-56
Jesus repreende a intolerância religiosa dos apóstolos
QUARTA — 1Co 1.10-17
Relacionamento conflituoso entre os domésticos da fé
QUINTA — At 5.17-42
A intolerância religiosa dos judeus à fé cristã
SEXTA — Gl 1.6-24
Pela pureza do Evangelho
SÁBADO — Mc 16.14-20
A missão imperativa da Igreja
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
EXPLICAR o sentido de religião na esfera secular e bíblica;
COMPREENDER que as religiões não são iguais no plano bíblico.
DESENVOLVER tolerância, respeito e civilidade com as demais religiões.
INTERAÇÃO
Nesta lição estudaremos um tema muito presente na realidade social e urbana das metrópoles: a religião nos espaços públicos e o relacionamento do cristão com pessoas de crenças diferentes. Este é o momento de reafirmar a necessidade de os alunos serem pacientes e tolerantes com aqueles que professam uma crença diferente, evitando as controvérsias desrespeitosas e agressivas que só impedem a comunicação eficiente do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Lembre-se, o texto de 1 Pedro 3.15, exorta o cristão a “defender” a fé com mansidão.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A aproximação dos jovens com pessoas de crenças ou religiões diferentes é uma realidade na sociedade brasileira. O “fenômeno religioso”, ou seja, a presença da religião nos espaços públicos, é um dado que o cristão deve refletir. Na Europa, a religião tem recuado para os espaços privados da vida doméstica e se restringido à tradição familiar. No Brasil, no entanto, a religião está presente em todos setores, seja público, seja privado. Solicite aos aprendentes que descrevam suas observações do fenômeno religioso e da religiosidade popular em sua comunidade. A seguir ministre a respeito dos relacionamentos com pessoas de tradição religiosa distinta. Boa aula!
TEXTO BÍBLICO
Atos 17.16,18,22-28.
16 — E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
18 — E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
22 — E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 — porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
24 — O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
25 — Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
26 — e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
27 — para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
28 — porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A globalização do mundo trouxe à fé cristã imperiosos desafios. Novas culturas emergiram das regiões mais remotas do planeta e se difundiram nos países de tradição judaico-cristã. Se a era Moderna foi marcada pela difusão do Cristianismo no Ocidente, a Pós-Moderna se anuncia como era plural, caracterizada pela expansão e presença de várias crenças orientais e tradições religiosas até então ignoradas pelos cidadãos das metrópoles. Na modernidade, a fé cristã era inquestionável e exclusiva, na pós-modernidade tornou-se mais uma opção no variado cardápio religioso. O Cristianismo, portanto, não é a única religião a disputar pelo interesse e adesão das pessoas, mas divide o espaço público com outras crenças e saberes religiosos opostos. Nesta lição, estudaremos o sentido de religião e a forma de o cristão se relacionar com pessoas de crenças diferentes.
Pense!
A Revelação é um ato amoroso pelo qual Deus se dá a conhecer e comunica sua vontade aos homens.
Ponto Importante
O artigo 18 da Declaração dos Direitos Humanos garante a liberdade religiosa a todos.
A respeito da distinção entre os credos das religiões, Gilbert K. Chesterton (1874-1936) com propriedade afirmou que “os credos que existem para destruírem um ao outro têm escrituras, do mesmo modo que exércitos que existem para destruírem um ao outro têm canhões”. É claro que aqui, para não nos determos em mais pormenores, temos um abismo irreconciliável entre mulçumanos e cristãos ortodoxos a respeito de Deus e de Cristo, embora ambos sejam monoteístas. É certo que as religiões, como afirma um dos fundadores da psicologia moderna, William James (1842-1910), concordam em muitas partes: uma inquietude a respeito de alguma coisa que está errada conosco e a solução de que podemos ser salvos do erro. Todavia, embora sejam reconhecidas as semelhanças em sua forma e função, as religiões mundiais “reivindicam coisas contraditórias sobre a realidade suprema, a libertação condicional e espiritual do ser humano”. Portanto, as religiões não são iguais, embora haja “pontos de concordância” (At 17.16-29), e elas não procedem da revelação de Deus em Cristo, embora algumas tenham-no em grande consideração.
A posição defendida pelo cristianismo bíblico é chamada de exclusivista e rejeitada por John Harwood Hick (1922-2012), um filósofo da religião e principal expoente contra a exclusividade da salvação em Jesus. Para Hick a forma como o cristianismo apregoa a salvação exclusivamente em Jesus Cristo está equivocada, como também os teólogos inclusivistas. A teologia inclusivista afirma que a salvação acontece em todo o mundo, dentro e fora das religiões mundiais, quer por meio da fé em Jesus, quer nas religiões independente da fé cristã. Hick, entretanto, propõe a perspectiva pluralista, que defende a ideia de uma Realidade Última e inefável que é a fonte de toda salvação e mediante a qual as tradições religiosas estão alinhadas em contextos de salvação e libertação. Nesse aspecto, todos os sistemas de crenças e credos são verdadeiros, pois refletem esta Realidade Última, e assim todas as religiões mundiais são inspiradas e convertidas em fonte de salvação pela mesma influência transcendente do Logos. Portanto, segundo Hick, é preciso abandonar o Jesus de Nazaré dos Evangelhos e aceitar como novo paradigma o Cristo cósmico ou Logos eterno, que se traduz como o Transcendente, o Divino, o Último ou Real, e que se manifestou como Cristo para o Cristão, Dharma para os hinduístas e budistas, Allah para os mulçumanos, e assim por diante. Essa posição dificilmente seria sustentada pelos primeiros teólogos da igreja nascente e, provavelmente, seria condenada pelos primeiros concílios.
É necessário observar, contudo, que existe contradição nesse sistema pelo fato de ele não contemplar as diferenças que existem entre as religiões mundiais. Mesmo religiões monoteístas como o cristianismo e o islamismo distinguem o único Deus das obras criadas, entretanto, o islamismo não aceita o testemunho do Novo Testamento de que Deus é mais completamente revelado em Jesus Cristo, bem como o monoteísmo judaico não aceita o fato de que o Novo Testamento contém uma maior revelação do Deus trino. Obviamente que não é difícil para o mulçumano pronunciar a sentença de culpados de idolatria contra os cristãos quando estes adoram a Deus em três pessoas consideram a Cristo como a encarnação de Deus.
Todavia, a exclusividade da salvação em Cristo não significa superioridade e intolerância. Como pode ser intolerante e orgulhosa a fé no Cristo que a todos acolheu indistintamente (Jo 4.7-9; Mt 15.21-28), e a todos deu exemplo de profunda humildade (Fp 2.5-10; Jo 13.1-20; 14.28)?
Pense!
Jesus não apenas manifestou a salvação, mas a realizou na história.
Ponto Importante
A mediação salvífica de Jesus Cristo é específica e única.
III. RELACIONAMENTO COM PESSOAS DE OUTRAS CRENÇAS
Pense!
A missão primordial da Igreja é o anúncio da salvação em Cristo.
Ponto Importante
O testemunho que Jesus dá de si mesmo e o seu exemplo evangelizador são paradigmas para o diálogo religioso.
CONCLUSÃO
Vivemos numa sociedade plural onde o indivíduo tem o direito de expressar sua crença ou mesmo de se pronunciar ateu. É imperativo que o cristão saiba respeitar as diferenças religiosas sem negar-se ao mandato cristão de apregoar a salvação em Cristo. Pregue o Evangelho com firmeza e sabedoria.
ESTANTE DO PROFESSOR
DEERE, Jack. Surpreendido pelo Poder do Espírito. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995.
WARREN, Neil Clark; PARROTT, Les. A Vida dos seus Sonhos: Três Segredos para se Sentir Bem no Fundo de sua Alma. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014.
HORA DA REVISÃO
Ela surge por iniciativa do Senhor e não pela busca do próprio homem.
Do ponto de vista histórico e social apresentam muitas semelhanças, mas sob a perspectiva da verdade bíblica e salvífica são distintas e contraditórias.
Porque não pode ser intolerante e orgulhosa a fé no Cristo que a todos acolheu indistintamente e a todos deu exemplo de profunda humildade.
Jesus (Jo 4.1-30) e Paulo (At 17).
SUBSÍDIO I
“A Nova Apologética e o diálogo inter-religioso
[...] A Nova Apologética Cristã precisa estar disposta a dialogar no atual contexto do pluralismo religioso. Diálogo inter-religioso, missão evangelizadora e Anúncio são diferentes. O diálogo inter-religioso como o conjunto das relações inter-religiosas, positivas e construtivas, com pessoas e comunidades de outros credos para um conhecimento mútuo e um recíproco enriquecimento não impede a missão evangelizadora e o Anúncio, isto é, a comunicação do mistério de salvação realizado por Deus para todos em Jesus Cristo. O diálogo representa um desafio, mas não um impedimento à missão evangelizadora. Deste modo, o diálogo não deve substituir o Anúncio, pois se constitui a tarefa primordial da Igreja fazer crescer o Reino de nosso Senhor e do seu Cristo [...]. A Igreja entra em diálogo de salvação com todos, mas a natureza de seu diálogo não é meramente antropológico, mas teológico. O diálogo da Igreja é um diálogo de salvação, embora não esteja excluído o diálogo da vida, das obras e da experiência religiosa” (BENTHO, Esdras C. Como Identificar uma Seita. Mensageiro da Paz, 2014).
SUBSÍDIO II
“Definição de Seita
O termo ‘seita’, do grego ‘hairesis’, procede de uma raiz que significa ‘selecionar’, ‘escolher’ ou ‘facção’, traduzido pela Vulgata Latina por ‘secta’. O termo e seus derivados acham-se com abundância nas páginas do Novo Testamento (Mt 12.18; 1Co 11.19; Gl 5.20; Fp 1.22; 2Ts 2.13; Hb 11.25; 2Pe 2.1). Um herege era alguém cuja opinião distinguia-se da teoria de um partido ou escola de pensamento historicamente estabelecido. Essas escolas de pensamento declaravam suas teorias por meio de afirmações doutrinárias que expressavam o ponto de vista oficial de seu mestre ou escola. Chamava-se assim dogmas ao conjunto teórico abraçado pelos adeptos de certas correntes filosóficas ou religiosas que as confessavam publicamente. A declaração pública necessariamente devia estar de acordo com alguma confissão religiosa ou conjunto de doutrinas, como apresentam as perícopes neotestamentárias de Jo 1:20; At 24:14; Rm 10:9,10; 1Tm 6:12; Tt 1:16. Uma confissão dogmática distinguia-se da mera opinião do populacho. Quando surgia uma nova percepção que se distinguia da tradição entendia-se a nova perspectiva como seita” (BENTHO, Esdras C. Como Identificar uma Seita. Mensageiro da Paz, 2014).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 10: Ausência de relacionamentos
Data: 06 de Dezembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca”(Sl 68.6).
SÍNTESE
O aumento da solidão nas cidades é consequência do individualismo e impessoalidade dos relacionamentos sociais nas grandes metrópoles.O aumento da solidão nas cidades é consequência do individualismo e impessoalidade dos relacionamentos sociais nas grandes metrópoles.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Sm 1-2
Sozinha, mas não desamparada
TERÇA — Ec 4.9-12
Lamento sobre o solitário
QUARTA — Sl 102.3-11
Os males da solidão
QUINTA — Sl 128.1-6
A bênção da companhia familiar
SEXTA — Ec 3.1-8
Há tempo para tudo: abraçar e se afastar
SÁBADO — Gn 32.22-32
A sós com Deus
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
O ônus de se viver em solidão não é algo que se administra facilmente. O ser humano é um ser social e sociável. Viver em solidão é uma desventura. Mesmo as pessoas que vivem sozinhas e não sofrem de solidão, cedo ou tarde, sentem a necessidade de uma maior aproximação com outras a ponto de dividir seu espaço e vida. É a vida que se encaminha para cumprir o mandato do Éden: “Não é bom que o homem esteja só”!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a dinâmica desta lição você precisará de uma urna (caixa de sapato), papel e canetas. Antes de os alunos chegarem à sala, coloque a urna fechada em local de fácil acesso, juntamente com papel e caneta. Em frente a urna ou em local visível coloque um cartaz com a seguinte pergunta: “Viver em solidão é algo que se administra facilmente?”. Dê sua opinião ou faça uma pergunta. Depois de todos participarem, abra a urna e discuta os comentários e perguntas feitas com base na lição.
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 2.15-25.
15 — E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
16 — E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17 — mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
18 — E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
19 — Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 — E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 — Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 — E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 — E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 — Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
25 — E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Segundo as estatísticas mais recentes do IBGE, aumentou o número de pessoas que vivem sozinhas no Brasil, de 7% para 12%, nesses vinte últimos anos. Pesquisas realizadas nos EUA afirmam que a solidão é mais prejudicial à saúde do que o vício do fumo e a obesidade, pois é fator de risco para várias doenças. O Senhor, no entanto, criou o homem como ser social, para habitar e interagir com outras pessoas (Gn 2.15-25; Sl 68.6). Nesta lição estudaremos a solidão sob os vieses das Escrituras e da vida social.
Pense!
“Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada” (Josh Billings).
Ponto Importante
O cristão nunca está sozinho, mesmo quando a solidão o atinge, pois o Consolador divino é sua eterna companhia.
Pense!
“A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe” (Jean Cocteau).
Ponto Importante
“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto” (Francis Bacon).
III. REDES SOCIAIS E SOLIDÃO
Pense!
“A maioria das pessoas não navega na internet... Naufraga!” (Ton Gadioli).
Ponto Importante
“A rede é apenas um espelho daquilo que nos transforma no contexto social”.
CONCLUSÃO
A rede social está mudando tanto os relacionamentos quanto as pessoas. A solidão está sendo reinventada na artificialidade das interações. Seja verdadeiro na vida real, inspire confiança na concretude da vida, valorize a pessoa humana pelo que ela é, e tudo isso será manifesto na web, como também o oposto.
ESTANTE DO PROFESSOR
BLOMBERG, Graig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
HORA DA REVISÃO
É um sentimento que traz uma sensação de angústia, isolamento e vazio na pessoa capaz de deprimi-la.
A condição do homem no mundo: ele nasce, cresce e assim morre.
Há pessoas que estão sozinhas, mas não sentem solidão, e outras rodeadas de gente que se sentem solitárias.
É um afastamento do convívio com as pessoas provocado por fatores psicológicos, condições sociais, e a exclusão do indivíduo da convivência com o grupo social.
Que uma em cada três pessoas conectadas ao Facebook sentem-se solitárias e frustradas com as experiências negativas na rede.
SUBSÍDIO I
“Caráter, sua dimensão antropo-teológica
Deus criou o homem em duas fases distintas. Na primeira o Eterno forma (hb. asah) a parte somática, corporal e visível do homem, a partir do ‘pó da terra’ (Gn 2.7a). Esse primeiro estágio é chamado de criação mediata ou formativa. Na segunda fase Deus cria (hb. bara) o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27; 2.7b). Essa imagem entende-se por moral e natural. A natural diz respeito àquilo que o homem é: ser racional (intelecto), emocional e volitivo (vontade). A moral relaciona-se à constituição do caráter, da moral e da ética. Diz respeito à constituição moral do homem, suas disposições intrínsecas que inclui o caráter e a qualidade deste: justo e santo. Antes da Queda, o homem era perfeito em santidade, retidão e justiça. Essas qualidades não procediam do próprio homem, mas eram reflexos dos atributos morais e imanentes do Senhor. Os atributos morais de Deus refletiam-se na constituição do sujeito (Ef 4.24; Lv 20.7; 1Jo 2.29; 3.2,3). Porém, após a Queda, a natureza moral do homem foi corrompida pelo pecado (Rm 1.18-32; 3.23). Somente a obra salvífica de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante a ministração do Espírito Santo, é capaz de revestir o homem de uma nova natureza, criada segundo Deus (Ef 4.24; 1Co 1.30)” (BENTHO, Esdras C.Revista Ensinador Cristão, 2008).
SUBSÍDIO II
“Para que você se torne o homem ou a mulher que Deus deseja é necessário que o seu temperamento, personalidade e caráter se tornem subservientes dos projetos de Deus para a tua vida. Até que Deus prevaleça sobre nossas vidas (2Co 2.14), alguns precisam ser jogados numa cisterna, como José (Gn 37.20); outros, ser alimentado por corvos, como Elias (1Rs 17.6); e, alguns, apresentar sua língua aos serafins, como fez Isaías (Is 6.6,7).
O caminho que Deus escolhe para forjar o caráter de seus cooperadores algumas vezes é íngreme e inóspito. Mas, quando eles saem da fornalha, é perceptível até mesmo para os pagãos que eles andaram com o quarto Homem na fornalha (Dn 3.25-27). Deus jamais chamou alguém para uma grande missão sem que esse escolhido passasse por uma profunda transformação moral.
Se desejas que o Deus de José, Elias e Isaías realize em você o mesmo que fez com eles, coloque o seu caráter no altar do Espírito; apresente a sua personalidade Àquele que a todos transforma segundo a imagem de Cristo. Só assim serás a pessoa que Deus deseja que você seja” (BENTHO, Esdras C. Revista Ensinador Cristão, 2008).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4 º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 11: Relacionamento e perdão
Data: 13 de Dezembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21,22).
SÍNTESE
A doutrina bíblica do perdão é um bálsamo santo sobre a consciência pecaminosa do homem e uma ponte para relacionamentos rompidos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Co 13.1-13
Perdão é o amor em ação
TERÇA — Gn 45.1-14
O perdão irrestrito de José
QUARTA — At 7.54-60
O perdão orante de Estêvão
QUINTA — Sl 51.1-19
Suplicando o perdão divino
SEXTA — Mt 6.9-15
Exortação ao perdão
SÁBADO — Mt 5.43-48
O perdão conduz à perfeição
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
DEFINIR perdão nas línguas bíblicas;
DESFAZER os equívocos sobre o perdão;
PRATICAR o perdão como uma dádiva.
INTERAÇÃO
Professor, como orientadores de nossos alunos, precisamos sempre estar em comunhão com nosso Senhor Jesus Cristo. Não somos apenas “transmissores” de doutrinas, mas profetas para a presente geração. Deste modo, é necessário que vigiemos para que a inquietação da vida cotidiana não subtraia os instantes que costumamos dedicar à comunhão diária com Cristo. Trabalho, estudo, tempo gasto no trânsito, nas filas — tudo coopera para a fragilidade dos relacionamentos seja social, seja espiritual. Contudo, precisamos nos dedicar a oração, ao estudo da Palavra e adoração ao Senhor. Não é possível influenciar nossos alunos apenas com palavras é preciso exemplo!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Nesta lição estudaremos um tema muito conhecido pelos cristãos: a prática do perdão. Embora conhecido enquanto doutrina, muitos cristãos não perdoam com facilidade os agravos cometidos. Por isso é necessário sempre retornar ao assunto. O perdão envolve um ofensor (aquele que cometeu a ofensa) e um ofendido (aquele que sofreu a ofensa). Quem administra o perdão é este último. A ele cabe o dever de perdoar a ofensa cometida. Assim, oriente aos alunos a respeito do valor do perdão como mandamento divino e como saúde para as emoções e relacionamentos.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 18.21-35.
21 — Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22 — Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
23 — Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24 — e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.
25 — E, não tendo com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26 — Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
27 — Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 — Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 — Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30 — Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31 — Vendo, pois, os seus conservos o que lhe acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32 — Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
33 — Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
34 — E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
35 — Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A doutrina do perdão é um dos grandes pilares dos ensinos do Novo Testamento. Não é possível ser verdadeiro imitador de Cristo sem o exercício do perdão. Jesus não apenas perdoou como também ensinou o perdão, seja por parábolas, seja por ensinos diretos. O perdão vence os sentimentos de ira e vingança e estabelece a paz entre Deus e o homem e entre o homem e o seu próximo. Nesta lição estudaremos a doutrina do perdão e sua importância nas interações humanas.
Pense!
“Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão” (Machado de Assis).
Ponto Importante
“Quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Quer ser feliz para sempre? Perdoe” (Tertuliano).
Pense!
Jesus ensinou que a justiça divina é distributiva e misericordiosa (Mt 20.1-16).
Ponto Importante
O exercício do perdão é uma lembrança de nossa posição diante de Deus.
III. PERDÃO, BASE DE RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS
Pense!
“Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” (Mt 18.35).
Ponto Importante
“O juízo final será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia” (Tg 2.13).
CONCLUSÃO
O perdão é uma dádiva divina na qual o cristão é chamado a participar livremente. Todavia, se não o fizer por meio de um ato livre e misericordioso concedido por Deus, deve exercê-lo como mandamento divino.
ESTANTE DO PROFESSOR
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Matthew Henry. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
HORA DA REVISÃO
Designa a ação misericordiosa de Deus mediante a qual Ele perdoa, desculpa e livra o pecador da culpa e do castigo.
As Boas-Novas era o anúncio do perdão irrestrito ao pecador penitente.
Fraqueza e covardia; uma forma de corrupção e domesticação da natureza do homem por meio da moral cristã.
Tolerância é suportar o peso do erro de alguém em vez de concordar ou consentir com o pecado.
Quando a pessoa perdoa ela abre-se para uma nova e saudável experiência na qual as doenças psicossomáticas não se instalam sobre sua vida.
SUBSÍDIO I
“Perdoar não é uma opção
Perdoar não pode ser uma opção, até porque não há outra saída para quem foi ferido. Quem não perdoa anula a possiblilidade de ser livre, vivendo aprisionado às lembranças do que passou. Dentro desta ótica, o perdão é o passaporte para a liberdade: quem não perdoa sofre e vivencia a mágoa noite e dia, carregando um fardo que pode transformar-se em doenças do físico e da alma, ou até ser as duas associadas (doenças psicossomáticas).
O irônico é que muitas vezes quem comete o erro se arrepende, busca ajustar-se, procura terapia para conhecer seus motivos e fortalecer-se contra quedas futuras, e até passa a ter uma vida emocional e espiritual mais frutífera do que antes da queda. Até porque uma das capacidades humanas é aprender com o erro e com a dor, tornando-nos pessoas mais conscientes de fraquezas e tendências. Contudo, quem foi ferido, se não decidir perdoar e submeter-se ao processo de perdão, viverá sob o peso da dor da traição e pagará o preço emocionalmente pelo erro do ofensor.
É por essa razão que perdoar não é uma opção dentre outras para ser considerada. Mas é a opção, a única decisão correta a ser tomada para que você seja livre da dor, da ira, das doenças, do envelhecimento precoce, dos olhos turvos, da aniquilação dos projetos de vida” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1ª Edição. CPAD. RJ: 2005, p.206.)
SUBSÍDIO II
“Perdoar não é esquecer
Deus é o único que consegue apagar nossas culpas e pecados, deles não se lembrando mais, tornando-nos, a cada vez que pedimos perdão a Ele, novas criaturas, limpas da nódoa do pecado e brancos como a neve.
Bom seria se tivéssemos um mar de esquecimento. Jogaríamos nele as nossas mágoas, os fatos que nos fazem sofrer, as palavras que nos machucaram, nossos desapontamentos, fracassos e tragédias — e para ficar melhor ainda, colocaríamos uma placa ao redor com os letreiros ‘É proibido pescar’. Não seria, simplesmente, maravilhoso?
Infelizmente isto não é possível. Nós, humanos, temos uma memória que não se apaga. Alguns podem até passar por traumas ou dores tão profundas, que submergem em uma amnésia temporária ou permanente os fatos e período que os fizeram sofrer: é comum que pessoas que sofram acidentes graves esqueçam os momentos que antecederam o fato.
A única forma de apagar definitivamente a memória é remover do cérebro as áreas onde ela se concentra, por uma lobotomia ou por perda da massa cinzenta. E isto certamente não é o que desejamos” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1ª ed. CPAD. RJ: 2005, p.203.).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 12: Relacionamentos solidários
Data: 20 de Dezembro de 2015
TEXTO DO DIA
“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27).
SÍNTESE
A misericordiosa solidariedade de Deus em Cristo motiva os homens a se compadecer e socorrer o próximo em suas necessidades.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Sl 103.17
A misericórdia de Deus é eterna
TERÇA — Sl 106.1-48
Louvor a Deus por sua infinita misericórdia
QUARTA — Zc 7.9
Imperativo à justiça e misericórdia humanas
QUINTA — Tg 2.13
Juízo sem misericórdia aos inclementes
SEXTA — Lc 10.25-37
Solidariedade em ação
SÁBADO — Hb 2.17
Jesus misericordioso e fiel sacerdote
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
DEFINIR solidariedade;
COMPREENDER a solidariedade na Bíblia;
ENVOLVER-SE com atividades voluntárias.
INTERAÇÃO
Esperamos que as lições ministradas tenham trazido renovação na vida dos alunos. Não podemos esperar menos quando a Palavra de Deus está em ação! Ela não retorna a Deus sem antes cumprir seus propósitos. É maravilhoso observar o crescimento espiritual e social dos alunos a partir de um fundamento tão sólido como as Escrituras. Que o Senhor continue abençoando sua vida, dádiva do amor de Jesus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, solidariedade, bondade e benignidade são o amor em ação. Proponha à classe, a possibilidade de se realizar neste domingo uma atitude bondosa e benigna para alguém ou uma família, seja ela cristã ou não. Esta visita pode ser feita a um aluno da Escola Dominical, ou a um parente necessitado dele. Procure saber qual a necessidade da pessoa ou família e, conforme a necessidade, recolha a contribuição dos alunos. Marque o horário da visita, reúna-se com o grupo na hora marcada, ore, leia Tiago 1.27 e faça a obra do Senhor. Lembre-se, as lições deste trimestre são mais práticas do que teóricas, mais interpessoais do que pessoais. Tratam da vida cristã em sua praticidade diária, e não apenas em suas doutrinas principais.
TEXTO BÍBLICO
Tiago 2.5-17.
5 — Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
6 — Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
7 — Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 — Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 — Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
10 — Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
11 — Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12 — Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13 — Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
14 — Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
15 — E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
16 — e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
17 — Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Solidariedade é o amor em ação. Nestes dias em que o egocentrismo e a competitividade invadem a vida de milhões de pessoas, o cristão é desafiado a “remar contra a maré” do indiferentismo. Estender as mãos ao que tropeça, alimentar a boca faminta, vestir ao maltrapilho e visitar o enfermo são atitudes simples, mas com grande efeito sobre o necessitado. Nesta lição estudaremos os relacionamentos solidários.
Pense!
“Solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas”
Ponto Importante
Jesus foi solidário e diferente daqueles que ajudavam os pobres acompanhados de uma comitiva de músicos para divulgar suas demonstrações de caridade (Mt 6.1-4).
Pense!
“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana” (Franz Kafka).
Ponto Importante
“Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg 2.18).
III. TRABALHOS VOLUNTÁRIOS (Lc 14.12-14)
Pense!
“A felicidade de grandes Homens consiste em levar amor e solidariedade a quem necessita” (Walyson Garrett).
Ponto Importante
“Houve mestres que ordenaram às pessoas, venderam o que tinham, e muitos tornaram-se fanáticos. Nós, todavia, deixamos o Espírito guiar os crentes e dizer-lhes o que ofertar. Quando alguém fica cheio do Espírito, a sua carteira converte-se e Deus o torna mordomo. Se Deus lhe ordenar: ‘Venda!’, ele vende” (W. Seymour).
CONCLUSÃO
Não encolha a sua mão ao carente, o teu ombro ao lastimador, e não feche os teus olhos aos necessitados, pois ouvirás: “Vinde bendito de meu Pai... porque tive fome e, destes-me de comer; tive sede, e deste-me de beber” (Mt 25.34,42).
ESTANTE DO PROFESSOR
LUCADO, Max. Um Amor que Vale a Pena. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
STANLEY, Charles. Paz: Um Maravilhoso Presente de Deus para Você. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
HORA DA REVISÃODefina solidariedade.
Amor que doa de seu tempo, de seus recursos, de suas energias a fim de amenizar a dor alheia.
Misericórdia (Rm 12.8), socorros (1Co 12.28) e contribuição (Rm 12.8).
Designa “terna misericórdia”, “compaixão”, “ser misericordioso” e “bondade”.
“Sentir compaixão”, “sentir misericórdia”, “compadecer”, “caridade”.
É a pessoa cujo interesse pessoal e espírito solidário dedica parte de seu tempo e talentos para prestar serviços de utilidade pública e solidária sob a forma de diversas atividades, organizadas ou não, para a promoção do bem-estar social, da atenção e socorro das necessidades humanas, colaborando para o bem de seu semelhante.
SUBSÍDIO
“Você deseja ser uma pessoa mais amorosa? Comece aceitando o seu lugar como filho muito amado: ‘Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou’ (Ef 5.1,2).
Você quer aprender a perdoar? Então pense em como você foi perdoado: ‘Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo’ (Ef 4.32).
Você acha difícil pensar nos outros em primeiro lugar: ‘Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus’ (Fp 2.6).
Você precisa ter mais paciência? Beba da paciência de Deus (2Pe 3.9). Será a generosidade uma virtude ilusória? Pense em como Deus foi generoso com você (Rm 5.8). Você tem dificuldade de suportar parentes ingratos ou vizinhos mal-humorados? Deus lhe suporta quando você age dessa maneira: ‘Porque ele é benigno até para com os ingratos e maus’ (Lc 6.35).
Será que somos capazes de amar desta maneira?” (LUCADO, Max. Um Amor que Vale a Pena. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.7).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net
Lições Bíblicas CPAD
Jovens 4º Trimestre de 2015
Título: Estabelecendo relacionamentos saudáveis — Vivendo e aprendendo a viver
Comentarista: Esdras Costa Bentho
Lição 13: Relacionamento com Deus
Data: 27 de Dezembro de 2015
TEXTO DO DIA
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).
SÍNTESE
O mistério que é Deus se descobre ao caminhar com Ele pela fé!
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gn 12.1-9
Deus revela-se a Abraão
TERÇA — Gn 28.10-17
Deus revela-se a Jacó
QUARTA — Êx 3.1-22
Deus revela-se a Moisés
QUINTA — Jo 1.1-17
Deus revela-se por meio de Jesus
SEXTA — At 9.1-19
Jesus revela-se a Paulo
SÁBADO — Ap 1.9,20
Jesus revela-se à Igreja
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
Professor, enfim chegamos ao final do trimestre! Durante esses encontros dominicais nossos alunos foram abençoados por Deus pela ministração do tema “Relacionamentos”. Passamos vários momentos agradáveis com a classe! A cada domingo durante esses meses, fomos instrumentos nas poderosas mãos do Pai para exortar, consolar e edificar os amados filhos de Deus. Algumas vezes, sem que os alunos percebessem, comparecemos diante deles atribulados, preocupados, em outros momentos, enfermos, tendo necessidades materiais não supridas. Não foi fácil perseverar diante dos reversos que enfrentamos durante o trimestre. Mas graças ao nosso Deus, cumprimos a vontade de Deus para as nossas vidas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para esta aula usaremos um recurso gráfico. Nesta lição observamos que o relacionamento com Deus somente é possível por meio de Jesus Cristo no Espírito. Assim destacaremos três palavras enfáticas: saber, fazer e ser. Estas se relacionam em nosso recurso didático, ao que Cristo sabia, fazia e era, comparando aquilo que Nele devemos saber, fazer e ser. Apresente o quadro aos alunos conforme os recursos disponíveis.
TEXTO BÍBLICO
Salmo 139.1-14.
1 — Senhor, tu me sondaste e me conheces.
2 — Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 — Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4 — Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
5 — Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6 — Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.
7 — Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8 — Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;
9 — se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 — até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 — Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.
12 — Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
13 — Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
14 — Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
As Escrituras afirmam que Deus se revelou, deu-se a conhecer e comunicou aos homens sua vontade e propósitos a fim de que estes se relacionem com Ele por meio de Jesus Cristo, seu Filho. É uma iniciativa do próprio Senhor, mas o homem precisa responder a esse apelo. Nesta lição estudaremos os fundamentos do relacionamento entre Deus e os homens.
Pense!
“A unidade do Pai e do Filho permite que se faça no Filho uma experiência de Deus. Jesus é o único hermeneuta da nossa experiência cristã” (Mario França).
Ponto Importante
“A experiência de Deus se define não apenas como a experiência do homem para com Deus, mas também a experiência de Deus conosco” (J. Moltmann).
Pense!
“O extraordinário do Espírito de Deus esconde-se e revela-se no ordinário quotidiano da vida humana” (Carlos Mesters).
Ponto Importante
“É o Espírito que convence, que guia, anuncia as coisas futuras e glorifica a Jesus (Jo 16.8-14)”.
III. A VIDA NO ESPÍRITO
Pense!
“Não extingais o Espírito” (1Ts 5.19).
Ponto Importante
“Atos dos Apóstolos é um firme testemunho da gloriosa experiência e realidade do Espírito na Igreja”.
CONCLUSÃO
É a vontade de Deus que o crente viva a vida no Espírito com liberdade e discernimento, sem extinguir sua presença na comunidade. O Espírito de Cristo é o agente divino que nos insere na comunhão trinitária: Pai, Filho e Espírito Santo.
ESTANTE DO PROFESSOR
HOLLOMAN, Henry. O Poder da Santificação. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Abraão: As Experiências de Nosso Pai na Fé. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
HORA DA REVISÃO
A comunicação, revelação e manifestação de Deus ao homem.
A revelação é uma ação livre e graciosa de Deus mediante a qual Ele se dá a conhecer às criaturas e as transmite um conhecimento de Si e de Sua vontade.
Que o Senhor não pode ser plenamente conhecido.
Não é possível.
A revelação de Yahweh no Sinai (Êx 19; 20), a Encarnação do Filho de Deus (Mt 1.18-25) e a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2).
SUBSÍDIO I
“Os cristãos estão unidos com Cristo através de dois relacionamentos espirituais: eles estão em Cristo e Cristo habita neles (‘Vós, em mim, e eu, em vós’, Jo 14.20). Nossa posição em Cristo é permanente e nos dá inúmeras bênçãos espirituais que promovem nossa santificação. Cada crente, por exemplo, é uma nova criatura em Cristo, o que o capacita a levar uma vida transformada (2Co 5.17). O relacionamento Cristo em nós significa sua residência permanente no crente (Cl 1.27). A essência da santificação cristã é experimentar a presença pessoal de Cristo, ‘Cristo vive em mim’, Gl 2.20. Os cristãos podem manifestar Cristo em suas vidas somente porque Ele reside neles (Fp 1.20,21). A santificação sempre trabalha de dentro para fora. Através de nossa união com Cristo, sua vida espiritual nos preenche, permeia nossas vidas e se mostra através de nós (Gl 2.20), de modo que ‘a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos’ (2Co 4.10). Compreender que temos uma nova vida através da união com Cristo nos ajuda a evitar duas ideias falsas. A primeira delas é que nossa união espiritual com Cristo é uma união morta. Em segundo lugar, que nossa conexão espiritual com Cristo é uma união estática. Em vez disso, ela é uma união dinâmica, na qual a vida espiritual de Cristo flui através de nós. Cristo é semelhante à videira e sua vida é como seiva que aviva, fortifica e nos nutre como seus ramos (Jo 15.1-8)” (HOLLOMAN, Henry. O Poder da Santificação. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, pp.29-30).
SUBSÍDIO II
“Fé e paciência são dois ingredientes inseparáveis para se tomar posse das promessas de Deus. A fé nas promessas de Deus é o estímulo para as conquistas dos nossos sonhos, especialmente, quando esses sonhos estão de acordo com a vontade de Deus. Abrão tinha dado passos gigantescos na direção da vontade de Deus. Ele havia aprendido a importância do caminho da obediência para a verdadeira felicidade, mas não pôde evitar as circunstâncias desse caminho. Grandes provações teriam de ser vencidas para que Abrão reconhecesse a soberania divina e a dependência a Ele. Fragilidade e fé são termos opostos na nossa peregrinação espiritual. Por natureza somos frágeis e suscetíveis às intempéries da vida. A fé é o elemento espiritual que nos capacita a reagir nos momentos de fraquezas. Abrão já havia vencido grandes reveses e, agora, depois de haver chegado à Terra Prometida de leite e mel não poderia deixar-se ofuscar pelo desânimo. Porém, se depara com uma terra seca e vazia, onde a fome espalhava-se entre os seus habitantes. Esse caos na terra de Canaã ia de encontro à promessa de uma terra de ‘leite e mel’; um tempo de provações que expôs toda a fragilidade emocional de Abrão. Na vida cristã quando empreendemos andar no caminho da fé não imaginamos encontrar as dificuldades e adversidades desse caminho” (CABRAL, Elienai. Abraão: As Experiências de Nosso Pai na Fé. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, pp.27-8).
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net