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Familia cristã educacão dos filhos (5)
Familia cristã educacão dos filhos (5)

       O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS 

PALAVRA-CHAVE Influência: Ação ou efeito de influir; isto é, fazer fluir, correr para dentro de.

                            COMENTÁRIO INTRODUÇÃO 

 

I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES

  1. Satisfazendo necessidades, não vontades. Um princípio utilizado no treinamento de líderes, e que tem se mostrado bastante eficaz, é a máxima de que “liderar é satisfazer necessidades, não vontades”. No universo educacional, o princípio torna- se ainda mais forte e verdadeiro.

Todo pai deve saber que o filho, especialmente se ainda é criança, deseja que suas vontades sejam imediatamente

satisfeitas. Mas de que realmente a criança necessita? Embora queira comer só doces, ela precisa de uma alimentação balanceada para ter um crescimento saudável. É para isso que aponta a sabedoria de Provérbios 29.15. Portanto, estabeleçamos limites às crianças, não apenas quanto à alimentação, mas principalmente acerca dos valores morais e espirituais.

  1. Presença versus Agressão. Os educadores descrevem como referências negativas, na educação da criança, a figura do “pai ausente” e a da “mãe superprotetora”.

O pai ausente é omisso educação de seus filhos. Evitando o diálogo, vale- se de métodos agressivos para impor-lhes a sua autoridade. Ele fala sempre aos gritos. O autor dos Provérbios, porém, exorta-nos a ensinar a criança no caminho em que deve andar, mas não aos gritos, nem utilizando-se de violência (Pv 22.6).

A mãe superprotetora, por seu turno, temendo produzir algum trauma na formação da criança, acaba por não corrigi-la. Não é isso o que as Escrituras ensinam: o pai e mãe são os responsáveis pela disciplina dos filhos, e não podem fugir a esse dever (Pv 1 3.24).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Os pais devem satisfazer as necessidades dos seus filhos, não vontades; devem educá-los, não agredi-los.

II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)

  1. Ética da personalidade. Hoje, mais do que nunca, necessitamos educar nossas crianças, tomando por base os valores morais e espirituais da Bíblia Sagrada. A ética ensinada pelas escolas seculares e pela mídia é relativista e permissiva.

IO que conta não é o ser e sim o ter. Com isso, nossos filhos ficam completamente desprotegidos diante das armadilhas deste mundo, por não terem ainda a noção do certo e do errado, conforme destaca Salomão em Provérbios 7.6,7. Nessa passagem, deparamo-nos com a triste figura do jovem simples e desprotegido diante da sedução do mundo.

Algumas questões precisam ser elucidadas nesse texto. A palavra “simples”, traduzida do hebraico pethy, refere-se a uma pessoa tola e ingênua. O termo hebraico leb traduzido por “coração”, “ser interior” ou “juízo”, é usado para descrever o caráter moral do indivíduo. O que faltou ao jovem de Provérbios 7 foi exatamente a noção de valores morais bem demarcados. O resultado não poderia ser outro: ele caiu nas garras do pecado. Não permitamos, pois, que o mesmo ocorra com os nossos filhos. Vamos instruí-los enquanto é tempo.

  1. Ética do caráter, A ética coloca os valores no lugar onde eles devem estar. A ideia, aqui, é educar a pessoa, tomando por base os valores ensinados na Bíblia. O mais importante não são os sentimentos, mas o comportamento. Não é a sensibilidade, mas o compromisso com a atitude correta a se tomar. É exatamente isso que Salomão diz ter herdado do seu pai e o mesmo objetiva transmitir ao seu “filho” (Pv 4.3,4).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

O caráter cristão é formado a partir de uma educação que toma por base os valores ensinados na Bíblia.

III - EDUCAÇÃO INTEGRAL

  1. Desenvolvimento mental. Provérbios mostra o quanto é importante os mais jovens serem treinados para que tenham o discernimento adequado para a vida. Por isso, Salomão mostra os frutos desse treinamento: sabedoria, disciplina, sensatez, justiça, direito, retidão, habilidade, prudência, conhecimento e reflexão.

Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica apurada de memorização, visando preparar integralmente o jovem à vida. Por conseguinte, inclinemos o coração ao entendimento (Pv 2.2). Atemos a benignidade ao pescoço, escrevemo-la na tábua do coração (Pv 3.3) e guardemos a instrução no lugar mais íntimo do ser (Pv 4.21).

  1. Desenvolvimento moral. A preocupação do sábio com o desenvolvimento moral e espiritual do aprendiz é claramente demonstrada em sua insistência em educá-lo, tomando por base ajustiça, o direito e a retidão, isso pode ser visto, quando Salomão destaca a prática da justiça (Pv 22.22,23), os bons princípios (Pv 22.28; 23.10,1 1), a instrução e a disciplina (Pv 23.13; 14.22-25), a prudência nas relações sociais (Pv 23.6-8) e o exercício da misericórdia (Pv 24.1 1,12).

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A educação cristã do jovem crente deve ser pensada numa perspectiva integral. Isto é, desenvolvendo a vida moral e espiritual.

CONCLUSÃO

Num momento em que os modelos educacionais experimentam uma grave crise de valores, é urgente estudarmos o livro de Provérbios, a fim de extrairmos preciosas lições à educação dos nossos jovens, adolescentes e crianças.

Não podemos consentir que a cultura deste século inocule, em nossos filhos, o veneno de um ensino permissivo e contrário aos valores da Bíblia Sagrada. Preservemos o que os nossos pais na fé construíram e, com muito sacrifício, deixaram-nos como legado espiritual e moral.

VOCABULÁRIO

Elucidativo: Que elucida; explicativo.

Atroam: Ato ou efeito de atroar; barulham, estrondam.

Inocule: Introduza, insira ou entre.

QUAL A FUNÇÃO DOS PAIS?

AMAR. Todas as ações dos pais para com os filhos têm como base o amor. Mas amar não significa abonar os atos errados dos filhos. O maior ato de amor dos pais para com os filhos é corrigir quando efes estiverem errados; adverti-los quando forem repreensíveis. Amar não significa fechar os olhos para o erro; mas com mansidão corrigi-lo.

EDUCAR. Os pais não criam os filhos para si. Eles os educam para o mundo. É na prática da vida que os filhos provarão se os pais foram ou não competentes na sublime missão de educá-los.

PROTEGER. Além de amar e educar, os pais devem ser verdadeiros protetores dos seus filhos. Por eles lutam, sacrificam-se e buscam o meíhor para as suas vidas. Mas proteger os filhos não significa fazer a vontade deles. Quando os pais são honestos e sinceros com os filhos, eles os protegem para a vida.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

“A Disciplina dos Pais

Os pais, na educação de seus filhos, devem considerar: 1. O benefício da correção apropriada. Não somente os pais devem dizer aos seus filhos o que é bom e mau, como I devem repreendê-los, e corrigi-los e puni-los também, se necessário for, quando negligenciarem aquilo que é bom ou fizerem o que é mau. Se uma repreensão servir, sem a vara, muito bem, mas a vara não deve ser usada nunca sem uma repreensão racional e séria; e então, embora possa haver um desconforto momentâneo para o pai e também para o filho, ainda assim dará ao filho sabedoria. Vexatio dat intellectum -Os tormentos aguçam o intelecto, j

O filho receberá a advertência, e desta maneira, obterá sabedoria. 2.

O erro da indulgência indevida: um filho que não é reprimido nem repreendido, mas é deixado à própria sorte, como Adonias, para seguir as suas próprias inclinações, pode fazer o que desejar, mas, se decidir enveredar por maus caminhos, ninguém o impedirá; é praticamente garantido que seja uma desgraça para a sua família, e traga a sua mãe, que o mimou e lhe permitiu a sua devassidão, à vergonha, à pobreza, à reprovação, e talvez ele mesmo a maltrate e insulte” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1 .ed. Rio de Janeiro: ^CPAD, 2010, pp-874-75).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã

“Os Pais Relacionais

Pais relacionais cuidam o suficiente para disciplinar os filhos. Esses pais entendem a verdade disciplinar vital de que as regras sem o relacionamento produzem rebelião. O amor verbalmente expresso sem dar tempo leva à raiva. Muitos filhos são rebeldes e raivosos porque são criados por pais que não são relacionais.

Anteriormente, consideramos pais que são autocráticos. Os pais relacionais têm autoridade sem ser autocráticos. Lies têm o equilíbrio de ser exigentes e sensíveis. A pesquisadora da Universidade da Califórnia Diane Baumrind descobriu que esses pais utilizam métodos disciplinares que em primeiro lugar dão apoio, em vez de meramente punir. Os pais relacionais que têm autoridade exercem o controle sobre seus filhos, mas pelo fato de os entenderem, eles crescem em flexibilidade. Eles colocam limites, mas promovem a independência. Os limites definem o ‘campo de jogo, a ‘arena de atividade’, em vez de serem cercas que aprisionam. Os pais relacionais fazem exigências aos filhos, mas explicam os motivos por que as exigências estão sendo feitas. Esses pais levam em conta o diálogo, para que o filho seja capaz de expressar a sua opinião.

A pessoa desenvolvida por pais assim sabe como fazer parte de um time. O filho desenvolve a confiança em si mesmo e cresce em responsabilidade. Em vez de ser agitado e de desenvolver quando adulto sempre uma busca por ‘pastos verdejantes’, seja no casamento ou no trabalho, as pessoas criadas por pais relacionais com autoridade tendem a ser pessoas satisfeitas.

Há uma grande quantidade de pesquisas e bibliotecas de livros do tipo ‘como dizer’ sobre criar filhos. Mas se quisermos nos tornar pais que se relacionam bem com os nossos filhos corretamente, exercer a autoridade, mas sem tirania, e disciplinar de maneira eficiente, então precisaremos de sabedoria, inspiração e amor sobrenaturais. O nosso relacionamento com Deus determinará a qualidade do nosso relacionamento com nossos filhos” (YOUNC, ED. Os 10 mandamentos da Criação dos Filhos: O que Fazer e o que não Fazer para Criar Ótimos Filhos. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.l 22-23).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

WRIGHT, Dr. H. Norman. Tornando -se Grandes Pais: 12 Segredos para criar filhos responsáveis.

1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. TAYLOR, Kenneth N. Estudos Devocionais para Crianças. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

EXERCÍCIOS

  1. Quais os principais limites que os pais devem estabelecer às crianças?

R: Os valores morais e espirituais.

  1. Explique as referências negativas na educação da criança para "o pai ausente” e a “mãe superprotetora”.

R: O “pai ausente” é omisso na educação dos filhos. Sem diálogo, usa métodos agressivos para impor-lhe a sua autoridade. A “mãe superprotetora”, temendo produzir algum trauma na formação da criança, acaba por não corrigi-la.

  1. Com base em que devemos educar as nossas crianças?

R: Nos valores ensinados pela Bíblia.

  1. O que o livro de Provérbios destaca como importante para o ensino aos jovens?

R: Que eles sejam treinados para terem o discernimento adequado para a vida.

  1. Você tem se preocupado com a educação dos seus filhos?

R Resposta pessoal.

Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 56, p.39.

O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos

Deus confiou aos pais a sublime tarefa de educar (Dt 6.1-9). Todavia, na chamada "Modernidade", muitos pais estão terceirizando a educação dos seus filhos. Basta olhar a nossa sociedade para ver e sentir os resultados nefastos desta falta de compromisso com a educação das nossas crianças. Muitos se preocupam apenas com a provisão, o sustento da família. Isso é louvável, mas a função os pais vai além da providência. Vivemos em uma sociedade permissiva e hedonista, que está experimentando uma grave crise de valores. Os pais devem fazer um estudo sistemático do livro de Provérbios, pois neste livro podemos encontrar lições preciosas que vão nos ajudar na educação de nossas crianças e jovens.

No livro de Provérbios, em especial no capítulo 4, podemos ver o cuidado, a preocupação com a educação. Educar é cuidar, instruir. Educação é vida. No Livro de Provérbios encontramos vários textos os quais nos ensinam que a sabedoria não é inata, mas é algo a ser construído e transmitido pelos pais. Cabe aos pais testemunharem aos filhos os feitos do Senhor (SI 78.5). A história era passada de pai para filho. Qual era o propósito do ensino? Que as gerações futuras pudessem conhecer o Senhor mediante seus feitos e não se tornassem rebeldes, mas obedientes. O objetivo era ensinar às gerações futuras a fim de que não cometessem os erros dos seus descendentes no passado (SI 78.8).

Nossos filhos estão inseridos em uma sociedade onde faltam valores morais e éticos. Nas escolas eles vão estar em contato com filosofias ateístas e mundanas, contrárias e nocivas à fé cristã. Por isso, mas do que nunca, os pais devem estar atentos ao que seus filhos ouvem, veem e praticam. Não podemos negligenciar a educação de nossas crianças e jovens.

Já às portas de entrar na Terra Prometida, Deus, por intermédio de Moisés, instrui as famílias quanto à educação dos filhos. Se os israelitas quisessem uma vida feliz e próspera, não poderiam descuidar da educação de suas crianças (Dt 6.3). Em Deuteronômio 6.7 diz "e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te". Fica claro que o ensino deveria ser através do exemplo. Os filhos deveriam ver e conhecer a Deus por intermédio das atitudes dos pais é o que chamamos de "aprendizagem pelo exemplo". O discurso dos pais deve ser coerente com as suas ações, pois eles pais são exemplo. Não adiante ensinar algo e fazer o contrário. Nossas palavras e ações têm o poder de influenciar as pessoas para o bem ou para o mal.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

PAIS E FILHOS

Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).

(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19 nota; Dt 6.7 nota; Sl 78.5 nota; Pv 4.1-4 nota; 6.20 nota), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor.

É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.

(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17 nota).

(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).

(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:

(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).

(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade.

Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).

(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).

(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).

(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).

(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).

(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio:

“Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 nota).

(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).

(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).

(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).

(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).

(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).

(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).

(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).

(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17 nota).

STAMPIS. Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

APROFUNDE-SE

Instruir a criança

Sem dúvidas, Provérbio 22.6 é um dos versículos deste livro citado com mais frequência. Há três questões que ainda suscitam debates em sua interpretação: (1) o significado do verbo instruir, (2) a intenção da expressão no caminho em que deve andar e (3) o sentido do verbo não se desviará, na segunda metade do versículo.

Em primeiro lugar, a palavra instruir (hb. hanak) é um termo ligado ao nome do familiar festival de Chanucá, que vem da palavra hebraica para dedicação. A palavra hanakestá ligada a uma separação para uso especial, uma dedicação da criança ao Senhor ou ao caminho de Deus em sua vida. Inclui o estímulo a respostas adequadas (talvez até mesmo no ato de criar o gosto por algo) e da orientação (inicial) para o caminho correto. Esta é a principal tarefa reservada aos pais: receber os filhos como uma incumbência do Senhor, que devem, posteriormente, ser encaminhados ao caminho de Deus. Desta forma, o versículo apresenta o princípio educacional da prontidão, como Paulo faz em 1 Coríntios 3.1-3 (Hb 5.12).

Em segundo lugar, alguns professores bíblicos alegam que a expressão no caminho, neste provérbio, refere-se ao caminho natural da criança, seu dom e seus interesses. A expressão em que deve andar é reformulada por estes professores como deixá-lo seguir sua inclinação natural. Há muito valor neste bom conselho aos pais segundo o senso comum, mas em matéria de exegese não é muito convincente. A expressão no caminho, nos provérbios, refere-se à moralidade correta aos olhos de Yahweh (Pv 15.10). Sem definição prévia, a pessoa dificilmente diria que a expressão no caminhou refere a seguir a inclinação natural da criança. o caminho, nos Provérbios, é o caminho de Deus. Provavelmente, o caminho recomendado à criança é o caminho de Deus e Sua Palavra.

Outra interpretação é sugerir que o caminho da criança é sua inclinação natural à devassidão. Poderíamos reformular assim: “deixe a criança seguir seu caminho natural, e quando ela tiver envelhecido, estará confirmado o seu desregramento". Por esta leitura, o tom do versículo é um tanto negativo. Esta abordagem pode ser justificada baseando-se em o caminho, mas não se o leitor prestar atenção ao verbo hanak [instruir].

Em terceiro e mais importante lugar, a força da expressão não se desviará é posta em questão. Muita gente lê Provérbios sem muita noção do género que está lendo. Assim, torna o sentido deste versículo absoluto, apresentando-o como uma espécie de promessa saída da boca de Deus. A ideia é parafraseada assim: “Quando o pai ou a mãe fez seu trabalho direito, Deus fica obrigado, por meio de Sua promessa, a poupar o filho deste pai ou mãe por toda a eternidade”.

0 problema, claro, é que não se faz esta garantia nas Escrituras — nem neste versículo, nem em nenhum outro. Estes versículos são princípios, e não promessas. Um pai temente a Deus não tem garantia divina de filhos cristãos. Cada geração é responsável por sua relação com Deus. Em suma: este versículo é um provérbio; e não uma promessa. O verbo deste versículo é imperfeito (no sentido atual). Esta forma verbal significa que a cada momento a pessoa tem de observar o andamento do processo e ter consciência dele.

O objetivo de Provérbio 22.6, portanto, é apresentar o cuidado dos pais na criação de filhos como um equilíbrio divino. Os pais fazem sua parte, e Deus faz a Sua. Não há mágica; não há garantia. Mas há pelo menos um senso de participação, de excitação e de realização.

EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 980.

O QUE É EDUCAÇÃO DOS FILHOS. Provérbios 4:23; 20:11

Educação de almas quer dizer semear e ajudar a implantação de princípios verdadeiros no coração dos filhos. A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades continuamente até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no comportamento e o raciocínio das ações dos filhos.

Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação. Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23).

Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’. Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança se conhece a criança. A verdade é: as ações tolas vem de uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, auto controle e sabedoria (Prov. 29:15).estudalicao.blogsspot.com

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net