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Frida Vingren - resgate da história
Muito interessante as matérias sobre o Centenário da Assembleia de Deus. Só faltou mencionar - ou resgatar - o papel de Frida Vingren. Frida abriu frentes de trabalho em muitos lugares do Rio de Janeiro. As atividades de assistência social, círculos de oração e grupos de visitas ficaram sob sua responsabilidade. Também exercia a função de docência nas classes de Escola Dominical e ministrava Estudos Bíblicos. Era responsável – no inicio da obra no Rio de Janeiro – pela leitura devocional nas aberturas dos cultos, pela execução musical dos hinos – ela era organista e tocava violão –. A Harpa Cristã contém cerca de 23 hinos de sua autoria, entre eles Deixai entrar o Espírito de Deus (n° 85) e Uma flor gloriosa (n° 196).
Quando Gunnar Vingren se ausentava da Igreja em visita ao campo missionário, Frida substituía-o pregando e dirigindo os cultos e trabalhos oficiais. Frida exerceu a direção oficial dos cultos realizados aos domingos na Casa de Detenção no Rio de Janeiro e era excelente pregadora, exercendo sob seus ouvintes grande carisma. Pregava e dirigia os cultos nos pontos de pregação da AD no Rio de Janeiro, em praças públicas e áreas abertas. Os cultos ao ar-livre promovidos no Largo da Lapa, na Praça da Bandeira, na Praça Onze e na Estação Central eram dirigidos por Frida, tendo Paulo Leivas Macalão como seu auxiliar direto . Ela foi, juntamente com seu marido, a principal líder da Igreja entre 1920 e 1932.
Frida Strandberg (Junho, 1891 - Estocolmo, 30 de Setembro de 1940), nascida no norte da Suécia, era de uma família de crentes luteranos. Formou-se em Enfermagem chegando a ser chefe da enfermaria do hospital onde trabalhava.
Tornou-se membro da Igreja Filadélfia de Estocolmo, onde foi batizada nas águas pelo pastor Lewi Pethrus, em 24 de janeiro de 1917 (com 25 Anos). Pouco depois recebeu obatismo no Espírito Santo e o dom de profecia. Frida Vingren nasceu na Suécia em 1891 e faleceu na Suécia em 1940. Chegou ao Brasil em 1917, jovem, com os seus 26 anos, formada em Enfermagem. No mesmo ano em que chegou ao Pará, ela casou com Gunnar Vingren, fundador das Assembleias de Deus. Então, alguns sabem quem foi Frida Vingren porque ela foi esposa de Gunnar Vingren. Mas ela foi mais do que esposa, dona de casa, mãe de seis filhos.
Alguns sabem quem foi Frida Vingren pelos seus belos hinos que constam da Harpa Cristã. Hinos como "Já achei uma flor gloriosa" (196), "Quem sua mão no arado já pôs" (394), "Se pelos vales eu peregrino vou andar" (515), “Bem-aventurado” (126). Mas ela foi compositora e tradutora de 35 hinos, alguns nem entraram na Harpa Cristã. Ela também foi poetisa, ela escreveu 9 poesias que estão publicadas. Ela também foi musicista (tocava órgão e violão).
Alguns sabem quem foi Frida Vingren por ela ter sido redatora dos primeiros jornais da Assembleia de Deus (Boa Semente e O Som Alegre) e do jornal Mensageiro da Paz.
Mas ela realizou muito mais na área da literatura. Ela escreveu 20 reportagens, escreveu 48 artigos teológicos e doutrinários para a igreja AD nos seus primeiros anos - um dos seus maiores sonhos era ser escritora e ter livros publicados,mas não conseguiu.
Alguns sabem quem foi Frida Vingren por ela ter sido pregadora e evangelista. Mas ela foi também ensinadora da Palavra de Deus (foi ordenada bibelkvina – ensinadora de Bíblia – na Suécia) e comentarista da revista Lições Bíblicas para a Escola Dominical.
Ela também dirigiu a Assembleia de Deus de Belém do Pará e de São Cristóvão.
Alguns sabem quem foi Frida Vingren pelos assuntos polêmicos em torno do seu ministério na igreja ao lado do seu esposo missionário Gunnar Vingren.
Mas acima de tudo, Frida foi uma trabalhadora incansável na obra de Deus, apesar das graves enfermidades que ela sofreu com doenças tropicais. Uma vez ela contraiu malária e ficou doente durante 100 dias. Além das enfermidades de seu esposo Gunnar Vingren e de seus filhos. A filha caçula, Gunnvor, morreu pouco tempo antes de ela ir embora para a Suécia e ficou sepultada no Brasil.
Ela foi uma trabalhadora incansável na obra de Deus, apesar da oposição ao seu ministério mesmo entre os seus colegas de missão. Ela trabalhou no Brasil durante 16 anos.
Como foi esse relacionamento com os demais missionários e com os pastores brasileiros. Os detalhes estão em sua biografia.
O que aconteceu com ela depois que seu esposo morreu? O que ela fez? Qual era o seu projeto? Como foram os seus últimos anos na Suécia? Será mesmo que ela morreu como louca e indigente como se diz no Brasil? Tudo isso é respondido na biografia.
Sem dúvida, Frida foi uma mulher à frente do seu tempo. Ela é uma referência, uma mulher-símbolo, um exemplo para todas mulheres cristãs.
O chamado para a obra missionária sempre a impulsionou. Nessa época, surgiu na Suécia um movimento por missões, onde muitos jovens estavam imbuídos do desejo de ganhar almas para Cristo. Após comunicar ao pastor Pethrus que o Senhor a chamara para o campo missionário brasileiro, Frida ingressou em um Instituto Bíblico na cidade de Götabro, província de Närkre. O curso era freqüentado por pessoas que já tinham o chamado para missões e por aqueles que tinham apenas vocação missionária. Frida veio para o Brasil no ano de 1917 (com 25 anos), enviada pela igreja sueca e obedecendo ao chamado de Deus.
Em uma das visitas de Gunnar Vingren à Suécia devido ao seu debilitado estado de saúde, ele conheceu Frida Strandberg, com quem travou forte amizade. Frida Strandberg casou-se com o pastor Gunnar Vingren (fundador da Assembléia de Deus no Brasil) em16 de Outubro de 1917 (Com 26 anos) em Belém do Pará, numa cerimônia presidida pelo missionário Samuel Nyström. O casal teve seis filhos: Ivar, Rubem, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor. Frida Strandberg agora passa a ser chamada Senhora Vingren ou Frida Vingren.
Em Março de 1920 (Com 28 Anos), A Missionária Frida Vingren foi acometida de malária, sofrendo com terríveis ataques de febre. Durante dois meses e meio, a luta pela vida foi tamanha, a ponto de Gunnar Vingren, seu esposo, pedir que Deus a curasse ou a levasse para si. Nesse período, a igreja em Belém se colocou em oração e jejum, esperando de Deus um milagre, o que ocorreu em3 de Junho de 1920. Depois de seu restabelecimento, ela enfrentou o problema de saúde do marido. A partir do final daquele ano, Gunnar Vingren começou a sofrer de esgotamento físico, em consequência da dedicação exclusiva ao trabalho do Senhor, e pelas vezes que também contraiu malária. Por esse motivo, o casal decidiu passar um período na Suécia. O retorno ao Pará ocorreu em Fevereiro de 1923 (Frida neste ano estava com 30 anos).
Depois de muitos anos no Pará, a família Vingren, nessa época com quatro filhos, decidiu ir para o Rio de Janeiro. A mesma vontade de ganhar almas para Cristo continuou e o casal alugou uma casa no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, onde inaugurou o primeiro salão de cultos da Assembléia de Deus no Estado.
O Pastor Gunnar Vingren iniciava o culto na Igreja em São Cristóvão com um hino; todos cantavam; todos se levantavam; o Pastor Vingren anuncia o numero de um hino para ser cantado pela Congregação. Uma Senhora loira aproxima-se do órgão, era a Missionária Frida Vingren; um jovem empunha um violino e fica na posição de tocar, é o jovem Paulo Leivas Macalão, um Senhor idoso tem nas mãos um trombone, é o irmão Balbino. Inicia-se o culto na direção do Pastor Gunnar Vingren que também traz a mensagem final da Palavra de Deus.
O primeiro "culto a céu aberto" no Rio de Janeiro, realizou-se na Praça da República, e foi dirigido por Paulo Leivas macalão. A partir de então outros cultos vieram a ser realizado na Estação da Central, Praça Onze Praça da Bandeira e Largo da Lapa, sob a direção da Missionária Frida Vingren.
A Missionária Frida Vingren continuou desenvolvendo atividades evangelísticas e abrindo frentes de trabalho em muitos lugares. A obra social da igreja, bem como grupos de oração e de visitas, ficou sob a responsabilidade da missionária. O dom de ensinar podia ser visto nas classes de Escola Dominical.
Na abertura dos cultos, fazia a leitura bíblica inicial e, quando o marido se ausentava em visita ao campo, era irmã Frida quem o substituía pregando e dirigindo os trabalhos. Ela gostava de ministrar estudos bíblicos.
O desprendimento da missionária e sua forte atuação na obra de Deus, muitas vezes foi motivo de crítica por parte de alguns. Mas, mesmo assim, ela nunca se limitou a desempenhar a função que o Senhor havia colocado em seu coração. Foi dirigente oficial dos cultos realizados aos domingos na Casa de Detenção no Rio de Janeiro e, pela facilidade que tinha para se expressar, pregava em todos os pontos de pregação da Assembléia de Deus no Rio de Janeiro, em praças e jardins. Os cultos ao ar-livre promovidos no Largo da Lapa, na Praça da Bandeira, na Praça Onze e na Estação Central eram dirigidos pela irmã Frida.
Pela facilidade que tinha com a palavra escrita, Frida Vingren destacou-se entre os mais importantes colaboradores dos jornais Boa Semente, O Som Alegre e Mensageiro da Paz (que substituiu os dois primeiros a partir de 1930). Ela escrevia e traduzia mensagens evangelísticas, doutrinárias e de exortação. Foi também comentarista das Lições Bíblicas de Escola Dominical na década de 30. Além de escrever, Frida Vingren sempre se dedicou à música. Cantava, tocava órgão, violão e compunha hinos de grande valor espiritual. A Harpa Cristã (Hinário Oficial da Assembléia de Deus no Brasil) contém cerca de 23 hinos de sua autoria, entre elesDeixai entrar o Espírito de Deus (n° 85) , Uma flor gloriosa (n° 196) e o Hino ( 126 ) " Bem Aventurança do crente ".
Depois de quinze anos dedicados no Brasil, e de muito sofrimento por amor à Obra, a família Vingren decidiu retornar à Suécia em Setembro de 1932 (Frida estava com 41 anos). Dias antes da partida, a filha Gunvor faleceu, vítima de uma infecção na laringe. Frida Vingren faleceu em 30 de setembro de 1940, sete anos após o falecimento do marido.
Muitas vezes mal compreendida, questionada e criticada, Frida Vingren tinha certeza do seu chamado. Sua única convicção era de que o Senhor Jesus a acompanhava em todos os momentos de sofrimento e luta. Ela é uma inspiração para muitas jovens nos dias atuais.
Na Harpa Cristã encontramos 23 hinos que levam suas iniciais:
028-DEUS VAI TE GUIAR (T)
059-EU CREIO, SIM
085-DEIXAI ENTRAR O ESPÍRITO DE DEUS (T)
097-HÁ UM CAMINHO SANTO (T)
121-MARAVILHOSO É JESUS (T)
126-BEM-AVENTURANÇA DO CRENTE
158-QUE FARÁS DE JESUS CRISTO? (T)
177-SALVO ESTOU (T)
196-UMA FLOR GLORIOSA
246-O DESCANSO EM JESUS (T)
255-MEU REDENTOR (T)
316-EM BUSCA DE SIÃO (T)
320-SEGUIR A CRISTO
361-O PEREGRINO E A GLÓRIA (T)
379-SALVO DE GRAÇA (T)
390-UM CORAÇÃO BONDOSO
391-JESUS NO MONTE DA ASCENSÃO (T)
394-A MÃO DO ARADO!
397-O SALVADOR ME ACHOU (T)
445-RESGATADO COM O SANGUE DE CRISTO (T)
472-EM MEU LUGAR
515-SE CRISTO COMIGO VAI (T)
516-CRISTO, MEU VERO AMIGO (T)
LANÇAMENTO DE SUA BIOGRAFIA
Presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa |
Na manhã desta segunda feira, 03 de fevereiro, no templo-sede da AD no Belenzinho (SP), durante a reunião mensal com os obreiros da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo (CONFRADESP), o irmão Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor executivo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) esteve apresentando aos obreiros, além de diversos outros lançamentos, uma obra que por dias vem sendo comentada na internet, nas redes sociais e era aguardada com ansiedade por estudantes da história da maior denominação pentecostal do país, as Assembleias de Deus no Brasil.
Com mais de 1,5 mil obreiros presentes foi lançado o mais novo livro da CPAD, Biografia de Frida Vingren, esposa do fundador da AD, missionário Gunnar Vingren.
Frida foi esposa, mãe, dona de casa, enfermeira, pregadora, evangelista, ensinadora, instrumentista, compositora, tradutora, intérprete, cantora, redatora, articulista, poetisa, comentarista de revistas da Escola Dominical, exercia os dons espirituais de profecia e línguas e liderou as Assembleias de Deus de Belém do Pará e de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Acima de tudo, Frida foi uma trabalhadora incansável na obra de Deus.
O livro já esta disponível na CPAD filial Belenzinho, sito à Rua Conselheiro Cotegipe, 273; bem como na livraria da Associação Beneficente e promocional Belém no piso térreo do templo-sede.
Como parte da cerimônia, o diretor da Casa entregou ao presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), pastor José Wellington Bezerra da Costa um exemplar da obra, que foi escrita pelo pesquisador, escritor e historiador das ADs, pastor Isael de Araújo, chefe do CEMP - Centro de Estudos do Movimento Pentecostal.