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doutrina biblica
doutrina biblica

     

             Mantendo a base doutrinária e teológica da Igreja 

Escrevendo a Timóteo, apostolo Paulo exortou: “tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”, 1Tm4.16. 

A doutrina responde às perguntas sobre Deus, a Trindade-Pai, Filho e Espírito Santo-, a natureza humana, a vontade de Deus e o nosso destino. Conhecendo estas coisas, o cristão sabe o que é o Evangelho e como recebê-lo, e isso é de fundamental importância para a unidade da Igreja.  

                                       O que é doutrina?

 

1) Definição: À luz da Bíblia, doutrina é o ensino bíblico normativo, terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e pratica de vida, para a igreja, para seus membros. Ela é vista na Bíblia como expressão pratica na vida do crente. As doutrinas da Palavra de Deus são santas, divinas, universais e imutáveis.

2) No Velho Testamento: A palavra “doutrina” vem do latim doctrina, que significa “ensino” ou “instrução”, e se refere às crenças de um grupo particular de crentes ou mesmo de partidários. O Velho Testamento usa a palavra leqach, que vem do verbo laqach, “receber”. O sentido primário é “o recebimento”. Aparece com o sentido de “doutrina” ou “ensinamento” , como lemos “goteje a minha doutrina como a chuva” (Dt 32.2); “a minha doutrina é pura” (Jó 11.4); “pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei” (Pv 4.2). com o passar do tempo a palavra veio significar o ensino de Moisés que se encontra no Pentateuco.

3) No Novo Testamento: As palavras gregas para “doutrina”, no Novo Testamento, são didaque e didaskalia, que significam “ ensino”. Essas palavra transmitem a idéia tanto do ato de ensinar como da substância do ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos gerais de Jesus: “E aconteceu que, concluído Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina” Mt 7.28. “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daqueles que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mi mesmo”, Jo 7.16-17.

4) O sentido teológico: A mesma palavra aparece para “doutrina dos apóstolos” ( At 2.42), que parece ser uma indicação das crenças dos apóstolos. A segunda tem o mesmo sentido e aparece em Mateus 15.9 e Marcos 7.7. É, portanto, nas epístolas pastorais que elas aparecem com o sentido mais rígido de crenças ou corpo doutrinal da igreja- a Teologia propriamente dita.A doutrina biblia sempre está ligada a teologia sistemática,o conjunto de doutrinas que contem diversos assunto,a teologia sistematica tentiva de resumir a verdade de crenças de um grupo(como critianismo,por meio de um sistema organizado de penssamento desenvolvido em determinada ambito cultural ou intelectual.Uma ordem sistemática comum na teologia cristã começa em Deus e sua auto-revelação,seguindo pela criação e a queda do homem no pecado,a obra salvadora de Deus em Jesus,e por meio dele,o Espirito Santo como agente  da salvação pessoal,a igreja como comunidade redimida do povo de Deus e finalmente o objetivo,conduzindo ao final do tempos,á volta de Jesus.Compreendemos claramente que a doutrina biblia está ligada diretamente a teologia sistematica,e é inseparavel,no que diz respeito da doutrina biblia,seja sore arrebatamento,justifiacação,etc. 

 

                         Qual a contribuição da doutrina?

 

1) Ortodoxia versus heresia: A ortodoxia, derivada do vocábulo “Ortodoxo”, palavra grega que significa “Opinião correta” ou “doutrina correta”, é a doutrina conservadora. No nosso contexto, ela diz respeito aos Cristãos conservadores. Fugir à ortodoxia pode significar aberração doutrinária, doutrinas excêntricas e exóticas ou até mesmo heresias. 

2) Manter a pureza do Evangelho: A doutrina é de especial importância, por que a proclamação certa do Evangelho da salvação depende do entendimento exato do que é o Evangelho, do que é a salvação, e de como se recebe a salvação (Gl 1.6-9). Nada menos do que o nosso futuro eterno depende disso. A Igreja inteira deve ter o grande cuidado de proclamar fielmente o verdadeiro Evangelho, e todos os cristãos devem interessar-se pelo assunto.

3) Defesa da fé cristã: Ninguém precisa ser erudito para ser salvo, basta receber Jesus como salvador (Jo 5.24; Tt 3.5). Longe de exigir de todos os crentes a erudição, mas a doutrina nos protege contra a heresia (1 Tm 4.1-6; 2 Tm2.18; Tt 1.11). Ser piedoso, humilde e submisso não é sinônimo de ignorância. A intelectualidade não anula a espiritualidade (1Co 2.14-15; Rm 12.3).

 

                               O nosso credo doutrinário

 

1) O Credo: Credo vem do latim e significa “creio”, e desde muito cedo na historia do Cristianismo é mais que um conjunto de crenças. É uma confissão de fé. Ele tem como objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do Cristianismo para facilitar as confissões publicas, conservar a doutrina contra as heresias e manter a unidade doutrinária. Encontramos no Novo Testamento algumas declarações rudimentares de confissões fé: 

a) A confissão de Natanael (Jo 1.50);

b) A confissão de Pedro (Mt 16.16; Jo 6.68);

c) A confissão de Tomé (Jo 20.28);

d) A confissão do Eunuco (At 8,37);

e) E artigos elementares de fé (Hb 6.1-2).

 

2) Confissão de fé dos judeus: O primeiro credo da Bíblia está em Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”. Esse texto foi citado por Jesus como o primeiro de todos os mandamentos (Mc 12.29). Ainda hoje ele é recitado pelos judeus religiosos três vezes ao dia. 

3) O Credo dos Apóstolos: É o mais antigo dos três credos ecumênicos.

a) História: A tradição diz que ele foi formulado pelos apóstolos logo após a ressurreição de Jesus, e que cada um deles apresentou um artigo de fé. Isso não pode ser confirmado. Os críticos modernos acham exagero nessa versão, embora admitam que esse credo representa o pensamento dos apóstolos bem como a sua antiguidade. O texto mais antigo como o conhecemos hoje é datado de 700 AD, mais uma boa parte dele, em forma de pergunta, é datado do segundo século. Muitos crêem que era a confissão batismal.

b) Conteúdo: “Creio em Deus Pai Todo- Poderoso. E em Jesus Cristo se único filho, nosso Senhor, que nasceu do Espírito Santo e da Virgem Maria; que foi crucificado sob o poder de Pôncio Pilatos e sepultado; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao Céu, e está sentado à mão direita de Deus Pai, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. E no Espírito Santo; na santa Igreja; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo”. A Igreja Católica, por sua própria conta, acrescentou a “Ave Maria”, que é um desvio do cristianismo bíblico.

4) Credo Niceno: O Credo Niceno foi formulado em 325, e diz o seguinte: “Cremos em um só Deus, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Em um só Senhor Jesus Cristo, verbo de Deus, Deus de Deus, Luz de Luz, Vida de Vida, Filho Unigênito, Primogênito de toda a criação, por quem foram feitas todas as coisas; o qual foi feito carne para nossa salvação e viveu entre os homens, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao Pai e novamente virá em glória para julgar os vivos e os mortos. Cremos também em um só Espírito Santo”. Esta é a forma original encontrada na Epístola de Eusébio. Depois esse Credo foi revisado com alguns acréscimos.

5) Credo Atanasiano: define a doutrina da Trindade. Todas as suas declarações podem ser confirmadas nas Escrituras.

a) Historia: É o Credo de Atanásio, formulado em 381 dC. Ele serve como teste da ortodoxia desde o 7° século. Esse credo difere dos outros dois pela sua complexidade e por ser caráter doutrinário, com declaração direta à Trindade. O Credo se constitui de 44 artigos, portanto muito extenso pra ser citado na sua íntegra aqui. Citamos apenas alguns de seus artigos, a partir do terceiro.

b) Conteúdo: “(3) A fé universal é esta: que adoremos um Deus em trindade, e trindade em unidade; (4) Não confundindo as Pessoas, nem dividindo a substância. (5) Pois existe uma única Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. (6) Mas a deidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é toda uma só: a glória é igual e a majestade é coeterna. (7) Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o Espírito Santo. (8) O Pai é incriado, e o Espírito Santo incriado. (9) O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o Espírito Santo é imensurável. (10) O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. (11) E no entanto, não são três eternos, mas há apenas um eterno. (12) da mesma forma não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um imensurável. (13) Assim também o Pai é onipotente, o Filho é onipotente e o Espírito Santo é onipotente. (14) No entanto, não há três onipotentes, mas, sim, um onipotente. (15) Assim, o Pai é Deus, o filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. (16) No entanto, não há três Deuses, mas um Deus. (17) Assim o Pai é o Senhor, o Filho é o Senhor e o Espírito Santo é o Senhor. (18) Todavia não há três Senhores, mas um Senhor. (19) Assim como a veracidade Cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo Deus e Senhor; (20) Assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores... (26) Mas as três pessoas são coeternas, são iguais entre si mesmas; (27) De sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade da trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas”.

6) Confissão de fé das assembléias de Deus: A Bíblia é a única autoridade, está acima de todos os credos e da tradição. Mas há necessidade de se reformular a nossa confissão de maneira que qualquer pessoa possa entender o que cremos de maneira simples e direta. Nosso credo é constituído por 14 artigos que aparecem em cada edição do jornal Mensageiros da Paz.

  

                               “ Cremos" 

1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristãos (2Tm 3.14-17).

3. No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14;Rm8.34; At 1.9).

4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da gloria de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23; At 3.19).

5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé de Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).

6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9).

7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19;Rm 6.1-6; Cl 2.12).

8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14; 1Pd 1.15).

9. No batismo bíblico com o Espírito Santo, que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12).

11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira- invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda- visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16-17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14).

12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2Co 5.10).

13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).

14. E na vida Eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46)”

7) O discipulado: Falta-nos ainda unidade doutrinária quanto ao discipulado. Todos os candidatos ao batismo devem ser discipulados com o material didático comum a todas as igrejas. Eles deveriam recitar o nosso Cremos, para se ter certeza de que conhecem os fundamentos da fé cristã. Para isso, o nosso Cremos precisa ser simplificado, mas sem prejuízo de seu conteúdo.

 

                                    Mantendo a Unidade 

Graças a Deus, a nossa denominação mantém a unidade doutrinária nos pontos vitais da fé Cristã. E a doutrina é um dos elementos que contribuem para a unidade da igreja. Há vários textos bíblicos que asseveram isso. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”, Rm 16.17.

“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer”, 1Co 1.10. “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”, Ef 4.12-13.

A unidade doutrinaria não pode ser mantida sem humildade, amor fervoroso e ausência de egoísmo. 

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