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doutrina biblica a oração n.10
doutrina biblica a oração n.10

             Grandes Exemplos do Passado

                         Estudo biblico  n.10

 

                  MARTINHO LUTERO

Nos cultos domésticos, a família (Lutero, a esposa e os filhos) rodeava um harmônio com o qual louvavam a Deus juntos. O reformador lia o Livro que traduzira para o povo, e, depois, todos louvavam a Deus e oravam até sentir a presença divina entre eles.
Ao meditar sobre as Escrituras, muitas vezes esquecia-se das refeições. Quando estava escrevendo o comentário sobre o Salmo 23, passou três dias no quarto comendo somente pão e sal. A esposa precisou chamar um serralheiro, e quebrar a fechadura, e acharam-no escrevendo, mergulhado em pensamentos e esquecido de tudo o que o rodeava.
Lutero também tinha o costume de orar durante horas a fio. Dizia que, se não passasse duas horas orando de manhã, receava que Satanás ganhasse a vitória sobre ele durante o dia. Certo biógrafo escreveu a seu respeito: “O tempo que ele passa em oração produz o tempo para tudo o que faz. O tempo que passa com a Palavra vivificante enche-lhe o coração até transbordar em sermões, correspondência e ensinamentos”.

De todos os livros que escreveu, o favorito de Lutero era o Catecismo menor, de 1529, que, com perguntas e respostas simples, explicava os Dez Mandamentos, o Credo dos Apóstolos e a Oração do Senhor, além de alguns princípios para a vida cristã à luz do seu entendimento do evangelho. No prefácio ao Catecismo maior, ele escreveu:

Faço como criança a quem se ensina o Catecismo: de manhã, e quando quer que tenha tempo, leio e profiro, palavra por palavra, o Pai-Nosso, os Dez Mandamentos, o Credo,alguns salmos etc. Tenho de continuar diariamente a ler e estudar, e, ainda assim, não me saio como quisera, e devo permanecer criança e aluno do Catecismo. Também me fico prazerosamente assim. [...] Existe multiforme proveito e fruto em ler e exercitá-lo todos os dias em pensamento e recitação. E o Espírito Santo está presente com esse ler, recitar e meditar, e concede luz e devoção sempre nova e mais abundante, de tal forma que a coisa de dia em dia melhora em saber e é recebida com apreço cada vez maior.

Fonte: Heróis da Fé, Orlando Boyer, CPAD; Gigantes da Fé, Franklin Ferreira, Editora Vida.

JONATHAN EDWARDS

Em seu momento devocional diário, Edwards ia para um bosque a cavalo e caminhava sozinho, meditando. Anotava suas idéias em pedaços de papel e, para não perdê-los, pendurava-os no casaco. Ao voltar para casa, o casaco parecia mais um tabuleiro de xadrez, e Sarah, a esposa dele, ajudava-o a tirar as anotações.

Durante toda a vida, Edwards anotou extensamente em cadernos, papéis soltos e folhas inseridas em livros. Em uma de suas bíblias, costurou uma folha em branco entre todas as páginas, a fim de poder registrar notas e comentários sobre a leitura bíblica.

Alguém deu o seguinte testemunho a respeito dele: “Sua constante e solene comunhão com Deus, em secreto, fazia com que o rosto brilhasse, e sua aparência, seu semblante e comportamento eram acompanhados de seriedade, gravidade e solenidade”.

Fontes: Christian History (revista do grupo Christianity Today) e Heróis da Fé, Orlando Boyer, CPAD.

  1. S. LEWIS

Lewis era muito modesto com relação à vida devocional. Ele gostava de dizer: “Não sou como os místicos, aqueles que sobem a montanha para orar. Sou alguém que está no sopé da montanha. Eu não estou muito alto nem lá embaixo. Vivo no meio da montanha, como um cristão normal”.

Lewis achava que a submissão à vontade de Deus era mais importante do que fazer grandes façanhas na oração. Ele aconselhava: “Não seja dramático em sua vida de oração”. Ele meditava e orava ao redor do parque depois de dar aulas na universidade. Também delineou a força de atração do que chamava de “doce desejo e alegria”, a saber, o sabor da presença de Deus na vida diária, que atinge o coração como se fosse um golpe, quando a pessoa experimenta e desfruta das coisas, revelando-se, em última análise, com um anelo não-satisfeito por quaisquer realidades ou relacionamentos criados, mas amenizado somente na entrega de si mesmo, no amor do Criador, em Cristo.

Conforme Lewis sabia, diferentes estímulos disparam esse desejo em diferentes pessoas. Quanto a si mesmo, ele falava sobre “o cheiro de uma fogueira, o sonido de patos selvagens que passam voando baixo, o ruído das ondas na praia”. Ao lado de diversos escritores do passado, que tinham um discernimento muito mais profundo sobre essas questões do que as pessoas de hoje, Lewis via o amor a Deus elevando-nos até ele, enquanto o contemplamos e o desejamos, em lugar de arrastar Deus para baixo, ao nosso nível, como muitos tendem a fazer hoje em dia.

Fonte: Gigantes da Fé, Franklin Ferreira, Editora Vida

RICHARD FOSTER

“A carência de densidade espiritual verdadeira conduziu-me, quase instintivamente, aos mestres devocionais da fé cristã – Agostinho de Hipona, Francisco de Assis, Juliana de Norwich e muitos outros. Por algum motivo, eu tinha a sensação de que esses antigos autores viviam e respiravam a substância espiritual que os novos amigos de nossa pequena comunidade buscavam tão desesperadamente.

“Obviamente, eu já tivera contato com as obras desses autores no ambiente acadêmico, mas havia sido uma leitura distanciada, cerebral. Lia-os agora com olhos diferentes, pois lidava no dia-a-dia com necessidades humanas dolorosas que dilaceram a alma e rasgam as entranhas. Esses “santos”, como às vezes os chamamos, conheciam Deus de um jeito que eu evidentemente não conhecia. Cristo fazia parte da experiência deles como uma realidade capaz de definir os rumos da própria vida. Possuíam uma visão ardorosa de Deus que os cegava para todos os comprometimentos concorrentes. Eles experimentavam a vida edificada sobre a Rocha.

“Não importava o que eu estivesse lendo na época – A Prática da Presença de Deus, do Irmão Lourenço; Castelo Interior, de Teresa de Ávila, Journal (Diário), de John Woolman,The Knowledge of the Holy (O Conhecimento do Santo), de A. W. Tozer: eles conheciam Deus de maneiras que excediam em muito qualquer coisa que eu houvesse experimentado – ou desejasse experimentar. Contudo, à medida que me deixava embeber com as histórias desses homens e mulheres em cuja vida ardia o fogo do amor divino, comecei a desejar esse tipo de vida para mim. E esse desejo levou à busca, que levou à descoberta. E o que encontrei me apaziguou, levou-me a regiões mais profundas e solidificou minha fé…”

“A maneira pela qual Bill (pastor luterano) me ensinou a respeito de oração foi orando – oração vivida: honesta, sincera, que sonda a alma de intenso contentamento. Fazíamos isso e, com o tempo, começamos a experimentar o “doce abandonar-se na Divindade”, para usar as palavras de Madame Guyon. Para ser honesto, havia nisso bastante da sensação e do aroma que emanavam das experiências dos mestres devocionais que eu estava lendo.”

Fonte: Celebração da Disciplina, Richard Foster, Editora Vida.

GEORGE MULLER

“Já faz pelo menos dez anos que eu tenho um hábito: todos os dias, assim que me visto de manhã, passo algum tempo em oração. No entanto, percebi que o mais importante é voltar-me para a leitura da Palavra de Deus, acompanhada de meditação, para que meu coração seja consolado, encorajado, advertido, reprovado, instruído.

“A primeira coisa que faço, depois de pedir, em poucas palavras, a bênção de Deus, é começar a meditar na Palavra de Deus, procurando-a em cada versículo. Meu objetivo não é extrair dela a bênção, nem beneficiar o ministério público da Palavra, nem pregar sobre o que meditei, mas buscar alimento para minha própria alma.

“Descobri que o resultado, quase sempre, é que, após alguns minutos, minha alma é levada à confissão, ao agradecimento, à intercessão ou à súplica, de modo que, embora não esteja orando, no sentido estrito do termo, e, sim, meditando, acabo, quase de imediato, voltando-me à oração.

“Quando, dessa maneira, permaneço por algum tempo em confissão, intercessão, súplica ou agradecimento, prossigo lendo o versículo. Transformo tudo, enquanto avanço, em orações por mim ou pelos outros, conforme a Palavra me guia, mas continuando a manter diante de mim o objetivo de que minha meditação é obter alimento para minha própria alma. O resultado é que meu homem interior é, quase sempre, adequadamente alimentado e fortalecido.”

Primavera de 1841, Bristol, Inglaterra

Fonte: Meditações para a Vida, Ken Gire, Textus.

HUDSON TAYLOR

O grande missionário Hudson Taylor tinha o costume de passar uma hora com Deus antes de clarear o dia. Fosse qual fosse o lugar, ou as circunstâncias em que se encontrasse, mesmo em plena pobreza na longínqua China, aproveitava essa hora para ler a Bíblia. Ao chegar aos 71 anos de idade, podia dizer que, nos últimos 40 anos, havia lido a Bíblia 40 vezes. Na ocasião, confessou: “A coisa mais difícil na vida de um missionário é perseverar em estudar a Bíblia com regularidade e oração. Satanás sempre apresenta outra coisa a fazer justamente quando devemos fazer aquilo”.

Fonte: Toda a Família, Orlando Boyer, CPAD. 

 

John Wesley: Homem de Devoção

 

É de conhecimento comum que John Wesley foi um dos grandes exemplos históricos de vida devocional. Um estudo mais detalhado, porém, revela que ele não era nenhum super-herói capaz de manter comunhão ininterrupta com Deus. Assim como nós, tinha altos e baixos. Cometeu vários erros e precisou fazer ajustes ao longo da jornada – o que nos oferece esperança!
A seguir, alguns aspectos importantes de suas práticas.

Disciplina
O fato de ter cometido erros não impediu Wesley de prosseguir. Ele estava convicto de ter achado o elemento essencial da vida cristã e estava determinado a conquistá-lo. Os registros regulares que constam em seu diário indicam que, por mais de 60 anos, ele observou fielmente as disciplinas espirituais. Convém mencionar que ele modificava, de vez em quando, a estrutura e o conteúdo. Estava disposto a fazer novos experimentos às vezes. Contudo, sua intenção básica de relacionar-se pessoalmente com Deus nunca vacilou.
Assim como nós, ele também teve momentos áridos. Um símbolo no diário, que indicava o fervor de suas orações, revela que muitas vezes suas orações haviam sido “frias” ou “indiferentes”. Contudo, ele persistia na certeza de que novos períodos de ardor e regozijo viriam.
Tenho ouvido mais de uma pessoa dizer: “Eu realmente não estou conseguindo muito resultado com minhas devoções nesse momento e, por isso, vou suspendê-las por algum tempo até que o fervor retorne”. Embora eu simpatize com tais pessoas, cheguei à conclusão de que tal atitude pode ser espiritualmente devastadora. Afinal, é nos períodos áridos que precisamos permanecer disciplinados e fiéis. Mesmo na ausência de emoções, devemos manter-nos confiantes de que Deus continua sua obra.
Na realidade, a verdadeira oração nasce do sentido da ausência de Deus e do quanto precisamos dele. Se desistirmos nos momentos de secura e fraqueza, não
experimentaremos o gozo de encontrar o Deus que vem em nosso auxílio quando estamos em necessidade. E não conseguiremos determinar a causa da aridez. Isso nos leva a repetir os mesmos erros.
A disciplina torna-se, assim, o método pelo qual a vida espiritual é mantida nos bons e maus momentos.

Padrão objetivo
Para John Wesley, o padrão objetivo de espiritualidade genuína era a Bíblia. Apesar de ter lido centenas de livros sobre vários assuntos, ele continuamente referia-se a si mesmo como um homo unis libri (homem de um único livro). Durante 65 anos, utilizou-a como companheira diária em sua vida devocional.
Em primeiro lugar, ele lia a Bíblia em atitude de adoração. Isso significa que não o fazia com pressa, mas de modo reverente. Para garantir que seus momentos de estudo bíblico não fossem apressados, ele escolhia as primeiras horas da manhã e os momentos calmos da noite. Seu alvo principal era a qualidade e não a quantidade. Embora normalmente lesse um capítulo de cada vez, por vezes lia apenas alguns versos. Seu desejo era encontrar Deus e, quando o fazia, a quantidade de leitura não tinha grande importância.
Segundo, Wesley lia a Bíblia sistematicamente. Sua prática baseava-se em seguir um quadro de leituras diárias no Livro de Orações Comuns. Esse método permitia-lhe ler o Antigo Testamento uma vez por ano e o Novo Testamento várias vezes. Permitia-lhe, também, ler contextualmente e não casualmente. Wesley acreditava que o cristão deveria conhecer “todo o conselho de Deus”.
Seria errado, portanto, supor que Wesley estava apenas à procura de experiência mediante a leitura devocional da Bíblia. Ele também queria conhecer a Palavra de Deus e não via qualquer dicotomia entre o estudo puramente científico da Bíblia e a leitura voltada ao enriquecimento espiritual. Toda nova informação ou descoberta alcançada constituía mais uma inspiração de Deus, e Wesley encarava-a como tal.

Amplitude
Wesley não limitava a leitura devocional à Bíblia, mas buscava inspiração significativa em uma vasta gama de materiais devocionais. Versado nos clássicos, desfrutava de fontes anglicanas, puritanas, moravianas e católico-romanas. Conseqüentemente, sua vida devocional possuía uma profundidade e variedade que uma única fonte seria incapaz de oferecer.
Assim, podemos inferir mais um princípio importante. Não podemos contentar-nos com uma só perspectiva nem com a “espiritualidade popular”, que segue apenas o que está em voga no momento. Há necessidade de se descobrir a riqueza dos materiais devocionais provenientes de muitos séculos de história cristã. Somos sustentados por gigantes espirituais. Wesley nos desafia a libertarmo-nos de uma noção por demais limitada da vida devocional e a prestarmos atenção aos santos do passado, examinando tudo pelo padrão das Escrituras.

Oração
Para Wesley, o principal meio institucional da graça era a oração. Não é exagero dizer que ele vivia para orar e orava para viver. Wesley entendia a fé cristã como uma vida de relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo, e a oração era o dom de Deus para facilitar e enriquecer tal relacionamento. Para ele, a ausência de oração era a causa mais comum de aridez espiritual.
Como era a prática de Wesley nessa área tão vital?
Primeiramente, Wesley começava o dia em oração. Muito tem sido dito sobre seu hábito de levantar-se cedo, normalmente às 4h30 ou 5 horas. Embora seja verdade que ele tenha feito isso por mais de 50 anos, também é necessário lembrar que Wesley geralmente se deitava antes das 22 horas. O princípio não está tanto no horário específico em que se levantava, mas no fato de que dirigia seus primeiros pensamentos a Deus. Ao fixar a mente em Deus logo de manhã, ele sabia que estaria adquirindo a consciência da presença divina durante todo o dia.
Como é de se esperar, Wesley era por demais metódico para não estabelecer alguma ordem para as orações. Ele escolheu a prática comum de fixar um padrão semanal, segundo o qual cada dia era dedicado a um tópico em particular.
As orações escritas formavam a base de suas orações, mas, no seio destas, Wesley deixava espaço para as orações de improviso. As orações escritas forneciam o foco, e as orações extemporâneas possibilitavam a espontaneidade.
Muitos podem achar que orações escritas são muito formais, uma maneira estranha de comunicar-se com Deus. Porém, ao dar aconselhamento, tenho descoberto que os pensamentos soltos são um problema quase universal na oração. Muitas pessoas têm-se expressado assim: “Quando oro, minha mente vaga em todas as direções. O que posso fazer para manter a concentração?”.
Como resposta, creio que seja útil o uso da combinação de oração escrita e oração espontânea. Quanto melhor for o foco na oração, menos problemas teremos com a mente desatenta. Mergulhando no espírito da oração escrita, refletindo sobre as palavras, podemos absorvê-las e depois elevá-las a Deus como expressão de nosso coração.
Wesley acreditava que, ao fazermos uso das orações escritas, enriqueceríamos nossa compreensão e a expressão da verdadeira oração. Descobrimos áreas da oração que não recebem a devida atenção. Somos auxiliados a orar num espírito de comunidade com a igreja universal.
Em segundo lugar, Wesley orava durante todo o dia. Seu diário mostra que ele treinara a mente para orar a cada hora. Essas orações geralmente eram breves, curtas frases de louvor. Constituíam o meio de apresentar os eventos de sua vida a Deus.
Se você já está achando que esse exemplo não é prático para quem se encontra em meio ao acelerado ritmo da vida moderna, lembre que Wesley também não era um recluso. Ele não vivia uma vida monástica ou isolada. Pelo contrário, mantinha horários de trabalho, escrita, pregação e viagem impressionantes até mesmo pelos padrões modernos. Evidentemente, ele não se retirava a cada hora para os exercícios devocionais, mas cultivava esse hábito internamente. Ele aprendeu a estar perfeitamente engajado nos assuntos da vida e, ao mesmo tempo, envolvido na oração a Deus.
Esse é o verdadeiro significado do conselho de Paulo sobre orar sem cessar. Wesley chamou a oração de “fôlego da vida espiritual” e sugeriu que, do mesmo modo como um indivíduo não pode parar de respirar, também não pode parar de orar.
Para alguns, a oração incessante desenvolve-se por lembretes. Eu conheço pessoas que colam um lembrete de oração ao telefone. Cada vez que toca, elas oram pela pessoa do outro lado da linha. Executivos agendam um encontro com Deus no meio do dia, trazendo, assim, a fé para bem dentro do trabalho. Outros colocam lembretes de oração por toda a casa. Ao encontrá-los, eles oram. Algumas pessoas fazem soar o alarme do relógio digital a cada hora e usam-no como uma chamada à oração. Cada uma dessas pessoas exemplifica a preocupação de Wesley em orar durante o dia.
Wesley também orava ao final do dia para fazer uma revisão das atividades e confessar os pecados cometidos. Ele tomava resoluções de mudanças e entregava-se ao cuidado e à proteção de Deus ao deitar-se. Wesley afirmava que, ao fazê-lo, conseguia dormir em paz quase todos os dias.
Precisamos aprender a arte de dormir corretamente. Com freqüência, percebo que estou trabalhando até a hora de ir para a cama. Por conseguinte, minha mente ainda está fervilhando quando me deito. No subconsciente, continuo trabalhando ao invés de descansar. No dia seguinte, acordo com uma sensação de fadiga ao invés de revigoramento. Descobri que não sou um caso único. Wesley nos lembra de que precisamos de tempo para nos acalmar e entregar o dia e a nossa pessoa a Deus. A oração em particular no final do dia é um meio de desanuviarmos a mente e dormirmos sem o peso dos problemas.

FONTE REVISTA IMPACTO

 

 

          Oração Unida Como Fonte de Avivamento

 

 

 

“Nunca houve um despertamento religioso em qualquer país ou localidade que não tivesse sua origem em oração unida” (Dr. A. T. Pierson).

 

O termo “concertos de oração” ficou mais conhecido depois que o famoso pastor e teólogo norte-americano, Jonathan Edwards (1703–1758), fez um apelo urgente para que cristãos de todas as denominações que buscassem fervor espiritual, conhecessem o poder da santidade e acreditassem na verdade do evangelho se reunissem para oração extraordinária em favor de avivamento e da extensão do reino de Cristo na Terra.

 

Esse conceito originou-se na Escócia em 1744. Um grupo de ministros fez aliança entre si para se dedicarem semanalmente a “súplicas extraordinárias e unidas ao Deus de toda graça, orando intensamente para que ele aparecesse em toda sua glória, por meio de uma abundante efusão de seu Espírito Santo, a fim de reavivar a verdadeira fé em todas as partes do cristianismo e encher toda a Terra com sua glória”. A prática espalhou-se por toda a Grã-Bretanha, e um memorial foi escrito por um deles em 1746, implorando para que pessoas de todos os lugares se unissem para orar em favor do “reavivamento da fé”.

 

Uma cópia desse memorial foi enviada para Jonathan Edwards. Ele  ficou tão comovido com a leitura que escreveu uma resposta, posteriormente publicada como livro. O título, quase do tamanho do próprio livro, era: Uma Humilde Tentativa de Promover Concordância Explícita e União Visível no Meio do Povo de Deus Através de Oração Extraordinária em Favor de Reavivamento Espiritual e o Avanço do Reino de Cristo na Terra, de Acordo com as Promessas Bíblicas e as Profecias Concernentes ao Tempo do Fim.

 

Essa exortação apaixonada pela prática de oração unida foi largamente recebida e implementada por cristãos de todas as denominações.

 

Anos mais tarde, em 1789, um cristão batista na Inglaterra publicou novamente o livro de Edwards, descrevendo seu apelo da seguinte forma: “Neste estado atual e imperfeito em que estamos, podemos razoavelmente esperar uma grande divergência de sentimentos a respeito de assuntos religiosos… Entretanto, todos devem lembrar-se que há apenas dois partidos no mundo, cada qual engajado em causas contrárias: a causa de Deus e a causa de Satanás; a da santidade e a do pecado; a do céu e a do inferno. O avanço da primeira e a derrocada da segunda só pode ser algo extremamente desejável a todo verdadeiro amigo de Deus e do homem… Ó, que tivéssemos milhares e milhares de participantes, divididos em pequenos bandos em suas respectivas cidades, vilas e bairros, todos se reunindo simultaneamente, em busca de um mesmo objetivo, oferecendo suas orações uníssonas, à semelhança de incontáveis nuvens de incenso, subindo diante do Altíssimo!”

 

Na Inglaterra, o movimento era conhecido como “União de Oração”. Nos Estados Unidos, também houve um forte apelo por oração unida, e muitas igrejas responderam, separando dias especiais para oração em conjunto. Em 1792, um ano após a morte de John Wesley, o Segundo Grande Despertamento começou a varrer a Inglaterra. Nos Estados Unidos, houve várias ondas, como o avivamento de 1800 em Kentucky, e outras.

 

Como resultado desse Despertamento, surgiu o movimento missionário moderno, com William Carey, o movimento abolicionista e as sociedades bíblicas.

 

Em setembro de 1857, em Nova Iorque, um homem de negócios, Jeremiah Lanphier, recebeu permissão de sua igreja (Reformada Holandesa) para começar uma reunião de oração na hora do almoço, uma vez por semana. Escreveu um pequeno folheto para convidar interessados, intitulado, “Com Que Freqüência Devo Orar?”.

 

“Todas as vezes que a linguagem da oração estiver no meu coração”, respondia o folheto. “Todas as vezes que eu vir minha necessidade de ajuda; todas as vezes que sentir o poder da tentação; todas as vezes que perceber declínio espiritual ou sentir a agressão de um espírito mundano.”

 

“Na oração”, continuava, “deixamos os negócios temporais por outros da eternidade, e o contato com os homens pelo contato com Deus.”

 

A reunião seria toda quarta-feira, do meio-dia até às 13h00. A intenção era dar a comerciantes, mecânicos, balconistas, escriturários e homens de negócio em geral uma oportunidade de parar e clamar a Deus no meio das perplexidades inerentes a suas atividades respectivas. Teria a duração de uma hora, mas seria aberta também a quem não pudesse ficar mais do que cinco ou dez minutos.

 

Seis pessoas apareceram na primeira reunião. Porém, a cada semana, o número aumentava, até que resolveram reunir-se diariamente. Ao mesmo tempo, um pouco depois do início das reuniões, uma crise bancária estourou na cidade e região, deixando milhares de pessoas desempregadas. As reuniões de oração se multiplicaram, tendo início  em muitos outros locais. Em fevereiro e março de 1858, toda igreja e salão público no centro de Nova Iorque estavam lotados. Um famoso editor, Horace Greeley, mandou um repórter com cavalo e charrete para passar correndo por toda a cidade e  verificar quantas pessoas estavam orando. Só deu tempo de passar em doze locais, mas contabilizou 6.100 pessoas em oração (vale observar que eram todos homens)!

 

O movimento continuou a crescer durante os dois anos seguintes, chegando a resultar em 50.000 conversões em uma semana. Durante o período todo, mais de um milhão de pessoas foram trazidas para o reino de Deus. As badaladas do meio-dia eram conhecidas como o sinal do início da hora de oração.

 

Fontes de pesquisa: Extraído de fontes no site de David Bryant (http://proclaimhope.gospelcom.net/) e de um artigo de Thomas Nettles, intitulado Concerts of Prayer (Concertos de Oração).

 

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Um Toque de Impacto

 

“Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar… muitas que contri­buem, mas poucas que oram… muitos pastores, mas pouco fervor… muitos temores, mas poucas lágrimas, muitas que interferem, mas poucas que intercedem, muitas que escrevem, poucas que combatem. Se fra­cassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha!!!”
Leonard Ravenhill, no livro:”Por Que Tarda o Pleno Avivamento?”, Editora Betânia

 

Quando nós trabalhamos, nós trabalhamos. Quando nós oramos, Deus trabalha.
Oswaldo Smith

 

“Nenhum homem pode fazer uma grande e duradoura obra para Deus, se não é um homem de oração”.
EM.Bounâs

 

“Não temos sido pessoas de oração. Temos permitido que negócios, estudos e atividades interfiram com nossas horas a sós com o Senhor. Uma atmosfera febril tem invadido nosso tempo devocional, perturban­do a doce calma da bendita solitude. Sono, conversas fúteis, visitas sem propósito, brincadeiras, leituras sem conteúdo e ocupações inúteis preenchem tempo que poderia ser redimido e dedicado à oração. Por que há tanto palavrório e tão pouca oração? Por que tanta agitação e correria e tão pouca oração? Por que tantas reuniões com nossos próximos, e tão poucos encontros com Deus? É a falta dessas horas solitárias que tornam nossas vidas impotentes, nosso trabalho improdutivo e nosso ministério débil e infrutífero”.
Horatius Bonar em “Confissões Ministeriais”

 

“Orar é um trabalho espiritual e a natureza humana não gosta de tão árduo trabalho espiritual. A natureza humana deseja velejar para os céus pelo impulso de uma brisa favorável, sobre um mar cheio e calmo. Orar é um trabalho humilhante. Humilha o intelecto e o orgulho, crucifica a vangloria, assinala a nossa derrota espiritual e tudo isso é duro para a carne e o sangue. É mais fácil não orar do que suportar essas coisas. As­sim chegamos a um dos males clamorosos destes tempos, talvez de todos os tempos – pouca oração ou nenhuma. Destes dois males, talvez a pouca oração seja pior do que não orar. Orar pouco é uma espécie de desculpa, um desencargo de consciência, uma farsa e uma ilusão”.
EM.Bounds, “Poder Através da Oração”

 

“Se eu deixar de empregar duas horas em oração todas as manhãs, o diabo terá vitória o dia inteiro. E te­nho tanto trabalho que não posso realizá-lo sem gastar três horas diariamente em oração. Aquele que orou bem, estudou bem”.
Lutero

 

“O maior dos reformadores e apóstolos será aquele que reunir a igreja para a  oração”.
EM.Bounds, “Poder Através da Oração”

 

“O poder da oração extinguiu a violência do fogo, fechou bocas de leões, silenciou revoltosos, pôs fim a guerras, acalmou os elementos, expulsou demônios, rompeu as cadeias da morte, repeliu mentiras, salvou cidades da destruição, deteve o curso do sol e o avanço do relâmpago. A oração é uma poderosa armadu­ra, um tesouro que nunca acaba, uma mina que nunca se esgota, um céu que nunca fica toldado de nu­vens, e nunca é turbado por tempestades. Ela é a raiz, a fonte, a mãe de mil bênçãos”.


João Crisóstomo 

“Deus nada faz a não ser em resposta à oração”.
John Wesley 

“Para fazer frente a esta geração ávida pelo pecado, só uma igreja ávida pela oração”.
Leonard Ravenhill

fontewww.avivamentonosul21.comunidades.net