O Canon do Novo Testamento Introdução
A inspiração Divina nos escritos do Novo Testamento
Nesta primeira parte trataremos sobre a Inspiração Divina nos escritos do NT que deram base para o reconhecimento de seu canon como escritura. Fato é que as livros do NT, não receberam autoridade nem declaração de autenticidade por determinada Igreja só por que foram reunidos em um volume unico, mas, os proprios escritos do NT, os 27 que reconhecemos e aceitamos hoje, atribuem a si mesmos a inspiração divina e portanto autoridade de Palavra de Deus e escritura sacra, superior a outros escritos posteriores!
Quando se fala em canonicidade dos escritos sagrados é bem comun muitos católicos radicalistas afirmarem que foi a Igreja Católica Romana quem deu origem ao canôn. Isso é um argumento sem fundamento algum, pois o fato é que não só a Igreja Romana mas qualquer outra Igreja que se diz cristã devem ser reguladas pelo canon, em vez de governá-los, então a igreja não é a causa do cânon. Outros defensores do catolicismo cometem o mesmo erro, afirmando que a igreja é definidora do cânon. Eles negligenciam o fato de que foi Deus (por inspiração) quem causou as Escrituras canônicas, não a igreja.
Os apóstolos e profetas do Novo Testamento não hesitaram em classificar seus escritos como inspirados, ao lado do Antigo Testamento. Seus livros eram respeitados, colecionados e circulava na igreja primitiva como Escrituras Sagradas.
O que Jesus declarou sobre a inspiração a respeito do Antigo Testamento o Senhor prometeu também quanto ao Novo Testamento.
Vamos examinar a promessa de inspiração e seu cumprimento nas páginas do Novo Testamento.
O Novo Testamento reivindica inspiração divina
Há dois movimentos básicos na compreensão das reivindicações do Novo Testamento a respeito de sua inspiração. Primeiramente temos a promessa de Cristo de que o Espírito Santo guiaria os discípulos no ensino de suas verdades, que constituem o fundamento da igreja. Em segundo lugar, há o cumprimento aclamado disso no ensino apostólico e nos escritos do Novo Testamento.
A promessa de Cristo a respeito da inspiração
Jesus nunca escreveu um livro. No entanto, endossou a autoridade do
Antigo Testamento. e a promessa de inspiração para o Novo Testamento. Em várias ocasiões, o Senhor prometeu a concessão de autoridade divina para o testemunho apostólico dele mesmo.
A promessa de Cristo reivindicada pelos discípulos.
Os discípulos de Cristo não se esqueceram da promessa do Senhor. Eles pediram-lhe que seu ensino tivesse exatamente o que Jesus lhes havia prometido: a autoridade de Deus.
E eles o fizeram de várias maneiras: dedicando-se ao que sabiam ser a continuação do ministério de ensino de Cristo, crendo fervorosamente que seus ensinos teriam a mesma autoridade e poder do Antigo Testamento e afirmando de modo específico em seus escritos que eles tinham a autoridade de Deus.
A afirmação de estarem dando prosseguimento ao ensino de Cristo.
Comparação entre o Novo e o Antigo Testamento.
A promessa de Cristo de que inspiraria os ensinos dos apóstolos e o cumprimento de tal promessa nos escritos do Novo Testamento não são os únicos indícios de sua inspiração. Outro indício é sua comparação direta com o Antigo Testamento. Paulo reconhecia claramente a inspiração do Antigo Testamento (2Tm 3,16), ao chamá-lo "Escrituras". Pedro classificou as cartas de Paulo ao lado das demais "Escrituras" (2Pe 3.16). E Paulo menciona o evangelho de Lucas, chamando-o "Escritura" (1Tm 5.18, citando Lc 10.7). Na verdade, em outra passagem o apóstolo atribui a seus próprios escritos a mesma autoridade das "Escrituras" (l Tm 4.11,13).
O livro de Hebreus declara que o Deus que falou em tempos antigos, mediante os profetas, nestes últimos dias tem falado da salvação por seu Filho (Hb 1.2). E prossegue o autor, afirmando: "... tão grande salvação [...] a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos [apóstolos] que a ouviram" (Hb 2.3). Os apóstolos foram o canal da verdade de Deus no Novo Testamento, assim como os profetas no Antigo.
Portanto, não é de estranhar que os livros apostólicos sejam colocados no mesmo nível de autoridade dos livros inspirados do Antigo Testamento. São todos proféticos.
Reivindicação direta de inspiração nos livros do Novo Testamento.
No próprio texto dos livros do Novo Testamento há numerosos indícios de sua autoridade divina. São eles explícitos e implícitos.
Os evangelhos apresentam-se como registros autorizados do cumprimento das profecias do Antigo Testamento a respeito de Cristo (cf. Mt 1.22; 2.15,17; Mc 1.2).
Apoio à reivindicação de inspiração do Novo Testamento
Há dois tipos de evidências que demonstram haver total apoio à reivindicação que o Novo Testamento faz acerca de sua inspiração divina.
Uma delas acha-se dentro do próprio Novo Testamento; a outra inicia-se com os pais da igreja, que seguiram os apóstolos.
Apoio à reivindicação de inspiração dentro do Novo Testamento.
A igreja do século I não agiu com ingenuidade ao aceitar certos escritos como inspirados. Jesus havia advertido seus discípulos a respeito de falsos profetas e de enganadores que haveriam de vir em seu nome (Mt 7.15; 24.10,11).
Paulo havia exortado os tessalonicenses para que não aceitassem os ensinos errôneos de cartas que pretensamente teriam vindo da parte dele (2Ts 2.2).
João advertiu seus leitores com grande fervor:
"Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de
Deus" (1Jo 4.1).
No século I já estavam em circulação ensinos falsos e incorretos a respeito de Cristo (cf. Lc 1.1-4). Por essa razão, a igreja do período neotestamentário precisava estar discernindo a mentira da verdade desde o início.
Todo livro sem a firma apostólica (2Ts 3.17) deveria ser recusado. O fato de os livros serem lidos, citados, colecionados e passados de mão em mão, dentro das igrejas do Novo Testamento, assegura-nos que eram tidos como proféticos ou divinamente inspirados desde o começo da igreja de Cristo.
A leitura pública dos livros do Novo Testamento. Era costume judaico ler as Escrituras no sábado (cf. Lc 4.16). A igreja deu continuidade a esse costume no dia do Senhor. Paulo admoestou a Timóteo a que persistisse "em ler, exortar e ensinar" (1Tm 4.13). E aos colossenses Paulo escreveu: "Depois que esta epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio da Laodicéia lede-a vós também" (Cl 4.16).
A leitura em público dessas cartas como Escrituras Sagradas é prova de sua aceitação desde o início, pela igreja do Novo Testamento, por terem autoridade divina.
A circulação dos livros do Novo Testamento. O texto de Colossenses, mencionado acima, revela outro fato muito importante. Os livros escritos para uma igreja tencionavam ser de valor para outras igrejas também, e por isso circulavam para leitura pública. É possível que essa prática de intercambiar os livros inspirados induziu os líderes da igreja a produzir as primeiras cópias do Novo Testamento. Essa ampla circulação de cartas mostra que outras igrejas, além daquela que originariamente fora a destinatária, reconheciam tais cartas como Sagradas Escrituras e assim as liam.
A coleção dos livros do Novo Testamento. Os livros dos Novo Testamento circulavam entre as igrejas para ser lidos, mas Pedro também nos informa que eram colecionados. Parece que o próprio Pedro possuía uma coleção das cartas de Paulo que aquele apóstolo classificava plenamente como escritos inspirados no mesmo nível do Antigo Testamento.
Assim escreveu Pedro: "Tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada. Em todas as suas cartas ele escreve da mesma forma, falando acerca destas coisas. [...] os indoutos e inconstantes [as] torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2Pe 3.15,16).
Tais livros circulavam entre as igrejas, eram lidos, copiados e colecionados pelas igrejas do Novo Testamento, sendo colocadas ao lado do cânon do Antigo Testamento; sem ser questionados, esses livros eram tidos como escritos inspirados.
Citação dos livros do Novo Testamento. Os livros do Antigo Testamento foram escritos ao longo de um espaço de tempo muito maior que os do Novo. É por isso que há mais citações de profetas mais antigos pelos profetas mais recentes do Antigo Testamento. O fato, porém, de haver citações de livros mais antigos do Novo Testamento em livros mais recentes dessa parte da Bíblia revela-nos outro fato: aqueles livros eram tidos como inspirados por seus contemporâneos.
Paulo cita o evangelho de Lucas, chamando-o Escritura, em 1Timóteo 5.18. "Digno é o obreiro do seu salário" (cf. Lc 10.7). Judas cita com clareza 2Pedro 3.2,3, ao escrever: "... os quais diziam: No último tempo haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupiscências" (Jd 18). Lucas faz referência a
sua obra anterior (At 1.1), e João faz alusão a seu próprio evangelho (1Jo 1.1). Paulo menciona outra carta que havia escrito aos coríntios (1Co 5.9).
Ainda que alguns desses exemplos não nos fornecem citações formais, ajudam, no entanto, a ilustrar a realidade de que dentro do próprio Novo Testamento existe o reconhecimento que um autor sagrado faz de outro. Esse processo amplo, generalizado, de fazer circular, ler, copiar, colecionar e citar os livros do Novo Testamento ilustra satisfatoriamente o reconhecimento de que esses livros reivindicavam inspiração divina.
Apoio à reivindicação de inspiração da Igreja primitiva.
Todos os autores do Novo Testamento são mencionados pelo menos por um pai apostólico por terem autoridade divina. Esses pais da igreja vieram uma ou duas gerações após o encerramento do Novo Testamento(i.e, antes de 150 d.C).
Na verdade, eles representam o vínculo ininterrupto da reivindicação do Novo Testamento a favor de sua inspiração divina, desde os tempos dos apóstolos, passando pela fundação da igreja e, sem quebra nem interrupção, pelos séculos e milênios que se seguiram.
Os primeiros pais da igreja. Os escritos mais antigos do cristianismo contêm inúmeras referências às Escrituras do Novo Testamento. Muitas dessas citações trazem as mesmas designações autorizadas de quando os autores do Novo Testamento citam o Antigo.
A pretensa Epístola de Barnabé (c. 70-130), obra atribuída infundadamente ao companheiro de Paulo, cita Mateus 26.31 como aquilo que "Deus disse" (5.12). Depois, chama Mateus 22.14 "Escritura" (4.14).
Clemente de Roma, em sua Epístola aos coríntios (c. 95-97), chama os evangelhos sinóticos (Mateus,Marcos e Lucas) "Escrituras". Ele emprega também as expressões "disse Deus" e "está escrito", a fim de indicar passagens do Novo Testamento (cf.caps. 36 e 46).
Inácio de Antioquia (110 d.C.) escreveu sete cartas, nas quais fez numerosas citações do Novo Testamento.
Policarpo (c. 110-135), um dos discípulos do apóstolo João, fez muitas citações dos livros do Novo Testamento em sua Epístola aos filipenses. Às vezes, esse autor introduz tais citações com termos como "dizem as Escrituras" (cf. cap. 12).
A obra denominada O pastor, de Hermas (c. 115-140), foi escrita em estilo apocalíptico (visões), semelhante ao de Apocalipse, com inúmeras referências ao Novo Testamento.
O didaquê (c. 100-120), ou Ensino dos doze apóstolos, como às vezes é chamado, registra muitas citações livres do Novo Testamento.
Papias (c. 130-140) inclui o Novo Testamento num livro intitulado Interpretação dos discursos do Senhor, mesma expressão usada por Paulo em referência ao Antigo Testamento, em Romanos 3.2.
A chamada Epístola a Diogneto (c. 150) faz muitas alusões ao Novo Testamento sem um título.
Fica notório o seguinte, no uso que os pais apostólicos fizeram do Novo Testamento:o Novo Testamento, à semelhança do Antigo, era tido como inspirado por Deus. Com freqüência as citações são livres e sem menção da fonte original. Todavia, qualquer pessoa que ler os escritos dos pais apostólicos necessariamente verá que os livros do Novo Testamento gozavam da mesma elevada estima atribuída ao Antigo Testamento.
Pais da igreja de época posterior. A partir da segunda metade do século II encontra-se apoio contínuo à reivindicação de inspiração feita pelo Novo Testamento.
Justino Mártir (cerca de 165 a.d) considerava os evangelhos "a voz de Deus" (Apologia, 1,65). "Não devemos supor", escreveu ele, "que a linguagem provém de homens inspirados, mas da Palavra Divina que os move" (1,36).
Taciano (c. 110-180), discípulo de Justino, cita João 1.5 como "Escritura", no capítulo 13 de sua Apologia.
Irineu (c. 130-202), em sua obra Contra heresias, escreveu: "Pois o Pai de todos nós deu o poder do evangelho a seus apóstolos, por intermédio de quem viemos a conhecer a verdade [...] esse evangelho que eles pregaram. Depois, pela vontade de Deus, eles nos legaram as Escrituras, para que fossem 'pilar e
alicerce' de nossa fé" (5,67).
Clemente da Alexandria (c. 150-215) classifica os dois Testamentos, o Novo e o Antigo, como igualmente inspirados por Deus, com a mesma autoridade divina, dizendo: "As Escrituras [...] na Lei, nos Profetas e, além dessas, no abençoado Evangelho [...] são válidas por causa de sua autoridade onipotente" (Strômata [Seleções], 2,408-9).
Tertuliano (c. 160-220) afirmava que os quatro evangelhos "são edificados na base certa da autoridade apostólica, de modo que são inspirados em sentido muitíssimo diferente dos escritos de um cristão espiritual".
Hipólito (c. 170-236), discípulo de Irineu, oferece-nos uma das mais definitivas declarações a respeito da inspiração encontradas nos pais primitivos. Na sua obra Tratado sobre Cristo e o Anticristo, ao falar dos escritores do Novo Testamento, assim se expressou:
"Esses homens abençoados [...] tendo sido aperfeiçoados pelo Espírito da profecia, são dignamente honrados pela própria Palavra, foram trazidos a uma harmonia íntima [...] como instrumentos, e, tendo a Palavra dentro deles, por assim dizer, a fim de fazer ressoar as notas [...] pelo Senhor foram movidos, e anunciavam o que Deus queria que anunciassem. É que eles não falavam de sua própria capacidade [...] falavam daquilo que lhes era [revelado] unicamente por Deus".
Orígenes (c. 185-254), professor em Alexandria, também nutria opiniões fortemente enraizadas quanto à inspiração. Cria ele que "o Espírito inspirou cada santo, fosse profeta, fosse apóstolo; e não havia um Espírito nos homens da antiga dispensação e outro naqueles que foram inspirados por ocasião do advento de Cristo" (Dos princípios). É que em sua plenitude e inteireza "as Escrituras foram escritas pelo Espírito" (16,6).
O bispo Cipriano (c. 200-258) confirmava com toda a clareza a inspiração do Novo Testamento, declarando ser ele "Escrituras Divinas" dadas pelo Espírito Santo.
Eusébio de Cesaréia (c. 265-340), notável historiador da igreja, expôs e catalogou os livros inspirados dos dois Testamentos em sua História eclesiástica.
Atanásio de Alexandria (c. 295-373), conhecido Como o "pai da ortodoxia", por causa de sua defesa da divindade de Cristo contra Àrio, foi o primeiro a usar a palavra cânon em referência aos livros do Novo Testamento.
Cirilo de Jerusalém (c. 315-316) fala das "Escrituras divinamente inspiradas tanto do Antigo como do Novo Testamento". Depois de relacionar os 22 livros das Escrituras hebraicas e 26 do Novo Testamento (todos menos o Apocalipse), acrescentou: "Aprendei também diligentemente, com a igreja, quais são os livros do Antigo Testamento, e quais são os do Novo. E rogo-vos com veemência: Não leiais nenhum dos escritos apócrifos" (Das Escrituras sagradas).
É desnecessário prosseguir. Basta-nos salientar, nesta altura, que a doutrina ortodoxa da inspiração do Novo Testamento teve continuidade ao longo dos séculos, passando pela Idade Média, chegando à Reforma e penetrando no período moderno da história da igreja.
Louis Gaussen resumiu a situação muito bem ao escrever o seguinte:"Com a exceção única de Teodoro de Mopsuéstia [c. 400], [...] verificou-se que foi impossível produzir, no longo decurso dos oito primeiros séculos do cristianismo, um único doutor da igreja que negasse a plena inspiração das Escrituras, a não ser a negação que se encontra no seio das mais violentas heresias que têm atormentado a igreja cristã.
Em resumo, portanto, a inspiração do Novo Testamento baseia-se na promessa de Cristo de que seus discípulos seriam dirigidos pelo Espírito em seus ensinos a respeito do Senhor. Os discípulos creram nessa promessa e a assimilaram, havendo claros indícios de que os próprios autores do Novo Testamento, bem como os de sua época, reconheceram o cumprimento dessas promessas. Criam em que o Novo Testamento havia sido divinamente inspirado, pelo que, desde os primórdios do início dos registros cristãos, tem havido apoio unânime à doutrina da inspiração do Novo Testamento, em igualdade de condições com o Antigo Testamento. notas- Uma introdução ao estudo dos evangelhos, de Brooke Foss stcott, New York, Macmillan, edição de 1902; Theopneustia: a inspiração plenária das Escrituras Sagradas, de David Scott, Chicago, BICA.Fonte: Introdução Bíblica - © 1974 - Norman Geisler & Wiliiam Nix - Todos os direitos reservados por Editora Vida.
INTRODUÇÃO CONTINUAÇÃO
O Cristianismo, nas suas etapas iniciais, considerou o Antigo Testamento como a sua única Bíblia. Jesus, como os seus discípulos e apóstolos e o resto do povo judeu, citou-o como "as Escrituras", "a Lei" ou "a Lei e os Profetas" (cf. Mc 12.24 Mt 12.5 Lc 16.16).
Com o passar do tempo, a Igreja, tendo entendido que em Cristo "as coisas antigas já passaram eis que se fizeram novas" (2Co 5.17), produziu muitos escritos acerca da vida e da obra do Senhor, estabeleceu e transmitiu a sua doutrina e estendeu a mensagem evangélica a regiões cada vez mais distantes da Palestina. Dentre esses escritos foi-se destacando aos poucos um grupo de vinte e sete, que pelos fins do séc. II começou a ser conhecido como Novo Testamento. Eram textos redigidos na língua grega, desiguais tanto em extensão como em natureza e gênero literário. Todos, porém, foram considerados com especial reverência como procedentes dos apóstolos de Jesus ou de pessoas muito próximas a eles.
O uso cada vez mais freqüente que os crentes faziam daqueles vinte e sete escritos (convencionalmente chamados "livros") conduziu a uma geral aceitação da sua autoridade. A fé descobriu, sem demora, nas suas páginas a inspiração do Espírito Santo e o testemunho fidedigno de que em Jesus Cristo, o Filho de Deus, cumpriam-se as antigas profecias e se convertiam em realidade as esperanças messiânicas do povo de Israel. Conseqüentemente, a Igreja entendeu que os escritos hebraicos, que chamou de Antigo Testamento, requeriam uma segunda parte que viesse a documentar o cumprimento das promessas de Deus. E, enfim, após um longo processo e já bem avançado no séc. V, ficou oficialmente reconhecido o cânon geral da Bíblia como a soma de ambos os Testamentos. Divisão do Novo Testamento.
Desde o séc. V, o índice do Novo Testamento agrupa os livros da seguinte maneira:
1. Evangelhos (4):
a). Sinóticos (3): Mateus, Marcos e Lucas.
b). João
2. Atos dos Apóstolos (1)
3. Epístolas (21):
a) Paulinas (13): Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito e Filemom.
b) Epístola aos Hebreus (1)
c) Universais (7): Tiago, 1Pedro,2Pedro, 1João, 2João, 3João e Judas
4. Apocalipse (1)
Essa catalogação dos livros do Novo Testamento não corresponde à ordem cronológica da sua redação ou publicação é, antes, um agrupamento temático e por autores. Talvez, deve-se ver nesse agrupamento o propósito de apresentar a revelação de Deus e o anúncio do seu reino eterno a partir da boa nova da encarnação (Evangelhos) até a boa nova do retorno glorioso de Cristo no fim dos tempos (Apocalipse), passando pela história intermediária da vida e da incumbência apostólica da Igreja (Epístolas).
A transmissão do texto
É realmente extraordinário o número de manuscritos do Novo Testamento que chegou a nós depois de tantos séculos desde que foram escritos. Ao todo, são mais de 5.000. Alguns são apenas pequenos fragmentos, tão deteriorados pelo tempo e pelas más condições ambientais, que a sua utilidade é praticamente nula. Mas são muito mais numerosos os manuscritos que, no todo ou em parte, se conservaram num estado suficientemente satisfatório para transmitir até o presente a sua mensagem e testificar assim a fidelidade dos cristãos que os escreveram.
Assim sendo, os manuscritos que conhecemos não são autógrafos, isto é, nenhum provém da mão do próprio autor. Todos, sem exceção, são cópias de cópias dos textos originais gregos ou de traduções para outros idiomas. Copistas especializados pacientemente consagrados a esse labor de muitos anos de duração, os produziram nos lugares mais diversos e no decorrer de séculos.
As cópias mais antigas até agora conhecidas são papiros que datam do séc. III, procedentes do Egito.
O papiro é uma planta abundantemente encontrada às margens do Nilo. Da sua haste, cortada e prensada, preparavam-se tiras retangulares, que se uniam formando folhas de uns 30 centímetros de largura e vários metros de comprimento. Uma vez escritas, enrolavam-se as folhas com o texto para dentro, atando-as com fios.
Os rolos de papiro eram de fácil fabricação, mas o seu manejo era incômodo. Ademais, tanto a umidade como o calor seco danificavam o material e impediam a sua prolongada duração. Por isso, em substituição ao papiro, entre os séculos II e V, se difundiu o uso de pergaminho, que era uma folha de pele de ovelha ou cordeiro especialmente curtida para poder-se escrever nela. Esse novo material, bastante mais custoso que o anterior, porém muito resistente e duradouro, permitiu, primeiro, a preparação de cadernos e, depois, o de códices, isto é, livros na forma em que os conhecemos atualmente. Entre os diversos códices da Bíblia descobertos até o dia de hoje, os mais antigos e, simultaneamente, mais completos são os chamados Sinaítico e Vaticano, ambos datados do séc. IV.
Palestina romana
Jesus nasceu em fins do reinado de Herodes, o Grande (47 a 4 a.C.) Homem cruel (cf. Mt 2.1-16) e, sem dúvida, inteligente, distinguiu-se pela grande quantidade de terras e cidades que conquistou e pelas numerosas e colossais construções com que as dotou. Entre estas, o templo de Jerusalém, do qual apenas se conservaram uns poucos restos pertencentes à muralha ocidental (o Muro das Lamentações).
Após a morte de Herodes (Mt 2.15-19), o seu reino foi dividido entre os seus filhos Arquelau, Herodes Antipas e Filipe. Arquelau (Mt 2.22), etnarca da Judéia e Samaria, foi deposto pelo imperador Augusto no ano 6 d.C. A partir de então, o governo esteve em mãos de procuradores romanos, entre eles Pôncio Pilatos, que manteve o cargo desde o ano 26 até 36. Herodes Antipas (Lc 3.1) foi tetrarca da Galiléia e Peréia até o ano 39 e Filipe (Lc 3.1), até 34 o foi da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do Norte (Ver a Cronologia Bíblica).
No ano 37, o imperador Calígula nomeou rei a Herodes Agripa e o colocou sobre a tetrarquia de Filipe, à qual logo acrescentou a de Herodes Antipas. Com a morte de Calígula (assassinado no ano 41), o seu sucessor, Cláudio, ampliou ainda mais os territórios de Agripa com a anexação da Judéia e Samaria. Desse modo, Agripa reinou até a sua morte (44 d.C.), praticamente sobre toda a Palestina.
Antipas foi aquele que mandou prender e matar a João Batista (Mc 6.16-29) e Herodes Agripa foi quem perseguiu a igreja de Jerusalém e mandou matar a Tiago e prender a Pedro (At 12.1-19). O Novo Testamento fala também de outro Herodes Agripa, filho do anterior: o rei que, acompanhado da sua irmã e mulher Berenice, escutou o discurso pronunciado por Paulo em sua própria defesa, em Cesaréia (At 25.13-26.32).
Por detrás de todos esses personagens se manteve, sempre vigilante, o poder romano. Roma era quem empossava ou demitia governantes nos países submetidos ao seu domínio, conforme lhe convinha. Durante a vida de Jesus e até à destruição de Jerusalém no ano 70, sucederam-se em Roma sete imperadores (ou césares). Três deles são mencionados no Novo Testamento: Augusto (Lc 2.1), Tibério (Lc 3.1) e Cláudio (At 11.28 18.2). E há um quarto, Nero, cujo nome não é mencionado, a quem Paulo faz tácita referência ao apelar ao tribunal de César (At 25.10-12 28.19).
A Palestina fazia parte do Império Romano desde o ano 63 a.C. Essa circunstância significara a perda definitiva da sua independência nacional. Dois longos séculos de agitação política a tinham levado a um estado de irreparável prostração moral, de que Roma, pela mão do general Pompeu, aproveitou-se apoderando-se do país e integrando-o na província da Síria.
A fim de manter a paz e a tranqüilidade nos seus territórios, Roma atuava geralmente com muita cautela, sem pressionar excessivamente a população submetida e sem forçá-la a mudar os seus próprios modelos da sociedade, nem os seus costumes, cultos e crenças religiosas. Inclusive, às vezes, a fim de pôr uma nota de tolerância e boa vontade, consentia a existência de certos governos nacionais, como os de Herodes, o Grande, e dos seus sucessores dinásticos. O que Roma nunca permitiu foi a agitação política e muito menos a rebelião aberta dentro das suas fronteiras. Quando isso ocorria, o exército se encarregava de restabelecer a ordem, atuando com presteza e com o máximo rigor. Foi isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando Tito, filho do imperador Vespasiano, arrasou Jerusalém e provocou a "diáspora" (ou dispersão) de grande parte da população, a fim de acabar de uma vez por todas com as revoltas judaicas iniciadas uns quatro anos antes.
Configuração física da Palestina
O Jordão é o rio da Palestina. Nasce no monte Hermom e percorre o país de norte a sul, dividindo-o em dois: a Cisjordânia, ou lado ocidental, e a Transjordânia, ou lado oriental. Depois de atravessar o mar da Galiléia, corre serpenteante ao longo de uma depressão geológica cada vez mais profunda, até desembocar no mar Morto, a uns 110 km do lugar do seu nascimento e a quase 400 m abaixo do nível do Mediterrâneo.
O mar Morto, de quase 1000 km² de superfície, deve o seu nome ao fato de que a alta proporção de sal e outros elementos dissolvidos nas suas águas fazem nelas impossível a vida de peixes e de plantas. Ao contrário, o mar (ou o lago) da Galiléia, também chamado de lago de Genesaré ou de Tiberíades (cf., p. ex., Mt 4.18 14.34 e Jo 6.1), de 145 km² de superfície e situado igualmente em uma profunda depressão (212 m abaixo do nível do Mediterrâneo), é uma grande represa natural de água doce em que abundam os peixes (cf. Lc 5.4-7 Jo 21.6-11).
A Palestina é uma terra de montanhas. Na época do Novo Testamento, quase todas as suas cidades estavam situadas em algum ponto da cordilheira que desce, desde os maciços do Líbano (3.083 m) e do Hermom (2.760 m) até os limites meridionais do país na região desértica do Neguebe. Essa cadeia só se vê cortada pela planície de Jezreel (Js 17.16), que penetra nela, deixando ao norte os montes da Galiléia e ao sul os desvios das montanhas de Samaria.
Alguns nomes do sistema orográfico da Palestina se conhecem pela menção que deles fazem os relatos bíblicos. No lado oriental do Jordão, p. ex., encontra-se o monte Nebo, de 1.146 m de altura e, no lado ocidental, o Carmelo (552 m), o Gerizim (868 m), o monte das Oliveiras (uns 800 m) e o Tabor (562 m).
A Palestina achava-se limitada pelos desertos da Arábia e da Síria ao leste e, a oeste, pelo mar Mediterrâneo, separado das montanhas pelas terras baixas que começam na fértil planície de Sarom (cf. Ct 2.1 Is 35.2), junto ao monte Carmelo.
Populações da Palestina
Os Evangelhos e Atos dos Apóstolos mencionam um bom número de cidades, vilas e aldeias espalhadas pelo país, especialmente a oeste do Jordão e do mar Morto. Na região da Galiléia se encontravam, às margens do lago de Genesaré, Cafarnaum, Corazim e Magdala e, mais ao interior, Caná, Nazaré e Naim.
Na região da Judéia, a quase 1.150 m acima do nível do mar Morto, eleva-se Jerusalém. Perto dela, ao sul, Belém a leste, sobre o monte das Oliveiras, Betânia e Betfagé e, a oeste, Emaús, mais longe, Lida e, por último, o porto de Jope. A partir daqui, descendo pelo litoral, Azoto e Gaza. O Novo Testamento menciona também algumas cidades e vilas palestinas que não pertenciam à Judéia ou Galiléia: Cesaréia de Filipe, na Ituréia Sarepta, Tiro e Sidom, no litoral da Fenícia Siquém, em Samaria.
Sociedade e cultura no mundo judaico
Os relatos dos evangelistas oferecem uma espécie de retrato da forma de vida dos judeus de então. As parábolas de Jesus e as ocorrências nos percursos que fez pela Palestina destacam a importância que, naquela sociedade, representavam os trabalhos do campo. A semeadura e a colheita de cereais, o plantio de vinhas e a colheita de uvas, a produção hortícola e as referências à oliveira, à figueira e a outras árvores são dados reveladores de uma cultura basicamente agrária, completada com a criação de rebanhos de ovelhas e cordeiros, de animais de carga e, inclusive, de manadas de porcos. Por outro lado, a pesca ocupava um lugar importante na atividade dos moradores que viviam nas aldeias costeiras do mar da Galiléia. Junto a essas profissões exerciam-se também outras de índole artesanal. Ali se encontravam perfumistas, tecelões, curtidores, carpinteiros (cf. Mc 6.3), oleiros e fabricantes de tendas de campanha (cf. At 18.3) e, certamente, também servidores domésticos, comerciantes, banqueiros e cobradores de impostos (ver Publicanos na Concordância Temática). Nos degraus mais baixos da escala sócio-econômica estavam os peões contratados ao salário do dia, os escravos (cf. Êx 21.1-11), as prostitutas e um número considerável de pessoas que sobreviviam com a prática da mendicância.
Religião e política
A religião e a política caminham juntas no mundo judaico. Eram dois componentes de uma só realidade, expressa no sentimento nacionalista que brotava da mesma fonte, a fé no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. A história do povo de Israel é a história da sua fé em Deus e a sua fé é a fé em que Deus governa toda a sua história.
Por isso, o sumo sacerdote em exercício era precisamente aquele que presidia o Sinédrio, máximo órgão jurídico e administrativo da nação. Este consistia num conselho de 71 membros, no qual estavam representados os três grupos político-religiosos mais significativos da época:
os sacerdotes, arrolados na sua maioria no partido saduceu
os anciãos, geralmente fariseus e
os mestres da Lei.
O Sinédrio gozava de todas as competências de um governo autônomo, salvo aquelas em que Roma se reservava os direitos de última instância. O Sinédrio, p. ex., era competente para condenar à morte um réu, mas a ordem da execução exigia o visto da autoridade romana, como sucedeu no caso de Jesus (cf. Jo 19.10).
Em relação aos partidos, convém assinalar que os fariseus eram os representantes mais rigorosos da espiritualidade judaica. Com a sua insistência na observância estrita da Lei mosaica e no respeito às tradições dos "pais" (isto é, os antepassados), exerciam uma forte influência no povo. Jesus reprovava o seu exagerado zelo ritual e o afã de satisfazer os mais insignificantes aspectos da letra da Lei, que os fazia esquecer freqüentemente os valores do espírito que a anima (cf. Mc 7.3-4,8-13. Ver 2Co 3.6).
Os saduceus representavam, de certo modo, a aristocracia de Israel. Esse partido, mais reduzido numericamente que o fariseu, era formado, em grande parte, pelas poderosas famílias dos sumos sacerdotes. Na sua doutrina, em contraste com o que ensinavam os fariseus, os saduceus mantinham "não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito" (At 23.8).
Tradicionalmente, se tem considerado que os zelotes constituíam um grupo judaico nacionalista que se rebelou contra Roma. Eram conhecidos também como cananitas. Com ambos os epítetos se identifica no Novo Testamento Simão, um dos doze discípulos de Jesus (ver Lc 6.15, nota n e cf. Mt 10.4 e Mc 3.18 com Lc 6.15 e At 1.13). Os zelotes desempenharam um papel muito ativo na rebelião dos anos 66 a 70.
À parte desses três grupos, havia outros, como os herodianos, cuja identidade não se conseguiu esclarecer totalmente. É provável que se tratasse de pessoas a serviço de Herodes, embora alguns achem que o nome se adapte melhor aos partidários de Herodes e de sua dinastia.
Os escribas, mestres da Lei ou rabinos formavam um grupo profissional e não um partido. Eram os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Não pertenciam, em geral, à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a gozar de uma elevada consideração como intérpretes das Escrituras e dirigentes do povo.
Pouco tempo e pouco espaço necessitou Jesus de Nazaré para realizar uma obra cujas bênçãos haveriam de alcançar a todos os seres humanos de todos os tempos e de todos os lugares. O Novo Testamento dá testemunho disso: ele é o registro que, com a mesma singeleza com que o Filho de Deus se manifestou em carne, também fala do amor de Deus e da sua vontade salvadora.
Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI
Novo Testamento é o nome que se dá ao conjunto de vinte e sete livros cristãos que fazem parte da Bíblia Sagrada. O adjetivo “novo” contrasta esta coleção de escritos cristãos com os trinta e nove livros da Bíblia Hebraica, que os cristãos chamam de “Antigo Testamento”.
A palavra “testamento” quer dizer “aliança”. Deus havia feito uma aliança com o seu povo escolhido, o povo de Israel: eles seriam o seu povo, e ele seria o Deus deles (Gn 15.17-20; 17.1-14,21; 28.10-15). Por meio do profeta Jeremias, Deus prometeu fazer uma nova aliança com o seu povo (Jr 31.31-34), e a sua promessa se cumpriu por meio de Jesus Cristo (Lc 22.20; Hb 9.15). Fazem parte do povo da Nova Aliança todos aqueles que aceitam e proclamam Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor.
Os primeiros seguidores de Jesus eram os judeus, a exemplo do próprio Jesus. E todos eles tinham as Escrituras do Antigo Testamento como a sua Bíblia. Os escritores dos livros do Novo Testamento (“Nova Aliança”) usavam o Antigo Testamento para mostrar que, por meio de Jesus Cristo, Deus havia cumprido as promessas que ele havia feito ao seu povo. O próprio Jesus fez isso, como se vê claramente em Lucas 24.25-37, 44-47.
Todos os Livros do Novo Testamento foram escritos em grego, o grego coinê (“comum”), que era falado em todo o Império Romano. E, quando os autores citavam o Antigo Testamento, eles se valiam da Septuaginta, a tradução das Escrituras Hebraicas pra o grego que tinha sido feita no terceiro século antes de Cristo. Em vários lugares a Septuaginta diverge do texto hebraico, como mostra, por exemplo, a citação do Sl 40.6 em Hb 10.5.
Os títulos “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” só começaram a ser usados pelos cristãos no fim do segundo século depois de Cristo.
Conteúdo do Novo Testamento
Os livros do NT se dividem em quatro grupos:
1- Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2- Histórico: Atos dos Apóstolos.
3- Cartas (21):
a) Treze cartas de Paulo: Rm; 1 e 2Co; Gl; Ef; Fp; Cl; 1 e 2Ts; 1 e 2Tm; Tt e Fm.
b) A carta aos Hebreus
c) Sete cartas gerais: Tg; 1 e 2Pe; 1,2 e 3Jo; Jd.
4- O Apocalipse
O texto do Novo Testamento
Todos os vinte e sete livros do NT foram escritos em grego, durante a segunda metade do primeiro século da era cristã. O primeiro a ser escrito foi, ao que parece, a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, lá pelo ano 50 dC. Acredita-se que o último a ser escrito foi o Evangelho de João, perto do fim do primeiro século dC.
Todos os documentos originais (chamados de “autógrafos”, que quer dizer “escrito pelo autor”) se perderam. O que temos são cópias de cópias, feitas à mão. As cópias mais antigas são do segundo século da era cristã. Ao todo, existem mais de cinco mil manuscritos gregos preservados, embora somente uns duzentos sejam cópias completas do NT. Mesmo assim, temos mais e melhores manuscritos do NT do que qualquer outro livro da antiguidade. Isso quer dizer que, no que diz respeito ao texto original, estamos certos em pelo menos 99% do NT.
Para se editar um NT grego, trabalha-se com todos os manuscritos gregos disponíveis. Também se leva em conta as traduções mais antigas feitas para o latim, o siríaco, o copta, o etíope, o armênio e outras línguas. Essas traduções são importantes na medida que refletem o original grego a partir do qual foram feitas. Além disso, há milhares de citações do NT feitas por autores cristãos durante os primeiros três ou quatro séculos da era cristã.
Cânon do Novo Testamento
“Cânon” vem da palavra grega “kanon”, que quer dizer “regra”, “medida”, “norma”. Os vinte e sete livros do NT foram escritos num período de mais ou menos cinqüenta anos, mas demorou bastante tempo até que houvesse um acordo geral sobre quais livros mereciam a confiança e seriam a norma para a fé e a conduta dos seguidores de Cristo.
Pouco a pouco, os livros foram sendo aprovados. Já no segundo século, havia clareza quanto aos quatro Evangelhos e algumas Cartas do apostolo Paulo. No fim do terceiro século, havia um consenso geral quanto ao número dos livros, mas somente no quarto século é que houve unanimidade completa: eram vinte e sete livros, nem mais nem menos, para mostrar o que os cristãos precisam crer e como devem viver.
O mundo do Novo Testamento
Situação Política:
Quando Jesus nasceu, a terra de Israel fazia parte do Império Romano e era governada pelo rei Herodes, o Grande (47-4 aC). Depois da morte de Herodes (Mt 2.19-21), o reino foi dividido entre os seus filhos: Arquelau, tetrarca da Judéia e Samaria (Mt 2.22); Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia (Lc 3.1), e Filipe, tetrarca da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do norte (Lc 3.1).
No ano 6 dC, Arquelau foi deposto pelo Imperador Augusto, e dali em diante a Judéia foi governada por Procuradores romanos. Um deles, Pôncio Pilatos, governou de 26 a 36 dC.
Embora as autoridades romanas procurassem fazer um governo justo, para muitos judeus era intolerável que o povo de Deus fosse dominado por pagãos. Os membros do partido de Herodes (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) queriam que um dos descendentes do rei Herodes governasse, em vez do Governador romano. E os nacionalistas (Lc 6.15; At 1.13) – também conhecidos como “zelotes” – queriam levar os judeus a se revoltarem contra Roma. Finalmente, em 66 dC, estourou a revolta, que durou até o ano 70, quando os romanos destruíram Jerusalém e o Templo.
Diante disso, muitos judeus deixaram a Palestina e passaram a viver no mundo gentio, aumentando assim o número de judeus que faziam parte da “Dispersão” (a Diáspora). Em vez do Templo, as Sinagogas se tornaram o centro principal do Judaísmo, e, antes do fim do primeiro século dC, o cânon da Bíblia Hebraica (AT) foi fixado.
Para os cristãos daquele tempo, o poder de Roma foi um beneficio. As excelentes estradas facilitavam as viagens dos missionários cristãos que saíram a levar o evangelho a todos os povos. As autoridades romanas tinham classificado o Judaísmo como uma “religião lícita” e, por extensão, fizeram a mesma coisa com a religião cristã. Não era contra a lei romana ser um cristão.
Mas, no fim do primeiro século, Roma começou a exigir que todos os cidadãos do Império confessassem que o imperador era divino. Isso os seguidores de Jesus não podiam fazer e, por isso, eles foram perseguidos e mortos. Foi nesse tempo que o último livro do NT, o Apocalipse, foi escrito.
Situação Religiosa:
No primeiro século da era cristã, Jerusalém era a cidade de Deus, e o Templo era onde ele se fazia presente entre o seu povo. Ali, os judeus ofereciam os seus sacrifícios. Jerusalém era o palco das grandes festas religiosas, com destaque para a Páscoa, a Festa da Colheita e a Festa das Barracas. Nessas ocasiões, todos os homens judeus deviam ir a Jerusalém e participar dessas festas (Dt 16.16,17).
O Sumo Sacerdote ocupava o mais alto cargo na hierarquia religiosa dos judeus. Ele era o presidente do Conselho Superior, integrado por setenta e um membros, inclusive o presidente. Uma vez ao ano, no Dia do Perdão, ele entrava no Lugar Santíssimo do Templo e ali oferecia sacrifícios para conseguir o perdão dos seus próprios pecados e dos pecados do povo de Israel.
Na época de Jesus, o Sumo Sacerdote era Caifás (de 18-36 dC), genro de Anãs, que tinha sido o Sumo Sacerdote antes dele (Lc 3.2).
Outros membros do Conselho Superior eram os “chefes dos sacerdotes”, membros de famílias sacerdotais importantes.
Os sacerdotes eram descendentes de Arão, bisneto de Levi, filho de Jacó. Eles ofereciam os sacrifícios no Templo de Jerusalém. Os levitas, auxiliares dos sacerdotes, eram descendentes de Levi, mas não de Arão. Além de ajudarem os sacerdotes a oferecer os sacrifícios, eles formavam a guarda do Templo, para manter a ordem e defender o Templo contra qualquer ataque.
Partidos Religiosos e Políticos
Fariseus:
Um dos principais grupos religiosos dos judeus. Eles seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 9.11,14; 12.1,2; 19.3; Lc 18.11,12; At 15.5). Eles foram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47,48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50,51; 19.39,40). O apostolo Paulo foi criado fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5,6) e aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).
Mestres da Lei:
Judeus eruditos que eram mestres das Escrituras hebraicas, especialmente dos livros da Lei de Moisés, os primeiros cinco livros da Bíblia. Estes homens esclareciam dúvidas sobre o que as Escrituras Hebraicas querem dizer, citando opiniões dos famosos mestres judeus do passado. Eram chamados de “Rabi” (ou “Rabôni”), que quer dizer “Meu Mestre” (Mt 2.14; 5.20; 7.29; 15.1,2; 22.25; Mc 1.22; Lc 7.30; 10.25; 11.45,46,52; At 5.34).
Nacionalistas:
Partido de judeus que lutavam contra o domínio romano (pagão) na terra de Israel (Lc 6.15 e At 1.13).
Nicolaítas:
Seguidores de uma seita herética que perturbavam as igrejas em Éfeso e de Pérgamo (Ap 2.6,15)
Partido de Herodes:
Judeus que preferiam ser governados por um descendente do rei Herodes, o Grande,em vez de um governador romano, como Pôncio Pilatos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).
Saduceus:
Um pequeno mas poderoso grupo religioso dos judeus. Faziam partes desse partido os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência de Jerusalém (At 5.17). Eles baseavam seus ensinamentos principalmente nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não acreditavam na ressurreição, no juízo final ou na existência de anjos (Mt 22.23-33). Os saduceus não se davam bem com os fariseus (Mt 22.23-32; At 23.6-9), mas às vezes se juntaram com eles contra Jesus (Mt 16.1-4).
Samaritanos:
Pessoas nascidas em Samaria, região que ficava entre a Judéia e a Galiléia. Os judeus e os samaritanos n ao se davam por causa de diferenças de raça, religião e costumes (Mt 10.5; Lc 9.52,53; 17.15-18; Jo 4.7-9,20; 8.48).
Fonte:
Bíblia de Estudo NTLH
O novo testamento foi escrito dentro de um período de 56 anos,vários seculos depois que o antigo testamento foi completado.Ambas as partes dessa declaração seriam questionadas por críticos modernizados,que aumentariam o intervalo de tempo para a completação de ambos os testamentos.Entretanto,o escritor deste ensaio está seguro de sua autenticidade aos fatos históricos.Além disso,o método usado para a canonização está solidamente baseado naquela dupla premissa.Em relação ao tempo,o antigo testamento está tão distante de nós que sua formação como escriturístico poderia ser considerada longiqua demais para a atestação de seu conteudo.Tal é o caso.Em certo sentido,temos atestações muito maiores para o canon do antigo testamento do que para o canon do novo testamento.O Canon do (A.T),para uma explicação precisa.Referimos-nos ao fato do própio imprimátur de nosso Senhor,pela maneira como fez uso das e Escrituras hebraicas como a Palavra autoritaria de Deus.(notas,Milton Fisher,a origem da biblia,pp,85)
Não obstante,há um sentido no qual Jesus realmente oficializou o conteudo ou canon do novo testamento:O canon do novo testamento continuação:pela via da antecipação.Foi Eele quem fez estas promessas:o “consolador,o Espirito Santo,que o Pai enviará em meu nome,vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito “”e “ele vos guiará em toda verdade”JO 14.26,16.13).A partir disto podemos inferir,ao mesmo tempo,o principio básico da canocidade para o novo testamento.É idêntico ao do antigo testamento,visto que se restringe á questão da inspiração divina.Quer penssemos nos profetas dos tempos do (AT),ou nos apóstolos e seus companheiros dados por Deus nos dias do (NT),o reconhecimento na própia época de seus escritos-de que eram autênticos porta-vozes de Deus-é o que determina a canocidade intrínseca de seus registros.É inteiramente a Palavra de Deus,somente se for respirada por Deus.
Podemos estar certos de que os livros em questão foram recebidos pela igreja dos tempos apostólicos,precisamente no momento em que foram atestados por um apóstolo como sendo dessa maneira inspirados.A variação evidente relativa á área geográfica,no reconhecimento de algumas cartas do novo testamento,pode muito bem ser o reflexo do simples fato de que,em princípios,essa atestação era por sua própia natureza localizada.De maneira inversa,o fato de cada um dos 27 livros do novo testamento hoje universalmente aceitos ter recebido aprovação definitiva é prova de que a atestação apropiada era dada somente depois de rigorosa investigaão.(notas,IBID,pp86).
Tertuliano,notável escritor cristão das primeiras duas das décadas do século 3°,foi um dos primeiros a chamar as Escrituras cristãs de “novo testamento”.Esse titulo havia aparecidado antes(190 d.c0em uma composição feita contra o montanismo,de autor desconhecido.Esse fato é significativo.Seu uso colocou as Escrituras do novo testamento em um nível de inspiração e autoridade igual ao antigo testamento.Partindo de informações disponíveis,o processo gradual que conduziu ao completo e formal reconhecimento público de um Canon estabelecido em 27 livros,formando o (N.T) ,lava-nos ao século 4° de nossa era.Isso não significa necessariamente que antes desse período estivesse faltando reconhecimento para a integridade destas Escrituras,mas que a necessidade de uma definição oficial do Canon não foi premente até então.Ánalogo a isso seria o modo como certas doutrinas teológicas foram enunciadas em determinados períodos da histeria da igreja,como por exemplo as formulaçãoes da justificação pela fé na época da reforma.
O fato de Tertuliano ser acreditado por alguns como o primeiro a definir a Trindade,evidentemente não significa que a doutrina do Deus trino tenha vindo á existência naquele ponto da história ou que a bíblia não contenha essa verdade.Da mesma forma,o novo testamento,que foi realmente completado com a redação de sua porção final(o que necessariamente não é o livro de apocalipse),não constitui Escritura por declarações de homens,quer falando individualmente quer coletivamente.(notas IBID,pp87)
Ainda que o novo testamento seja em grande parte o correlativo e o complemento da revelação do antigo testamento,sua estrutura formal é um tanto quanto diferente.O principio organizacional do Canon do antigo testamento é,em essência,similar a um documento do concerto.O Pentateuco,em particular,compartilha do padrão estabelecido em outros tratados e acordos escritos no antigo Oriente,foi obviamente levado para o novo testamento.Embora um período de tempo muito mais curto esteja envolvido nos escritos do novo testamento,o alcance geográfico de sua origem é muito mais amplo.Essa circunstancia jê é sufuciente para justificar a falta de reconhecimento espontâneo ou simultâneo da extenção precisa do Canon do novo testamento.Por causa do isolamento geográfico dos vários destinatários das porções do novo testamento,houve espaço para atraso e incerteza de uma região para a outra no reconhecimento de alguns livros.(notas,IBID,pp87)
A fim de apreciarmos exatamente o que aconteceu,de fato,no processo de canonização dos livros do novo testamento,devemos rever os fatos que nos estão disponíveis.Isso nos capacitará analizar como e por que nossos antepassados cristãos nos deixaram como legado os 27 livros em nosso novo testamento.O processo histórico foi gradual e continuo,mas teremos facilidade em entende-lo se subdividirmos esse ciclo de quase três séculos e meio em períudos de tempo mais curtos.Alguns falam em três estágios principais para canonização.Isso implica,sem o menor fundamento,que há etapas facilmente discerníveis ao longo do precesso.Outros simplesmente apresentam uma longa liste de nomes de pessoas e documentos.Mas tal lista torna absolutamente difícil perceber alguma mudança de posição.Neste ensaio,faremos uma divisão um tanto quanto arbitaria em 5 periodos,com o lembrete de que a expanção do conhecimento da literatura sagrada e o veemente consenso em relação a sua autenticidade como Escritura inspirada continuam ininter-ruptamente.Os períodos são:
1°.Século 1° 2°Primeira Metade do Século
3.Primeira e Segunda Metade do Século 3° 4°Século
Mais uma vez,sem querer fazer supor que essas sejam etapas claramente delineadas,será útil notas as principais tendências observáveis em cada um dos períodos supracitados.No promeiro período,naturalmente ,muitos livros foram escritos,mas também jê começaram a ser copiados e divulgados pelas igrejas.No segundo ,á medida que iam se tornando cada vez mais conhecidos e apreciados pelo que continham,passaram a ser citados como fonte de autoridade.Pelo fim do terceiro período,já detinham um lugar reconhecido ao lado do antigo testamento como”escritura”,quando então passaram a ser traduzidos.Durante o século 3°,nosso quarto período,a compilação de livros em um “novo testamento”,completo estava em andamento,juntamente com um processo de seleção que os ia distinguindo das outras literaturas cristãos.O canon do novo testamento continuação.
Para a finalidade desse artigo adotamos as conclusões gerais do conhecimento conservador do NT em relação á origem individual de cada livro.Se alguém penssasse que a antiga opinião liberal do Evangelho de João é uma produção do final do século 2°,descartaria naturalmente a sua autoria apostólica.Felizmente,essa opinião tem sido convenientemente desaprovada e nosso estudo poderá ser baseado na conclusão de que o evangelho de joão ,assim ,como os Sinóticos,pertencem ao seculo 1°.O caso é que a introdução geral que analisa o cânon também deve estar parcialmente baseada em uma introdução especial que considerada,em detalhes,a data e a autoria de cada livro.Quanto a detalhes,podem ser feitas referencias a artigos existentes nos própios livros.(notas dic,Wycliff).
Existem consideraveis evidencias disponiveis para o estudo do uso e aceitação primitivas dos livros do NT .O primeiro testemunho vem dos dias em que João,o ultimo apóstolo que restara,ainda estava vivo.Uma extensa carta foi escrita por Clemente de Roma,em aproximadamente,95 d.c.Sa cartas Ignacio e de Policarpo apareceram poucos anos depois.Provavelmente,esses homens haviam conversado com um ou mais apóstolos.Eles ficaram conhecendo em primeira mão,alguns de seus escritos originais.(ibid,dic,Wycllif).
Testemunho antigo dos pais da igreja
Por causa da natureza perecivel de material de escrita e por se tratar de um periodo de perseguição durante o qual os escritos cristãos,e poucos coincididos que parcialmente com a vida dos apóstolos sobreviveram até nós.Mas,embora sejam poucos numerosos,oferecem testemunho inabalavel da existencia,nos dias deles,de um grupo de escritos autorizados que os cristãos ou referencia a Escrituras,ou por declarações diretas,ou,mais frequentemente,por meio de citação ou referencia a escritos, a escritos especificos como "Escrituras".Tais escritos posteriormente tornam-se parte do canon oficial do NT.Por exemplo.(notas, manual biblico Halley,pp.844)
Periodo primeiro: Seculo 1°
O propio que determina o reconhecimento da autoridade dos escritos canônicos do NT foi estabelecido dentro do própio conteúdo desses escritos.Há repetidas exortações para leitura pública das menssagens apostólicas.No fim da primeira carta aos Tessalonissensses,possivelmente o primeiro livro do NT a ser escrito(1°TESS5.27).Três capitulos antes,na mesma carta,Paulo os recomenda a aceitarem sem detença suas palavras faladas como"Palavra de Deus"(1°tess2.13).e,em 1°cor 14.37,o apóstolo fala do modo semelhante acerca de seus"escritos",insistindo que sua menssagem deveria ser reconhecida como mandamento do Senhor(col 4.16 ap 1.3).Em 2 pedro 3.15,16,as cartas de Paulo são concluidas com"as outras Escrituras".Considerando que Pedro é uma carta geral,é inferido desse modo um amplo e difundido conhecimento das cartas de Paulo.É também grandemente sugestivo a pratica de Paulo em 1°TM5.18.O apostolo dá seguimento á formula "diz a Escritura"com uma citação combinada com "não atarás a boca ao boi"(DT25.4)e"digno é o obreiro de seu salário"(LC10.7).Assim,é implicada uma equivalencia entre a Escritura do antigo testamento e um evangelho do novo testamento.(notas ,a origem da biblia,Mylton Fisher,pp.89).
Primordios ano 50 d.c
Na época do Concilio de Jerusalém,ou seja,por volta do ano 50,não havia ainda sido escrito nenhum dos livros do novo testamento.A igreja,para conhecimento da vida e dos ensinos do Salvador,dispunha tão somente das memórias dos primeiros discipulos.Entretanto,antes do final desse periodo,ano 68,grande parte dos livros do NT já estava circulando,até mesmos os evangelhos de Mateus,Marcos, e Lucas e as cartas de Paulo,Tiago,1°Pedro e,talvez,2°Pedro,embora questões tenham sido levantadas quanto á autoria dessa ultima.Deve-se lembrar que é ´possivel que a carta aos Hebreus tenha sido escrita depois da morte de Paulo não sendo,de sua autoria.(notas história da igreja, Jesse Lyman Hurlbut,pp.46,1970).
Primórdios 80-85 d.c
O material das cartas do NT também possui,desde o principio,certa reinvidicações se não de inspiração pelos menos de ser um ensino autoritativo e adequado sobre questões de doutrina e conduta,não obstante,é igualmente claro que nenhuma carta foi escrita para outros recipientes que não os especificados e dentro de especificas situações históricas.A coleção de um conjunto de cartas evidentemente só foi feita depois do falecimento de Paulo:o o conjunto paulino é textualmente homogêneo,e há evidencias bastante convenientes em favor da sugestão que foi mais completamente desenvolvida por I.J.Goodspeed,de que sua coleção foi um ato unico numa data especifica(provavelmnte 80-85 d.c),em contraste com o ponto de vista mais antigo,de Harnak,de que tal conjunto cresceu lentamente .Tal conjunto desde o inicio certamente desfrutou de alto conceito como corpo de literatura cristã autoritativa.Seu impacto sobre a igreja,no fim do primeiro século ou no inicio do segundo de nossa e,torna-se claro pela doutrina,linguagem e forma de literatura desse periodo .(notas,nov.dic,da biblia,pp.203).
Não existe evidencia correspondente em prol de qualquer conjunto semelhante de escritos não- paulinos em date tão recuada,e nem parece que o livro de atos tenha sido produzido primariamente para servir de documento de ensino.O apocalipse de João,pelo contrario,apresenta a mais clara reinvidicação de inspiração divina dentre todos os documentos do NT,e na literatura neotestamentaria é o unico exemplo das asseverações e visões dos profetas do NT.Assim é que temos no própio NT,diversas instancias claras de material cristãos,mesmo no seu estagio oral,considerando como autoritativo e em algum sentido sagrado:no entanto em nenhum caso qualquer escrito reinvidica ,implicantemente que só ele preserva a tradição certa.Nesse estagio nenhum sentido escrituristico,uma lista fechada a qual não possam ser feitas adições.Isso parece dever-se a dois fatores :a existencia de uma tradição ora,e a presença de apóstolo,discipulos,e profetas que eram a fonte e os interpretes das tradições sobre o Senhor Jesus.( notas,ibid,dic,vida nova,pp.203).
Em 95 d.c ,Clemente de Roma escreveu aos cristãos em Corinto usando uma tradução livre do material de Mateus e Lucas.Parece que foi fortemete influenciado pelo livro de Corinto.Há também reflexões de 1°Timótio,tito,1°Pedro e Efésios.
Periodo segundo:inicio do segundo seculo
1.Clemente,na sua carta aos corintios(95 d.c),cita Mateus,Lucas,Romanos,corintios,Hebreus,1°Timótio,1°Pedro ou se refere a ele.
2.Policarpo,na sua carta aos Filipensses(110 d.c),cita Filipensses e produz frases de nove outras cartas de Paulo e de 1°Pedro.
3.Inacio,nas suas sete cartas,escritas por volta de 110 d.c ,durante sua viagem de Antioquia a Roma para ser martirizado,cita Mateus,1° Pedro e 1° João e nove das cartas de Paulo,suas cartas também revelam o efeito dos outros três evangelhos.
4.Papias(70-155 d.c),aluno do apóstolo João,escreveu uma explicação dos discursos do Senhor,na qual cita João e registra tradições a respeito da origem dos evangelhos segundo Mateus e Marcos.
5.O didaquê,escrito entre 80 e 120 d.c,contêm 22 citações de Mateus,tem referencias a Lucas,João,Atos,Romanos,Tessalonissensses e 1°Pedro e fala do"evangelho'como um documento escrito.
6.A carta de Barnabé,escrita entre 90 e 120 d.c,cita Mateus,João,Atos,e 2°Pedro e emprega a expressãp"esta escrito",fórmula usualmente aplicada somente ás Escrituras.Existem muitos outros exemplos semelhantes.Ao todo,abrangem todos os livros do NT,embora vários deles tivessem sido colocados"em dúvida' em algumas regiões até ao século 4°,quando,então,o imperador Constantino promulgou seu Edito de Tolerancia.(notas,Manual Biblico Halley,pp.845).
7.O herético Marcião,com seu ato de definir um canon limitado para o uso própio(140 d.c),na realidade instigou os crentes ortodoxos a se manifestarem sobre o assunto.
8.Justino,perto do fim desse periodo,do 1°seculo,Justino Martir,ao descrever cultos de adoração da igreja Primitiva,pôs os escritos apostólicos no mesmo nivel que os escritos proféticos do AT.
Periodo três:segunda metade do século 2°
1.Irineu foi privilegiado ao começar seu treinamento sob orientação de Policarpo,discipulo dos apóstolos.Irineu fez citações de quase a totalidade do NT como base de autoridade e asseverou que os apostolos tinham recebido poder do alto.(notas,a origem da biblia,Mylton Fischer,pp.93).
2.Taciano,discipulos de Justino Martir,fez uma harmonia dos evangelhos,conhecida como"diatessaron",atestando o mesmo status que os quatro livros mantinham na igreja por volta de 170 d.c.Por este tempo,outros "evangelhos" tinham começado a surgir,mas esse disciplulo reconheceu apenas quatro.(notas,ibid,pp93)
3.Canon muratório,também datado cerca de 170,uma cópia desse documento,datada do seculo 8°,foi descoberto e publicado em 1740 por um bibliotecario chamado L.A.Muratori.O fragmento começa Lucas e João,cita Atos,as 13 cartas paulinas,Judas,1° e 2°João e Apocalipse.
4.Versões traduzidas já existiam nesse periodo.Na forma de traduções siricas e em latim antigo,asseguramos,por volta de 170 d.c,atestação adequada proveniente de ramificações da igreja do Extremo Oriente e do Ocidente,assim como podemos contar com outras evidencias em mãos.Desse modo,o canon do novo testamento apresenta-se sem edições e com a omissão de apenas um livro 2° Pedro.(ibid,pp.93).
Periodo quarto;século 3°
1.Origenes (185-254 d.c),fpoi promoroso erudito e exegeta,fez estudos críticos do texto do NT(em comparação com sua obra sobre a Hexala) e escreveu comentarios e homilias sobre a maioria dos livros do novo testamento,enfatizando sua inspiração divina.(notas,ibid,pp.93,4)
2.Dionisio de Alexandria,discipulo de Origenes,menciona que,enquanto a igreja ocidental desde o inicio aceitava o livro de Apocalipse,sua situação na igreja oriental era variavel.No caso da carta aos Hebreus,as circunstancias eram reversas.Revelou ter uma posição mais insegura no Ocidente do que no oriente.Quando chega a vez dos outros livros disputados,entre as assim chamadas"cartas católicas",Dionisio aprova Tiago e 2° e 3°,mas não 2° Pedro ou Judas(note ,incidentemente,que todos nessa categoria t~em a última posição em nossas biblias atuais-de Hebreus a Apocalipse).Em outras,mesmo ao final do século 3°,havia a mesma falta de finalidade com relação ao canon como em seu inicio.(notas,ibid,pp.95)
Periodo cinco;seculo 4°
Já no inicio desse periodo,o quadro começa a ficar claro.
1.Eusébio de Cesaréia(264-340),era bispo da Cesaréia.Foi o primeiro grande historiador da igreja,e devemos a ele boa parte de nosso conhecimento acerca do que acontece durante os primeiros séculos da igreja cristã.Eusébio viveu a perseguição dos cristãos por Diocleciano e foi preso nesse periodo,que foi o derradeiro esforço de Roma para apagar o cristianismo do mapa.Um dos objetivos especiais de Diocleciano era a destruição de todas as Escrituras cristãs.No periodo de 10 anos,os agentes de Roma buscavam biblias para serem queimadas nas praças públicas.Para os cristãos,não era questão secundaria saber exatamente quais os livros compunham suas Escrituras.(notas,manual biblico Halley,pp.845).
A vida de Eusébio continuou no reinado do imperador Constantino,que aceitou o cristianismo,Eusébio passou a ser um dos principais conselheiros evangelicos de Constantino.Um dos primeiros atos de Constantino como imperador foi foi encomendar 50 biblias para as igrejas de Constantinopla,e serem preparadas por copistas peritos,sob orientação de Eusébio,no pergaminho mais fino.As biblias seriam levadas de Cesaréia para Constantinopla em carruagens reais.De quais livros se constituia lo NT de Eusébio?Exatamente os mesmos que agora temos em nosso NT,Eusébio,por meio de pesquisas extensivas,informou-se a respeito de quais livros que eram geralmente aceitos pelas igrejas.Na obra "história eclesiastica",escreve a respeito de 4 classes de livros:
1.Os livros universal aceitos.
2.Os livros"disputa":Tiago,2°Pedro,2 e 3 João,os quais embora estivessem incluidos nas biblias que ele mesmo mandara copiar,tinha sido colocados em duvida por alguns.
3.Os livros"espurios',entre os quais menciona atos de Paulo o pastor de Hermas,o apocalipse de Pedro,a carta de Barnabé,e o didaque.
4.As 'falsificações dos hereges",o evangelho de pedro,o evangelho de tomé,o evangelho de marcião,atos de Andre e atos de João.
2.Atanasio de Alexandria,é na ultima metade do seculo 4° que encontamos plena e completa declaração sobre o canon do novo NT.Em sua Carta festiva,para pascoa de 367 d.c,o bispo Atansio incluiu informações designadas a eliminar,de uma vez por todas,o uso de certos livros apócrifos.Essa carta-que contém a advertencias:"que ninguém acrescente nenhum a estes,que nenhum seja tirado"-é o mais antigo documento existente que especifica individualmente e sem qualquer restrição os nossos 27 livros.
3.Concilio de Cartago(397 d.c),o concilio de Cartago estabeleceu formalmente o canon do NT ao ratificar os 27 livros do NT conforme conhecemos expressou o que já fora decidido pelo julgamento unânime das igrejas e aceitou o livro que estava destinado a se tornar a herança mais preciosa da raça humana. 4.Edito de Milão,o subito avanço do Cristianismo no periodo de Constantino(edito de Milão,313 d.c) teve muito a ver a recepção no Oriente de todos os livros do novo testamento.Quando o imperador incumbiu Eusébio com a tarefa de preparar,50 exemplares das Escrituras Divinas",o historiador,plenamente a par de quais eram os livros sagrados,pelos quais muitos crentes estavam prontos a sacrificar a própia vida,na verdade estabeleceu o padrão que deu reconhecimento a todos os livros que antes eram disputados.No oriente,Jeronimo e Agostinho foram lideres que exerceram uma influencia decisiva.A publicação dos 27 livros na versão Vulgata virtualmente pôs fim o cas.(notas,Mylton Fischer,a origem da biblia,pp.95).
Principios e fatores que determinam o Canon
Por sua própia natureza,Escritura Sagrado,quer do AT ,quer o NT,é uma produção de Deus-não é obra da criação humana.A chave para a canocidade é a inspiração divina.O método de determinação não há outros candidatos),mas o do recebimento de material autêntico e seu consequênte reconhecimento por um grupo de pessoas sempre crescente,á medida que os fatos de sua origem vão se tornando conhecidos.Em certo sentido,o movimento de Montano,que foi declarado herético pela igreja de seus dias(meados do século 2°,serviu de impulso para o reconhecimento de um canon concluso da Palavra de Deus.
A reforma Protestante:quando na reforma Protestante todas as coisas foram reexaminadas,alguns dos reformadores buscaram meios que lhe reafirmassem,bem como a seus seguidores,o canon das Escrituras.
LISTA DE MANUSCRITOS DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO
m Um manuscrito bíblico é qualquer cópia escrita à mão de uma porção do texto da Bíblia. O termo Bíblia vem do grego biblion(livro); manuscrito vem do latim manu (mão) e scriptum (escrito). Os manuscritos bíblicos variam em tamanho desde pequenos rolos com alguns versos do Velho Testamento (os Tefilin) até codices disponíveis em vários idiomas, contendo o Velho Testamento (Tanakh) quanto o Novo Testamento, bem como escritos extra-canônicos.
O estudo destes manuscritos é importante pois cópias feitas a mão possuem erros. E é tarefa da crítica textual reconstruir o texto original, principalmente aqueles anteriores à invenção da imprensa.
Os manuscritos hebraicos completos mais antigos são o Codex Aleppo (cerca de 920) e o Codex Leningrado (cerca de 1008). Em 1947, com a descoberta em Qumran dos manuscritos do Mar Morto, a história dos manuscritos da Tanakh foi movida um milênio antes destes códices. Dos 800 manuscritos encontrados em Qumran, 220 eram da Tanakh. Todo o livro da Tanakh é representado nestes manuscritos, exceto o livro de Ester, contudo a maioria só possui fragmentos. Notavelmente há dois manuscritos do livro de Isaías, um completo, e outro com cerca de 75% do seu conteúdo completo. Estes manuscritos são datados geralmente entre 150AC a 75DC [1].
Antigos escribas hebraicos desenvolveram várias práticas para proteger suas Escrituras de erros. Os resultados obtidos por eles são impressionantes. Variações significativas de texto aparecem a uma média de uma uma consoante a cada 1500 [2].
O Novo Testamento preservou mais manuscritos do que qualquer outro livro antigo, tendo mais que 5400 manuscritos completos ou fragmentários em grego, 10000 manuscritos em latim e 9300 manuscritos em outros idiomas, como siríaco, eslavo, gótico, cóptico e armênio. As datas dos manuscritos vão do segundo século até a invenção da imprensa no século 15. A grande maioria destes manuscritos são posteriores ao décimo século. Estes manuscritos estão divididos em papiros, unciais e minusculos.
Os papiros são os mais antigos manuscritos e considerados as melhores testemunhas do texto original do Novo Testamento[3]. Seu agrupamento foi introduzido por Caspar René Gregory, que atribuiu aos textos dos papiros a letra P seguida por um número sobrescrito. Até 1900 somente 9 papiros eram conhecidos, e somente um foi citado em um aparato crítico (P11 por Constantin von Tischendorf), mas atualmente cerca de 100 papiros são conhecidos. Destes primeiros 9 papiros, todos eram apenas fragmentos, excetos o P15, que consistia de uma folha[4]. No século 20 foram descobertos os fragmentos de manuscritos mais antigos[5], inclusive manuscritos completos, o que permitiu eruditos analisarem melhor o caráter textual destes manuscritos mais antigos.
Nem todos os papiros são simples textos do Novo Testamento: P59, P60, P63, P80 são textos com comentários, P2, P3, e P44 são lecionários[6], P50, P55, P78 são talismãs, P42; P10, P12, P42, P43, P62, P99 pertencem a outros tipos de textos, como anotações, glossários ou músicas[7].
Os papiros listados abaixo são dados segundo o padrão de Gregory-Aland. Datas são estimadas aos próximos múltiplos de 50. O conteúdo é dado a respeito dos capítulos, versículos não são informados. Assim, muitos destes manuscritos são fragmentos, não capítulos inteiros. Por exemplo, P52 possui 8 versículos dos 40 versículos de João 18.
Nome |
Data |
Conteúdo |
Instituição |
P1 |
250 |
Mateus 1 |
University of Pennsylvania |
P2 |
550 |
João 12 |
Egyptian Museum, Florence |
P3 |
600 |
Lucas 7, 10 |
Austrian National Library |
P4 |
250 |
Lucas 1-6 |
National Library of France |
P5 |
250 |
João 1,16,20 |
British Library |
P6 |
350 |
João 10,11 |
National and University Library of Strasbourg |
P7 |
300(?) |
Lucas 4 |
Vernadsky National Library of Ukraine |
P8 |
350 |
Atos 4-6 |
de:Staatliche Museen zu Berlin |
P9 |
250 |
1 João 4 |
Houghton Library, Harvard |
P10 |
350 |
Romanos 1 |
Houghton Library, Harvard |
P11 |
550 |
1 Coríntios 1-7 |
Russian National Library |
P12 |
250 |
Hebreus 1 |
Morgan Library & Museum |
P13 |
250 |
Hebreus 2-5,10-12 |
British Library, Laurentian Library |
P14 |
450 |
1 Coríntios 1-3 |
Saint Catherine's Monestary |
P15 |
250 |
1 Coríntios 7-8 |
Egyptian Museum |
P16 |
300 |
Filipenses 3-4 |
Egyptian Museum |
P17 |
350 |
Hebreus 9 |
University Library |
P18 |
300 |
Apocalipse 1 |
British Library |
P19 |
400 |
Mateus 10-11 |
Bodleian Library |
P20 |
250 |
Tiago 2-3 |
Princeton University Library |
P21 |
400 |
Mateus 12 |
Muhlenberg College |
P22 |
250 |
João 15-16 |
Glasgow University Library |
P23 |
250 |
Tiago 1 |
University of Illinois |
P24 |
350 |
Apocalipse 5-6 |
Franklin Trask Library, Andover Newton Theological School |
P25 |
350 |
Mateus 18-19 |
State Museums of Berlin |
P26 |
600 |
Romanos 1 |
(Joseph S) Bridwell Library, Southern Methodist University |
P27 |
250 |
Romanos 8-9 |
Cambridge University Library |
P28 |
250 |
João 6 |
Palestine Institute Museum, Pacific School of Religion |
P29 |
250 |
Atos 26 |
Bodleian Library |
P30 |
250 |
1 Ts 4-5, 2 Ts 1 |
Ghent University Library |
P31 |
650 |
Romanos 12 |
John Rylands University Library |
P32 |
200 |
Tito 1-2 |
John Rylands University Library |
P33=P58 |
550 |
Atos 7,15 |
Austrian National Library |
P34 |
650 |
1 Coríntios16, 2 Coríntios 5, 10-11 |
Austrian National Library |
P35 |
350(?) |
Mateus 25 |
Medici Library |
P36 |
550 |
João 3 |
Medici Library |
P37 |
300 |
Mateus 26 |
University of Michigan |
P38 |
300 |
Atos 18-19 |
University of Michigan |
P39 |
250 |
João 8 |
Ambrose Swasey Library |
P40 |
250 |
Romanos 1-4 |
Institute for Papyrology, University of Heidelberg |
P41 |
750 |
Atos 17-22 |
Austrian National Library |
P42 |
700 |
Lucas 1-2 |
Austrian National Library |
P43 |
600 |
Apocalipse 2,15-16 |
British Library |
P44a |
600 |
João 10 |
Metropolitan Museum of Art |
P44b |
600 |
Mateus 17-18, 25; João 9,12 |
Metropolitan Museum of Art |
P45 |
250 |
Mateus 20-21, 25-26; Marcos 4-9, 11-12; Lucas 6-7, 9-14; João 4-5, 10-11; Atos 4-17 |
Chester Beatty Library, Austrian National Library |
P46 |
200 |
Romanos 5-6, 8-16; 1 Coríntios; 2 Coríntios; Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, Hebreus |
Chester Beatty Library, Austrian National Library |
P47 |
250 |
Apocalipse 9-17 |
Chester Beatty Library |
P48 |
250 |
Atos 23 |
Medici Library |
P49 |
250 |
Efésios 4-5 |
Yale University Library |
P50 |
400 |
Atos 8, 10 |
Yale University Library |
P51 |
400 |
Gálatas 1 |
Ashmolean Museum |
P52 |
150 |
João 18 |
John Rylands University Library |
P53 |
250 |
Mateus 26, Atos 9-10 |
University of Michigan |
P54 |
500 |
Tiago 2-3 |
Princeton University Library |
P55 |
600 |
João 1 |
Austrian National Library |
P56 |
500 |
Atos 1 |
Austrian National Library |
P57 |
400 |
Atos 4-5 |
Austrian National Library |
P58=P33 |
550 |
Atos 7-15 |
Austrian National Library |
P59 |
650 |
João 1-2,11-12,17-18,21 |
Morgan Library & Museum |
P32 |
200 |
Tito 1-2 |
John Rylands University Library |
P33=P58 |
550 |
Atos 7,15 |
Austrian National Library |
P34 |
650 |
1 Coríntios16, 2 Coríntios 5, 10-11 |
Austrian National Library |
P35 |
350(?) |
Mateus 25 |
Medici Library |
P36 |
550 |
João 3 |
Medici Library |
P37 |
300 |
Mateus 26 |
University of Michigan |
P38 |
300 |
Atos 18-19 |
University of Michigan |
P39 |
250 |
João 8 |
Ambrose Swasey Library |
P40 |
250 |
Romanos 1-4 |
Institute for Papyrology, University of Heidelberg |
P41 |
750 |
Atos 17-22 |
Austrian National Library |
P42 |
700 |
Lucas 1-2 |
Austrian National Library |
P43 |
600 |
Apocalipse 2,15-16 |
British Library |
P44a |
600 |
João 10 |
Metropolitan Museum of Art |
P44b |
600 |
Mateus 17-18, 25; João 9,12 |
Metropolitan Museum of Art |
P45 |
250 |
Mateus 20-21, 25-26; Marcos 4-9, 11-12; Lucas 6-7, 9-14; João 4-5, 10-11; Atos 4-17 |
Chester Beatty Library, Austrian National Library |
P46 |
200 |
Romanos 5-6, 8-16; 1 Coríntios; 2 Coríntios; Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, Hebreus |
Chester Beatty Library, Austrian National Library |
P47 |
250 |
Apocalipse 9-17 |
Chester Beatty Library |
P48 |
250 |
Atos 23 |
Medici Library |
P49 |
250 |
Efésios 4-5 |
Yale University Library |
P50 |
400 |
Atos 8, 10 |
Yale University Library |
P51 |
400 |
Gálatas 1 |
Ashmolean Museum |
P52 |
150 |
João 18 |
John Rylands University Library |
P53 |
250 |
Mateus 26, Atos 9-10 |
University of Michigan |
P54 |
500 |
Tiago 2-3 |
Princeton University Library |
P55 |
600 |
João 1 |
Austrian National Library |
P56 |
500 |
Atos 1 |
Austrian National Library |
P57 |
400 |
Atos 4-5 |
Austrian National Library |
P58=P33 |
550 |
Atos 7-15 |
Austrian National Library |
P59 |
650 |
João 1-2,11-12,17-18,21 |
Morgan Library & Museum |
P60 |
650 |
João 16-19 |
Morgan Library & Museum |
P61 |
700 |
Romanos 16; 1 Coríntios 1, 5; Filipenses 3; Colossenses 1, 4; 1 Tessalonicenses 1; Tito 1; Filemom |
Pierpont Morgan Library |
P62 |
350 |
Mateus 11 |
Oslo University Library |
P63 |
500 |
João 3-4 |
State Museums of Berlin |
P64=P67 |
200 |
Mateus 3,5,26 |
Magdalen College, Foundation of St. Luke the Evangelist |
P65 |
250 |
1 Tessalonicenses 1-2 |
Girolamo Vitelli Papyrological Institute |
P66 |
200 |
João |
Bodmer library |
P67=P64 |
200 |
Mateus 3,5,26 |
Magdalen College, Foundation of St. Luke the Evangelist |
P68 |
650(?) |
1 Coríntios 4-5 |
Russian National Library |
P69 |
250 |
Lucas 22 |
Ashmolean Museum |
P70 |
250 |
Mateus 2-3,11-12,24 |
Ashmolean Museum, Girolamo Vitelli Papyrological Institute |
P71 |
350 |
Mateus 19 |
Ashmolean Museum |
P72 |
300 |
1 Pedro, 2 Pedro, Judas |
Bodmer library |
P73 |
650 |
Mateus 25-26 |
Bodmer library |
P74 |
650 |
Atos; Tiago; 1 Pedro 1-3; 2 Pedro 2-3; 1 João; 2 João; 3 João |
Bodmer library |
P75 |
175-225 |
Lucas 3-18,22-24; João 1-15 |
Vatican Apostolic Library |
P76 |
550 |
João 4 |
Austrian National Library |
P77 |
200 |
Mateus 23 |
Ashmolean Museum |
P78 |
300 |
Judas |
Ashmolean Museum |
P79 |
650 |
Hebreus 10 |
State Museums of Berlin |
P80 |
250 |
João 3 |
Foundation of St. Luke the Evangelist |
P81 |
350 |
1 Pedro 2-3 |
Professor Sergio Daris, University of Trieste |
P82 |
400 |
Lucas 7 |
National and University Library of Strasbourg |
P83 |
550 |
Mateus 20,23-24 |
Catholic University of Leuven Library |
P84 |
550 |
Marcos 2,6; João 5, 17 |
Catholic University of Leuven Library |
P85 |
400 |
Apocalipse 9-10 |
National and University Library of Strasbourg |
P86 |
350 |
Mateus 5 |
Institut für Altertumskunde, University of Cologne |
P87 |
250 |
Filemon |
Institut für Altertumskunde, University of Cologne |
P88 |
350 |
Marcos 2 |
Catholic University of the Sacred Heart |
P89 |
350 |
Hebreus 6 |
Medici Library |
P90 |
150 |
João 18-19 |
Ashmolean Museum |
P91 |
250 |
Atos 2-3 |
Macquarie University |
P92 |
300 |
Efésios 1; 2 Tessalonicenses 1 |
Egyptian Museum |
P93 |
450 |
João 13 |
Girolamo Vitelli Papyrological Institute |
P94 |
500 |
Romanos 6 |
Egyptian Museum |
P95 |
250 |
João 5 |
Medici Library |
P96 |
550 |
Mateus 3 |
Austrian National Library |
P97 |
600 |
Lucas 14 |
Chester Beatty Library |
P98 |
150(?) |
Apocalipse 1 |
French Institute of Oriental Archeology |
P99 |
400 |
Glossário, palavras e frases de: Romanos, 2 Coríntios, Gálatas e Efésios |
Chester Beatty Library |
P100 |
300 |
Tiago 3-5 |
Ashmolean Museum |
P101 |
250 |
Mateus 3-4 |
Ashmolean Museum |
P102 |
300 |
Mateus 4 |
Ashmolean Museum |
P103 |
200 |
Mateus 13-14 |
Ashmolean Museum |
P104 |
150 |
Mateus 21 |
Ashmolean Museum |
P105 |
500 |
Mateus 27-28 |
Ashmolean Museum |
P106 |
250 |
João 1 |
Ashmolean Museum |
P107 |
250 |
João 17 |
Ashmolean Museum |
P108 |
250 |
João 17/18 |
Ashmolean Museum |
P109 |
250 |
João 21 |
Ashmolean Museum |
P110 |
300 |
Tiago 3/4 |
Ashmolean Museum |
P111 |
250 |
Lucas 17 |
Ashmolean Museum |
P112 |
450 |
Atos 26-27 |
Ashmolean Museum |
P113 |
250 |
Romanos 2 |
Ashmolean Museum |
P114 |
250 |
Hebreus 1 |
Ashmolean Museum |
P115 |
300 |
Apocalipse 2-3,5-6,8-15 |
Ashmolean Museum |
P116 |
600 |
Hebreus 2-3 |
Austrian National Library |
P117 |
400 |
2 Coríntios 7 |
State Museum |
P118 |
250 |
Romanos 15-16 |
Institut für Altertumskunde, University of Cologne |
P119 |
250 |
João 1 |
Ashmolean Museum |
P120 |
350 |
João 1 |
Ashmolean Museum |
P121 |
250 |
João 19 |
Ashmolean Museum |
P122 |
400 |
João 21 |
Ashmolean Museum |
P123 |
350 |
1 Coríntios 14-15 |
Ashmolean Museum |
P124 |
550 |
2 Coríntios 11 |
Ashmolean Museum |
O uncial é uma cópia de uma porção do texto do Novo Testamento com letras maiúsculas.
Os números apresentados usam o padrão de Caspar René Gregory. As datas são estimadas ao próximo múltiplo de 50, exceto o Codex Vaticanus 354, onde o escriba dá a data de 949. O conteúdo geralmente traz seções do Novo Testamento, como Evangelhos, Atos, Cartas de Paulo.
Número |
Símbolo |
Nome |
Data |
Conteúdo |
Instituição |
01 |
א |
Sinaiticus |
350 |
Evangelhos, Atos, Cartas Paulinas, Apocalipse |
British Library; Add. 43725 |
02 |
A |
Alexandrinus |
450 |
Evangelhos, Atos, Cartas Paulinas, Apocalipse |
British Library; Royal 1 D. VIII |
03 |
B |
Vaticanus |
350 |
Evangelhos, Atos, Cartas Paulinas |
Vatican Library; Gr. 1209 |
04 |
C |
Ephraemi Rescriptus |
450 |
Evangelhos, Atos, Cartas Paulinas, Apocalipse |
National Library of France; Gr. 9 |
05 |
D |
Bezae Cantabrigiensis |
450 |
Evangelhos, Atos |
Cambridge University Library Nn. 2. 41 |
06 |
D |
Claromontanus |
550 |
Paulo, Hebreus |
National Library of France; Gr. 107 AB |
06 |
Dabs1 |
Sangermanensis |
900 |
Evangelhos |
Publichnaya Biblioteka; Gr. 20 |
06 |
Dabs2 |
950 |
Atos |
||
07 |
Ee |
Basilensis |
750 |
Evangelhos |
Basel University Library; AN III 12 |
08 |
Ea |
Laudianus |
550 |
Atos |
Bodleian Library; Laud. Gr. 35 |
09 |
Fe |
Boreelianus |
850 |
Evangelhos |
Utrecht University Library; Ms. 1 |
010 |
Fp |
Augiensis |
850 |
Cartas Paulinas |
Trinity College; B. XVII. 1 |
011 |
G |
Seidelianus |
850 |
British Library; Harley 5684 |
|
012 |
H |
Boernerianus |
850 |
State Library; A 145b |
|
013 |
H |
Seidelianus II |
850 |
Hamburg University Library; codex 91; Trinity College, Cambridge; B. XVII 20, 21 |
|
014 |
H |
Mutinensis |
850 |
Estense Library; A.V. 6.3. (G. 196) |
|
015 |
H |
Coislinianus |
550 |
Great Lavra; s. n. |
|
016 |
I |
Freerianus |
450 |
Cartas Paulinas, Hebreus |
Smithsonian Institution; 06. 275 |
017 |
K |
Cyprius |
850 |
National Library of France |
|
018 |
K |
Mosquensis |
850 |
Historical Museum |
|
019 |
L |
Regius |
750 |
National Library of France |
|
020 |
L |
Angelicus |
850 |
Angelica Library |
|
021 |
M |
Campianus |
850 |
National Library of France |
|
022 |
N |
Petropolitanus Purpureus |
550 |
Evangelhos |
Publichnaya Biblioteka; Gr. 537 |
023 |
O |
Sinopensis |
550 |
Mateus |
National Library of France, Suppl. Gr. 1286 |
024 |
P |
Guelferbytanus A |
550 |
Evangelhos |
Herzog August Bibliothek, codices Weißenburg 64 |
025 |
P |
Porphyrianus |
850 |
Atos, Cartas Paulinas, Epístolas Católicas, Apocalipse |
Publichnaya Biblioteka; Gr. 255 |
026 |
Q |
Guelferbytanus B |
450 |
Lucas 4,6,12,15,17-23; João 12,14 |
Herzog August Bibliothek, codices Weißenburg 64 |
027 |
R |
Nitriensis |
550 |
Lucas |
British Library; Add. 17211 |
028 |
S |
Vaticanus 354 |
949 |
Vatican Library; Gr. 354 |
|
029 |
T |
Borgianus |
450 |
Lucas - João |
Vatican Library; Borgia Coptic 109 |
030 |
U |
Nanianus |
850 |
Saint Marks Library; 1397(I,8) |
|
031 |
V |
Mosquensis |
650 |
History Museum; V. 9, S. 399 |
|
032 |
W |
Washingtonianus |
450 |
Evangelhos |
Smithsonian Institution; 06. 274 |
033 |
X |
Monacensis |
950 |
Evangelhos |
Munich University Library, 2° codex manuscript 30 |
034 |
Y |
Macedoniensis |
850 |
Evangelhos |
Cambridge University Library, additional manuscripts 6594 |
EVAGELHO DE MATEUS
O PROBLEMA SINÓPTICO
O problema sinótico é intrínseco a todo o estudo dos Evangelhos, especialmente os três primeiros. ("Evangelho" capitalizados nestas notas refere-se a um livro da Bíblia enquanto "evangelho" não capitalizados refere-se à boa notícia, a mensagem do evangelho.) A palavra "sinótico" vem de duas palavras gregas, syn e opsesthai , que significa " ver juntos. "Essencialmente, o problema sinótico envolve todas as dificuldades que surgem por causa das semelhanças e diferenças entre os relatos dos Evangelhos. Mateus, Marcos e Lucas receberam o título de "Evangelhos Sinópticos", pois apresentam a vida e ministério de Jesus Cristo de forma semelhante. O conteúdo eo propósito do Evangelho de João são suficientemente distintas para colocá-lo em uma classe por si só. Não é um dos chamados sinópticos Evangelhos.
Parte do problema sinótico é as fontes do Espírito Santo levaram os evangelistas a utilizar na produção de seus Evangelhos. Não há evidência interna (dentro do indivíduo próprios Evangelhos) que os escritores utilizado matérias-primas como eles escreveram. O exemplo mais óbvio disso é passagens do Antigo Testamento em que cada um se refere direta ou indiretamente. Desde Mateus e João eram discípulos de Jesus Cristo muitas de suas declarações representam relatos de testemunhas oculares do que aconteceu. Da mesma forma Mark tinha ligações estreitas com Pedro e Lucas era um associado íntimo de Paulo, bem como um historiador cuidadoso ( Lucas 1:1-4 ). Informações que os escritores obtida verbalmente (tradição oral) e por escrito (documentos), sem dúvida, desempenhou um papel no que eles escreveram. Talvez os evangelistas também receberam revelações especiais da parte do Senhor, antes e ou quando escreveram seus Evangelhos.
Alguns estudiosos têm dedicado muito tempo e atenção para o estudo das outras fontes os evangelistas podem ter usado. Eles são os "críticos de origem" e seu trabalho constitui "fonte crítica". Porque crítica das fontes e seu desenvolvimento é tão crucial para os estudos do Evangelho, uma breve introdução a este assunto segue.
Em 1776 e 1779 dois ensaios publicados postumamente por AE Lessing tornou-se conhecido em que ele defendeu uma única fonte escrita para os Evangelhos sinópticos. Ele chamou isso de fonte o Evangelho dos Nazarenos , e ele acreditava que seu escritor tinha composto na língua aramaica. Para ele, uma fonte original melhor explicado os paralelos e diferenças entre os Sinópticos. Essa idéia de uma fonte original ou primitivo Evangelho despertou o interesse de muitos outros estudiosos. Alguns deles acreditavam que havia uma fonte escrita, mas os outros detidos, foi uma fonte oral.
Como se poderia esperar, a ideia de duas ou mais fontes ocorreu com alguns estudiosos como a melhor solução para o problema sinótico (por exemplo, HJ Holtzmann e BH Streeter). Alguns favoreceu a visão de que Mark era uma das fontes primordiais, porque mais de 90 por cento do material em Marcos também aparece em Mateus e Lucas ou. Alguns expuseram outra fonte primária, "Q", uma abreviatura da palavra alemã para a fonte, quelle . Ela supostamente continha o material em Mateus e Lucas que não aparece em Marcos.
Gradualmente fonte crítica deu lugar para formar críticas. Os críticos forma concentrada sobre o processo envolvido na transmissão que Jesus disse e fez com as fontes primárias. Eles assumiram que o processo de transmissão de informações seguiu os padrões de comunicação oral que são típicos nas sociedades primitivas. Críticos formulário Novo Testamento proeminentes incluem KL Schmidt, Martin Dibelius e Rudoph Bultmann. Normalmente comunicação oral, tem certos efeitos característicos sobre histórias. Ele tende a encurtar narrativas, para reter nomes, para equilibrar o ensino e para a reflexão sobre histórias sobre milagres, para citar alguns resultados. Os críticos também adotou outros critérios de filologia secular para avaliar a veracidade das declarações nos Evangelhos. Por exemplo, eles viam como distintivo para Jesus apenas o que era diferente do que os judeus ou os cristãos primitivos palestino poderia ter dito. Dada vista de inspiração dos críticos, é fácil ver como a maioria delas concluiu que os Evangelhos em sua forma atual não representar exatamente o que Jesus disse e fez. No entanto, alguns estudiosos conservadores usaram o mesmo método literário, mas tinha uma visão muito maior do Evangelho, por exemplo, Vincent Taylor, que escreveu O Evangelho Segundo São Marcos .
A próxima onda de opinião crítica, crítica de redação, começou a influenciar o mundo cristão logo após a Segunda Guerra Mundial. Um redator é um editor. O estudioso alemão Gunther Bornkamm começou essa "escola" com um ensaio em 1948, que apareceu em Inglês em 1963. críticos Redação geralmente aceitam os princípios da fonte e formar críticas. No entanto, eles também acreditam que os evangelistas do Evangelho alteraram as tradições que receberam para fazer suas próprias ênfases teológicas. Eles viam os escritores não simplesmente como compiladores de tradições orais da igreja, mas como teólogos que adaptaram o material para seus próprios propósitos. Eles viam os atuais evangelhos como contendo tanto material tradicional e material editado. Há um aspecto bom e um mau aspecto com esta visão.Positivamente reconhece propósito distinto do evangelista indivíduo para a escrita. Negativamente que permite uma interpretação do Evangelho que permite o erro histórico e até mesmo distorção deliberada. Redação estudiosos têm sido mais ou menos liberal, dependendo da sua visão da Escritura em geral. Redação críticos também mostram caracteristicamente mais interesse na comunidade cristã primitiva de que os Evangelhos veio e as crenças daquela comunidade do que eles fazem no contexto histórico de Jesus. Suas interpretações da comunidade cristã primitiva variam muito, como seria de esperar. Nos últimos anos, a tendência na bolsa crítico tem sido conservador, a reconhecer mais e não menos material Evangelho como tendo uma base histórica.
Algum conhecimento da história da crítica Evangelho é útil para o estudante sério que queira entender o texto. Questões de fundo histórico de que os evangelistas escreveram, os seus fins individuais, e que eles simplesmente gravado eo que eles comentaram sobre todos afetam a interpretação. Conseqüentemente, o expositor conservador pode lucrar um pouco a partir dos estudos de estudiosos que se preocupam com estas questões principalmente.
A maioria dos críticos concluíram que uma fonte dos escritores utilizado foi um ou mais dos outros Evangelhos. Atualmente a maioria dos críticos de fontes acreditam que Mateus e Lucas chamou informação do Evangelho de Marcos. Contas de Marcos são geralmente mais longos do que os de Mateus e Lucas sugere que Mateus e Lucas condensado Marcos. Para eles, parece mais provável que eles condensado ele do que ele elaborou sobre eles. Não há evidência directa, no entanto, que um evangelista utilizado outro como uma fonte.Uma vez que eles eram ou pessoalmente discípulos de Cristo, ou muito perto de testemunhas oculares de suas atividades, eles podem não ter necessidade de consultar um Evangelho mais cedo.
A maioria dos críticos de origem também acreditam que o material exclusivo em cada Evangelho remonta ao P. Isto pode inicialmente parecer ser um documento construído a partir do nada. No entanto, a igreja pai cedo Papias (80-155 dC) pode ter referido a existência de tal fonte. Eusébio, o historiador da Igreja do século IV, escreveu que Papias tinha escrito ", Mateus compôs a logia [ditos? Evangelho?] No hebraidi[hebraico? Aramaico?] dialekto [dialeto? língua? estilo?] ". Esta é uma declaração importante por várias razões, mas aqui observar que Papias referido de Mateus logia . Isto pode ser uma referência ao Evangelho de Mateus, mas muitos críticos fonte acredito que se refere a um documento primordial que se tornou uma fonte para um ou mais dos nossos Evangelhos. A maioria deles não acredita Mateus escreveu Q. Eles vêem em apoio declaração de Papias para a idéia de que os documentos primordiais como a de Mateus logia estavam disponíveis como fontes, e eles concluem que Q é o mais importante.
Outro aspecto importante do problema sinótico é a ordem em que os Evangelhos apareceu como produtos acabados. Esta questão tem conexões óbvias com a questão das fontes de os escritores do Evangelho pode ter usado.
Até depois da Reforma, quase todos os cristãos acreditavam que Mateus escreveu seu Evangelho antes de Marcos e Lucas escreveu o deles; eles realizaram prioridade de Mateus. De estudar as semelhanças e diferenças entre os Sinópticos, alguns críticos fonte também concluiu que Mateus e Lucas surgiu antes Mark. Eles viam o Mark como uma condensação dos outros dois. Alguns dos líderes desse movimento foram JA Eichorn, JG Herder, e JJ Griesbach. A escola de Tübingen, na Alemanha também foi influente. No entanto, a maioria dos críticos de origem hoje acreditam que Marcos foi o primeiro Evangelho e que Mateus e Lucas escreveu mais tarde. Como explicado acima, eles têm essa visão, porque eles acreditam que é mais provável que Mateus e Lucas tirou do Mark e condensado do que Mark expandiu em Mateus e Lucas. No entanto, o número de estudantes que têm prioridade de Mateus está aumentando.
Desde fonte crítica é altamente especulativo muitos expositores conservadores hoje continuam a inclinar-se para a prioridade de Mateus. Fazemo-lo porque não há evidência sólida para contradizer essa visão tradicional de que os cristãos realizada quase sempre para os primeiros 17 séculos da Igreja.
Enquanto o jogo de deduzir qual Evangelho veio primeiro e que desenhou a quem agrada a muitos estudantes, esses problemas são essencialmente os acadêmicos. Eles têm pouco a ver com o significado do texto. Consequentemente eu não pretendo discuti-las mais, mas vai consultar os estudantes interessados para o vasto corpo de literatura que está disponível. Vou, no entanto, lidar com os problemas que envolvem a harmonização dos relatos do Evangelho nos lugares apropriados na exposição que se segue. Preocupação básica do expositor da Bíblia não é a natureza ea história dos andares do texto, mas o seu significado primário em seus contextos. Um erudito conservador falou por muitos outros, quando ele escreveu o seguinte.
". . . é opinião deste escritor que não há nenhuma evidência para postular uma tradição de dependência literária entre os evangelhos. A dependência é mais uma dependência paralelo sobre os eventos reais que ocorreram ".
Uma abordagem crítica muito mais útil para o estudo da Bíblia é a crítica literária, a atual onda de interesse. Esta abordagem analisa o texto em termos de sua estrutura literária, ênfases e características únicas. Busca compreender o texto canônico como uma peça de literatura, examinando como o escritor escreveu. Relacionado com esta abordagem é crítica retórica, que analisa o texto como uma peça de retórica. Essa abordagem é útil porque há tantos discursos nos Evangelhos.
ESCRITOR
Evidência externa apóia fortemente a autoria de Mateus do primeiro Evangelho. As primeiras cópias do Evangelho temos começar " KATA MATTHAION "(" segundo Mateus "). Vários pais da igreja que se refere a Mateus (literalmente "dom de Deus" ou "fiel") como o escritor, incluindo Clemente de Roma, Policarpo, Justino Mártir, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Orígenes. o uso de Papias da termo logiapara descrever o trabalho de Matthew, já referido, não é um atestado claro de Mateus a autoria do primeiro Evangelho. Desde Mateus era um discípulo de Jesus e um dos 12 apóstolos, seu trabalho levado a grande influência e gostava muito prestígio desde a sua primeira aparição.Podemos esperar um discípulo mais proeminente, como Pedro ou Tiago ter escrito isso. O fato de que a igreja primitiva aceitou como de Mateus reforça ainda mais a probabilidade de que ele de fato escreveu.
A evidência interna da autoria de Mateus também é forte. Como um coletor de impostos para Roma, Mateus teria de ser capaz de escrever de forma competente. Sua profissão obrigou-o a manter registros precisos e detalhados, que habilidade ele bem utilizados na composição de seu Evangelho. Há mais referências a dinheiro e para mais tipos diferentes de dinheiro neste Evangelho do que em qualquer um dos outros. Matthew humildemente referiu a si mesmo como um coletor de impostos, uma profissão com conotações censuráveis em sua cultura, enquanto os outros escritores do Evangelho simplesmente o chamou Mateus (ou Levi). Matthew chamou sua festa para Jesus um jantar ( Matt. 9:9-10 ), mas Lucas se refere a ele como um grande banquete ( Lc 05:29 ). Todos estes detalhes confirmar o testemunho dos pais da igreja primitiva.
Segundo a tradição, Matthew ministrado na Palestina durante vários anos após a ascensão de Jesus ao céu. Ele também fez viagens missionárias para os judeus que habitavam entre os gentios fora da Palestina, os judeus da diáspora. Há evidências de que ele visitou a Pérsia, Etiópia, Síria e Grécia.
LÍNGUA
Declaração de Papias, já referido, refere-se a uma composição por Mateus no dialekto hebraidi (do hebraico ou aramaico, possivelmente, ou dialeto). Isso não pode ser uma referência ao Evangelho de Mateus.Quatro outros pais da igreja mencionou que Mateus escreveu em aramaico e que as traduções seguido em grego:. Irineu (130-202 dC), Orígenes (185-254 dC), Eusébio (século 4) e Jerônimo (século 6) No entanto, eles podem ter sido referindo-se a algo que não seja o nosso primeiro Evangelho. Estas referências têm levado muitos estudiosos a concluir que Mateus compôs seu Evangelho em aramaico e que alguém, ou ele próprio, mais tarde traduzido para o grego. Este é o sentido normal das declarações dos pais. Se Mateus escreveu originalmente seu Evangelho em aramaico, é difícil explicar por que ele algumas vezes, mas não sempre, citou a tradução grega do Antigo Testamento, a Septuaginta. O Antigo Testamento hebraico teria sido o texto normal para um autor hebraico ou aramaico de usar. Um tradutor grego poderia ter usado a Septuaginta (LXX abreviado) para salvar a si mesmo algum trabalho, mas se ele fez isso por que não usá-lo de forma consistente?Grego Evangelho de Mateus contém muitas palavras em aramaico. Esta solução também levanta algumas questões sobre a confiabilidade e infalibilidade do Evangelho grego que chegou até nós.
Existem várias soluções possíveis para o problema da linguagem do Evangelho de Mateus. O melhor parece ser que Mateus escreveu um documento em hebraico que Deus não inspirou que já não é sobrevivente. Ele também compôs um Evangelho grego inspirado que chegou até nós no Novo Testamento. Muitos estudiosos competentes acreditam que Mateus escreveu originalmente seu Evangelho em grego.Eles fazem isso principalmente por causa de seu grego.
DATA E LOCAL DE COMPOSIÇÃO
Datado Evangelho de Mateus é difícil por muitas razões, mesmo se alguém acredita em prioridade de Mateus. A primeira referência extra-bíblica para ela ocorre nos escritos de Inácio (cerca de 110-115 AD). No entanto, as referências de Mateus para Jerusalém e os saduceus apontar para uma data de composições antes de 70 dC, quando os romanos destruíram Jerusalém. Suas referências a Jerusalém assumir a sua existência (por exemplo, 04:05 ; 27:53 ). Mateus registrou mais advertências sobre os saduceus que todos os outros escritores do Novo Testamento combinados, mas depois de 70 dC já não existia como uma autoridade significativa em Israel. [13] Consequentemente Mateus provavelmente escreveu antes de 70 dC.
As referências no texto para os costumes dos judeus continuam "a este dia" ( 27:8 ; 28:15 ) implica que algum tempo havia decorrido entre a crucificação de Jesus Cristo e da composição do Evangelho. Uma vez que Jesus morreu em 33 dC, Mateus pode ter composto o seu Evangelho, talvez uma década ou mais tarde. A data entre 40 dC e 70 é muito provável. Algumas outras datas propostas por estudiosos confiáveis incluem entre 50 e 60 dC, ou nos anos 60, embora a maioria dos estudiosos a favor de uma data após 70 dC.
Mateus aparece em primeiro lugar entre os quatro Evangelhos em nosso cânone porque quando a igreja estabeleceu o cânone Matthew se acreditava ter sido o primeiro a ser escrito e aquele com a conexão mais desenvolvida para o Antigo Testamento.
Desde Matthew viveu e trabalhou na Palestina podemos supor que ele escreveu enquanto vivia lá. Não há evidência de que exclui esta possibilidade. No entanto estudiosos gostam de especular. Outros sites que sugeriram incluir Antioquia da Síria (porque Inácio era bispo de Antioquia), Alexandria, Edessa, Síria, Tiro e Cesaréia Maratima. Estes são todos os palpites.
CARACTERÍSTICAS DISTINTIVAS
"Se um leitor da Bíblia estavam a saltar de Malaquias em Marcos, ou Atos ou Romanos, ele seria desnorteado. O Evangelho de Mateus é a ponte que nos leva para fora do Antigo Testamento e no Novo Testamento ".
Comparado com os outros Evangelhos de Mateus é distintamente judaica. Ele usou paralelismos, como fizeram muitos dos escritores do Antigo Testamento, e seus padrões de pensamento e estilo geral são tipicamente hebraico.] vocabulário de Mateus (por exemplo, reino dos céus, cidade santa, a justiça, etc) e assunto (por exemplo, a Lei, corrupção, o sábado, o Messias, etc) também são distintamente judaica.Mateus se refere ao Antigo Testamento mais do que qualquer outro evangelista. do Reino Sociedade Bíblica grego do Novo Testamentoapresenta 54 citações diretas do Antigo Testamento em Mateus e 262 mais amplamente reconhecidas alusões e paralelos verbais.Normalmente Mateus referiu-se ao Antigo Testamento, ou citado alguém fazê-lo, para provar um ponto aos seus leitores. A genealogia no capítulo1 traça ascendência de Jesus até Abraão, o pai da raça judaica.Matthew deu atenção proeminente para Pedro, o apóstolo dos judeus. O escritor também se referiu a muitos costumes judaicos, sem explicá-los, evidentemente, porque ele acreditava que a maioria de seus leitores originais não precisaria de uma explicação.
Outra ênfase especial em Mateus é ministério de ensino de Jesus.Nenhum outro Evangelho contém o maior número de discursos e instruções de Jesus. Estes incluem o Sermão do Monte (capítulos 5-7 ), o custo para os apóstolos (cap. 10 ), as parábolas do reino (cap. 13 ), a lição sobre o perdão (cap. 18 ), a denúncia de Os líderes de Israel (cap. 23 ), eo Sermão do Monte (capítulos 24-25 ). Cerca de 60 por cento do livro centra-se nos ensinamentos de Jesus. No entanto, Mateus apresenta Jesus como um fazedor, bem como um professor. Ele se referia a mais de 20 milagres que Jesus realizou.
A natureza transitória deste Evangelho também é evidente em si só que Mateus, entre os escritores do Evangelho, que se refere à igreja ( 16:18 ;18:17 ). Ele gravou predição de Jesus da igreja, bem como a instrução sobre como seus discípulos devem se comportar na igreja. O Senhor criou a igreja, tendo em vista a rejeição de seu Messias de Israel (cf.16:13-18 ; . Rom 11 ), embora fosse sempre no plano eterno de Deus.
AUDIÊNCIA E FINS
Vários pais da igreja (ou seja, Irineu, Orígenes e Eusébio) afirmou que poderíamos supor a partir das ênfases distintivamente judaicas deste livro, a saber, que Mateus escreveu o seu evangelho principalmente para seus companheiros judeus.
Ele escreveu, sob a inspiração do Espírito Santo, para uma finalidade específica ou, mais precisamente, para fins específicos. Ele não declarou esses propósitos de forma concisa, como João em seu Evangelho ( João 20:30-31 ). No entanto eles são claros de seu conteúdo e suas ênfases.
"Mateus tem um duplo objectivo, por escrito, o seu Evangelho. Principalmente ele escreveu este Evangelho para provar Jesus é o Messias, mas ele também escreveu para explicar programa reino de Deus para os seus leitores. Um objetivo envolve diretamente a outra. No entanto, elas são distintas. "
"O propósito de Mateus, obviamente, foi demonstrar que Jesus Cristo era o Messias prometido do Antigo Testamento, que Ele cumpriu as exigências de ser o Rei prometido, que seria um descendente de Davi, e que sua vida e ministério apoiar plenamente a conclusão de que Ele é o Messias profetizado de Israel. . . .
"Como um todo, o evangelho não é corretamente designado como apenas uma desculpa para a fé cristã. Em vez disso, ele foi projetado para explicar aos judeus, que esperavam o Messias quando Ele veio para ser um rei conquistador, por que em vez Cristo sofreu e morreu, e por isso houve o adiamento decorrente de seu triunfo a Sua segunda vinda. "
Mateus apresenta três aspectos para o programa do reino de Deus. Em primeiro lugar, Jesus apresentou-se aos judeus como o rei que Deus havia prometido no Antigo Testamento. Em segundo lugar, os líderes de Israel rejeitou Jesus como seu rei. Isto resultou no adiamento, e não o cancelamento, do reino messiânico que Deus havia prometido a Israel.Em terceiro lugar, por causa da rejeição de Israel Jesus está construindo a Sua Igreja, em antecipação de seu retorno para estabelecer o reino messiânico prometido na terra.
Há pelo menos três propósitos mais amplos que Mateus, sem dúvida, esperava para cumprir com o seu Evangelho. Primeiro, ele queria instruir os cristãos e não-cristãos sobre a pessoa ea obra de Jesus. Em segundo lugar, ele queria dar uma apologética para ajudar seus irmãos judeus no testemunho de outros judeus sobre Cristo. Em terceiro lugar, ele queria encorajar os cristãos a testemunhar de Cristo com ousadia e fidelidade. É interessante que Mateus é o único escritor do Evangelho de usar o verbo grego matheteuo ", para discípulo" ( 13:52 ;27:57 ; 28:19 ;. cf At 14:21 por sua única outra ocorrência no Novo Testamento) . Este fato demonstra a sua preocupação por fazer discípulos de Cristo.
Carson identificou nove grandes temas em Mateus. Eles são a cristologia, a profecia e realização, lei, igreja, escatologia, líderes judeus, a missão, os milagres, e compreensão e da fé dos discípulos. ]
PLANEJAR E ESTRUTURA
Matthew agrupados frequentemente o seu material em seções de modo que três, cinco, seis, ou sete eventos, milagres, provérbios, parábolas ou aparecem juntos. escritores judeus tipicamente fez isso para ajudar os seus leitores lembrar o que havia escrito. A presença desta técnica revela didático (instrucional) intenção de Mateus. Para além disso, indica que a disposição do material era um tanto tópica, em vez de estritamente cronológica. Geralmente capítulos 1-4 estão em ordem cronológica, os capítulos 5-13 são tópicos, e os capítulos 14-28 são novamente cronológica. Mateus é o menos cronológica dos Evangelhos.
Não só Matthew mas os outros escritores dos Evangelhos também apresentar a vida de Jesus Cristo em três etapas principais. Estes estágios são Sua apresentação para o povo, a sua consideração de suas pretensões, e sua rejeição e suas conseqüências.
A frase-chave no Evangelho de Mateus nos permite observar os principais movimentos do pensamento do escritor. É a frase "e aconteceu que, quando Jesus tinha acabado" ( 07:28 ; 11:01 ; 13:53 ;19:01 ; 26:1 ). Esta frase sempre ocorre no final de um dos principais endereços de Jesus. Portanto, um endereço conclui cada seção principal do Evangelho, e é clímax. Matthew evidentemente utilizou as seções narrativas para introduzir discursos de Jesus, que ele considerava como especialmente importante em seu livro. Mark, por outro lado, deu informações mais detalhadas sobre o material narrativo em seu Evangelho. Além de cada seção principal, há um prólogo e um epílogo do Evangelho segundo Mateus.
FONTE BIBLE.ORG / ARTIGO Thomas L. Constable
EVANGELHO DE MARCOS
introdução
Escritor
O escritor não se identificou pelo nome em qualquer lugar neste Evangelho. Há muitas declarações dos pais da igreja, no entanto, que identificam João Marcos como o escritor.
A mais antiga referência deste tipo é em Eusébio 'História Eclesiástica (ca. AD 326). Eusébio citado Papius' Exegese de Oráculos do Senhor (ca. 140 dC), um trabalho perdido agora. Papius citou "o Velho", provavelmente o apóstolo João, que disse o seguinte sobre este Evangelho. Mark escreveu que ele não era um discípulo de Jesus durante o ministério ou uma testemunha ocular de Jesus Jesus ministério. Ele acompanhou o Apóstolo Pedro e ouviu sua pregação. Ele baseou seu Evangelho no relato de testemunha ocular e falado ministério de Pedro. Mark não escrever o seu Evangelho em estrita seqüência cronológica, mas ele gravou com precisão o que Pedro lembrou-se das palavras e ações de Jesus. Ele se considerava um intérprete de conteúdo de Pedro. Por isso "o Velho" provavelmente significava que Marcos registrou o ensinamento de Pedro para a Igreja, embora não necessariamente literal como Pedro expressou a si mesmo. Finalmente "o Velho" disse que o relato de Marcos é totalmente confiável.
Outra fonte importante da tradição de que Marcos escreveu este Evangelho é o Anti-Marcionita Prologue para Mark (AD 160-180). Ele também afirmou que Mark recebeu sua informação de Peter. Além disso, registrou que Mark escreveu depois de Peter morreu e que ele escreveu este Evangelho na Itália. Irineu (cerca de 180-185 AD), um outro pai da igreja primitiva, observou que Mark escreveu depois de Pedro e Paulo morreram. Outros tradição cedo documentar esses fatos vem de Justino Mártir (ca. 150-160 AD), Clemente de Alexandria (ca. AD 195), Tertuliano (ca. 200 dC), o Muratoriano Canon (ca. 200 dC) e Orígenes (ca. 230 dC). Este testemunho data do final do segundo século. Além disso, vem de três diferentes centros do cristianismo primitivo: Ásia Menor (atual Turquia), Roma (na Itália) e Alexandria (no Egito). Assim, há fortes indícios de que Marcos escreveu este Evangelho.
O Mark em vista é o João Marcos mencionado freqüentemente no Novo Testamento (Atos 12:12, 25; 13:5, 13; 15:36-39; Col. 4:10; 24 Filemon,.. 2 Tim 4:11 ,. 1Pe 5:13). Ele era, evidentemente, um parente de Barnabé que acompanhou Barnabé e Paulo em sua primeira viagem missionária, mas deixou esses apóstolos quando chegaram Perga. Ele tornou-se útil a Paulo durante Paul segunda prisão romana e também estava com Pedro, quando Pedro estava em Roma. Peter descreveu como seu "filho", provavelmente o seu protegido.
Parece improvável que a igreja primitiva teria aceitado este Evangelho como autoritário, uma vez que seu autor era uma figura secundária, sem ter prova convincente de que Mark escreveu. Talvez Lucas mostrou especial interesse em João Marcos em Atos porque ele era o escritor deste Evangelho mais do que porque ele causou uma ruptura entre Paulo e Barnabé.
"É evidente que ele [Marcos] era um professor carismaticamente dotado e evangelista. . . . Uma leitura cuidadosa do Evangelho servirá para apresentar o autor como um teólogo de primeira linha que nunca se esqueceu de que sua intenção principal era o fortalecimento do povo de Deus em um momento de fogo ardente ".
data
O mais antigo Mark poderia ter escrito, se os testemunhos do Anti-Marcionita Prologue e Irineu estão corretas, foi após a morte de Pedro e Paulo. As datas mais prováveis do martírio de Pedro em Roma são AD 64-67. Paul provavelmente morreu como um mártir lá em AD 67-68. No entanto, Clemente de Alexandria e Orígenes ambos colocados a composição deste Evangelho durante a vida de Pedro. Isso pode significar que Mark escreveu pouco antes de Pedro morreu. Talvez Mark começou seu Evangelho nos últimos anos de Pedro em Roma e completou ele depois da morte de Pedro.
A última Mark poderia ter escrito era provavelmente 70 dC quando Tito destruiu Jerusalém. Muitos estudiosos acreditam que uma vez que nenhum escritor do Evangelho que se refere a este evento, que cumpriu a profecia, todos eles escreveram antes dele. Para resumir, Marcos provavelmente escreveu este Evangelho em algum momento entre 63 dC e 70.
Origem e Destino
Tradição Precoce diz Mark escreveu na Itália e, mais especificamente, em Roma. Este testemunho externo encontra apoio na evidência interna do próprio Evangelho. Muitas indicações no ponto de texto a de Marcos ter escrito para os leitores gentios originalmente, particularmente Romanos. Ele explicou costumes judaicos que teria sido estranho para leitores gentios (por exemplo, 7:2-4; 15:42). Ele traduziu aramaico palavras que teriam sido desconhecido para gentios (3:17; 05:41; 07:11, 34; 15:22). Comparado com Mateus e Lucas ele usou muitas Latinisms e latino empréstimo palavras, indicando influência romana. Ele mostrou especial interesse em perseguição e martírio, que teria sido de especial interesse para leitores romanos, quando escreveu (por exemplo, 8:34-38; 13:9-13). Os cristãos estavam sofrendo perseguição em Roma e em vários outros lugares por todo o império, em seguida. Finalmente, a circulação antecipada e aceitação generalizada deste Evangelho entre os cristãos sugerem que originou e foi a uma igreja poderosa e influente.
características
Linguisticamente, Marcos usou um vocabulário relativamente limitada quando escreveu este Evangelho. Por exemplo, ele usou apenas cerca de 80 palavras que ocorrem em nenhum outro lugar no Novo Testamento grego em comparação com o Evangelho de Lucas, que contém cerca de 250 tais palavras. Outra característica única é que Mark também gostava de transliterar palavras em latim para o grego. No entanto, a língua aramaica também influenciou grego de Marcos. Ele, evidentemente, traduzido em muitos grega de histórias de Pedro que Pedro falou em aramaico. O resultado foi, por vezes, um pouco áspero e grego ungrammatical comparado com Lucas, que tinha um estilo muito mais polido da escrita. No entanto, Marcos usou um estilo forte, fresco e vigoroso da escrita. Isso vem através de seu uso freqüente do presente histórico tenso que expressa ação como acontecendo ao mesmo tempo. Também é óbvio em seu uso freqüente dos euthys advérbio grega traduzida como "imediatamente". [9] O efeito resultante é que, como se lê um Evangelho de Marcos sente que ele ou ela está lendo testemunha ocular de um repórter dos eventos.
"Ainda como atividade principal um oral ao invés de um ministério escrito, DL Moody era, em certos aspectos um equivalente moderno para Mark como um comunicador do Evangelho. Seu domínio do Inglês foi aparentemente menos do que perfeito e houve momentos em que ele pode ter ferido a sensibilidade gramaticais de alguns dos membros mais alfabetizados do seu público, mas essa incapacidade nunca o impediu significativamente em comunicar o evangelho com grande eficácia. De forma semelhante, ocasionais lapsos literários de Mark ter havido nenhuma desvantagem para a sua comunicação neste evangelho em que ele habilmente estabelecido a vida eo ministério de Jesus ".
Mark dirigiu a seus leitores diretamente (por exemplo, 2:10, 7:19), por meio das palavras de Jesus (por exemplo, 13:37), e com o uso de perguntas retóricas que lhes são dirigidas (por exemplo, 04:41). Isto dá ao leitor a sensação emocionante que ele ou ela está interagindo com a história pessoalmente. Também impressiona o leitor com a necessidade de ele ou ela para responder ao que a história está apresentando. Especificamente, Mark queria que seus leitores a acreditar que Jesus é o Messias e Filho de Deus e segui-Lo.
Historicamente, Mark gravou muitos detalhes íntimos que só uma testemunha ocular que observar (por exemplo, 1:27, 41, 43; 02:12; 03:05; 07:34; 9:5-6, 10; 10:24, 32) . Ele ressaltou atos de Jesus e deu um lugar de destaque para os Seus milagres neste Evangelho. Ele registrou uma proporção menor das palavras de Jesus e uma proporção maior de suas obras do que Mateus fez. Jesus vem através de Evangelho de Marcos como um homem de ação. Mark enfatizou o papel de Jesus como o Servo do Senhor.
"A história de Mark de Jesus é uma das medidas rápidas e de alta drama. Apenas duas vezes, nos capítulos 4 e 13, Jesus parou para entregar discursos prolongados ". Candor também marca este Evangelho. Mark não glorificar os discípulos, mas registrou-los fazendo coisas que não faz jus, como criticar Jesus. Ele também descreveu a hostilidade de membros da família de Jesus para ele. Ele ressaltou as reações e emoções humanas de Jesus.
Teologicamente, este Evangelho apresenta uma elevada cristologia começando com a introdução de Jesus como o Filho de Deus (1:1). Mark revelou preferência de Jesus para o título "Filho do homem", que ele usou para descrever a si mesmo com freqüência.
Propósito
Estas características nos ajudam a entender o propósito de Mark para escrever, o que ele não disse diretamente. O propósito de Mark não era apenas para dar aos seus leitores um relato biográfico ou histórico da vida de Jesus. Ele tinha um propósito mais prático. O material biográfico que ele escolheu para incluir e omitir sugere que ele queria permitir que seus leitores cristãos a suportar o sofrimento e perseguição por sua fé de forma eficaz. Para fazer isso ele gravou muito sobre os sofrimentos de Jesus. Cerca de um terço deste Evangelho lida com a paixão de Jesus. Além disso, existem muitas outras referências a sofrer ao longo do livro (por exemplo, 1:12-13; 3:21-22, 30-35; 8:34-38; 10:30, 33-34, 45; 13:08, 11-13). Claramente Mark deu a entender que a fidelidade ea obediência como um discípulo de Jesus levará inevitavelmente a oposição, sofrimento e talvez a morte. Esta ênfase teria ministrado para os leitores originais que foram submetidos a perseguição por sua fé. É uma necessidade perene no ministério pastoral. É interessante que o tema do sofrimento é forte na primeira epístola de Pedro também. Evidentemente, este era um assunto que pesava sobre o coração de Pedro.
Mark teve uma teológica, bem como um objetivo pastoral por escrito. Foi para salientar a verdadeira humanidade do Filho de Deus. Considerando Mateus apresentou Jesus como o Messias, Mark mostrou que Ele era o servo humano de Deus, que sofreu como nenhuma outra pessoa sofreu. Mark salientou completa obediência de Jesus à vontade do pai. Essa ênfase torna Jesus um exemplo para todos os discípulos a seguir (10:45). Se quer saber se Mark apresentou Jesus como ele fez para equilibrar uma tendência que existia na igreja primitiva a pensar em Jesus como divino, mas não plenamente humano.
A posição da marca entre os Evangelhos
É comum hoje em dia para os estudiosos de manter prioridade de Marcos. Esta é a visão de que Marcos escreveu o seu evangelho em primeiro lugar e os outros evangelistas Evangelho escreveu depois que ele fez. Este ponto de vista tornou-se popular desde o século XIX. Antes disso, a maioria dos estudiosos da Bíblia acreditam que Mateus escreveu seu Evangelho em primeiro lugar. Desde então, muitos estudiosos concluíram que Mark era uma das duas fontes primárias que os outros escritores dos Evangelhos sinóticos utilizado, sendo o outro Q. [12] Não existe actualmente nenhuma solução definitiva para o problema de o que veio primeiro, embora a grande maioria de estudiosos favorecer Mark.
Estudiosos favorecendo prioridade de Marcos baseiam a sua opinião sobre o fato de que Mark contém cerca de 90 por cento do que está em Mateus e cerca de 40 por cento do que está em Lucas. Mateus e Lucas costuma seguir a ordem de Marcos de eventos, e eles raramente concordam em relação ao conteúdo de Marcos, quando todos eles lidam com o mesmo assunto. Mateus e Lucas também muitas vezes repetir texto de Marcos, e às vezes eles interpretam e suavizar algumas das declarações de Mark. Normalmente contas de Marcos estão mais cheios do que Mateus e Lucas, sugerindo que eles podem ter editado o seu trabalho.
No entanto, por vezes, Mateus e Lucas concordam contra Mark em uma conta particular. Lucas omitiu uma grande parte do material de Marcos, incluindo tudo o que é em Marcos 06:45 - 08:26. Além disso, tendo em vista o tradicional namoro de Marcos no final dos anos 60, se Marcos escreveu primeiro, Mateus e Lucas pode ter escrito após a queda de Jerusalém. Isto parece improvável, uma vez que o evento cumpriu a profecia, mas nenhum escritor citou a realização como tal.
Todas as coisas consideradas Eu sou a favor de prioridade de Mateus. Esta visão é actualmente a beneficiar de um ressurgimento da popularidade. William fazendeiro tem sido um líder entre aqueles que possuem prioridade de Marcos. No entanto, este debate não é fundamental para a interpretação do texto.
FONTE BIBLE.ORG ARTIGO Thomas L. Constable
EVANGELHO DE LUCAS
introdução
escritor
Vários fatores indicam que o escritor deste Evangelho era a mesma pessoa que escreveu o livro de Atos. Primeiro, um homem chamado Teófilo foi o destinatário de ambos os livros (Lucas 01:03, Atos 1:1). Em segundo lugar, Atos refere-se a um trabalho anterior do mesmo autor. Em terceiro lugar, ambos os livros têm vários temas comuns, alguns dos quais não recebem a mesma ênfase em outras partes do Novo Testamento. Em quarto lugar, há semelhanças estruturais e estilísticas gerais, incluindo o uso de chiasms ea tendência para se concentrar em indivíduos específicos.
O escritor também adquiriu o conhecimento da vida e ministério de investigação, em vez de a partir de observações de testemunhas oculares (Lucas 1:1-4) Jesus. Portanto, ele não era um dos discípulos que viajavam com Jesus.
A igreja primitiva identificou o escritor como Lucas. O herege Marcião é o mais antigo testemunho que temos de autoria de Lucas (cerca de 135 AD). O Muratoriano Canon (ca. 180 dC) mencionou Lucas como o escritor também. Ele descreveu-o como o médico que acompanhou Paulo em sua jornada (cf. Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-28:16; Cl 4.14; Filemon. 24, 2 Tm 4:11).. Irineu (cerca de 180-185 AD) também acreditava Lucas escreveu este Evangelho eo chamou o companheiro "inseparável" de Paulo. [1] Mais tarde, pais da igreja também se refere a Lucas como o escritor deste Evangelho. Lucas era, evidentemente, um gentio (cf. Cl 4:10-14). No entanto, alguns estudiosos acreditavam thatColossians 04:11 e 14 não significa necessariamente que Lucas era um gentio e que ele pode ter sido um judeu helenista. a tradição da Igreja identificou Antioquia da Síria, como a cidade natal de Luke, mas isso é não foi validado.
Características distintivas
As principais doutrinas da teologia sistemática que Lucas estressadas eram cristologia, soteriologia (especialmente de resgate), pneumatologia, angelologia ea escatologia. Há também muita ênfase na glória de Deus, oração, milagres, o plano divino que Jesus cumpriu, Israel, acreditando, o discipulado, o perdão ea Palavra de Deus. Cerca de 20 das parábolas de Jesus são exclusivas para este Evangelho. Lucas também relacionado certos acontecimentos na vida de Jesus à história secular, e enfatizou Jesus última viagem a Jerusalém.
Lucas ressaltou a preocupação de Jesus para todas as pessoas, especialmente para os indivíduos que a sociedade judaica de seus dias desprezado, como os gentios, os pobres, as mulheres, as crianças, e "pecadores". Ele usou os Nomikos termo grego, que significa "advogado", ao invés de o grammateus termo hebraico, que significa "escriba". Ele enfatizou ensinamentos práticos de Jesus, como o que Ele ensinou sobre dinheiro (cf. cap 12. e 16).
"Em termos de sua visão de mundo, a sua teologia, e sua apresentação prática dos princípios, este Evangelho explica como podemos servir melhor a Deus".
Lucas mostrou interesse em propósito, satisfação e realização. Ele documentou a alegria que resultou de Jesus salvar e curar obras. Ele ressaltou o chamado de Jesus para as pessoas a se tornarem Seus discípulos. Ele retratou Jesus como dependente do Espírito Santo e no Pai através da oração. Finalmente, Lucas registrou muitos exemplos do poder de Jesus. Os muçulmanos respeitam os Evangelhos, e, provavelmente, mais muçulmanos foram levados à fé em Cristo através do Evangelho de Lucas que qualquer outro, por causa de suas ênfases.
"O Evangelho de Lucas dá um leitor uma compreensão mais abrangente da história do período do que os outros Evangelhos. Ele apresentou mais fatos sobre a vida terrena de Jesus, do que Mateus, Marcos, ou João ".
Este é o livro mais longo do Novo Testamento. Juntamente com Atos que compreende cerca de 27 por cento do Novo Testamento grego. Além disso Lucas escreveu mais versículos do Novo Testamento do que qualquer outra pessoa: 2.157 em Lucas e Atos. Paulo escreveu o segundo maior número de versos (2032), em seguida, John (1416), em seguida, Mateus (1071), em seguida, Mark (678) e, finalmente, os contribuintes menores. [6] Lucas é o livro mais longo do Novo Testamento, Mateus é o segundo, e Atos é o terceiro, mas apenas ligeiramente mais curto do que Mateus.
fins
O Evangelho de Lucas é um dos livros da Bíblia que define o propósito do escritor. Lucas disse que ele escreveu para informar Teófilo sobre a veracidade do evangelho que Teófilo tinha ouvido falar (1:4). Em Atos, Lucas disse que ele havia escrito anteriormente sobre as coisas que Jesus começou a fazer ea ensinar antes de Sua ascensão (Atos 1:1-2). Ele então começou a gravar as coisas que Jesus continuou a fazer ea ensinar depois de Sua ascensão através de Seus apóstolos em Atos. Presumivelmente, Lucas escreveu tanto seu Evangelho e Atos com um público maior do que apenas Theophilus em vista.
As ênfases distintas do Evangelho nos ajuda a identificar efeitos secundários. Lucas demonstrou zelo para convencer seus leitores da confiabilidade dos fatos que ele gravou para que pudessem crer em Jesus e tornar-se cristãos. Essa preocupação também é claro em Atos. Obviamente, ele escreveu para preservar o registro de eventos que aconteceram durante o ministério terreno de Jesus, mas alguns escritores antigos escreviam simplesmente narrar uma crônica dos acontecimentos. [8] Eles escreveram para convencer seus leitores de alguma coisa, e eles usaram a história para fazer isso. Não obstante a exatidão histórica era importante para eles. Nós acreditamos que o Evangelho de Lucas é uma continuação exata da história bíblica de que Deus preservou nas Escrituras. Este Evangelho constitui uma apologética para o cristianismo, que teria sido de especial interesse para os gregos por causa da seleção de material, vocabulário e estilo de Lucas .
Audiência original
Evidentemente Teófilo era uma pessoa real. .
Seu nome é grego e significa "amigo de Deus". Ele parece ter sido um bastante recente convertido ao cristianismo do paganismo grego. Consequentemente, parece que Lucas escreveu para as pessoas, como Teófilo originalmente. Antes de sua conversão, Teófilo pode ter sido um dos gentios tementes a Deus para que Lucas se refere várias vezes em Atos. Os tementes a Deus eram gentios que tinham um certo respeito e que queriam saber mais sobre o Deus dos judeus. Eles vieram das sinagogas judaicas e ouviu as Escrituras judaicas ler lá. Orientação de Lucas do seu Evangelho para o mundo secular e suas referências ao judaísmo também sugerem que ele escreveu seu Evangelho com essas pessoas em mente. Seu uso da versão Septuaginta e seu interesse nas tementes a Deus sugerem isso também. Os tementes a Deus tinha virado do politeísmo grego ao monoteísmo judaico, mas muitos deles não estavam familiarizados com a geografia ea cultura palestina. Lucas esclareceu esses assuntos para seus leitores, quando necessário. Os tementes a Deus foram os gentios que Paulo encontrou para ser o solo mais receptivo para a semente do evangelho. Próprio Lucas pode ter sido um deste grupo, embora não haja nenhuma maneira de provar ou refutar essa possibilidade.
"[Lucas] escreve para tranquilizar os cristãos de sua época que a sua fé em Jesus é nenhuma aberração, mas o objetivo para o qual autêntico relações antigas de Deus com Israel estavam dirigindo".
No primeiro século a maioria dos gregos pagãos tinham deixado de acreditar nos deuses e deusas da sua mitologia e tinha abandonado o fatalismo. Muitos deles estavam seguindo religiões orientais "mistério" que competiram com o Cristianismo por sua fidelidade. Ambas as crenças oferecido salvadores, mas o Salvador do cristianismo foi um Senhor ressuscitado pessoal enquanto o salvador das religiões de mistério era impessoal e ideal. Lucas evidentemente escreveu para persuadir essas pessoas a acreditar em Jesus e dar-lhes uma base factual sólida para sua fé.
"Isso que ele escreveu para uma comunidade da igreja urbana do mundo helenístico é bastante certo".
Características literárias
Especialistas em estilos literários gregos reconhecem estilo e estrutura de Lucas como soberba. Ninguém sabe formação educacional de Lucas, mas é evidente que ele tinha formação em composição grego, bem como a medicina e um talento para a escrita. Lucas usou muitas palavras que os outros evangelistas não o fez, e muitos deles mostram uma grande formação literária. Ele também usou vários termos médicos e teológicos que são únicas. Utilização de Lucas semitismos mostra que ele conhecia o hebraico do Antigo Testamento bem. No entanto, sua preferência pela Septuaginta sugere que foi a versão que seus leitores mais utilizado. Talvez Lucas era um gentio que tinha muito a exposição a expressão idiomática semítica de Paulo e outros judeus. Ele era um escritor habilidoso o suficiente para usar chiasms como um importante dispositivo estrutural. Chiasms eram judeus e recursos literários gregos que deram a unidade a uma composição ou seção do texto. Atos também contém. Lucas também repetiu histórias semelhantes com variações (cf. 1:80; 2:40; 2:52). Este dispositivo literário ajuda a aprender, dando novos insights adicionais. Ele também tendiam a usar um determinado termo freqüentemente em uma ou mais passagens e raramente ou nunca depois disso. Isso faz com que o termo se destacar e chama a atenção para ele, onde ele ocorre.
data
Praticamente todos os estudiosos acreditam que Lucas escreveu seu Evangelho, antes que ele escreveu Atos. Muitos estudiosos conservadores sustentam que ele escreveu durante Atos de Paulo primeira prisão romana durante o qual as extremidades do livro (AD 60-62). Lucas acompanhou Paulo durante a maior parte do ministério missionário desse apóstolo. Às vezes, Lucas não estava com Paul, mas ele estava ministrando como representante de Paulo em uma ou outra das igrejas que Paulo havia fundado. Evidentemente, Paulo era a principal fonte de Lucas de informação para o seu Evangelho e Atos, quando Pedro foi a principal fonte de Marcos para o segundo Evangelho. Lucas pode ter escrito seu Evangelho durante a primeira prisão de Paulo em Roma, juntamente com Atos. No entanto, parece mais provável em vista de como Lucas introduziu esses dois livros que ele escreveu o Evangelho em algum momento antes de Atos. Lucas teve mais tempo para escrever este Evangelho durante a prisão cesariana de Paulo (AD 57-59, cf. Atos 24:1-26:32). Isto parece-me e alguns outros escritores como sendo a data mais provável da escrita.
FONTE BIBLE.ORG ARTIGO Thomas L. Constable
EVANGELHO DE JOÃO
introdução
escritor
O escritor deste Evangelho não se identificou como tal no texto. Isto é verdade para todos os evangelistas do Evangelho. No entanto, há evidências nesse Evangelho, bem como nos escritos dos Padres da Igreja, que o escritor foi o Apóstolo João.
A evidência interna do próprio Evangelho é como se segue. Em 21:24 o escritor de "estas coisas" (ou seja, todo o Evangelho) foi a mesma pessoa que o discípulo a quem Jesus amava (21:07). Isso discípulo era um dos sete discípulos mencionados em 21:02. Ele também foi o discípulo que se sentou ao lado de Jesus no cenáculo quando Ele instituiu a Ceia do Senhor e para quem Peter fez sinal (13:23-24). Isso significa que ele era um dos Doze já que apenas eles estavam presentes no cenáculo (Marcos 14:17, Lucas 22:14). O discípulo que Jesus amava também foi um do círculo interno de três discípulos, a saber, Pedro, Tiago e João (Marcos 5:37-38; 9:2-3; 14:33; João 20:2-10). James morreu no início da história da igreja, provavelmente no início da década de 40 (Atos 12:2). Há boas evidências de que quem escreveu este Evangelho fez isso depois então. O escritor também não era Pedro (21:20-24). Esta evidência aponta para João como o discípulo a quem Jesus amava, que também foi o autor deste Evangelho. O escritor afirmou ter visto a glória de Jesus (1:14;. Cf 1:1-4), que John fez na Transfiguração. Existem vários Johns no Novo Testamento. Este era um dos filhos de Zebedeu, que era um pescador antes de Jesus o chamou para deixar suas redes e segui-Lo.
"Até certo ponto, cada um dos Evangelhos reflete a personalidade de seu autor, mas em nenhum deles há uma individualidade mais distintivo manifestou que em João".
No artigo que acabamos de citar, o escritor mostrou como John projetou sua personalidade em sua redação deste Evangelho.
A evidência externa também aponta para a autoria joanina do quarto evangelho. Irineu, bispo de Lyon (c. 130-200 dC), escreveu que ele tinha ouvido Policarpo (ca. 69-155 AD), um discípulo de John. Foi aparentemente de Policarpo que Irineu aprendeu que, "João, o discípulo do Senhor, que também havia se inclinou sobre o peito, tinha-se publicado um Evangelho durante sua residência em Éfeso, na Ásia". Outros pais da Igreja posteriores apoiaram esta tradição incluindo Teófilo de Antioquia (ca. 180 dC), Clemente de Alexandria, Tertuliano de Cartago, e Taciano. [3] Eusébio (quarto século) também mencionou especificamente que Mateus e João entre os apóstolos escreveram os Evangelhos que levam seus nomes.
Alguns estudiosos têm rejeitado esta evidência aparentemente clara e se recusaram a aceitar a autoria joanina. Essa crítica geralmente vem daqueles que têm uma visão inferior da Escritura. Respondendo suas objeções está fora do propósito destas notas .
Lugar de Escrita
Eusébio também escreveu que João ministrou à igreja em Éfeso, que Paulo havia fundado (At 19:1-20), por muitos anos. [6] A ilha de Patmos, onde João passou algum tempo no exílio, está perto de Éfeso (cf. Rev. 1:9-11). Eusébio escreveu que João compôs o seu Evangelho, quando ele estava em Éfeso. [7] Durante o primeiro século, a cidade foi um dos maiores centros de atividade cristã no mundo gentio. Antioquia da Síria e Alexandria no Egito têm sido sugeridos como sítios de composição, mas eles não têm como um bom suporte como Éfeso.
data
Alguns estudiosos acreditam que John poderia ter escrito este livro, já em 45 dC, data em que Saulo de Tarso perseguições 'levou muitos cristãos de Jerusalém (cf. Atos 8:1-4). [9] Há dois problemas principais com uma data tão cedo. Primeiro, John parece ter assumido que os Evangelhos Sinópticos estavam disponíveis para o público cristão. Há alguma dúvida sobre isso, pois pressupõe uma suposição, mas a maioria dos estudiosos acreditam que, com base no conteúdo, que João selecionado o seu material para complementar material nos sinóticos. Isto colocaria o quarto Evangelho até os Sinópticos. Em segundo lugar, de acordo com a tradição da igreja primitiva o apóstolo João viveu por muito tempo no primeiro século. Isto faria com que uma data mais tarde possível, embora não se mostre uma data posterior. Alguns estudantes do livro acreditam que João 21:18-22 implica que Pedro iria morrer antes de John fez, e Peter morreu cerca de 67 dC. Em geral, a maioria das autoridades rejeitar uma data tão cedo para estes e outros motivos.
Alguns conservadores datar o Evangelho pouco antes de 70 dC, porque João descreveu a Palestina e Jerusalém como eram antes da destruição romana (cf. 5:2). [10] Isso pode ser um argumento fraco desde John freqüentemente usado o grego tempo presente para descrever as coisas no passado. Alguns que sustentam esta data notar a ausência de qualquer referência à destruição de Jerusalém em John. No entanto não poderia ter havido muitas razões John escolheu para não mencionar a destruição de Jerusalém, se ele escreveu depois desse evento. A data da escrita antes da destruição de Jerusalém também é uma opinião minoritária entre os estudiosos.
Muitos estudiosos conservadores acreditam que João escreveu seu evangelho entre AD 85 e 95. [11] tradição da igreja primitiva era que João escreveu que quando ele era um homem mais velho. Além disso, mesmo os primeiros cristãos consideraram isso como o quarto Evangelho e acreditava que João escreveu que após os Sinópticos. Não está claro se João teve acesso aos evangelhos sinóticos. Ele não citar nenhum deles. No entanto, sua escolha do material para seu próprio Evangelho sugere que ele, provavelmente, lê-los e optou por incluir outros materiais do ministério de Jesus na sua conta para complementá-los [12].
A última data possível seria de cerca de 100 dC, embora alguns estudiosos mais liberais datam deste Evangelho no século II. O papiro Egerton, que data de início do segundo século, contém alusões inconfundíveis do Evangelho de João [13]. Isso parece descartar uma segunda data do século.
Parece impossível identificar a data da escrita precisamente, como evidenciado pela diferença de opinião que existe entre excelentes estudiosos conservadores. No entanto, uma data em algum momento entre 65 dC e 95 é provável. Sou a favor de uma data na década de 90.
Características e finalidade
A apresentação de João de Jesus em seu Evangelho tem sido um problema para muitos estudantes modernos do Novo Testamento. Alguns consideram-no como o maior problema em estudos atuais do Novo Testamento. [14] Em comparação com os Sinópticos, que apresentam Jesus como uma figura histórica, John enfatizou a divindade de Jesus. Obviamente, os sinóticos apresentam Jesus como divino também, mas a ênfase no quarto Evangelho é mais fortemente em plena divindade de Jesus. Esta ênfase é executado desde o início, com a Palavra se tornando carne (1:01, 14), até o fim, foram Thomas confessou Jesus como seu Senhor e "Deus" (20:28). Declaração de propósito de João (20:30-31) explica por que ele enfatizou a divindade de Jesus. Foi assim que seus leitores crer que Ele é o Cristo, o Filho de Deus, e, assim, tenha a vida eterna.
A palavra-chave do livro é o verbo "acreditar" (Gr. pisteuo), que aparece 98 vezes. A forma substantiva da palavra (Gr. pistis, "fé") não ocorre em todos. Esse fenômeno mostra que John quis sublinhar a importância de, a confiança vital ativa em Jesus. Outras palavras-chave são testemunho, amor, habite, o Conselheiro (ou seja, o Espírito Santo), luz, vida, escuridão, Word, glorificar, verdadeiro e real. Estas palavras identificar temas importantes no Evangelho.
Único propósito de João foi responsável por sua seleção de material, como era verdade de cada escritor bíblico. Ele omitiu a genealogia de Jesus, nascimento, batismo, tentação, demônios exorcizar, parábolas, transfiguração, instituição da Ceia do Senhor, a agonia no Getsêmani e ascensão. Ele se concentrou em Jesus ministério em Jerusalém, as festas judaicas, Jesus conversas privadas com os indivíduos, e Sua preparação de seus discípulos.
João selecionou sete sinais ou milagres que demonstram que Jesus era o Messias divino (cap. 2-12). Gravou também os discursos que Jesus deu a seguinte estes sinais que explicaram o seu significado. Além disso, ele ressaltou as reivindicações de Jesus que ocorrem nas sete únicas "Eu sou" declarações (06:35; 08:12; 10:7, 9, 11, 14; 11:25; 14:06; 15:01, 5) .
Cerca de 93 por cento do material no Evangelho de João não aparece nos sinóticos. [16] Tal fato indica a singularidade deste Evangelho comparado com os outros três e explica por que eles carregam o título de "Sinópticos", e John não. Por exemplo, João registrou nenhum parábolas história de Jesus, embora ele fez incluir muitos discursos longos e conversas pessoais que os outros evangelistas omitidos. Todos os quatro Evangelhos são bastante semelhantes, e os três sinóticos são muito semelhantes, embora cada Evangelho tem suas próprias características distintivas. John, por outro lado, é consideravelmente diferente do dos outros. Especificamente, ele ressalta a divindade de Jesus mais forte do que os outros fazem. Trata-se, creio eu, impossível determinar com certeza se deve ou não John usado ou sequer sabia dos Evangelhos sinópticos. [17] Eu suspeito que ele fez.
Outra diferença entre os Sinópticos e do quarto Evangelho é a visão da escatologia dos escritores. Todos eles compartilham o mesmo ponto de vista básico, ou seja, que a rejeição de seu Messias dos judeus resultou no adiamento do reino messiânico. No entanto, os escritores sinóticos destacou as futuras aspectos da escatologia mais do que John, que colocou mais ênfase nos aspectos presentes ou realizados de escatologia. Isso não quer dizer que João apresentou o reino como tendo começado durante a primeira vinda de Jesus. Ele não o fez. Ele fez o estresse, no entanto, os aspectos da vida do reino que os cristãos desfrutam atualmente como benefícios da nova aliança, que Jesus inaugurou com a Sua morte. Estes incluem especialmente os ministérios da habitando e iluminando o crente do Espírito Santo. Essa mudança de ênfase é compreensível se João escreveu mais tarde do que os outros evangelistas evangélicos. Até então, ficou claro que Deus tinha adiado o reino messiânico, eo interesse dos fiéis era mais sobre a vida na igreja do que era a vida no reino messiânico (cf. caps. 13-17).
"É. . . bem possível que um dos objetivos de João era para combater o falso ensino de um tipo docético. Os Docetistas considerou que o Cristo jamais se encarnou; tudo foi 'aparente'. Que a heresia docético não apareceu no primeiro século parece claro, mas certos elementos que mais tarde viriam a ser incorporado nesta heresia parecem ter sido muito cedo ". [18]
A palavra dokein grego, que significa "parecer", é a origem do nome desta heresia.
"Nós sugerimos que o Quarto Evangelho foi abordado por dois grupos dentro da comunidade joanina, cada qual representado uma interpretação extrema da natureza de Jesus: um que não aceitá-lo como Deus, ea outros que não aceitá-lo como homem (Ver a introdução, XXIII, também Smalley, John, 145-48). A cristologia perfeitamente equilibrada do Quarto Evangelho foi destinado, acreditamos, para fornecer uma resolução desta crise teológica: para lembrar os membros ex-judeus do grupo, com sua forte ênfase na humanidade de Jesus, que o Cristo era divino; e insistir, para o benefício dos membros ex-pagãos (com suas perspectivas docético), que Jesus era verdadeiramente humano ".
O contexto do ministério de Jesus é responsável pelo sabor forte judaica que marca todos os quatro Evangelhos. No entanto, o Evangelho de João é mais teológica e cosmopolita e menos judeu que os outros.
"Não tem. . . um apelo mais amplo para o crescimento de experiência cristã e um eleitorado Gentile ampliação do que os outros.
"Os Sinópticos apresentá-lo para uma geração em vias de ser evangelizada; João apresenta-o como o Senhor do crente amadurecendo e questionar ".
Como um pedaço de literatura, o Evangelho de João tem uma estrutura sinfônica.
"A sinfonia é uma composição musical com vários movimentos relacionados no assunto, mas variando em forma e execução. Geralmente começa com um tema dominante, em que as variações são apresentadas em intervalos. As variações parecem ser desenvolvido de forma independente, mas como a música é tocada, eles modular para o outro até que, finalmente, todos são levados a um clímax. A desunião aparente é realmente parte de um projeto que não é evidente à primeira vista, mas que aparece no progresso da composição ".
Tenney identificados os grandes temas como os sinais, a filiação e messianidade de Cristo ea vida eterna. Tasker descreveu o quarto Evangelho como "o mais simples e ainda mais profunda dos evangelhos cristãos".
destinatários originais
A citação anterior (do comentário de Tenney em John) implica que João escreveu principalmente para os cristãos. Esta implicação pode parecer contrário ao propósito declarado de João (20:30-31). Provavelmente João escreveu tanto para convencer os incrédulos que Jesus era o Filho de Deus e dar aos cristãos que enfrentaram confiança perseguição no seu Salvador. [23] A palavra "acreditar" em 20:31 pode ser no tempo presente implica que os leitores cristãos deveriam continuar acreditando. Poderia ser no tempo aoristo para sugerir que os leitores pagãos deve acreditar inicialmente. Um propósito evangelístico não exclui um propósito edificação. Na verdade, todos os 66 livros da Bíblia foram edificantes valor para o povo de Deus (2 Tm. 3:16-17). O propósito de João para os incrédulos é que eles poderiam obter a vida eterna, e seu propósito para os crentes é que possamos experimentar abundante vida eterna (10:10).
John explicou costumes judaicos, nomes de judeus convertidos, e sites palestinos localizados. Esses fatos sugerem que ele estava escrevendo para leitores gentios que vivem principalmente fora da Palestina. Além disso, o prólogo parece dirigido a leitores que pensavam em categorias gregas. Inclusão dos gregos, que mostraram interesse em ver Jesus (12:20-22) de John também pode sugerir que ele escreveu com eles em vista. Por causa de propósitos gerais de João parece melhor para concluir que os leitores originais eram principalmente gentios cristãos e não crentes gentios. Carson argumentou que o propósito de João era especificamente para evangelizar os judeus e prosélitos judeus.
"Através da utilização de reminiscências pessoais interpretados à luz de uma longa vida de devoção a Cristo e por vários episódios que geralmente não tinham sido usadas na tradição evangélica, seja escrita ou oral, John criou uma abordagem nova e diferente para a compreensão de Jesus pessoa. Leitores de João eram principalmente cristãos de segunda geração que ele estava familiarizado com e para quem ele parecia patriarcal ".
O escritor não indicar a localização geográfica dos destinatários originais do seu Evangelho. Este foi, sem dúvida intencional desde que a mensagem de João tem um apelo universal. Talvez seus primeiros leitores vivia na província romana da Ásia, cuja capital era Éfeso.