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a reforma protestante na Inglaterra
a reforma protestante na Inglaterra

                A Reforma Protestante na  Inglaterra

 O movimento da Reforma na Inglaterra passou por varios períodos  de progresso ,em razões das revelações politicas,das diferentes atitudes dos soberanos e do conservadorismo natural aos ingleses .A reforma inicio-se no reinado de Henrique 8°,com um grupo de estudantes de Literatura classica e da bilbia ,alguns dos quais ,como Tomas More,recuaram e continuaram católicos,enquanto outros avançaram corajosamente para fé protestante.

Um dos dirigentes da Reforma foi João Tyndale,que traduziu o novo testamento no idioma  "mater", a primeira versão em inglês depois   da invenção da imprenssa;essa tradução mais do que outra qualquer ,modelou todas ,as traduções ,a partir daí.Tyndale foi martirizado em Antuerpia ,no ano de 1536.(notas ibid p.147,J.L.HURLBUT). 

   Outro dirigente da Reforma foi Tomas Craner ,arcebispo de Canturia,Craner ,após ajudar de modo notavel a Inglaterra a tornar-se protestante ,retratou-se no reino da rainha católica Maria ,na esperança de salvar vida.entretanto,ao ser condenado a morrer queimado,revogou a retratação.A reforma na Inglaterra foi favorecida e tambem prejudicada por Henrique 8°,o qual se separou de Roma,porque o papa não quis sancionar seu divorcio da rainha Catarina,irmã do imperador Carlos 5°.Henrique 8°,fundou uma igreja católica inglesa,sendo ele mesmo o chefe.Aquele que não concordavam com suas idéias,quer católico ,quer protestantes ,eram por ele condenados á morte.(notas ibid p.147,J.L.Hurlbut). 

  Sob o governo de Edurado 6°;que era muito jovem,e cujo reinado foi curto,a causa da reforma progrediu muito.Dirigida por Craner e outros ,a igreja da Inglaterra foi fundada e o livro de oração foi compilado,com sua rica forma de linguagem.A rainha Maria ,que sucedeu a Eduardo 6°,era uma fanatica romanista e inicio um movimento para reconduzir seus súditos a sua antiga igreja ,usando para isso a perseguição.Ela governou somente 5 anos ;porem nesse período mais de 300 protestantes sofreram martirio.

  Com o acesso ao trono de Elizabete ,a mais capaz de todos os soberanos da Inglaterra ,as prisões se abriram,os exilios foram revogados ,a blibia foi novamente honrada no pulpito e no lar,e durante seu longo governo ,denominado a "época de Elizabete",a mais  esperta  inglesa da história desse país firma-se outra vez e tomou a forma que dura até hoje.(notas ibid p.148,J.L.HURLBUT).

 

Evidentemente que não se pode imaginar o que seria a Reforma Inglesa sem a figura de Henrique VIII(1491-1547), filho mais jovem de Henrique VII. Ele estava sendo preparado para exercer uma função eclesiástica, quando a morte precoce de seu irmão, Arthur (1502) e posteriormente a de seu pai Henrique VII (1509) mudou totalmente sua história e da Inglaterra e, por conseguinte, da futura Igreja inglesa.

Mas a biografia de Henrique VIII instiga intensa defesas e ataques na maioria das vezes antagônicos, como resumiu Pollard:

Em nosso desejo de reprovar a imoralidade de métodos de Henry, somos levados a negar o seu sucesso, ou, no nosso apreço pela grandeza dos fins por ele obtidos, buscamos justificar os meios que ele tomou para alcançá-los. Tal como acontece com a sua política, portanto, com seu caráter. (POLLARD, 1919).

Mas assumir o trono inglês trouxe-lhe o fardo de assumir o casamento diplomático com Catarina de Aragão, a viúva de Artur seu irmão mais velho, filha de Fernando e Isabel da Espanha. Depois de postergar o máximo possível e tendo a bênção do papa Júlio II, o jovem Henrique, no apogeu de seus 17 anos, casa pela primeira vez.

Deste casamento com Catarina nasceram diversos filhos, dos quais sobreviveu apenas uma filha, Maria. O rei sabia das dificuldades históricas de manter a linhagem do trono sem um filho homem, e as lembranças das terríveis consequências das “Guerras das Rosas” [1]ainda estavam frescas na memória dos ingleses, de maneira que o rei tornou-se obcecado por um herdeiro masculino.

Surge então a figura emblemática de Ana Bolena, pela qual Henrique se apaixona, o que para ele não era muito difícil. Tendo suas próprias ambições Ana resiste às primeiras investidas reais de maneira que Henrique sente-se pressionado a torna-la rainha. Entretanto, para isso teria que desvencilhar-se de seu casamento com Catarina.

Seu pedido inicial de divorcio em maio de 1527 foi colocado em banho-maria, pois o Papa de plantão, Clemente VII, não desejava e nem podia criar atrito com o sobrinho de Catarina, o Imperador Carlos V, que naquele momento se constituía no maior aliado da Igreja romana. (Walker,1981, p. 32). A paciência de Henrique esgotava a cada dia, pois as estrategias do cardeal Wolsey, os canonitas, e os esforços diplomatas nenhum resultado conseguiram, e nem mesmo as ameaças pessoais de Henrique minimizaram os receios  do Papa em relação ao Imperador (Haigh, 1987, p. 105).

Entra em cena a figura de Thomas Crammer (1489-1556), então professor na universidade de Cambridge, sugerindo que o assunto da anulação do casamento real fosse transferido para a esfera das Universidades, que naquele momento histórico ocupavam uma posição relevante em relação às questões teológicas (LATOURETTE, 2006, p. 1.084).

Assim que tomou conhecimento desta proposta, o rei convoca Crammer e o coloca como capelão da família de Bolena. A questão da anulação do casamento real foi transferida para a esfera acadêmica e consultas foram feitas às principais universidades católicas, e às de maior prestígio – Paris, Orleans, Tolosa, Oxford, Cambridge, e até as italianas e todas elas corroboraram para o desfecho tão ansiado por Henrique, declarando que seu primeiro casamento com a viúva de seu irmão não era valido, (GONZALES, 2003, p. 124-125).

Imediatamente as providências são tomadas para que o rei casasse (14 de Novembro de 1532) com Bolena, pois a esta altura dos acontecimentos ela se encontrava grávida, e Henrique queria legitimar a criança, que para sua frustração pessoal veio a ser mais uma vez uma menina, Elizabete, mas, sem que ele pudesse saber, ela faria um dos mais extraordinários reinados da história da Inglaterra.

As consequências deste ato de rebeldia de Henrique também foram imediatas, pois o Papa declarou o casamento com Bolena nulo, reafirmou a validade do casamento de Catarina (março de 1534) e em 1538, Paulo III publicou a bula, já redigida a três anos, excomungando o rei e destituindo-o do trono inglês e desvinculando seus súditos do juramento de fidelidade. Todavia, na pratica o efeito foi irrisório e a bula nem sequer foi publicada na França e na Alemanha. Mas Henrique que vinha acelerando o processo de esvaziamento do poder clerical, iniciado por seu pai, através da promulgação de sucessivas leis, reagiu de forma contundente, e no dia 3 de novembro 1534, o Parlamento inglês promulga o Ato de Supremacia em que se declara: “Que o rei nosso soberano, seus herdeiros e sucessores, reis deste reino, serão considerados, aceitos e reputados como a única Cabeça suprema da Igreja da Inglaterra, chamada Igreja Anglicana” (FISHER, 1984, p. 299 - . Todos os que se recusassem a aceitar com juramento o Ato de Supremacia e reconhecer o novo casamento do rei como ordem de sucessão ao trono, seria considerado réu de alta traição e punido com a morte cruel. O rompimento com Roma estava selado.

Mas que não se tenha qualquer ilusão quanto às intenções de Henrique. O rei inglês tinha que tomar uma posição e como não via com bons olhos o que estava acontecendo em alguns países vizinhos que optando pela reforma viram o poder do trono minimizado ele faz a opção de instituir uma igreja dentro das necessidades dele e das características do povo inglês. Henrique VIII rompe com a Igreja Romana, mas não adota o manual dos reformadores, pois ele estabelece a Igreja Inglesa no mesmo molde da velha igreja católica romana tendo ele mesma como chefe soberano e não mais o papa. O próprio Matinho Lutero percebe esta força do rei inglês: “Henrique é o Papa, e o Papa é Henrique na Inglaterra." (HILLERBRAND, 2007, p. 212).

Henrique nunca deixou de ser católico, e somente adota na Igreja inglesa os pontos de vista dos reformadores que lhe convinham. “Henrique estava orgulhoso de sua ortodoxia e era meticuloso em sua frequência diária às missas e em seu uso de um confessor.” (LATOURETTE, 2006, p. 1.086). Alguns anos antes (1521) havia escrito um tratado teológico “Assertio septem sacramentorum” refutando o pensamento de Lutero “De captivitate Babylonica ecclesiae praeludim”, o que lhe havia valido, por parte do papa Leão X, o título de “Defensor da Fé Católica”, que sempre fez questão de ostentar até seus últimos dias. (GONZÁLES, 2003, p. 125).

Em 1536 promulga o chamado Dez Artigos, que em quase nada se diferenciava dos dogmas católicos. Para deixar ainda mais claro suas opções teológicas, em 1539 faz uma nova promulgação substituindo a anterior e restringindo-os a Seis Artigos, mais radicalmente católicos do que os dez anteriores e apelidado por muitos de “Edito Sangrento”, pois muitos discordantes foram condenados e queimados. O texto mantinha as posições católicas clássicas como a doutrina da transubstanciação, a comunhão sob uma só espécie, o celibato e a castidade do clero, as missas pelos mortos, a confissão auricular, etc. “Até o fim de sua vida, o rei escapa completamente a influência da Reforma” (CASALIS, 1989, p. 151).

Evidentemente que muitos súditos ingleses não ficaram contentes e nem passivos diante desta artimanha real. Os que defendiam o papa e a igreja romana sentiram-se traídos e os que almejavam uma reforma religiosa ampla e radical também não se sentiram realizados. Duas questões revelam a profundidade e amplitude deste descontentamento de ambos os lados: o primeiro é que tanto católicos quanto reformadores foram presos, condenados e sentenciados a morte e uma ilustração deste fato é que em 30 de julho de 1540, por ordem direta do rei “três clérigos de ideias luteranas (Barnes, Garret e Jerome) foram queimados em Smithfield; e três romanistas foram torturados e decapitados por negar a supremacia espiritual do rei” (LINDSAY, 1959, p. 279); segundo que somente vinte anos depois, após rápidas sucessões no trono inglês, é que a rainha Elizabete conseguiu impor um consenso religioso aos ingleses, chamado pelos historiadores de “Acordo Elisabetano”.

Mas alguns passos importantes foram tomados em direção a uma Reforma mais substancial, ainda nos dias de Henrique. Em 1536,Cromwell, como vigário-geral do rei, determina que uma bíblia em latim e outra em inglês fossem colocadas em cada igreja para que qualquer pessoa pudesse ler. Com o rei ainda vivo, Cramwell começou a preparar o que veria a ser o Livro de Oração Comum (Book of Common Prayer) que foi promulgado somente em 1549, após a morte de Henrique. Durante sua elaboração Cromwell mantem intensa correspondência com Melanchton, Calvino, Bucero e Pedro Mártir Vermigli. “Teologicamente o Book of Common Prayer se distingue radicalmente da doutrina católica: não adota a doutrina da transubstanciação, ou a reserva da espécie, nem a adoração do Santíssimo Sacramento e a oração pelos mortos, nem a unção dos recém-nascidos e dos doentes” (CASALIS, 1989, p.152). Este livro litúrgico teve várias revisões sucessivas, porém superficiais (1552, 1662, 1871, 1872), e ainda continua sendo utilizado nos cultos da Igreja Anglicana. Entretanto, Henrique VIII morre em 1547, deixando para seus sucessores a imensa tarefa de concluir a Reforma inglesa.

 

 

Notas - protestantantismo   + referencias

             Referência Bibliográfica

 

ARMESTO-FERNÁNDES, Felipe e WILSON, Derek. Reforma: o cristianismo e o mundo 1500-2000. Trad. Celina Cavalcante Falck. Rio deJaneiro: Record, 1997.

AZEVEDO, Israel Belo de. A celebração do indivíduo: a formação do pensamento batista brasileiro. Piracicaba; Editora UNIMEP/Exodus, 1996, p.63).

BOISSET, J. História do protestantismo. São Paulo: Difusão Européia, 1971.

DANIEL-ROPS. A igreja da renascença e da reforma I: a reforma protestante. São Paulo: Ed. Quadrante, 1996, p. 435.

DREHER, MARTIN N. A crise e a renovação da igreja no período da Reforma. São Leopoldo: Sinodal, 1996. (Coleção História da Igreja, v.3).

FISHER, Jorge P. Historia de la reforma Barcelona: Ed. CLIE, 1984.

FISHER, Joachim H. Reforma – renovação da igreja pelo evangelho. São Leopoldo: Ed. Sinodal e EST, 2006.

HAIGH, Christopher. English Reformations: religion, politics, and Society under the Tudors. England: Oxford, 1987.

HILLERBRAND, Hans Joachim. The division of Christendon: Christianity in the sixteenth century. Louisville, Kentucky: Published by Westminster John Knox Press, 2007.

LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do cristianismo - volume II: 1500 a 1975 a.D. São Paulo: Editora Hagnos, 2006.

LINDSAY, Tomas M. Historia de la Reforma, v.2, ed. La Aurora e Casa unida de Publicaciones, 1959.

PEREIRA, João Baptista Borge. "Identidade protestante no Brasil ontem e hoje". In BIANCO. Gloecir: NICOLINI. Marcos (orgs.). Religare: identidade, sociedade e

espiritualidade. São Paulo: Ali Print Editora. 2005.

POLLARD, Albert Frederick. Thomas Cranmer and the and the english reformation (1489-1556). London : G. P. Putnam’s Sons, 1906.

WALKER, Williston. História da Igreja Cristã, ed. JUERP/ASTE, v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro, 1981.

 

Zabriskie, Alexander C. Anglican Evangelicalism. Philadelphia, 1999.

 

O reinado da rainha Isabel trouxe tranqüilidade e liberdade à Inglaterra, e firmou a religião protestante no país. Entre os protestantes havia dois partidos: o povo que queria manter certas formas e vestimentas da Igreja católica, e os puritanos que queriam um culto mais simples e espiritual. A rainha era favorável tanto quanto possível às cerimônias da Igreja católica, e desprezava os puritanos. Por isso a Igreja Anglicana tem conservado certas vestimentas. A sua liturgia é uma forma episcopal onde os bispos são como nobres, tendo domínio sobre a herança de Deus. Os prelados tornaram-se perseguidores dos puritanos no século seguinte, e inimigos da pregação do Evangelho no século XVIII. A rainha não era cruel como sua irmã Maria se mostrara, mas não tinha qualquer sinal de fé cristã. A derrota e destruição da "Invencível Armada" de Filipe da Espanha, firmou o reino contra o catolicismo.

 

O século seguinte viu a Escócia e a Inglaterra unidas sob o mesmo soberano. O herdeiro, depois de Isabel, ao trono da Inglaterra, era o rei Tiago da Escócia. No ano 1603 Isabel morreu, e Tiago I foi declarado rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda. O nome da nova família real era "Stuart", e houve quatro reis dessa família. Todos eles procuravam exaltar o poder real acima do Estado e da Igreja, e perseguiram todos os que não queriam conformar-se com o ritual da Igreja Anglicana. Somente durante onze anos de protetorado, o povo gozou ampla liberdade, tanto na Inglaterra como na Escócia. A Escócia sofreu especialmente da família Stuart, que odiava o sistema presbiteriano, onde o rei era considerado somente um membro e não a "cabeça", como na Igreja Anglicana. Nesta igreja o rei nomeava os bispos, e os bispos os ministros, e assim tudo era submisso à vontade do rei. Os reis pensavam que o soberano possuía direitos que vinham de Deus, e portanto não tinha de dar conta a mais ninguém.

 

A loucura e a teimosia do segundo rei desta dinastia, Carlos I, custou-lhe a cabeça, depois de uma guerra civil entre o rei e o povo, em favor da liberdade. O ditador, Oliver Cromwell, concedeu liberdade religiosa, mas o povo gozou esta bênção apenas onze anos, pois o filho de Carlos I voltou e é conhecido como Carlos II. Era homem devasso e sem honra ou princípios. Uma das primeiras leis promulgadas foi chamada "ATO DE UNIFORMIDADE", que obrigou a todos a pertencerem à Igreja Anglicana e proibiu reuniões religiosas de outra denominação. 2.000 dos melhores ministros da Igreja Anglicana foram enxotados das suas paróquias e proibidos de voltar para perto das antigas congregações.

Durante este período, João Bunyan, por ter pregado ao ar livre, e em casas particulares, foi condenado a doze anos de cadeia. Outro pregador dissidente era Ricardo Baxter, que foi, repetidamente, processado, multado e preso por ter pregado, e por ter escrito livros que não agradaram os prelados. Era homem santo e liberal, e odiava a intolerância religiosa. Um livro que escreveu chamado "O Descanso Eterno dos Santos" é lido ainda hoje, e tem sido uma bênção para muitas pessoas durante quase três séculos: Pelos meados do século XVII, apareceu um movimento cristão que existe até hoje, chamada os "Quákers (Tremedores) ou a "Sociedade dos Amigos". O fundador foi Jorge Fox, um crente fervoroso, mas ele por vezes fez muitas extravagâncias, entrando nas igrejas anglicanas e estorvando os ministros.

 

Fox passou diversos períodos na cadeia. Outros homens de mais educação ajuntaram-se ao movimento sendo um deles Guilherme Penn, o fundador da Pensilvânia, agora um dos Estados da América do Norte. Os adeptos dessa denominação deram muita atenção às operações do Espírito Santo, doutrinas pouco entendidas na igreja reformada. Protestaram contra as cerimônias e o ritualismo; e nas suas reuniões costumavam sentar-se por muito tempo em silêncio, esperando a direção do Espírito Santo. Os Quákers vestiam-se com muita simplicidade, recusaram jurar nos tribunais de justiça, ou tomar armas até para se defenderem.

Não usavam o batismo nem a Santa Ceia, porque diziam que hoje o cristianismo é todo espiritual. Esta gente, sendo considerada fanática, foi perseguida, e as cadeias encheram-se de pessoas acusadas de terem freqüentado reuniões, ou terem recusado jurar, e cerca de 12.000 quákers estavam presos durante um certo período. Quando soltos, voltaram às suas reuniões abertamente, e deixaram a polícia levá-los à cadeia novamente. Jorge Fox não era bem educado, mas Guilherme Penn era filho dum almirante distinto, e defendeu-se com coragem nos tribunais. O rei devia a seu pai muito dinheiro, e quando este morreu, para liquidar a dívida, Carlos II concedeu ao filho Guilherme um vasto território na América do Norte, então colônia inglesa. Penn foi para ali e fundou uma colônia modelo, fazendo aliança com os índios, aliança essa que nunca foi desonrada, e assim ganhou o respeito dos indígenas.

 O rei deu a esta colônia o nome de Pensilvânia, e Penn fundou a capital, chamando-a Filadélfia, agora uma das cidades principais dos Estados Unidos. Os quákers foram muito perseguidos em outras colônias inglesas, pelos puritanos, homens que fugiram da perseguição dos prelados da Inglaterra. Os quákers mais tarde, quando veio a liberdade na Inglaterra, foram conhecidos pela sua filantropia, e depois trabalharam na Inglaterra e nos Estados Unidos pela abolição da escravatura. Nestes últimos anos os quákers têm diminuído muito, e a maior parte deles tem deixado as verdades cristãs fundamentais. Há ainda um pequeno grupo deles que são fundamentais.

 

No ano de 1621 um grupo de puritanos embarcou num navio chamado o "Mayflower" para formar uma colônia na América do Norte, a fim de fugir à perseguição na Inglaterra e gozar a liberdade no outro lado do oceano. Sofreram muitas aflições, doenças, privações, morticínios pelos índios, mas perseveraram, e aumentaram pela emigração da Inglaterra durante sessenta anos, e as colônias americanas foram bem povoadas, formando a base da República agora tão poderosa, chamada Os Estados Unidos.

 

O último rei da Casa de Stuart, Tiago II, era católico, teimoso e fanático, embora jurasse manter a religião protestante e a liberdade do povo, queria introduzir a religião católica. Depois de quatro anos de aflição, o povo convidou o seu genro, Guilherme de Orange, de Holanda, para substituir seu sogro, e este fugiu para a França. Guilherme e sua esposa Maria eram muito bons soberanos e concederam liberdade religiosa, que tem sido mantida desde essa data (1689).

 

Mas a liberdade não produziu espiritualidade. Ao contrário, no século XVIII o estado espiritual da Inglaterra piorou gravemente. Era igual à condição da igreja em Sardo: um nome para viver, mas morta. O povo estava embrutecido, os ministros da Igreja Anglicana não cumpriam os seus deveres, e muitos gastavam seu tempo caçando e jogando, e alguns eram bêbados. As denominações eram espiritualmente mortas e sem poder, e a maior parte caiu em heresia.

 

Mas Deus felizmente não deixou sua igreja assim. Levantou os irmãos Wesley, Jorge Whitefield, Rowland Hill e outros, que pregavam ao ar livre e produziram uma revivificação espiritual. Foi então fundada a Igreja Metodista, e outro resultado foi uma mudança na moral do povo. A diferença produzida pela revivificação, dizem alguns historiadores, evitou a repetição na Inglaterra do desastre que se deu na França chamado o "Reinado de Terror". Ao princípio João e Carlos Wesley e Jorge Whitefield eram perseguidos pelos bispos e padres anglicanos. A pregação ao ar livre foi considerada uma extravagância religiosa. Milhares de pessoas assistiram a essas pregações, e muitos foram convertidos. Wesley também organizou uma multidão de pregadores leigos, que pregaram com bom êxito. Jorge Whitefield foi ajudado pela condessa de Huntingdon, que edificou salões em diversas partes da Inglaterra, e pagou o ordenado de muitos ministros para pregarem o Evangelho. Muitos desses salões existem até hoje.

 

Este despertamento desenvolveu-se no século XIX quando foram estabelecidas diversas sociedades bíblicas e sociedades missionárias. Havia também grande interesse pelo texto da Bíblia, e pelos manuscritos antigos dos quais foram descobertas traduções mais exatas que foram traduzidos. Escavações na Mesopotâmia, na Babilônia e no Egito trouxeram à luz escritos confirmando histórias bíblicas. Também certas verdades foram estudadas, como as profecias do Velho Testamento e a vinda do Senhor.

O espírito sectário, que dominava em todas as classes de crentes, despertava a consciência de muitos, e resultou em mais comunhão fraternal na Igreja. A rainha Vitória começou a reinar no ano de 1847, e reinou mais de 60 anos. Sendo cristã, e com idéias elevadas, ela fez uma limpeza na corte, e elevou o nível social e público, começando com os ministros de Estado até a administração da justiça. Se um ministro de Estado, embora de grande capacidade, tivesse uma mancha no seu caráter moral, seu nome era riscado da lista. A justiça agora estava ao alcance dos mais pobres, e não favorecia os ricos.

 

No ano 1859 houve uma revivificação no Norte da Irlanda e no Norte da Escócia, e a Inglaterra sentiu seu efeito. Durante dez anos em seguida houve uma grande onda de evangelização no país, e muitos foram convertidos. Poucos anos depois veio o evangelista D. L. Moody da América do Norte para suas campanhas de pregações, e com ele Sankey, o cantor evangélico. Visitaram todas as cidades principais nos três reinos, e milhares foram convertidos. Nos maiores salões das cidades não cabia a metade do povo que queria assistir às suas pregações.

 Moody era homem humilde e de família pobre e pouco educado, com sotaque americano, mas pregava com grande poder. Durante os anos que seguiram a estas campanhas, nasceram muitas sociedades de evangelização entre crianças, marinheiros, soldados, pescadores, empregados nas estradas de ferro, e políticos, para impressão e distribuição de tratados evangelísticos. Os trabalhos missionários desenvolveram-se e novas sociedades foram instaladas. Tudo parecia semelhante à Igreja em Filadélfia. A porta estava aberta para o Evangelho em quase todo o mundo: "Uma porta que se abre e ninguém fecha". O grande pregador batista Spurgeon (chamado o "príncipe dos pregadores") durante mais de 30 anos pregava todos os domingos a milhares de pessoas em Londres, e seus sermões são lidos até hoje.

 

Mas, enquanto o Espírito de Deus fazia estas maravilhas, o inimigo não dormia, apanhando semente de joio e começando a sua sementeira. Seus servos eram como os fariseus e saduceus. Os primeiros estavam representados na Inglaterra por um forte partido de ritualistas, que queriam fazer a Igreja Anglicana igual à Igreja Católica. Os "saduceus" criticavam as Escrituras, e a crítica à Palavra de Deus tem crescido gradualmente. Um célebre cientista chamado Charles Darwin, inventou a teoria da "Evolução". Baseando suas teorias sobre certos fatos científicos. Ele negou a obra do Criador do universo, dizendo que o homem é descendente de animais, sendo o macaco o nosso parente mais chegado, tendo havido entre este animal e o homem um elo que agora falta.

 

Durante muitos anos os cientistas tem procurado em vão algumas evidências da existência desse "elo", que deve ser meio homem e meio macaco. Muitos cientistas têm abandonado esta teoria, mas infelizmente foi adotada pelos professores dos seminários para treinar ministros para os púlpitos de várias denominações.

 

A teoria da evolução foi adaptada ao ensino bíblico, e o resultado disso hoje em dia é que uma boa parte desses ministros são "modernistas", negando a inspiração da Palavra de Deus. O efeito na vida do povo é triste. Embora a pregação do Evangelho ainda atraia o povo, a Inglaterra em geral é quase como uma nação pagã, e é calculado que somente 20% assiste a qualquer culto. E destes 20% a maior parte são modernistas. Embora a Inglaterra tenha alguma parte no serviço missionário do mundo, este é apoiado por uma pequena percentagem do povo.

 

 O estado espiritual é como o de Laodicéia. O Evangelho produziu, e ainda existe no país, um alto nível de responsabilidade e honestidade na administração das leis, da justiça, e foram instituídos muitos benefícios, tais como proteção aos velhos, aos fracos, aos desempregados, e as leis protetoras nas indústrias. O comércio é praticado com elevada moral, mas o povo em geral é muito indiferente às coisas de Deus. O domingo agora é quase tão profano como no Continente. Riquezas, prazeres, esportes, conforto, luxo, têm tomado o lugar da piedade. Deus está agora retirando do país muitas destas vantagens, e o povo foi bastante castigado na Segunda Guerra Mundial.notas historia do cristianismo,A.Knight e W.Anglin,2009,cpad)

 Na Inglaterra, os escritos de Lutero foram calorosamente recebidos por muitos, especialmente por aqueles que secretamente aderiu às doutrinas de Wycliffe. O rei Henrique VIII, que era um grande admirador de St. Thomas Becket, escreveu contra Lutero (1521) o trabalho Adsertio VII Sacramentorum, pelo qual recebeu do papa o título de Defensor Fidei. Ele também escreveu o imperador da Alemanha uma carta na qual ele pediu a extirpação dos hereges. Mas o luteranismo encontrou adeptos fervorosos mesmo nas universidades inglesas, e uma tradução em Inglês da Bíblia (1526) por Frith e Tyndale, membros da universidade de Cambridge, teve um efeito decisivo. Logo o rei se desentendeu com o papa, pois este último se recusou a anular o casamento de Henrique com Catarina de Aragão, sobrinha do imperador Carlos V. O rei, que representava que seu casamento com Catarina, a viúva de seu irmão, foi aberta a objeções, colocou a questão, por conselho de Thomas Cranmer, antes das universidades cristãs; e quando foram recebidas respostas declarando o casamento com a mulher de um irmão como nula e sem efeito, o rei separado da Catharine, casou-se com Ana Bolena, e caiu sob a proibição papal. O Parlamento Inglês rompeu a ligação entre a Inglaterra e Roma, e reconheceu o rei como chefe da Igreja. Henry estava desejoso de destruir a influência do papa sobre a Igreja da Inglaterra, para que, em outros aspectos, que desejava preservar a continuidade de seu caráter católico.

Os claustros foram submetidos a uma visitação em 1535, e totalmente abolida em 1536; ea Bíblia foi difundida na língua materna (1538) como a única fonte de doutrina; mas o estatuto de 1539, impôs limites distintos sobre a Reforma, e, em particular, a transubstanciação confirmado, o celibato sacerdotal, massas para a confissão mortos, e auricular. Um número considerável de pessoas que se recusaram a cumprir as mudanças religiosas introduzidas na Inglaterra foram executados. Um poderoso partido, liderada por Thomas Cranmer, após 1533 arcebispo de Canterbury, e Thomas Cromwell, após 1534 vicargeneral real para assuntos eclesiásticos, exerceu uma influência silenciosa em favor de uma abordagem mais próxima para as igrejas reformadas da Europa continental. Eles se reuniram com pouco sucesso, durante o reinado de Henry, mas obteve a maioria na regência, que governou a Inglaterra durante a menoridade de Edward VI. Pedro Mártir, Occhino, Bucer, e Fagius foram chamados para a Inglaterra para ajudar Cranmer em realizar a Reforma. A base foi estabelecida no Livro de Homilias (1547), a nova liturgia Inglês (o Livro de Oração Comum, 1548), e os Quarenta e dois artigos (1552); mas os trabalhos de Cranmer foram interrompidos pela morte de Eduardo VI (1553). Seu sucessor, rainha Mary, filha de Henrique e Catarina de Aragão, era um partidário dedicado da Igreja de Roma, durante cujo reinado Cranmer e 300-400 outras pessoas foram executadas por conta de sua religião. A núncio papal surgiu na Inglaterra, e um parlamento subserviente sancionou a reunião com Roma; mas as afeições do povo não foram recuperou, ea morte prematura de Maria (1558) pôs fim à restauração oficial da Igreja Papal. Rainha Elizabeth, a filha de Henry e Anne Boleyn, cujo nascimento, em conseqüência da decisão papal, foi considerado pelos católicos como ilegítimo, retomou o trabalho de seu pai, e completou a Reforma Inglês, distinta tanto da Igreja de Roma e as Reformas da Alemanha e da Suíça.

O Livro de Oração Comum, que tinha sido adoptada ao abrigo Edward estava tão mudado a ser menos ofensivo para os católicos, e pelo Acto de Uniformidade, de junho de 1559, que foi tornado obrigatório para todas as igrejas do reino. A maioria dos católicos conformado; de 9400 clero, seus benefices foram só perdeu por catorze bispos, quinze chefes de corporações eclesiásticas, cinqüenta cânones, e cerca de oitenta sacerdotes. Matthew Parker, ex-professor da rainha, foi nomeado arcebispo de Canterbury. A validade de sua ordenação, que não foi sancionado pelo papa, nem feita de acordo com o rito romano, foi imediatamente contestada em numerosos escritos católicos, mas também encontrou alguns defensores católicos, como Le Courayer. A Confissão de Fé de que tinha sido elaborado sob Edward em quarenta e dois artigos foi reduzido para trinta e nove artigos, e desta forma ele foi adotado por uma convocação do clero em Londres, em 1562, e pelo Parlamento fez, em 1571, a regra de fé por todo o clero. De acordo com os trinta e nove artigos, as Escrituras contêm tudo necessário para a salvação; justificação é exclusivamente pela fé, mas funciona aceitável a Deus é o fruto necessário da fé; na Ceia do Senhor não é a comunhão do corpo de Cristo, que é recebida espiritualmente pela fé; e predestinação é apreendido apenas, pois é uma fonte de consolo. Poder supremo sobre a Igreja é exercido pela coroa Inglês, mas é limitada pelos estatutos. Bispos continuam a ser os mais altos funcionários eclesiásticos e os primeiros barões do reino. Subscrição de artigos foi feita apenas vincula o clero; à liberdade de consciência leigos era permitido.

A adoção dos Trinta e nove artigos concluídos, em sua maioria, a constituição da Igreja Episcopal da Inglaterra. Algumas partes do governo da Igreja e da liturgia, especialmente a retenção de vestimentas sacerdotais, deu grande ofensa a um número de amigos zelosos uma reforma religiosa radical que sofreram perseguição durante o reinado de Maria, e, enquanto exilados, tornou-se fortemente ligados aos princípios do calvinismo estrito. Eles exigiram uma maior pureza da Igreja (daí seus puritanos nome), uma forma simples e espiritual de adoração, uma rigorosa disciplina da Igreja, e uma forma presbiteriana de governo. O Ato de Uniformidade (1559) ameaçou todos os dissidentes com multas e prisão, e seus ministros com a deposição e banimento. Quando as disposições da lei começou a ser aplicada, um número do clero não-conformista formado congregações separadas em conexão com presbitérios (desde 1572), e uma parte considerável do clero e leigos da Igreja Estabelecida simpatizava com eles. A ruptura entre as partes foi ampliado em 1592 por um ato do Parlamento que todos os que obstinadamente se recusou a participar de culto público, ou induziu outros a fazê-lo, deve ser preso e apresentar, ou após três meses ser banido; e novamente em 1595, quando os presbiterianos aplicou as leis mosaicas de sábado para domingo cristão, e quando as doutrinas de Calvino respeitando predestinação animado disputas animadas.

A oposição mais intransigente do que pelos puritanos foi feito para a Igreja Fundada por Robert Brown, que abraçou (de 1580) calvinismo na sua forma mais estrita, denunciou a Igreja Inglês como uma falsa Igreja, e exigiu que, de acordo com a Sé Apostólica exemplo, cada congregação deve ser uma Igreja independente. Seus seguidores, que foram diversas vezes designados como Brownists, independentes, e congregacionais, renunciou a toda a comunhão com a Igreja da Inglaterra, e reuniu-se com grande sucesso, embora o próprio Brown voltou para a Igreja da Inglaterra. Em 1593, havia cerca de 20.000 independentes na Inglaterra: os que fugiram para a Holanda fundou várias igrejas lá, e da Holanda os Pilgrim Fathers trouxe este ramo da Reforma Inglês para o Novo Mundo.

O Stuarts entretido opiniões exageradas quanto à autoridade real na Igreja e Estado. James I, filho de Maria, Rainha dos Escoceses, manteve-se, apesar da Conspiração da Pólvora (1605), leve para os católicos, mas opunha ao puritanismo. O elemento Católica na Igreja Estabelecida foi muito fortalecido, e uma tentativa foi mesmo feito para restaurar episcopado na Escócia. Um laço de união, entretanto, foi dada a todas as partes por uma excelente nova tradução da Bíblia para o Inglês, com a qual o nome do rei James é honrosamente conectado. Charles eu segui os passos de seu pai; e como os bispos se aliaram a ele em seus conflitos com o Parlamento e os seus esforços para fazer valer o direito divino dos reis, a derrubada do rei, que terminou em sua execução (1649), envolveu a derrubada da supremacia da Igreja Episcopal. O Parlamento convocou uma assembléia de teólogos de Westminster - a Assembléia de Westminster (1643- 49) - e, de acordo com a proposição desta assembléia, introduziu uma forma presbiteriana de governo e de uma forma puritano de adoração. Logo após a morte de Cromwell, no entanto, os Stuarts foram recolhidos (1660) ea Igreja Episcopal restabeleceu. A Lei Test (1673) proibiu a cada um de ocupar qualquer cargo público, a menos que ele reconheceu a supremacia eclesiástica do rei e tinha recebido o sacramento da Ceia do Senhor na Igreja Episcopal asn. Em consequência da adesão de James II para a Igreja de Roma, surgiu mais um conflito entre o rei Inglês ea Igreja Episcopal estabelecido; mas quando William III de Orange tornou-se rei da constituição da Igreja foi definitivamente resolvida (1689). A Igreja da Inglaterra manteve a forma episcopal de governo, e na Irlanda foi colocado sob a jurisdição da Igreja da Inglaterra. Esta ligação entre a Igreja Anglicana ea Igreja Estabelecida da Irlanda permaneceu até 1870, quando este foi extinto e sua relação oficial com a Igreja da Inglaterra cortou. A "Igreja da Irlanda", desde então, faz uma avaliação independente, auto-corpo diretivo; enquanto a Igreja Episcopal Scotch e Igreja Protestante Episcopal dos Estados Unidos de acordo com o credo religioso da Igreja da Inglaterra, mas enquadrar suas leis da Igreja com inteira independência.

FONTE www.avivamentonosul.blogspot.com.br