ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 1 - Revista da Editora Betel
Tecnologia: Maldição ou Benção?
03 de abril de 2016
Texto Áureo
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mt 24.12
Verdade Aplicada
Mais do que nunca, a Igreja precisa saber lidar com o uso da tecnologia. Para isso, a ajuda do Espírito Santo é providencial.
Textos de Referência.
1 Tessalonicenses 5.16-23
16 Regozijai-vos sempre.
17 Orai sem cessar.
18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19 Não extingais o Espírito.
20 Não desprezeis as profecias.
21 Examinai tudo. Retende o bem.
22 Abstende-vos de toda aparência do mal.
23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Introdução
O uso exagerado da tecnologia tem trazido algumas anomalias para dentro da Igreja. Urge falarmos sobre o assunto e apresentarmos o fruto do Espírito Santo como alternativa divina para o problema.
Com o advento da Revolução industrial, desencadeada por um conjunto de mudanças ocorridas na Europa nos séculos XVIII e XIX, a humanidade deu o primeiro passo em direção ao processo de desenvolvimento e do crescimento da tecnologia. A Revolução Industrial foi desencadeada em duas etapas: de 1760 a 1860 e de 1860 a 1900. Entretanto, há estudos que consideram os avanços tecnológicos dos séculos XX e XXI como uma terceira etapa desta revolução.
1.1. A entrada no mundo virtual.
Quando o homem percebeu que poderia, através do conhecimento fornecido pelo Criador (Pv 1.5), desenvolver máquinas que pudessem realizar de maneira mais rápida o trabalho, passou então a pesquisar meios que o levassem a isso. O uso de máquinas teve seu início no século XIX com a invenção do motor a explosão e da locomotiva a vapor. Também no século XIX, foram inventados o telefone e o cinematógrafo, sendo assim dado o primeiro passo para o que temos nos dias atuais. O século XX foi o grande momento da expansão das telecomunicações, com a televisão, computadores, celulares e a Internet, fazendo-nos chegar ao mundo virtual.
1.2. Uma arma perigosa.
Enquanto nos utilizávamos das máquinas, do telefone e do cinematógrafo, vivíamos dentro de uma área de controle, onde o uso destes dependiam da supervisão de outrem. Contudo, com a chegada da TV e do computador em larga escala, tal controle perdeu-se, deixando assim o indivíduo como senhor de suas escolhas. O que fora criado para um bom desenvolvimento da humanidade tornou-se uma arma perigosa contra a sociedade. O uso indevido destes veículos começou a ser uma prática utilizada por muitos, transformando o que seriam uma benção em maldição. Com a TV veio o vídeo cassete, que proporcionou acesso doméstico a todo tipo de conteúdo.
1.3. Perdendo a comunhão com Deus.
Com a popularização do computador, através da criação do PC (computador pessoal) e a criação da Internet, o acesso às informações e conteúdos veiculados na rede também se popularizou. A tecnologia da computação avançou, criando os conhecidos tablets e smartphones, colocando ao alcance da mão, 24 horas por dia, todo tipo de conteúdo através da rede. As empresas especializadas trabalharam para manter cada vez mais o indivíduo preso ao mundo virtual, atingindo diretamente os relacionamentos familiares, as relações interpessoais e a comunhão com Deus. A falta dessa comunhão, nos torna mais vulneráveis a ação do maligno, comprometendo a nossa salvação.
É necessário refletir acerca de quanto temos valorizado as coisas do mundo em detrimento das coisas de Deus. Muitos crentes de hoje abrem mão de minutos preciosos na presença do Senhor em troca de horas dedicadas aos acontecimentos diários, deixando-se envolver pela mídia.
2.1. Antenados sim, desligados não.
As informações trazidas pela mídia através da TV, redes sociais e canais diversos utilizados, principalmente por meio da Internet, têm levado muito ao uso exagerado destes meios de comunicação. A Igreja de Cristo deve estar “antenada” e ter, sim, conhecimento do que está acontecendo à sua volta. Entretanto, o fato de estarmos a par dos acontecimentos não pode nos escravizar a ponto de comprometer a nossa salvação. Tal comportamento tem gerado verdadeiros “zumbis sociais” que, muitas vezes, se movimentam em meio a um grupo, mas é comum não estarem presentes no contexto do qual fazem parte.
2.2. O perigo do excesso de informação.
As informações trazidas pela mídia e a oferta de tecnologia tendem a nos tirar o foco daquilo que realmente é importante para se ter uma vida espiritual saudável. Muita informação ao mesmo tempo confunde a mente e leva o indivíduo a uma condição letárgica, como se estivesse em transe hipnótico. Sendo assim, a melhor atitude a ser tomada é buscar o amadurecimento do fruto do Espírito Santo, o qual contribuirá para o crescimento de uma vida íntima com Deus, transformando de forma definitiva a vida de quem espera vinda de Cristo. Sem dúvida o fruto do espírito é indispensável para o cristão. No entanto, devido aos apelos midiáticos e tecnológicos, esta cada vez mais difícil viver uma vida santificada.
2.3. Exercitando o servir a Deus.
Hoje as distrações que nos afastam do alvo são cada vez mais apelativas e se multiplicam em número. Estamos imersos em um ambiente cada vez mais pluricultural, onde temos acesso à diferentes informações a uma taxa maior do que somos capazes de processar. Além disso, a cada momento, temos mais fontes de informação bombardeando nosso cérebro ao mesmo tempo. Tudo isso, ao ser somado à nossa natureza, que já seria suficiente para nos afastar da vontade de Cristo, nos torna presas mais fáceis. Esses apelos corroboram com a ação da carne. Precisamos estar atentos e comprometidos com o exercício diário que é ser servo de Deus. Só em Cristo venceremos esta batalha contra nossa própria vontade (Jo 15.2).
Segundo Simone de Beauvoir, seja qual for o país, capitalista ou socialista, o homem foi em todo o lado arrasado pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro e forçado a um estado de estupidez.
3.1. Um tipo de transtorno.
Quando discutimos acerca de vício, logo vem á nossa mente o uso de drogas lícitas e ilícitas ou então algum tipo de propensão a jogos de azar. Entretanto, o fato de estar sempre buscando ficar conectado o tempo todo já é identificado como um tipo de transtorno, conhecido como nomofobia.
3.2. O que é nomofobia?
O fato de sentir a necessidade de ter o celular por perto ou qualquer tipo de aparelho que o manterá conectado o tempo inteiro pode significar que o indivíduo está sofrendo com a nomofobia. A origem do nome vem do inglês “no mobile, que significa “sem celular”. Apesar do significado do nome, podemos ampliar este tipo de dependência para a necessidade que o indivíduo tem de ter acesso a qualquer tipo de tecnologia o tempo todo. Pesquisas realizadas no Reino Unido apontaram que 66% dos entrevistados se mostraram muitos angustiados com a possibilidade de perder o celular. Outras pesquisas comprovaram que os sintomas de abstinência de celular são semelhantes à abstinência de drogas. Em alguns casos, ficar 24 horas longe de tecnologia pode desencadear crises terríveis.
3.3. Buscando o ponto de equilíbrio.
Na nossa vida espiritual precisamos buscar um ponto de equilíbrio, que nos é fornecido pelo amadurecimento do fruto do Espírito e nos mantém em contato com o Senhor Deus. Fazer isso não é fácil e nunca foi. Contudo, se nos mantivermos atentos à sã doutrina e focados no objetivo da salvação, conseguiremos vencer. Lembremo-nos sempre que Jesus Cristo viveu entre nós e conhece nossa fragilidade, mas também conhece nossas mentiras (Pv 15.3).
Conclusão.
O acesso descontrolado às tecnologias, afeta o comportamento das pessoas, tornando-as mais esquecidas, impacientes e impulsivas, mais o fruto do Espírito Santo é uma arma poderosa para mantermos o equilíbrio necessário para a comunhão tanto com Deus quanto com a Igreja.
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 2 - Revista Editora Betel
Os Perigos da Febre das Redes Sociais
10 de abril de 2016
Texto Áureo
“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Is 55.6
Verdade Aplicada
Não podemos permitir que nada seja mais suficiente para nós do que uma vida verdadeiramente em Cristo.
Textos de Referência.
Salmos 128.1-6
1 Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.
2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
6 E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.
Introdução
Nos últimos anos, as redes sociais se transformaram no maior meio de contato virtual. Porém, também contribuíram para o afastamento de muitos do seu convívio social. Abordaremos nesta lição este polêmico, mas real, tema.
O conceito de redes sociais teve seu início na segunda metade dos anos 90 do século XX com a criação dos chamados chats de bate papo. As pessoas começaram a se relacionar via Internet e a se conhecerem virtualmente. Em meados de 1995, foi criado o Mirc, site com a proposta de colocar as pessoas em contato através da rede mundial de computadores. A partir daí, foi dada a largada ao que chamamos de relacionamentos virtuais. O Mirc viria a ser substituído no início da década seguinte pelos chamados mensageiros instantâneos, como o MSN.
1.1. As primeiras redes sociais.
Ao contrário do que muitos pensam, as redes sociais, como conhecemos hoje, não são algo novo, elas também tiveram as suas primeiras inserções na rede em meados de 1990. Na segunda metade da década, surgiu aquele seria considerado o precursor do Instagram, o Fotolog. Assim como a popular rede social de hoje, o Fotolog era utilizado para postagens de fotos com pequenos textos e também começava a tornar popular aqueles que criavam o seu perfil naquela rede. Nesta época, surgiram também o Flogão e ainda as páginas pessoais gratuitas, como Geocities, HPG e Kit Net. A grande diferença hoje é a exposição instantânea, devido ao acesso acelerado dos smartphones e à internet móvel.
1.2. Adolescentes e uma opção contra timidez.
Ainda falando dos anos noventa, podemos destacar que a grande novidade desta época eram as salas de bate-papo, pois elas proporcionavam contato rápido com parceiros virtuais. Isso foi uma grande oportunidade para adolescentes tímidos que tinham dificuldade de se relacionar, principalmente com adolescentes do sexo oposto, Em 1996, surgiu o ICQ que, em menos de uma ano, já contava com mais de um milhão de usuários, se tornando o veículo de mensagem rápida preferido desta faixa etária de internautas. O ICQ se manteve na liderança até o inicio dos anos 2000, depois de conquistar cerca de 160 milhões de usuários, quando perdeu a primazia para o MSN.
1.3. Influenciando comportamentos.
Ao longo das últimas três décadas, o comportamento humano vem sendo modificado pela influência deste tipo de acesso à Internet. Enquanto, foi na primeira década do século XXI que a exposição virtual apresentou um maior impulso. Em 2004, chegou à rede aquele que seria o grande inovador do conceito de rede social, o outrora maior site de relacionamento da Web, o Orkut. Este site, durante 10 anos, dominou o inconsciente dos internautas, tendo sido extinto pelos seus criadores em setembro de 2014, pela vertiginosa perda de espaço para redes que ofereciam melhores opções de acesso: o Twiter e o Facebook.
Nosso estudo não tem a intenção de demonizar nem a Internet, nem as redes sociais, mas mostrar o que de bom e ruim temos tanto em uma, quanto em outra, já que essas têm servido de maneira satisfatória à pregação do Evangelho. O problema está no exagero.
2.1. A infelicidade nas redes sociais.
Pesquisas realizadas por universidades através do mundo comprovam que o tempo de exposição às redes sociais vem causando infelicidade em muitos indivíduos. Alguns usuários têm se desesperado em busca de atenção nas redes e são capazes de divulgar os mais terríveis posts em busca de curtidas. Fotos extravagantes, e até mesmo íntimas, têm povoado a timeline (linha do tempo) de muitos internautas. Só isso já é suficiente para refletirmos sobre que tipo de valores têm permeado a nossa família e sociedade.
2.2. Comunhão com Deus em risco.
Pesquisas comprovam que os brasileiros chegam a passar 4 horas diariamente nas redes sociais. Isso tem sido tremendamente nocivo para o seu crescimento individual, pois, quando confrontados acerca do porquê não estudar ou esforçar-se mais em busca de uma melhora profissional, muitos alegam falta de tempo. Esse tempo cedido às redes sociais pode, inclusive, afetar o crescimento espiritual. Parte desse tempo poderia ser utilizado com a meditação da Palavra e contemplação das bênçãos recebidas do Senhor. O texto de Isaías 55.6 nos adverte a buscar o senhor enquanto está perto. O uso exagerado das redes sociais promove o nosso afastamento de Deus, afetando a nossa comunhão com Ele.
2.3. O risco das invasões de perfis.
Uma vida de fantasia tem levado muitos indivíduos a um estado de depressão. Geralmente, quando descobrem algumas farsas plantadas por sites inescrupulosos, ou então têm suas intimidades expostas por pessoas que outrora tinham com íntimas, passam a ter uma vida reclusa, com medo da discriminação da sociedade. Esse tipo de atitude, a exposição de intimidades, tem se multiplicado, causando a infelicidade de muitos usuários, pois inocentes têm tido seus perfis invadidos. A invasão de perfis tem sido responsável por muitas desavenças. Ao acessar a rede, os menos avisados podem se tornar presas fáceis para invasores, que irão utilizar seus perfis para fins promíscuos, como divulgar pornografia infantil, por exemplo.
O uso contínuo das redes sociais vem, ao longo do tempo, comprometendo os relacionamentos. Hoje em dia, temos um número sem fim de amigos nas redes, mas com quantos poderíamos contar em caso de real necessidade?
3.1. Um novo conceito de amizade.
As redes sociais criaram um novo conceito acerca de amizade. Hoje, muitas amizades são pautadas em relacionamentos superficiais, os quais não oferecem nenhuma segurança. Em busca de amigos virtuais acabamos por perder a amizade de Jesus, o nosso melhor amigo (Jo 15.15).
3.2. O comprometimento do casamento.
Muitas crises conjugais têm sido atribuídas às redes sociais. “Amizades” entre homens casados e moças solteiras têm causado muitas brigas entre casais. O esfriamento do contato com o cônjuge também tem sido a reclamação de muitas pessoas, principalmente as mulheres, que se sentem abandonadas por seus esposos. A Bíblia ensina que o homem deve deixar pai e mãe e unir-se a sua mulher, fazendo com ela uma só carne (Gn 2.24; Mc 10.7; Ef 5.31). Então, por que não deixar um pouco de lado os relacionamentos virtuais e valorizar o casamento, que Deus criou para realização de seu maior projeto: a família? Em muitos casos, vemos a atenção aos filhos sendo negada em favor de uma vida voltada para o contato diário nas redes. Lembre-se de que os filhos são herança do Senhor e o cuidado deles é o nosso compromisso (Sl 127.3).
3.3. O regate da perda.
Podemos ter acesso a todas as coisas, entretanto não podemos nos deixar dominar por elas (1Co 6.12). Quando percebermos que o uso das redes sociais está fugindo do nosso controle, invadindo a nossa privacidade, afastando do nosso cônjuge e da nossa família, devemos imediatamente buscar o amadurecimento do fruto do Espírito, que nos garantirá o retorno a uma perfeita comunhão com o Senhor e esse retorno resgatará o que tivermos perdido.
Conclusão.
Muitos relacionamentos têm sofrido pelo mau uso dos meios de comunicação, contudo, pudemos observar que existem meios de controlar esse uso e nos mantermos ligados à modernidade, sem nos afastar do que realmente tem valor para o homem: Deus e a família.
LARGOS PASSOS EM DIREÇÃO AO ABISMO
(Lição 03 - 17 de abril de 2016)
TEXTO ÁUREO
“Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo.” 2Co 5.17
VERDADE APLICADA
O fruto do Espírito é capaz de refrear a dependência emocional causada pelo uso descontrolado de jogos virtuais.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► REVELAR o perigo que os jogos representam;
► MOSTRAR como o jogo pode tornar-se uma doença;
► ENSINAR o caminho a ser tomado para reverter a dependência causada pelos jogos.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jo 10.7 – Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Jo 10.8 - Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
Jo 10.10 - O ladrão não vem se não a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Jo 10.12 - Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge, e o lobo as arrebata e dispersa.
Jo 10.14 - Eu sou o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento da tecnologia, há um novo entretenimento que está influenciando as vidas das pessoas, trata-se dos jogos eletrônicos que vamos abordar nessa lição. Sabemos que os jogos fazem parte da cultura do homem, citamos como exemplo, o jogo de xadrez, criado pelos chineses a mais de dois mil anos. Porém, os jogos estão cada vez mais sofisticados. A indústria dos jogos eletrônicos é uma das mais bilionárias do planeta. A tecnologia de ponta criou jogos, onde, em alguns casos, o jogador pode escolher o final, definir que tipos de missões que ele pode fazer e alguns games o jogador pode escolher caminhos, e outros. Além de trazer também desafios complexos onde o jogador deve usar de raciocínio lógico para resolver problemas. Esses jogos acabam atraindo as pessoas, elas ficam muito tempo jogando. Muitas, tornam-se dependente desse moderno entretenimento, deixam de fazer tarefas importantes e ficam prejudicadas. Devemos fazer uso do fruto do Espírito Santo para sermos vitoriosos diante dessas atrações. (Gal. 5.22).
Hoje em dia, o acesso aos jogos eletrônicos é muito fácil, através de computadores, celulares, vídeo games, entre outros aparelhos a tecnologia avança, onde crianças, adolescentes e até mesmos os adultos são envolvidos e atraídos pelos mais diversos tipos de jogos e aparelhos. Geralmente os jogos induz a pessoas a buscar sempre um nível mais avançado, isso leva a pessoa para um mundo desconhecido, onde nem ela mesma sabe para onde vai. Os caminhos desconhecidos são perigosos. Em Provérbios 14.12, diz que “há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. As novidades tecnológica e as curiosidades dos jogos captam a atenção e faz com que os novos jogos interajam com o jogador e se assemelhe com a realidade. Essa tecnologia faz com que a pessoa tenha o desejo de jogar diariamente, com o passar do tempo o jogo torna-se um hábito e o iniciante torna-se um viciado. Os jogos eletrônicos são até divertidos e atraentes, muitos deles são didáticos e contribuem para a aprendizagem. Todavia, devemos evitar caminhar seguindo nossa imaginação. Viver o fruto do Espírito é essencial para o cristão superar essas fraquezas.
1.1. O começo do hábito
O perigo do jogo se inicia quando a pessoa obtêm o hábito de jogar, assim, com o passar do tempo, é grande o risco dessa prática se transformar em vício. A pessoa que se torna dependente de jogos eletrônicos e internet pode sofrer de ansiedade e ter seu comportamento alterado. Há informações de crianças que sofrem atualmente de insônia, obesidade infantil, entre outras doenças, por ficar noites e noites em frente ao computador, jogando em rede com pessoas do mundo inteiro, outras confundem a realidade com a ficção e vivem um mundo de sonhos e fantasias, prejudicando seu desempenho escolar e sua própria vida. Quando começa a jogar é difícil parar, geralmente a pessoa deseja alcançar sempre uma fase a mais e aí o tempo vai passando e o jogador nem se dá conta do tempo. É isso que Satanás quer, ele engana as pessoas, afinal ele é o pai da mentira, (Jo 8.44), Os jogos vicia, rouba o tempo da pessoa deixando-os aprisionadas. Nosso tempo é precioso, devemos aproveitar nosso tempo para Deus. (Cl 4.5).
1.2. Uma arma perigosa
Os Jogos eletrônicos tem se tornado numa arma perigosa, um perigo de verdade, a comunidade cientifica tem alertado sobre o surgimento de uma categoria de jogos on-line de muito perigo: os MMORPG (uma sigla em inglês para jogos de interpretação de personagem on-line para vários jogadores). O perigo desse jogo é grande porque tem a capacidade de criar uma situação onde o jogador cria um avatar (personagem virtual) para viver situações falsas de guerras travadas, na maioria na Idade Média. Esses ambientes fictício sugere que as guerras pelo avatar lhe deixa ainda mais cheio de poder, assim, esse jogador passa a ser admirado pelos demais. Na verdade, essa é uma artimanha de Satanás a fim de aprisionar o homem através de suas mentiras. Pois o fato do jogador ser admirado pelas vitórias através dos jogos, faz com que ele se sinta admirado pelos outros. Assim, ele gasta mais tempo ainda jogando, tornando sua saúde e vida social prejudicadas. Devemos entender que os jogos não são real e sim, uma falsa realidade, ser vitorioso em jogos não significa que vai ser um vencedor na vida real, quando alguns jogadores enxergam essa verdade se tornam pessoas frustradas.
1.3. Outras armas perigosas
Além de prejudicar a vida social e a saúde como foi citado acima, alguns desses jogos comprometem a parte financeira do praticante, pois na tentativa de ganhar mais notoriedade e poder, o praticante passa a pagar por isso, assim o jogo passa a invadir a área financeira da pessoa envolvida deixando seu orçamento comprometido e consequentemente muitas dividas. De forma semelhante a MMORPG que é muito perigoso, também existem os MOBA e FPS On-line, esses jogos também deixa o usuário dependente, pois a medida que a pessoa vai ganhando os jogos, também vai sendo admirado pelos outros jogadores, fazendo com que a pessoa se sinta “poderosa”. As empresas ao perceber esse mercado lucrativo criaram aplicativos interessantes de jogos para tablets e smartfhones que tem feito ainda mais pessoas adeptas e dependentes desses jogos. Muitos desses realçam a violência como forma de atração, isso mostra claramente que a obra de Satanás está nesse negócio.
Uma forma de identificar se alguém está se tornando um dependente é através da sequência em que ela acessa o jogo. Percebe-se que nenhuma pessoa que é "viciado" joga só de vez em quando, o viciado joga muito e frequentemente joga mais do que pretendia fazê-lo. De modo a comprometer atividades importantes na vida por causa do jogo, como a família, o trabalho e escolas, não sobra tempo para outras coisas. Ela até tenta parar de jogar, mas sente-se incapaz de frear seu comportamento. Quando deixa de jogar a pessoa pode sentir-se irritada, desanimada, ansiosa, tomada por uma série de sensações ruins, mal conhecidas dentro de si. Essas atitudes evidencia que ela se tornou um dependente de jogo. Essas pessoas estão precisando urgentemente de ajuda para superar suas fraqueza, o fruto do Espírito Santo é capaz de libertar qualquer vício e trazer de volta o gozo e a paz que tanto precisa.
2.1. O prazer produzido pelo Espírito
Os jogos eletrônicos estão presentes nos mais diversos ambientes, seja nos lares, em lan houses e, atualmente, através de conexões Wi-Fi, e o jogador pode utilizar esse artefato em qualquer local que disponibilize rede de internet. Todas essas facilidades tem atraídos mais pessoas se aventurar nesse mundo virtual. Muitos entendem que pessoas viciados em jogos pode sofrer do mesmo tipo de dependência que sofre o usuário de drogas, alguns estudos prova essa semelhança. Essa dependência é causada pela liberação de dopamina, trata-se de um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar no cérebro, a dopamina está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição e memória.
2.2. Em busca de reconhecimento
Estudos indicam que pessoas praticantes de jogos tem crises de baixa autoestima. E a prática do jogo lhe causa uma sensação de prazer pelo reconhecimento virtual, assim ele fica cada dia mais aprisionado nesse ambiente produzido pelo jogo. O jogador quando se torna vitorioso tem sua autoestima elevada e isto faz com que ele sinta-se reconhecido entre seus seguidores. De que adianta ser valorizado por homens e não ser conhecido por Deus. Somente o Espírito Santo pode preencher o vazio do coração do homem. O verdadeiro prazer e alegria não se encontra em nenhum tipo de jogo ou em outras coisas que não provém de Deus, mas vem da presença de Deus na vida do homem, (Sl 68.3). Devemos aprender com Davi, ele conhecia bem onde buscar a verdadeira fonte que liberta e restitui a autêntica alegria: Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. (Sl 51. 10-12).
2.3. Um mercado em crescimento
Considera-se a indústria dos jogos eletrônicos como uma das várias disseminações da tecnologia que não possuem limites, tratando-se de um território em ampla expansão. Atualmente, tendo atingido, de forma direta ou indireta, uma significativa parcela da população mundial. Os jogos eletrônicos são considerados um dos modelos lúdicos mais presentes no cotidiano de crianças, adolescentes e adultos jovens, independentemente do poder aquisitivo do jogador. São bastante promissores e hoje, as indústrias de jogos crescem, de certa forma, bastante acelerada. As vendas mundiais foram de mais de 10 bilhões de dólares. Não há um desaquecimento no mercado de jogos, na verdade a estimativa é crescer mais ainda. O aumento da produção de jogos busca formatar um novo tipo de comportamento que deverá preestabelecer um modelo de sociedade alienada dos fatos reais. Temos que ficar atento, a Igreja tem o dever de sociabilizar e proclamar a verdade, apresentar a Cristo como o único Caminho de Verdade e Vida para o homem (Jo 14.6).
É muito importante para nós cristãos ter conhecimento das informações que surgem a cada dia. Alguns podem até ficar surpreendidos das novidades tecnológicas e dos meios de informações, de certo ponto, tem lá suas razões, pois a cada instante a tecnologia avança e o acesso as informações está cada vez mais rápida e eficiente. A igreja precisa ter conhecimento de todas essas novidades a fim de saber utilizar aquilo que é bom e precaver-se das coisas que não edificam. Há jogos que são educativos, estes servem como métodos de aprendizagem em qualquer área de ensino, outros não são adequados, além de causar dependência, atrapalham e muito a vida espiritual de qualquer pessoa. Devemos agir com discernimento espiritual e seguir a recomendação sábia do apóstolo Paulo que nos manda examinar tudo, reter o bem e abster-se de toda espécie do mal,(1 Ts 5.21,22).
3.1. Inofensivo ou perigoso?
Muitas pessoas se pergunta se os jogos são perigosos ou apenas hábito inofensivos, acessar jogos de vez em quando não prejudica ninguém. Todavia, estamos ciente que tudo começa aos poucos, a prática de jogar vai aumentando a cada acesso e a pessoa fica cada vez mais envolvida, por isso, apesar de ser inofensivo, pode se tornar uma porta de entrada para o perigo. O domínio próprio do fruto do Espírito é essencial para o cristão permanecer firme frente essas questões. Se a pessoa está envolvida com a prática dos jogos eletrônicos, precisa fortalecer-se no Senhor e libertar desse mal. “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10).
3.2. Restaurando a comunhão perdida
Às vezes imaginamos que um jogo que possui uma imagem inofensiva não poderá causar nenhum problema, mas é aí que ocorre o perigo. Mesmos esses que não damos nenhuma ênfase, podem nos afastar da comunhão com Deus, tudo isso é estratégia de Satanás que tem feito de tudo para tirar o homem da presença do Senhor. Entretanto, é possível restaurar a comunhão perdida. Preencher a mente com a Palavra de Deus é um meio eficaz que liberta o homem da prisão virtual provocada pelos jogos. A leitura da Palavra de Deus é uma excelente ocupação para aqueles que desejam superar seus limites. O limite é o foco principal apresentado nos jogos. Não devemos buscar superar esses limites! Supere os seus limites conhecendo e prosseguindo em conhecer mais a Deus que lhe deu uma vida abençoada, (Os 6.3). Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem eu nele se refugia, (Sl 34.8).
3.3. Entrando pela porta verdadeira
Apesar de ser atraente e divertido e proporcionar alegria, a prática diária dos jogos devem ser evitados, porque como disse o autor da revista, é apena uma porta falsa para a felicidade. Os jogos causam enormes consequências negativas para quem utiliza sem controle, a pessoa pode esquecer se si mesma, podendo em situações extremas, deixar de comer e até de dormir para jogar. Por ser uma atividade que proporciona prazer. Muitos não percebe que já estão dependentes. Por isso mesmo, devemos recorrer e procurar entrar pela Porta verdadeira. A verdadeira paz, alegria e felicidade só é encontrada no bom Pastor que pode libertar a pessoa oprimida de qualquer fraqueza. “ Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” ( Mt 11.28).
CONCLUSÃO
Mesmo com toda tecnologia que os jogos possuem, não devemos ocupar nosso tempo nessa prática, porque pode se tornar perigosa para quem não sabe utilizar. Vamos usar mais tempo para estarmos com nossa família, leitura da Bíblia Sagrada, oração e somente com coisas saudáveis. Observe a recomendação do apóstolo Paulo em Filipenses 4.8: “Irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
fonte www.avivamentonosul.com
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 4 - Revista Betel
O Terror da Pornografia
24 de abril de 2016
Texto Áureo
“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” Pv 15.3
Verdade Aplicada
A pornografia virtual é uma arma do diabo que tem por finalidade perverter um bem precioso fornecido por Deus ao homem: o relacionamento conjugal.
Textos de Referência
Salmos 119.9-11,15 e 16
Sl 119.9 - Com que purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Sl 119.10 – De todo meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Sl 119.11. - Escondi a tua palavra no meu coração , para eu não pecar contra ti.
Sl 119.15 – Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus para os teus caminhos.
Sl 119.16 – Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua Palavra.
Introdução
Abordaremos nesta lição um assunto que tem assombrado e destruído a muitos. Mas, como servos de Deus , não podemos nos esconder por trás de tabus, não reconhecendo o mal que nos cerca cada vez mais de perto .
Ao contrário do que pregam algumas religiões a relação conjugal entre Adão e Eva não foi a ação pecaminosa que os afastou do Criador, visto que o próprio Deus ao criar o homem e a mulher determinou que frutificassem e multiplicassem (Gn 1.28). A relação conjugal não é pecado, pois foi criada por Deus para perpetuação da raça humana e prazer mútuo do casal.
1.1. Uma só carne
Este é o maior desafio do casal, porque se trata de duas pessoas com cultura, hábitos, costumes e manias diferentes. E, quando começam a conviver juntos, logo tudo aflora. O relacionamento interpessoal deve ter um objetivo comum: “até que a morte nos separe” (Mc 10.9). Os dois devem empregar esforços para vencer a si mesmos nos pontos que os conflitam e procurar avançar mais nos aspectos que os unem e os aproximam. Um relacionamento perfeito só é possível quando há harmonia e, para viver em harmonia, é preciso que ambos sejam um e não dois. O casal não pode perder a capacidade de controlar todos os impulsos e reações que venham colocar a união em perigo, produzindo desarmonia.
1.2. Mudando a visão
Ao sabermos que o relacionamento íntimo entre homem e mulher, casados, não é pecado, passamos então a entender que devemos fazer o impossível para procurarmos ter uma vida e um relacionamento saudáveis. O usuário de pornografia virtual muda a sua maneira de ver o sexo como algo divino e passa a vê-lo com a visão pervertida do diabo. No início, a visão pode parecer atraente, contudo com o passar do tempo, começa a produzir sofrimento.
1.3. Prejuízo para a vida
Ao se enveredar pelo caminho da pornografia virtual, o indivíduo sofrerá com as consequências malignas dessa obra da carne. O uso de pornografia tem por finalidade deturpar o significado natural do sexo, mudando completamente a visão do que é uma relação sexual saudável. A pornografia visa também mudar o significado divino nas relações sexuais. O homem tem o direito de escolher o que fazer ou ver, mas não podemos esquecer que o que escolhemos hoje fará de nós o que seremos amanhã (Gl 6.7). O interesse do diabo é que nos desviemos cada vez mais daquilo que nos foi apresentado pelo Criador para termos uma vida feliz e saudável em todas as áreas de nossas vidas.
É bom que fique claro que a pornografia age no cérebro igual às drogas. Da mesma forma que os jogos virtuais, por exemplo, a pornografia leva o indivíduo a uma dependência a uma dependência, aprisionando-o em uma vida fugaz e irreal que o levará a condenação.
2.1. Poder altamente viciante
Mais uma vez um componente tecnológico agindo no corpo humano alterando o seu funcionamento normal, como fazem as rogas psicoativas. O efeito da pornografia é como se fosse uma dependência cruzada de cocaína e heroína. Enquanto a cocaína causa euforia, a heroína produz uma sensação de relaxamento. Com a pornografia ocorrem sensações semelhantes a essas. Com o contato o indivíduo experimenta uma euforia instantânea, vindo em seguida o relaxamento produzido pelo orgasmo induzido. O grande problema é que, como ocorre com o usuário de drogas, a necessidade de consumir pornografia aumenta agindo de maneira viciante.
2.2. A negação é evidente
Um dos primeiros sintomas que se apresenta no viciado em pornografia é a perda de concentração. As atividades simples e cotidianas se tornam extremamente difíceis de serem realizadas. Junto a isso surge também a negação. O usuário de pornografia não se acha um viciado. Ele costuma dizer que o acesso a sites com conteúdo pornográfico se dá de forma controlada e consciente. Entretanto a perda de controle é evidente quando esse prefere ficar em casa na frente do computador do que sair e realizar atividades em grupo. O motivo do afastamento de seus amigos quase nunca é identificado. O usuário de pornografia não tem por costume revelar seu novo hábito com medo de se expor e ser criticado.
2.3. Um perigo para o casamento
Muitos relacionamentos tem sido diretamente atingidos pelo crescimento de acesso à pornografia virtual, sejam eles de amizade ou conjugal. O que tem se descoberto através de pesquisa com dependentes é que os viciados em pornografia desenvolvem perda de libido, ou seja, não tem interesse de se relacionar com um parceiro de forma física, sua mente está sempre focada em imagens produzidas pelos vídeos. Homens e mulheres se tornam prisioneiros de fantasias, abandonando seu companheiro(a) em desobediência à Palavra de Deus (1 Co 7.3-4). Os jovens se desinteressam por relacionamentos, ou então se enveredam por relacionamentos ilícitos com relações pervertidas.
Não é difícil encontrarmos pessoas aparentemente normais fazendo propaganda de pornografia e até dando dicas de como e onde acessá-la. O mesmo não acontece com a droga. Não é tão comum encontrar um traficante distribuindo panfleto. Isso torna a pornografia um vício mais difícil de ser controlado.
3.1. Resistindo à tentação
A pornografia tem se tornado um gigante a ser derrotado. A Igreja do Senhor tem sido para muitos o único meio de se manterem firmes contra este ataque. Entretanto, infelizmente, temos a cada dia visto este mal invadindo nossas defesas e destruindo muitos relacionamentos e famílias. A Igreja, que é o exército do Senhor, não deve desistir da batalha, pois tem o Espírito Santo como estratégia.
3.2. A banalização da sensualidade
O apelo da mídia tem a cada dia sido mais forte. Jornais, revistas, novelas e programas de TV tem bombardeado a sociedade com ofertas indecentes que invadem nossas casas sem pedir licença. Nossos filhos são expostos a todo tipo de informação pornográfica cada vez mais cedo. O propósito de Satanás é tornar o uso de pornografia uma coisa natural, banalizando a sensualidade, com intuito de transformar a humanidade em verdadeiros robôs teleguiados por um conceito deturpado e pervertido acerca do sexo. Cenas chocantes, protagonizadas em novelas e minisséries por atores sem nenhum compromisso com aquilo que é certo, surpreendem o dia a dia das famílias. Tais atores e atrizes visam apenas a fama e o dinheiro, não se importando com o resultado que as suas atuações irão produzir.
3.3. Operando Deus quem impedirá
A força para resistir às tentações vem exclusivamente do Senhor. Uma vida devotada de oração e leitura das Sagradas Escrituras é o único meio pelo qual alcançaremos a vitória contra os ataques sofridos da parte do diabo (Sl 55.17; 119.11, 1 Ts 5.17).Quando bem utilizada a tecnologia não nos causa dano algum. Devemos sempre colocar as nossas vidas nas mãos do Eterno Deus para resistirmos à Satanás e suas ferozes investidas (Tg 4.7; 1 Pe 5.6)
Conclusão
Quando o indivíduo se prostitui, consumindo pornografia virtual, perde o interesse pela sua companheira(o) e a comunhão com o Criador, se afastando daquilo que de melhor o Senhor tem para lhe dar. Amadurecer o fruto do Espírito é um bom começo para uma vida de pureza moral.
fonte www.avivamentonosul.com
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 5 - Revista Betel
O Amor Puro e Insondável, Proveniente de Deus
01 de maio de 2016
Texto Áureo
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. Lucas 10.27
Verdade Aplicada
Demonstrar amor nem sempre é suficiente, importante é como você ama.
Textos de Referência
1Coríntios 13.1, 3, 4, 6 e 7
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,
6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Introdução
A primeira característica do fruto do Espírito Santo que estudaremos é o amor na ótica humana, mas o amor insondável de Deus e Sua manifestação na vida do homem.
Para se oferecer amor, é necessário que tenha sido de alguma forma recebido por nós ou gerado em nós. A característica do fruto do Espírito conhecida como amor é gerada por Deus e cultivada por nós para que possamos distribuí-la em nossos relacionamentos.
1.1. O amor identifica o servo de Cristo
A primeira característica do fruto destacado por Paulo foi a caridade. Em muitas versões, aparece como amor, pois, em sua colocação, Paulo escolheu a palavra “ágape” para identifica-la, Isto quer dizer que caridade é o amor puro e insondável de Deus. Quem desenvolve esta característica busca o bem de todos sem nada querer em troca (Ef 5.2). O amor já tem em si ferramentas para fazer com que o indivíduo seja identificado como uma pessoa tocada de alguma forma pelo poder de Deus. Tal característica faz com que o indivíduo aja como um verdadeiro servo de Cristo.
1.2. Amor, essência do Evangelho
Em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo dedica um capítulo em especial para definir o que é o amor. Em suas palavras, o apóstolo apresenta dezesseis qualidades que são acrescidas por quem desenvolve o amor. Poderíamos aqui definir cada uma delas que se encontram na epístola no capítulo 13, do versículo 4 até o 8, entretanto, queremos apenas deixar claro que, sendo o amor a essência do Evangelho (Mc 12.30-31), ao desenvolvê-lo, o indivíduo terá a oportunidade de ter uma vida abundante em Cristo. Viver em amor é o produto de uma vida santa não contaminada por situações que interferem na nossa intimidade com o Criador.
1.3. Amar pregando o Evangelho
O amor nos livra da necessidade de buscar por informações externas que, em muitas vezes, nos assustam com imagens violentas que demonstram como o mundo está morto no maligno. As imagens produzidas pelo maligno ferem os princípios do amor, pois visam em todo o tempo colocar temor em nossos corações, tentando nos afastar do real propósito de Deus para nossas vidas, que é anunciar o Evangelho. O que devemos fazer é demonstrar amor através da pregação da Palavra, para que os que estão aprisionados por Satanás possam vir a ter o conhecimento da verdade e assim alcancem a graça salvadora de Jesus Cristo.
O fruto do Espírito está dividido em três seções. O amor está incluído na seção que se refere ao homem consigo mesmo. Desta forma, para o indivíduo amar, é necessário que esteja em harmonia pessoal. O amor só pode ser compartilhado por quem ama a si próprio (Mt 22.39).
2.1. Relacionamentos comprometidos
O amor é a base dos relacionamentos, seja ele amoroso, familiar ou de amizade. Hoje temos visto essas relações se esfriarem devido ao uso indiscriminado dos meios tecnológicos. Basta observarmos os lugares públicos que veremos muitos casais, que antes estariam conversando, ou até mesmo trocando carinhos, focados em seus aparelhos eletrônicos. Este tipo de comportamento também tem invadido muitas residências onde as famílias não se comunicam como antes. Alguns dos membros estão diante da TV, outros no computador e outros ainda em tabletes e smartphones. A troca de informações e os momentos em volta da mesa são cada vez mais raros.
2.2. O esfriamento do amor
Em suas palavras, Jesus nos deixou uma grave advertência. O texto de Mateus 24.12 se refere, em especial, aos falsos profetas que haviam de surgir quando o fim se aproximasse. Logo, não é surpresa para quem conhece a Palavra de Deus os muitos acontecimentos que temos presenciado. Violência, morte e destruição não são mais nenhuma novidade. Contudo, temos percebido que a mídia tem trabalhado sem pestanejar para criar um sentimento de insegurança em meio à sociedade, com o desejo de colocar pânico, produzindo corações amedrontados. É impossível que um coração amedrontado produza amor. A proliferação da iniquidade tem sido, em sua maioria, disseminada pela mídia, que tem funcionado como falso profeta.
2.3. Difundindo o verdadeiro amor
Muitos pensam que é impossível expressar o amor de maneira verdadeira. No entanto, podemos declarar que se o indivíduo experimentar a ação de um amor verdadeiro, ele poderá sim transferir este amor a outrem, criando assim uma corrente positiva de boas ações e boas notícias. Enquanto o diabo trabalha produzindo notícias ruins, o amor personificado, que é Cristo, produz em nós o desejo de fazer o bem sem nenhum interesse (1Co 13.5)). Se não estivermos livres de todo sentimento mal, nem as nossas ofertas serão aceitas pelo Senhor (Mt 5.23-24). Uma vida de bem-aventuranças dependerá também de uma vida devotada em espalhar o amor. O amor é a base para o início de uma vida frutífera nas mãos do Senhor.
Toda atitude grandiosa tem que passar por um filtro. O servo do Senhor deve em tudo viver uma vida espiritual, mas deve também ter uma relação racional com o Criador (Rm 12.1). Quando conseguimos perceber o propósito de Deus para nossas vidas, passamos a entender o quanto amar é necessário. A paixão é irracional, mas o amor é totalmente racional, porque é dom de Deus.
3.1. Os benefícios do amor
Na sua primeira carta aos Coríntios, Paulo nos mostra a excelência do amor (1Co 13), enquanto, em sua primeira carta, João nos apresenta os benefícios do amor (1Jo 4.9-19). No texto descrito por João, aprendemos o que nos é dado por Deus através do amor por Ele expressado em Cristo. Entretanto, o texto nos adverte que não adianta receber tanto se não estivermos dispostos a dividi-los com aqueles que estão próximos a nós (1 Jo 4.20-21).
3.2. A prova do amadurecimento
Quando aceitamos a Cristo, conhecemos o fruto do Espírito. Este nos é dado de maneira graciosa, a fim de que tratemos do seu amadurecimento. Nenhum fruto que não está maduro é saboroso o suficiente para ser consumido, sendo assim, fica claro o tamanho da nossa responsabilidade. Cada característica do fruto tem um valor próprio e especial. O amor é imprescindível para que sejamos saudáveis no corpo, na alma e no espírito. Para termos uma vida verdadeiramente saudável, devemos tratar de maneira especial do amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nós. Ao doarmos amor, provamos que estamos andando no Espírito (Gl 5.25) e isto mostra que o fruto está em processo de amadurecimento.
3.3. Ganhando almas pelo amor
Em meios aos muitos apelos midiáticos nos quais está mergulhado o mundo, aquele que recebeu o fruto do Espírito Santo deve proceder de maneira inteligente, não se deixando envolver inadvertidamente por tais apelos, pois estes certamente irão desviá-los do propósito escolhido. O projeto do Criador é que alcancemos o maior número possível de almas. Através do amor de Deus personificado em nós, certamente apresentaremos um sem número de salvos ao Pai.
Conclusão
Devemos valorizar ainda mais o desenvolvimento do amor, característica do fruto do Espírito, em nós a doação do mesmo a todos que estiverem ao nosso alcance. A melhor maneira para fazermos isso é abandonando os novos costumes que nos têm sido impostos pelo uso inadequado da tecnologia.
fonte www.avivamentonosul.com