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confissão da Assembleia de Deus BrasilL
confissão da Assembleia de Deus BrasilL

                         CONFISSÃO DE FÉ DA ASSEMBLEIA DE DEUS


Sua origem nas Assembleias de Deus no Brasil remonta ao ano de 1938, quando o missionário norte-americano Theodoro Stohr, que atuava no interior de São Paulo, na edição do Mensageiro da Paz da segunda quinzena de outubro, p. 2, publicou um artigo traduzido por ele, sob o título "Em que crêem os pentecostais (no evangelho integral)", onde um "Cremos" foi citado. As razões para a publicação do artigo de Sthor foram as constantes difamações, e as concepções errôneas acerca do movimento pentecostal.

 

A partir da 1ª edição de junho de 1969, p. 3, o "Cremos" passou a ser publicado no jornal Mensageiro da Paz. Na ocasião, o pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos era o diretor de publicações da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) e diretor do Mensageiro da Paz, função assumida em 10 de janeiro de 1969, ao substituir o jornalista Emílio Conde.

 

Os motivos e a decisão (ou resolução oficial) para a publicação do "Cremos" no Mensageiro da Paz até o momento são desconhecidos.

 

Entre as décadas de 60 a 80 houve várias discussões em torno da elaboração, no âmbito da CGADB, de um Credo assembleiano. As tentativas esbarravam sempre na postura reacionária de alguns obreiros, que alegavam ser um Credo coisa da igreja Católica e das igrejas protestantes Históricas e Reformadas.

 

Acredito que esta postura reacionária está diretamente associada com o antagonismo e resistência à educação teológica formal, que por décadas imperou nas Assembleias de Deus no Brasil.

 

Particularmente, sou a favor não apenas de um Credo nas Assembleias de Deus no Brasil, mas, de um documento mais amplo (Confissão de Fé), para minimizar a crise de identidade doutrinária que nos assola.

 

O "Cremos" contido no artigo de T. Stohr, em questões doutrinárias declara o seguinte:

 

 

"[...] O nosso fundamento é a fé, na salvação pela obra expiatória de Jesus Cristo, como nosso substituto no calvário. Igualmente, o movimento pentecostal não admite o fanatismo das predestinações e salvação incondicional; mas, se adstringe à Palavra de Deus, aceitando e pregando a salvação pelo sangue de Jesus; e o batismo no Espírito Santo; a cura divina, e a anunciação da segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. [...] Aceitamos a santa inspiração das Escrituras; reconhecemos a degradação moral e espiritual do homem, pelo pecado; sabemos, sim, que todos estavam destituídos da glória de Deus, mas que, aos que aceitam o sacrifício de Cristo e buscam o arrependimento, Deus tem feito participantes das bênçãos perdidas pela desobediência. Cremos em um único Deus verdadeiro, manifesto em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo: todos, com o mesmo poder, a mesma glória e majestade, porém, com ofícios diferentes. Quanto aos mandamentos do Evangelho, cremos e praticamos o batismo de imersão, não como uma ordenança salvadora, mas, sim, como um ato de obediência, fé e testemunho público e raso, da transformação que em nós se operou, bem como da nossa disposição de sepultar a velha criatura. Cremos na ceia do Senhor, em cuja presença participamos do pão e do vinho, anunciando a Sua vinda (1 Co. 11:26). Cremos que a unção com azeite, nos enfermos, em nome do Senhor, lhes traz cura física (Tg 5.14-15; Mc 6.15-18). Cremos, sobretudo, no novo nascimento, como obra divina e sobrenatural, a qual transforma o pecador, num homem são, dando-lhe poder para viver de modo puro e agradável a Deus, em Cristo. Cremos na vida santa dos discípulos (mesmo contemporâneos nosso) [...]."

 

A Assembléia de Deus possui uma identidade doutrinária?

 

Em qualquer organização política, administrativa, empresarial, econômica ou eclesiástica; a criação de uma identificação doutrinária (ou ideológica) é essencial.  A cristandade sempre se preocupou com um quadro doutrinário definido, criando credos, confissões de fé, catecismos e reunindo vários concílios no decorrer da história. Muitas denominações mantêm uma raiz teológica fortíssima, sendo raras as exceções de divergências em torno dos pontos centrais.  Um grupo religioso precisa de raízes fincadas para sobreviver no decorrer da história, portanto, sua doutrina sempre será preocupação entre seus membros.

Na contramão da história, muitos membros da Assembléia de Deus tentam criar uma “identidade” baseada exclusivamente nos “usos e costumes” uniformizados. Então, não sendo possível criar fundamentos em processos transitórios e relativos, a “identidade dos costumes” morre na areia movediça das culturas regionais. Enquanto isso, muito dos lideres assembleianos esquecem a principal identidade: que é doutrinário-teológica.

Identidade doutrinária?

A não uniformidade nas tradições e costumes é o obvio, mas a não uniformidade doutrinária é um perigo, pois ataca aquilo que é substancial para a organização eclesiástica subsistir. Não que a Assembléia de Deus detenha a perfeita e reta doutrina nos seus quatorzes pontos da confissão de fé; mas é tão necessária uma linha teológica definida, que a denominação sem ela vira o caos.

Respondendo a pergunta do título, hoje essa denominação não possui uma identidade doutrinária. Isso é um fato! Alguns pastores assembleianos são grandes apologistas e pessoas empenhadas na defesa da fé (uma minoria), mas outros são disseminadores de modismos como “cair no espírito”, “paletó ungido”, “confissão positiva”, “batalha espiritual”, “maldição hereditária” etc. Ou seja, enquanto uns trabalham pela doutrina, outros “colegas de ministério” trabalham pela destruição da mesma.

Grande Babel!

No seu quase centenário a Assembléia de Deus tornou-se uma grande Babel, onde cada um fala seu idioma. Uma denominação com variação de línguas (não confundir com variedades de línguas). Enquanto a Casa Publicadora da denominação publica o ótimo livro Cristianismo em Crise de Hank Hanegraaff, onde o autor condena as heresias do pregador israelense Benny Hinn, uma das igrejas da denominação convidou esse pastor para ser preletor em uma de suas festas.

Líderes assembleianos que não sabem a confissão de fé da denominação

Um ponto chave e possível de ser verificado empiricamente é o fato de que muitos pastores assembleianos não conhecem a confissão de fé da própria denominação. O autor desse texto não está blefando. Para espanto de muitos dos que estão lendo esse artigo, o fato é que muitos não sabem informar sequer um ponto da confissão de fé. Prova disso é que você ainda ouve de muitos lideres a ligação que os mesmos fazem dos costumes com a “doutrina da igreja”; sendo um sinal claríssimo de quem não conhece a própria doutrina.

 

 

Como pode existir identidade doutrinária se muitos querem colocar “usos e costumes” nesse pacote? Como pode existir identidade doutrinária se muitos líderes não conhecem a confissão de fé da denominação? Como pode existir identidade doutrinária, se um pastor prega uma coisa e o outro prega outra completamente divergente em assuntos considerados centrais? Como pode existir identidade doutrinária se muitos líderes têm ojeriza pela teologia e seu ensino sistemático aplicado na congregação? A conclusão do bom senso é que a maior denominação evangélica do país tem doutrina, mas não identidade. Centenária sem rosto é uma vergonha! Identidade já!

 

As Assembléias de Deus do Brasil data de 1911, quando dois missionários suecos - Gunar Vingren e Daniel Berg, partiram dos Estados Unidos da América para o Brasil aportando em Belém do Pará, onde fundaram a denominação. A ADM é um ramo desta grande árvore que nasceu em Jerusalém e se estendeu para todo o mundo.
Cremos na totalidade das verdades e doutrinas bíblicas como regra de fé, prática e conduta cristã, como se segue:

1) Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; 
Mt 28.19; Mc 12.29

2) Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão, 
2 Tm 3.14-17.

3) Cremos no nascimento virginal de Jesus Cristo, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; 
At 1.9; Rm 8.34

4) Cremos na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o pode restaurar a Deus, 
Rm 3.23; 10.9; At 3.19.

5) Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e pela eficácia da Palavra de Deus, para tornar o ser humano digno do reino dos céus, Jo 3.3-8,16; Rm 10.17.

6) Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor, 
At 10.43; Rm 3.24-26; 10.13; Hb 5.9; 7.25.

7) Cremos no batismo bíblico, efetuado por imersão do corpo inteiro de uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Mt 29.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12.

8) Cremos na Santa Ceia como elemento simbólico da celebração do sacrifício vicário de Jesus Cristo, privilégio da comunhão dos crentes entre si e seu Salvador, oficiada com os dois elementos físicos distintos: o vinho e o pão, Mt 26.26-29; 1 Co 11.23-33.

9) Cremos na santificação ocorrida em duas fases distintas: a primeira e definitiva, feita por Deus, no momento em que o pecador recebe Jesus Cristo como Salvador; A segunda e progressiva mantida pelo crente em sua separação diária do pecado, Jo 17.19;  Hb 9.14; 1 Pe 1.15; 1 Jo 2.15.

10) Cremos no batismo com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade e na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo para a edificação da Igreja, Pv. 1.23; Is 35 35.6,7; Jl 2.28; Mt 3.11; Mc 16.16; 
At 1.5; 2.4; 10.44-46; 1 Co 12.1-12.

11) Cremos  na segunda vinda premilenail de Cristo, em duas fases distintas: A Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja da terra, antes da Grande Tribulação; A Segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos, 1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14.

12) Cremos que todos os cristãos salvos comparecerão ante ao Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra, 2 Co 5.10.

13) Cremos no juízo vindouro que condenará os infiéis, Ap 20.11-15.

14) Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e de tormento para os infiéis, Mt 25.46; 2 Pe 3.13; Ap 21.22; Mc 16.16