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Culto domestico (1)
Culto domestico (1)

 

A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO. 

                      COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 

A negligência para com oculto doméstico tem esfriado espiritualmente a família cristã. A comunhão, que deveria ser intensa no lar, é substituída, hoje, pela televisão e pelas longas horas de navegação na internet.

Consequentemente, o culto ao Senhor em nossas casas, outrora tão prioritário, praticamente desapareceu. Como se não bastasse, muitos pais optaram par terceirizar a formação espiritual e moral de seus filhos. Não querem ter trabalho algum com as suas crianças, adolescentes e jovens. E, para se justificarem, alegam falta de tempo. O que será dessa nova geração sem o ensino cristão?

É necessário resgatarmos com urgência o culto doméstico. Caso contrário, nossas famílias não poderão subsistir nestes dias difíceis, maus tenebrosos.

 

I - O CULTO DOMÉSTICO.

 

  1. Adoração em família. Moisés reuniu o povo e fez-lhe saber a vontade de Deus através dos estatutos e dos juízos divinos (Lv 19.37). O lar judaico, por conseguinte, teria de ser urna escola para as crianças aprenderem a temer e a amar ao Senhor (Dt 6. 7; 11. 18-19). Lamentavelmente, já não se vê o mesmo zelo e determinação nas famílias cristã atuais. Não há uma cultura de adoração a Deus no lar. Entretanto, a Bíblia Sagrada destaca o valor do ensino divino cultivado no coração humano (Pv 4. 20-23). A Palavra de Deus deve ser o livro-texto dos pais na educação dos seus filhos, pois ela "é viva e eficaz" e produz um poderoso efeito na vida de quem a observa e a pratica (Hb 4,12).
  2. A restauração da instrução doméstica. A respeito do ensino divino a ser ministrado no lar, o Senhor ordena: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa. e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te" (Dt 6.6,7). Mais do que nunca, torna-se imperativo o ensino da Palavra de Deus no lar (Pv 22,6). Nossos filhos precisam aprender com a máxima urgência a amar a Deus como Ele o requer: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu poder" (Dt 6.5).
  3. A prática da adoração doméstica. Muitos casais supõem que, pelo fato de ainda não serem pais, acham-se dispensados do culto doméstico. Na verdade, o culto doméstico não apresenta qualquer restrição no tocante á quantidade de membros em uma família. Portanto, quer você tenha filhos, quer não, a devoção na família não pode esperar. A diferença está apenas no fato de que havendo filhos, a Palavra deverá ser ministrada com o objetivo de alcançá-los também, com uma linguagem própria para cada faixa etária.

 

II - O CULTO NO LAR.

 

1 - Organizando o culto doméstico. Tendo em vista a prática do culto doméstico, a primeira coisa a fazer é definir um dia e um horário em que todos os membros da família possam participar. A liturgia não precisa ser a mesma da igreja, todavia o louvor, a mensagem e a oração são elementos indispensáveis. Procure não utilizar o momento do culto para discutir problemas familiares ou de outra ordem.

Faça estudos bíblicos, incentive os filhos a falarem acerca de sua fé e ouça as instruções dos mais velhos, Este é o momento da família cristã! Sejamos, portanto, prudentes para edificarmos o nosso lar na rocha inabalável: Cristo Jesus (Mt 7.24,25; Ef 2.20).

Mão deixe, de ler diariamente a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a leitura diária para o ano todo. E aproveite as datas comemorativas, como o Natal e os aniversários, para celebrar a Deus em família e agradecê-lo pelas vitórias conquistadas. Um lar que assim procede jamais será destruído.

  1. Ganhando os que ainda não são crentes. Sempre é possível que haja na família pessoas que ainda não tenham aceitado a Jesus como seu Salvador e Senhor. Apesar disso, o culto doméstico não pode ser negligenciado.

Não deixe de convidar os familiares decrementes, com amor e sabedoria, para que participem da adoração a Deus. Siga o exemplo de Jó. Ele não forçava seus filhos a servirem ao Senhor. Mas, ainda pela madrugada, levantava-se para oferecer holocaustos a Deus por todos eles (Jó 1. 4,5).Mão despreze os momentos de comunhão com o Senhor no seu lar. Busque-o e adore-o de todo o coração {Mc 12.30).

3 - Eu e minha casa servindo ao Senhor. Alguns crentes negligenciam o culto doméstico por acharem-no antiquado e desnecessário. A falta de tempo e o cansaço são as desculpas mais utilizadas, Entretanto, há textos bíblicos contundentes que exortam os chefes de família a ensinar a Palavra de Deus a toda a sua casa (Dt 6.7-9).

O culto doméstico foi eficaz na vida de Timóteo, Desde a mais tenra idade, ele era zelosamente instruído nas Sagradas Escrituras por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Loide. E o resultado foi maravilhoso. O Jovem Timóteo tornou-se um grande obreiro de Cristo (1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2).

Tomemos como exemplo a mesma atitude de Josué. Ele deixou claro que o povo de Israel deveria escolher a quem deveria servir quando da entrada na Terra Prometida, mas "fechou a questão quando disse que ele e sua família serviriam ao Senhor (Js 24. 15), motivando a mesma atitude naqueles que o ouviam.

 

O culto doméstico deve ser prioridade em todo lar cristão. Ali, a família adora a Deus e cresce em graça e conhecimento.

 

III - BÊNÇÃOS ADVINDAS DO CULTO DOMÉSTICO

 

  1. Fortalece os laços familiares. Como resultados do culto doméstico, podemos apontar o fortalecimento tanto da vida social quanto da espiritual, proporcionando-nos bênçãos extraordinárias- O livro de Ester é um exemplo do que ocorre quando instruímos os nossos familiares na Palavra de Deus. Embora rainha e esposa do homem mais poderoso daquele tempo, ela jamais se esqueceu dos ensinos que lhe transmitira seu primo, Mardoqueu, pois os laços entre ambos eram fortes (Ef 2.5-7). No momento certo, ela saiu em defesa do povo de Israel, e Deus se manifestou em todo o Império Persa. Na união espiritual do lar, sempre haverá lugar para Deus operar e agir. abençoando a todos (El 133.1,3).
  2. Santifica e protege a família. Ouvimos todos os dias noticias estarrecedoras sobre tragédias familiares. Como se não bastasse, aumenta, a cada ano, o número de divórcios em todo o mundo. E o que dizer das drogas e da prostituição infantil que vitimam milhões de crianças oriundas de lares desestruturados? Mas quando nos unimos para buscar a face do Senhor, através da devoção doméstica. Satanás não encontra espaço para destruir nossos filhos. A família que verdadeiramente serve ao Senhor não será abalada, pois o Senhor santifica-a e a guarda (Ef 6 16-18).
  3. Torna a família piedosa. Vemos que, em Israel, era comum a família adorar ao Senhor por ocasião da Páscoa (Éx 12.14). É gratificante e profundamente saudável a adoração a Deus em família: “Nas tendas dos justos há voz de Júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas” (SI I 18.15). Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante Deus, a Igreja e a sociedade.Podemos participar de algumas bênçãos promovidas pelo Culto Doméstico: Fortalecimento dos laços familiares; Santificação e proteção da família; além de um lar piedoso.

 

O culto doméstico precisa ser urgentemente resgatado, pois o mundo quer impor sobre nossas famílias condutas totalmente contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras. Se ensinarmos os preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este século, cujo príncipe é o Diabo. Quando a família é alicerçada na Palavra de Deus, a igreja local é fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada. Enfim, todos somos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar.

 

Este nome, que quer dizer 'vitoriosa', aparece somente uma vez na Bíblia (2 Tm 1.5). Eunice era a mãe de Timóteo, e isso lhe confere certa importância. Ela, e sua mãe Lóide são descritas como mulheres de fé genuína no Senhor, e tinham, aparentemente, incentivado uma fé semelhante na vida do jovem Timóteo. Eunice era uma Judia devota, casada com um grego. É improvável que fosse uma fiel cristã antes da primeira visita de Paulo a Derbe e Listra, onde vivia, mas tinha evidentemente ensinado, de maneira completa, as Escrituras do Antigo Testamento a Timóteo (2 Tm 3. 15) [...]" {Dicionário Bíblico Wydiffe. CPAD, 2009, p. 710).

[...] Lóide.Avó de Timóteo e sem dúvida, mãe de Eunice, a mãe de Timóteo.

Ela é mencionada apenas uma vez (2 Tm 1.5). Aparentemente, a família vivia em Listra, onde Paulo foi apedrejado. Lóide possuía uma fé sincera em Deus, á qual juntaram-se Eunice e Timóteo, embora o marido de Eunice fosse grego e, evidentemente, um homem descrente (At 16-1). Parece bem provável que ela tenha sido uma judia religiosa antes da primeira visita de Paulo a Derbe e Listra e que ela, sua filha e seu neto se converteram ao cristianismo por causa do ministério de Paulo. Talvez as circunstâncias que cercaram o apedrejamento de Paulo e sua recuperação tenham contribuído para essa conversão"

A nossa devoção ao Senhor não pode ser resumida à adoração no santuário onde nos congregamos com outras famílias e amigos, em nossa localidade ou outro ambiente escolhido por nós. Ela deve ser estendida ao nosso fare, com frequência, para que a nossa comunhão com o Senhor seja ampliada também para o nosso lar.

O culto doméstico é um culto realizado por uma família, dentro do lar, reunidos os membros e outras pessoas que desejam dele participar. Nele, são entoados cânticos ao Senhor, lida e explicada a Palavra de Deus, e solidificada a comunhão familiar e cristã.

O culto doméstico e a transmissão da Palavra de Deus no ambiente familiar têm a sua base em Deuteronômio 11.19: "E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te".

É curioso observar como Deus trata de momentos familiares e da influência da difusão de sua Palavra em cada um deles. A ordem do Senhor era que seus testemunhos fossem ensinados no lar: "assentado em sua casa", em uma posição de conforto e de amor; "e andando pelo caminho", pois a vivência da família não se resume ao lar, mas a outros ambientes for a da casa onde residem; "e deitando-te", no momento de descansarem de um dia repleto de atividades, em que deveria lembrar-se de agradecer ao Senhor pelo dia que tiveram; "e levantando-te", no momento em que começa o dia, Deus deveria ser lembrado por toda a família, e a Ele deveriam agradecer pela noite de descanso que tiveram. Portanto, a hora de ensinar a Palavra de Deus e de falar dela é em qualquer momento, tanto fora do lar quanto dentro dele.

A Bíblia nos mostra que há frutos colhidos quando a Palavra de Deus é ensinada no lar. Timóteo, jovem que foi pastor na Igreja em Éfeso, veio de um lar cujo casamento foi considerado misto. Seu pai era grego e sua mãe, judia. Ainda assim, Timóteo foi ensinado na Palavra de Deus. Isso deve servir de advertência aos pais: Um menino criado em um lar dividido tornou-se missionário e depois pastor.

Em que estão se tornando nossos filhos? Que direção estamos dando a nossos filhos no tocante à fé? Será que eles, neste momento, ressalvando evidentemente os fatores idade e maturidade, estão sendo conduzidos de forma a pensar até mesmo em serem integrantes do santo ministério no futuro? Ou eles veem com desprezo o ministério e a fé cristã?

Vejamos, portanto, com cuidado, a forma como temos conduzido nossos filhos, para que não os percamos para o mundo.

 

                     COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 

O que está faltando, na maioria dos lares cristãos, é espaço para a família adorar a Deus. Essa adoração se dá através do culto doméstico.

Todavia, essa prática tem sido negligenciada. Na maioria dos lares cristãos, não se faz o culto doméstico. Milhões de crentes deixam de ir ao culto nas igrejas para ficar em casa, assistindo a uma programação que nada tem de edificante para as vidas de servos de Deus (1 Co 6.12; 10.23).

A família cristã precisa ter em mente que há um plano diabólico para destruir suas bases e levá-la à queda espiritual e moral. Não há outra forma de fazer face a esse ataque mortal, se não for através da busca da presença de Deus no lar. O culto doméstico propicia os momentos diários para o fortalecimento do lar, por meio da oração, da leitura da Bíblia, “a espada do Espírito”, e do louvor a Deus, no meio do qual Ele se faz presente.

Sabemos que neste século XXI, quando o materialismo avassala as mentes; quando crianças, nas escolas, são bombardeadas com os ensinos que eliminam Deus da origem do universo e do homem; crianças e adolescentes são estimuladas à prática do sexo precoce, e o homossexualismo é impingido como prática normal e saudável; se os pais não despertarem para a adoração a Deus, no lar, será impossível evitar a derrocada da família.

Inclusive da família cristã. Ocorrerá o que aconteceu na Europa, que um dia foi berço de grandes avivamentos.

Hoje, com algumas exceções, há igrejas vazias, pelo afastamento de crianças e jovens; lares destruídos pelo ateísmo e pelo demonismo, pela ausência de Deus. O estrago por anos a fio de desprezo à educação cristã nos lares não será reparado. Mas ainda há tempo para salvar alguns (1 Co 9.22). Se houver conscientização por parte dos pais cristãos, que considerem os filhos como "... herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão” (SI 127.3), haverá motivação para restaurar ou implantar o culto doméstico.

 

O SIGNIFICADO DO CULTO DOMÉSTICO

 

Como o nome sugere, o culto doméstico é uma reunião da família, sob a liderança dos pais cristãos, com a finalidade de cultuar a Deus no lar. Sua realização tem sólido fundamento bíblico, como será observado neste estudo. O culto doméstico é tão importante que Satanás tem tido especial cuidado para desestimular sua realização em mais de 90% dos lares cristãos.

O resultado da ausência da adoração nos lares, diariamente, é causa para a maioria dos problemas que os casais e as famílias cristãs enfrentam nestes “tempos trabalhosos”, previstos na Palavra de Deus. Que o Senhor Jesus desperte os pais cristãos para tomarem a decisão sábia e firme de desenvolver esse trabalho, que é simples, mas de grande efeito sobre a formação espiritual, moral e social da família cristã.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 113-114.

 

"tomou Abrão a sarai, sua mulher,... e vieram à terra de canaã,... e edificou ali um altar ao senhor." Gênesis 12.5-7Assim escreveu um obreiro evangélico: "Quando eu era capelão na penitenciária de Arkansas, dos 1.700 presos, só um se criara num lar no qual havia culto doméstico. E soube depois que foi libertado porque provaram a sua inocência".

É possível levantar o itinerário das peregrinações de Abraão se, tão-somente, visitarmos os lugares onde o patriarca construiu os altares para sacrificar ao Senhor. Eis o que lemos em Gênesis: "Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera. Passando dali... edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor" (Gn 12.6-8).O que podemos aprender com Abraão? Embora fosse praticamente o único servo de Deus em toda a terra, resistiu ao mundanismo e alcançou o título de pai dos fiéis (Rm 4.11,16). A resposta está nos altares que ele construía para, juntamente com toda a sua casa, invocai o nome do Senhor (Gn 18.19).

Encontramos em Jó outro ideal de pai que, verdadeiramente, soube ordenar seus filhos nos caminhos de Deus. "Seus filhos iam nas casas uns dos outros e davam banquetes, cada um por sua vez... Jó santificava-os; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos... pois dizia: Talvez meus filhos tenham pecado (Jó 1.4,5)". Não lhe bastava evitar o próprio pecado; cuidava que seus filhos também não pecassem. Como sacerdote do lar, chamava-os para os santificar; levantava-se antes do romper da aurora para oferecer holocaustos por eles.

Desde o tempo de Jó, os fiéis são unânimes em reconhecer a necessidade de se cultivar o culto doméstico.

Um dos mais conhecidos pregadores na história da Inglaterra foi Ricardo Baxter. Quando ainda jovem, foi chamado a pastorear uma grande igreja, cujos membros eram ricos e instruídos. Achou-os, porém, frios e carnais. Por isso ficou desapontado e deixou-se levar pelo desânimo. No auge da crise, declarou: "O único meio de salvar a igreja e a circunvizinhança é estabelecer a religião nos lares, e levantar o altar familiar". Passou três anos trabalhando, visitando casas, disposto a estabelecer o culto doméstico em todos os lares. Seus esforços foram coroados de êxitos. E, assim, o culto doméstico serviu de base a um movimento que trouxe a igreja milhares de pecadores. Baxter provou que, para a igreja, o altar familiar é indispensável para se estender as estacas do Reino de Deus.

Tomaz Bastos foi também um grande ministro. Ao contrário de Baxter, foi ele chamado a trabalhar num subúrbio muito atrasado. Lá, também, encontrou uma igreja fria e quase desassistida. Como não podia influenciar o povo, ficava triste e desalentado. Foi aí que resolveu: "O único meio de salvar a igreja é salvar a família". Decidiu, pois, andar por todo aquele subúrbio, restabelecendo o altar familiar. Levou aqueles crentes a fazer o culto doméstico todos os dias da semana. Nesta luta, levou três anos. Enfim, a igreja começou a dar sinais de vida. O poder daquela igreja a influenciou de tal forma a toda a circunvizinhança, que os frutos passaram a ser contados a cem por um.

Havia dezenove filhos na família Wesley, mas nunca se acharam demasiadamente ocupados a ponto de não realizar o culto doméstico. Desfrutavam de tão grandes bênçãos nestas ocasiões que, às vezes, até cem vizinhos se congregavam nas divisões da humilde casa para ajoelharem-se com a família perante o trono de Deus. Eram horas perdidas? Não! Eram os alicerces do avivamento mundial que acompanhou o ministério de João e Carlos Wesley.

Cortland Myers conhecia dois irmãos que, depois da morte do pai, resolveram vender a velha casa onde se criaram. Ao voltarem para revê-la, começaram a recordar os tempos de infância, quando sentados na varanda, os pais conduziam o culto doméstico. De repente um se deteve e disse: "Roberto, não podemos vender a casa". O outro também parou e respondeu: "Interessante; resolvi a mesma coisa, quando olhei para esta cadeira e lembrei-me de como papai se assentava nela e lia-nos a Bíblia, no culto doméstico. É a cadeira que rodeávamos de joelhos, enquanto ele nos dirigia a Deus em oração". E ali mesmo, os irmãos ajoelharam-se ao lado da velha cadeira, choraram e decidiram não mais vender a casa. A partir daquele dia, resolveram dedicar-se com mais afinco à Obra de Deus.

É ainda Cortland Myers quem conta: "Está perante mim uma outra casa velha. Na varanda, meu pai, minha mãe e nós, os doze filhos, duas vezes por dia, líamos a Bíblia e orávamos a Deus. Não é de admirar, pois, que todos os filhos sejam salvos pela graça de Deus. Quatro deles estão pregando a mensagem de Jesus Cristo e os outros são professores da Escola Dominical. E todos achavam inspiração e vida quando nosso pai abria a Bíblia, e nos dirigia a elevar o coração de Deus".

Parece-me também que estou de novo na casa de meus pais, onde todos os dias, no culto doméstico, sentíamos a presença do Pai Celestial. Aquilo que eles me legaram durante aquelas horas tão abençoadas, constituem para mim uma herança muito mais preciosa do que o ouro todo do mundo.

 Minha esposa e eu sempre primamos pela realização do culto doméstico. E, hoje, graças a Deus, podemos olhar com serenidade o passado. Apesar dos problemas decorrentes da educação dos filhos, cumprimos a nossa missão. Há um túmulo nos altos sertões do Ceará, onde jazem os restos mortais de um de nossos filhos. Ele tinha 16 anos quando Jesus o chamou para estar consigo. O menino estava pronto para a chamada inesperada, porque participava dos cultos domésticos diariamente. Nossa filha, que de igual forma sempre participava dessas reuniões, foi escolhida para ser esposa de missionário.

Aqui desejo enumerar algumas das vantagens que a família usufrui quando, em espírito e verdade, faz o culto doméstico todos os dias:

1)        Torna o ambiente familiar um lugar agradável e enriquece a comunhão entre os membros da família;

2)        Evita as desavenças e acaba com os focos de desunião;

3)        Leva os filhos a perseverarem em seguir a Cristo, e determina o seu bem estar na eternidade;

4)        Prepara-nos a render o melhor serviço e a glorificar a Deus no trabalho diário, na escola, em casa, no escritório, no comércio ou na fábrica;

5)        Dá-nos força a enfrentar, com coragem, todos os problemas e tentações durante o dia;

6)        Faz-nos passar o dia na presença do divino Amigo e Ajudador;

7)        Consagra a amizade com os hóspedes em nossa casa;

8)        Aumenta a influência e a obra da igreja no mundo inteiro;

9)        Anima outros lares a seguirem o mesmo exemplo;

10)      Honra ao Pai celestial e manifesta nossa gratidão por sua misericórdia e bênção.

O segredo do culto doméstico está justamente em sua direção. Deve ser dirigido por alguém que mantenha comunhão com Deus, que estude a Bíblia e cujo objetivo seja o de levar toda a família a fazer o mesmo.

Ninguém pode desculpar-se, dizendo que não tem tempo, porque os poucos minutos que dedicamos ao Senhor hão de representar um peso tremendo na vida de nossos entes queridos. Mais valem alguns minutos na presença do Senhor, do que milhares de horas passadas longe dele. Certamente todos podem achar tempo para aquilo que é essencial à salvação e segurança de todos os membros da família.

Conta um biógrafo do presidente Lincoln como este chefe da nação fez seu discurso inaugural à frente do governo. A tempestade da Guerra Civil estava para desencadear-se sobre a nação, e não havia meio de se evitá-la. O Senado estava superlotado. O cadáver de um dos seus filhos jazia na Casa Branca, e o outro estava às portas da morte. A nação estava face a face com a maior crise da sua história. Lincoln, contudo, levantou-se e falou com tal clareza, calma e coragem, que os homens e mulheres se sentiram como se estivessem presenciando um milagre.

Não sabiam que Lincoln, antes de sair de casa, lera a Bíblia e fizera o culto doméstico como de costume. Depois, no silêncio do seu quarto, cairá de joelhos e rogara Àquele cujas mãos sustentam o mundo, para que sustentasse e guiasse a nação.

BOYER. Orlando. Toda a Família Como Preservar a família em tempos de crise. Editora CPAD. pag. 12-14.

 

I - O CULTO DOMÉSTICO.

 

  1. Adoração em família.

 

O CULTO DOMÉSTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

 

  1. No primeiro lar, Deus estava presente Talvez não se tenha dado muita importância ao que ocorreu no Éden, no primeiro lar do ser humano, depois que ele foi criado por Deus.

Era um ambiente perfeito, sem doenças, sem violência, sem qualquer coisa que abalasse a estabilidade e a segurança dos seus habitantes. Mas o que era mais importante, ali, era a presença de Deus junto ao casal. No Éden, começou o culto doméstico. Não é força de expressão ou apenas uma linguagem metafórica. Os seres criados podiam não apenas crer, mas ver e ouvir ao próprio Criador. Em atitude de reverência e adoração, ouviam a voz de Deus, que os visitava (Gn 3.8).

Ali, havia um maravilhoso culto doméstico, dirigido pelo próprio Deus! E, se não fosse a desobediência, não só o Éden, mas toda a terra seria um ambiente de adoração ao Criador. Enquanto Adão e Eva permaneceram naquele estado santo, diante de Deus, só havia bênçãos.

Aquele culto doméstico foi prejudicado, quando desobedeceram à voz do Senhor, e ouviram a voz do tentador. Deus não mais se fez presente ali. O culto doméstico deixou de ser realizado no Jardim, Satanás prevaleceu. Hoje, acontece a mesma coisa. Quando os pais de família, os líderes e sacerdotes do lar, deixam de obedecer ao Senhor, todos são prejudicados. A primeira coisa que acontece é a ausência de Deus no lar. E quando Deus não está num lar, coisas terríveis acontecem. O Diabo, o adversário da família, promove a desarmonia, a falta de paz, a falta de amor; assim a desunião, a desconfiança, o ciúme e as contendas têm lugar.

  1. A adoração na família era valorizada. O povo de Israel estava prestes a entrar na terra de Canaã, 40 anos depois da saída do Egito. O líder Moisés precisava dar as orientações indispensáveis sobre como se comportar no destino de sua grande jornada. O deserto serviu de campo de experiências marcantes com Deus. A passagem do mar Vermelho; a água tirada da rocha; o pão enviado por Deus; os livramentos extraordinários, e as vitórias sobre os inimigos, tudo isso só teria sentido se o povo continuasse a servir ao Senhor com fidelidade.

A multidão que sobreviveu ao deserto estava às portas de Canaã. Achavam-se acampados na terra de Moabe, na parte oriental ao Jordão e ao mar Morto. Moisés reuniu-os e lhes fez saber a vontade de Deus, através da sua Lei, dos seus estatutos e juízos (Lv 19.37). Sem isso, ja mais poderiam ser um povo abençoado. Havia uma verdadeira preocupação em integrar a família na adoração a Deus, em todas as gerações. Havia clima espiritual e emocional para o culto doméstico. As palavras que receberam do Senhor deveriam ser ensinadas às gerações da atualidade e também “aos filhos de teus filhos”, às gerações futuras. Lamentavelmente, nos dias presentes, não se vê essa determinação nas famílias atuais, mesmo no meio dos cristãos.

Falta uma cultura de adoração a Deus no lar. Parece que o comodismo e o individualismo levaram as famílias a só irem às igrejas (aos templos) aos domingos ou em eventos considerados importantes, como congressos e festas anuais, de fim de Natal ou de Ano Novo. Depois, a rotina toma conta das famílias, sem incluir, em sua programação, a realização do culto doméstico.

  1. A adoração e amor ao único Deus verdadeiro.

Os ensinos transmitidos por Moisés aos israelitas tinham grande significado para a família.

  1. a) A família precisa saber que Deus é o “único Senhor” (Dt 6.4). O povo de Israel iria habitar numa terra, onde as nações, ao longo dos séculos, eram politeístas. Adoravam imagens de escultura, adoravam “ao pau e a pedra”, aos animais e às forças da natureza, em sua ignorância espiritual. E os povo de Deus tinha que ter consciência de que só existe um Deus, o único Deus, Criador dos céus, da terra, do homem e de todas as coisas. E que esse Deus é o único Senhor, a quem deveriam reverenciar e adorar.

No culto doméstico, hoje, os pais precisam enfatizar essa verdade. A Nova Era, uma mistura de religião, filosofias, ocultismos e misticismos, tem tido êxito em influenciar muitos jovens e adolescentes, com suas invencionices, do tipo tarô, pirâmides, avatares, e uma gama enorme de elementos esoteristas. A família cristã precisa ser “vacinada” contra essa onda de espiritualismo herético.

  1. b) A família precisa saber que Deus deve ser amado com todo o ser (Dt 6.5). Essa foi uma das maiores lições que Deus deu ao povo de Israel.

Ao longo da caminhada, gerações inteiras esqueciam-se de amar a Deus.

Dos que saíram do Egito, todos os homens de guerra pereceram, exceto Josué e Calebe. Por que? A maioria pereceu por causa da murmuração contra Deus e contra a liderança por ele estabelecida, como na rebelião de Coré, Data e Abirã (Nm 16.33).

Não será o que falta, hoje, no meio de grande parte das famílias cristãs? No Brasil, os evangélicos tiveram um crescimento extraordinário, nos últimos anos, segundo o IBGE. Mas grande parte desse crescimento não é acompanhado de crescimento qualitativo. E comum famílias inteiras não realizarem qualquer tipo de atividade devocional em seu lar. Amar a Deus de todo o coração requer devoção sincera, que parte do íntimo do ser. Amar a Deus de toda a alma e de todo o poder exige sentimentos santos de reverência e de práticas devocionais, no dia a dia das pessoas. Não se pode dizer que uma família ama a Deus de todo o coração, se seus integrantes, mesmo sem motivo que justifique, como trabalho ou estudos, só vai à igreja local, para adorar a Deus, em fins de semana, ou se sobrar tempo para isso.

  1. A ordenança do culto doméstico.

 

No Antigo Testamento, o povo de Israel estava passando por uma experiência de aprendizado, no que concernia ao seu desenvolvimento espiritual. Depois de tantos desvios e desacertos, a pedagogia de Deus teve que ser muito rígida. O cativeiro egípcio ensinara ao povo que a desobediência tem um alto preço a pagar. O Êxodo, através do deserto abrasador, onde a sobrevivência de quase três milhões de pessoas era um risco tremendo, deu ao povo oportunidade de conhecer o poder de Deus em suas vidas. Mas, mesmo assim, com tantos sinais e maravilhas, jamais imaginadas, na vida de um povo, os hebreus costumavam a esquecer-se de Deus, quando as circunstâncias adversas eram superadas. Dessa forma, Deus determinou que as famílias deveriam adorá-lo, não apenas diante do Tabernáculo, mas o culto a Deus deveria começar nos lares. De modo solene, a Bíblia registra a ordenança para a realização do culto doméstico, no livro de Deuteronômio.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 114-117.

Dt. 6.7 — E as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. A revelação de Deus seria uma coisa tão importante para uma família dedicada ao Senhor que os mais velhos poderiam falar naturalmente do Criador enquanto estivessem desempenhando outras atividades.EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 322-323.

Dt. 6.7 Tu as inculcarás a teus filhos. As crenças religiosas que têm mostrado interesse em cumprir este mandamento organizam escolas, cursos e catecismos, que são coisas boas, mas por muitas vezes acabam falhando. A letra sempre ameaça o espírito. Os melhores mestres das crianças são os pais que praticam o que eles ensinam a seus filhos. Há três coisas que um pai ou mãe devem a seus filhos: exemplo, exemplo e exemplo. Sem isso, muitos anos de instrução religiosa formal redundam em fracasso.

O profeta Baha Ullah disse, com toda a verdade, que o pior erro que um pai pode cometer é conhecer algum ensinamento, mas não transmiti-lo a seus filhos. Existe tal coisa como um “crente-casulo”, ou seja, um crente que foi criado e educado somente na igreja, tal como a larva de um inseto é guardada em seu casulo fechado. Trata-se de uma espécie de “virtude infantil enclausurada”. Uma vez que a larva emerge do casulo, um mundo hostil logo a consome. E também há aquelas corrupções internas que nenhum acúmulo de educação formal é capaz de eliminar. Isso posto, a educação de uma criança precisa ser multifacetada, envolvendo instrução formal, exemplo vivo e muita oração.

Um Ensino Completo. A instrução deve ser levada a efeito no lar; quando caminhamos ou viajamos; quando nos deitamos para dormir; quando nos levantamos para começar um novo dia, conforme nos diz o texto. Eu mesmo ensinei disciplinas seculares, por algum tempo, em uma escola judaica. Essa escola (em Chicago) dedicava três horas a estudar disciplinas seculares, pela manhã, e três horas para estudos religiosos, à tarde. Mas quero informar a meu leitor que aquele foi um dos grupos de crianças mais difíceis de controlar que já conheci. Elas “colavam” nas provas, e eram mais difíceis de controlar do que os grupos gentios para quem já ensinei. No entanto, 0 filho do rabino, um de meus alunos, era um modelo de comportamento, além de destacar-se como líder intelectual. Na verdade, ele era um estudante modelo em todas as coisas, dotado de mui poderoso intelecto. A espiritualidade não se origina somente nos bancos escolares. Na verdade, é uma inquirição que dura a vida inteira. E nessa inquirição a escola desempenha somente um papel parcial.

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 786.

Dt. 6.7 - Os hebreus foram extremamente bem-sucedidos ao tornar a religião parte integral de sua vida. O motivo do sucesso foi à combinação entre a educação religiosa e uma prática de vida. Eles utilizavam o contexto diário para ensinar sobre Deus.

Nesse versículo, está a chave para seus filhos aprenderem a amar a Deus. Se você deseja que eles sigam a Deus é preciso que o Senhor se torne presente em suas experiências diárias.

É necessário ensinar seus filhos de forma zelosa a verem Deus em todos as áreas da vida. não apenas naquelas relacionadas à Igreja. Bíblia de estudo. Editora CPAD pag. 241.Pv. 4.20-27 — Este trecho bíblico orienta a cuidar das vontades e das emoções, e a manter a fala honesta, o olhar atento e o bom senso no proceder. Adentrar o caminho da sabedoria não é um acaso.

 

Responsabilidade dos Pais.

 

Conforme a sociedade moderna vem descobrindo a cada dia, não há substituto para um lar sólido e estável. Com pais ausentes, negligentes ou abusivos, os filhos provavelmente não aprendem a lidar com o mundo de forma saudável. Por este motivo, Provérbios ressalta a responsabilidade dos pais em instruir as crianças e ensina-lhes a sabedoria (Pv. 4.3,4). Por terem acumulado idade, dificuldades e sofrimentos, os pais são capazes de oferecer experiência e ideias que vão ajudar a próxima geração a manter-se na trilha certa.

A intenção de Deus é de que pai e mãe participem da educação dos filhos. Os pais devem assumir a liderança como guias e orientadores, e as mães devem proporcionar princípios dominantes com base na Palavra de Deus (Pv 1.8; 4.1; 6.20). Além disso, Provérbio 4.3,4 deixa implícito que os avós também têm sua dose de responsabilidade na educação dos netos. Desta forma, a família deve instruir o menino no caminho em que deve andar (22:6). Esta é a dádiva do lar. A criança pode não apreciar por um momento os ensinamentos dados, mas os pais devem concedê-los de qualquer modo. Aliás, devem fazê-lo para o seu próprio bem.EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 953.

 

Pv 4.20 Filho meu, atenta para as minhas palavras. Uma vez mais o mestre (pai) convoca seu estudante (filho) a ouvir com cuidado suas palavras, visto estar ele começando uma nova exortação que requer atenção. O livro de Provérbios reitera tais exortações aqui e acolá. Cf. Pro. 1,5,8; 4.1,10; 5.7; 8.6,33; 19,20,27; 22.17 e 23.19. Cada novo assunto tratado requer audição renovada. A tendência do aluno é tornar-se cansado e desatento. Nesse estado, ele perde de vista a lição. Nos versículos que se seguem, o aprendiz deve usar os ouvidos, os olhos, o coração e a boca, no que diz respeito à obtenção da sabedoria, e o acúmulo dos órgãos dos sentidos fala da intensidade e da sinceridade de sua busca."... curva-te e inclina os ouvidos; escuta com atenção o que te é dito, como algo que se reveste do maior momento e importância” (John Gill, in loc.). Quanto à palavra “atenta”, ver Pro. 4.1,20; 5.1 e 7.24.

Pv 4.21 Não os deixes apartar-se dos teus olhos. Os olhos e o coração fazem parte do quadro da mente atenta e da sensibilidade para com a mensagem espiritual, ditames e promessas da sabedoria e da instrução. Os olhos fixam-se sobre a sabedoria; não se desviam dela para contemplar algo de menor importância. Em seguida, o coração (o homem interior, o homem espiritual) aceita a sabedoria. O coração, pois, torna-se o tesouro da sabedoria. Cf. este versículo com Éxo. 13.16 e também com os “frontais”, que aparecem nesse versículo, onde temos o mesmo tipo de mensagem insistente no tocante à lei: "... coração, como um tesouro escondido na câmara mais interior de uma casa (2.1; 3.3,21; Deu. 6.6)” (Fausset, in loc.). Um bom estudante deve concentrar o coração em sua busca espiritual. Não se trata de algo que foi adicionado à sua vida. Deve ser a sua própria vida.

Não os deixes apartar-se. Cf. Pro. 3,21, cujas notas expositivas também se aplicam aqui. Quanto a “coração”, ver Pro. 2.2. A palavra “apartar-se" envolve os afetos da pessoa. O bom estudante deve amar a lei, na qual reside a sabedoria. Nesse caso, não amará os valores deste mundo.

Pv. 4.22 Porque são vida para quem os acha. Uma vez mais, a sabedoria é aqui declarada como doadora de vida. Ofereço uma nota de sumário sobre isso em Pro. 4.13. Para que um homem tenha vida longa e próspera, ele precisa também ter boa saúde; e essa é a razão pela qual temos essa promessa aqui. Oh, Senhor, concede-nos tal graça. Esse é o sine qua non da vida boa, embora existam santos, neste mundo, que conseguem viver bem espiritualmente, mesmo na enfermidade. Por outra parte, se eles estão fazendo isso, então que obtenham por isso uma recompensa. Oh, Deus, concede-nos boa saúde e vida longa, a fim de que possamos cumprir nossa missão e ver nossas tarefas terminadas, sem exceção. Dizer alguém que um homem bom não pode nem deve adoecer é naturalmente uma proposição extremada e insensata. Pois nas enfermidades mais está envolvido do que o simples pagar pelos pecados. Além disso, alguns homens bons aparentemente adoecem e, no entanto, vão para o Senhor, como foi o caso de Paulo (ver II Cor. 12.8). Mas também existem santos que vivem fisicamente bem e usam de sua boa saúde para o bem. Portanto, Senhor, permite-nos fazer parte da segunda classe, se, porventura, isso não ferir alguma lei cósmica. E penso que essa é uma petição que podemos fazer a Deus, razoavelmente, visto que o presente versículo promete boa saúde àqueles que seguem a vereda da sabedoria. E o homem, por inteiro, receberá cura, o que deixa entendido que agora uma parte e, depois, outra, podem sofrer de alguma enfermidade, mas para novo caso de doença haverá cura da parte do Senhor.

Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades. (Salmo 103.3)

Ver I Tim. 4.8, onde se lê que a piedade é proveitosa para tudo. Ela promete a vida, tanto neste mundo como no outro, e, presumivelmente, está em pauta uma vida boa, que pode incluir a boa saúde.

Será isto saúde para o teu corpo, e refrigério para os teus ossos.

(Provérbios 3.8) Palavras agradáveis são como favo de mel, doces para a alma, e medicina para o corpo.(notas estudaalicao.blogpsot.com)

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net