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O fruto do Espirito Santo bondade
O fruto do Espirito Santo bondade

                 O FRUTO DO ESPIRITO SANTO BEGNINDADE E BONDADE

                                             COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO

 

Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor,

o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”

 

A razão básica dos dons é ser uma bênção ao próximo. A bondade, ou generosidade, nos leva à preocupação com as pessoas de modo prático e dinâmico, onde quer que estas se encontrem. A Igreja Primitiva sabia praticar a mútua generosidade, sem medo de exagerar nos cuidados”. (LIM, David. Os dons espirituais. In HORTON, Stanley M. (ed.). Teologia sistemática: uma perspectiva Pentecostal. RJ:CPAD, 1996, p. 490.)

 

Lc 10.25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás. 29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? 30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. 32 E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo. 33 Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; 35 E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar. 36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.

 

A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar ao próximo. (1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido. (2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (vv. 25-28; 31-37; cf. Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20)

 

  1. A DESCRIÇÃO DA BENIGNIDADE E DA BONDADE

 

  1. A benignidade fundamenta-se no amor.

Benignidade

“Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

A palavra grega chrestotes nos faz lembrar Cristo, o exemplo supremo da benignidade. Paciência e benignidade estão juntas na primeira linha da descrição do amor de Deus (1Co 13.4). "A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,..."

Paulo nos conclama a seguir o exemplo de Cristo, a sermos benignos e compassivos, perdoando uns aos outros (Ef 4.32).

 "Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo".

A severidade não é o modo de agir do corpo de Cristo. A mútua estima e respeito, sim. A benignidade é o bálsamo que nos une, à medida que aprendemos a dar valor uns aos outros. Até mesmo os dons são resultados da benignidade de Deus para conosco.

 

  1. A bondade é o resultado da benignidade.

Bondade

 

“Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

O significado essencial de agathosune, traduzido por ‘bondade’, é a generosidade que flui de uma santa retidão dada por Deus. Paulo recomenda: ‘comunicai [reparti] com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade’ (Rm 12.13), para ‘repartir com o que tiver necessidade’ (Ef 4.28).

Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;

A bondade é traduzida do original, agathousune, e é encontrada apenas quatro vezes na Bíblia ( Rm 15.14; Gl 5.22; Ef 5.9; 2 Ts 1.11). Se compararmos com o original do termo benignidade, constataremos que aquela é a prática ou a expressão desta, ou seja, é fazer na prática o que é bom.

 

  1. OS FUNDAMENTOS DA BENIGNIDADE E DA BONDADE

 

  1. A Benignidade e a Bondade de Deus.

    Deus é bom (Sl 25.8; 106.1; Mc 10.18). Tudo quanto Deus criou originalmente era bom, era uma extensão da sua própria natureza (Gn

1.4,10,12,18,21,25,31). Ele continua sendo bom para sua criação, ao sustentá-la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28; 145.9). Ele cuida até dos ímpios (Mt 5.45; At 14.17). Deus é bom, principalmente para os seus, que o invocam em verdade (Sl 145.18-20).

    Deus é Benígno e Compassivo (2Rs 13.23; Sl 86.15; 111.4). Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar. Deus, por sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe perdão e salvação (cf. Sl 78.38). Semelhantemente, Jesus, o Filho de Deus, demonstrou compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.18; cf. Mt 9.36; 14.14; 15.32; 20.34; Mc 1.41; ver Mc 6.34).

 

  1. Princípios da Benignidade e Bondade.
  2. a) Servir ao próximo.

O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS. Deus tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.

(1) O Senhor Deus é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).

(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso Deus, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da

colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). Deus, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, Deus impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).

(3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).

 

  1. b) Generosidade.

 

A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS. No NT, Deus também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.

(1) Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).

(2) Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de Cristo para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).

(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuisse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do Espírito Santo, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).

 

  1. c) Bondade, justiça e verdade. A relação entre bondade, justiça e verdade revela-nos alguns princípios importantes. Em Efésios 5.9, lemos: “O fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade”. A bondade diz respeito à misericórdia, à justiça, à retidão; e a verdade, ao conhecimento.

A excelência da bondade é resumida na denominada Regra de Ouro: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12). Em outras palavras, devemos tratar os outros da mesma maneira que Deus nos trata — com misericórdia e graça.

Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em Cristo.

 

Podemos também demonstrar a bondade e a benignidade através da ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado. (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).

 

III. EXEMPLOS DE BENIGNIDADE E BONDADE

 

A Bíblia está cheia de exemplos de homens e mulheres que procederam com benignidade e bondade para com seu semelhante. A seguir, examinaremos alguns destes modelos a fim de aprendermos como este fruto espiritual pode ser manifestado em nossa vida.

 

  1. Jó. Este servo de Deus não foi apenas paciente, mas também um exemplo significativo de benignidade e bondade: “Eu era o olho do cego e os pés do coxo; dos necessitados era pai e as causas de que não tinha conhecimento inquiria com diligência; e quebrava os queixais do perverso e dos seus dentes tirava a presa... O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante” (Jó 29.15,17; 31.32).
  2. Davi. É comovente a benignidade imparcial de Davi em favor da casa de seu inimigo, Saul. O salmista demonstrou o mais sublime grau desta virtude, considerando-a como “beneficência de Deus” (2 Sm 9.1-3). Também aprendemos a agir desta forma através da instrução de Paulo a Timóteo: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso (benigno) para com todos” (2 Tm 2.24).
  3. Jesus. O Mestre demonstrou benignidade até ao final, na cruz. Enquanto estava pendurado na cruz, providenciou alguém para cuidar de sua mãe (Jo 19.26,27), suplicou perdão em favor de seus inimigos (Lc 23.34), e demonstrou, em sua forma mais sublime, o sentido real de ser benigno e misericordioso com os outros ao entregar-se por nós.
  4. Paulo. Antes de sua conversão, era conhecido por sua inclemência para com os cristãos, segundo ele mesmo testemunhou. Contudo, ao tornar-se uma nova criatura em Cristo, declarou: “Fomos brandos (benignos) entre vós, como a ama que cria seus filhos” (1 Ts 2.7).
  5. Estevão. Ele foi um exemplo de benignidade. Ao invés de desejar a morte de seus opressores, orou por eles enquanto estava sendo apedrejado até morrer (At 7.59,60).

 

CONCLUSÃO

 

A benignidade é a intenção de fazer o bem, sempre, e a bondade é a prática do bem sempre.

A salvação é adquirida mediante a fé no sacrifício vicário do Filho de Deus, e não por causa de nossa bondade e santidade. Contudo, como cristãos, devemos refletir o caráter de Cristo através da manifestação do fruto do Espírito produzido em nós. Não somos salvos por meio das boas obras, mas, para praticá-las. 

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com