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Dicipulado biblico diversos assuntos n.7
Dicipulado biblico diversos assuntos n.7

     DISCIPULADO BIBLICO DIVERSOS ASSUNTOS N.7

 

           DISCIPULADO "A INSPIRAÇÃO DA BIBLIA'         

                         A INSPIRAÇÃO DA BIBLIA

 

2 Timóteo 3.10-17.

 

10 - Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade, paciência,

11 - perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.

12 - E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.

13 - Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.

15 - E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16 - Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça,

17 - para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

 

 Acredita-se que tenha surgido na Grã Bretanha, em 1549. Atribui-se ao Bispo Cranmer, o estabelecimento de um dia especial para leitura e intercessão em favor da Bíblia. Esse bispo incluiu, no livro de orações do Rei Eduardo VI, um dia em que o povo pudesse interceder pela Escritura. O dia escolhido foi o segundo domingo do mês de dezembro. No Brasil, somente após a chegada dos missionários europeus e americanos, em 1859, é que o Dia da Bíblia começou a ser celebrado pelos evangélicos. Em 1948, com a criação da SBB, ocorreu a primeira manifestação pública concernente ao Dia da Bíblia, no Monumento do Ipiranga, SP. Mas somente a partir do dia 19 de dezembro de 2001 é que o Dia da Bíblia tornou-se uma celebração oficial brasileira, em função da Lei n° 10.335, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que instituiu a comemoração em todo o território nacional. Alguns países e seguimentos religiosos cristãos no Brasil, costumam celebrar a data no segundo domingo de setembro, referindo-se ao trabalho do exegeta e tradutor da Bíblia, Jerônimo, tradutor da famosa Vulgata. 

Afirmou Thomas Browne que a Bíblia Sagrada, além de ser a Palavra de Deus, é a mais sublime obra literária já produzida. Somos constrangidos a concordar com Browne. Tudo nela é singular: estilo, correção, graça e proposta. Sua singularidade, porém, acha-se no fato de ela ser a Palavra de Deus. Que outro livro pode fazer semelhante reivindicação?

Embora produzida no contexto histórico e cultural judaico, ninguém haverá de negar-lhe a universalidade. É o único livro contemporâneo de toda a humanidade; sua mensagem não se perde com o tempo.

Nesta lição, estudaremos a Bíblia não propriamente como obra literária; estudá-la-emos como a Palavra de Deus. Se assim não a acolhermos, de nada nos adiantará exaltar-lhe as qualidades artísticas. Foi-nos ela entregue, a fim de que reconheçamos a Deus como o Ser Supremo por excelência e a seu Filho Unigênito como o nosso Salvador.

 

  1. O QUE É A BÍBLIA

 

Neste tópico, veremos o que é a Bíblia Sagrada. Em primeiro lugar, buscaremos uma definição etimológica à palavra Bíblia. Em seguida, constataremos o que pensam os liberais, os neo-ortodoxos e os teologicamente conservadores acerca das Sagradas Escrituras.

  1. Definição etimológica.Originária do grego, a palavra Bíbliasignifica livros ou coleção de pequenos livros. Atribui-se a João Crisóstomo a disseminação desse vocábulo.
  2. Posição liberal.Os teólogos liberais, contaminados por um racionalismo incrédulo e pernicioso, não reconhecem a Bíblia como a Palavra de Deus. Perdendo-se em especulações, asseveram que ela apenas a contém. Infelizmente, muitos desses mestres e doutores têm-se infiltrado em seminários dantes conservadores e vêm, de maneira sutil, desviando os alunos da verdade.
  3. Posição neo-ortodoxa.Reagindo contra o liberalismo teológico, ensinam os neo-ortodoxos que a Bíblia torna-se a Palavra de Deus à medida que alguém, ao lê-la, tem um encontro experimental com o Senhor. Apesar das aparências, tal posicionamento fere a santíssima fé (Jd v.20). A Bíblia não se torna a Palavra a Deus; ela é a Palavra de Deus.

Portanto, erram aqueles que afirmam: “A Bíblia fechada é um simples livro; aberta, é a boca de Deus falando”. Nada mais errado; aberta ou fechada, a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada e inerrante.

  1. Posição ortodoxa.Nós ortodoxos afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Dessa forma, colocamo-la no lugar em que ela tem de estar: como a nossa suprema e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Se a Bíblia o diz, é a nossa obrigação obedecê-la sem quaisquer questionamentos. Ela é soberana!

 

  1. A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA

 

Matthew Henry, um dos maiores expositores das Sagradas Escrituras, é categórico ao referir-se à inspiração da Bíblia: “As palavras das Escrituras devem ser consideradas palavras do Espírito Santo”. Como não concordar com Henry? Basta ler a Bíblia para sentir, logo em suas palavras iniciais, a presença do Espírito Santo.

  1. Definição etimológica.A palavra inspiraçãovem de dois vocábulos gregos: Theos, Deus; e pneustos, sopro. Literalmente significa: aquilo que é dado pelo sopro de Deus.
  2. Definição teológica.“Ação sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores sagrados, que os levou a produzir, de maneira inerrante, infalível, única e sobrenatural, a Palavra de Deus — a Bíblia Sagrada” (Dicionário Teológico— CPAD).
  3. Inspiração verbal e plenária da Bíblia.Doutrina que assegura ser a Bíblia, em sua totalidade, produto da inspiração divina. Plenária: todos os livros da Bíblia, sem qualquer exceção, foram igualmente inspirados por Deus. Verbal: o Espírito Santo guiou os autores não somente quanto às idéias, mas também quanto às palavras dos mistérios e concertos do Altíssimo (2 Tm 3.16).

A inspiração plenária e verbal, todavia, não eliminou a participação dos autores humanos na produção da Bíblia. Pelo contrário: foram eles usados de acordo com seus traços personais, experiências e estilos literários (2 Pe 1.21).

  1. A inspiração da Bíblia é única.Além da Bíblia, nenhum outro livro foi produzido de igual forma; a Palavra de Deus é a obra-prima por excelência da raça humana.

 

III. A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

 

A melhor maneira de se compreender uma doutrina é buscar-lhe uma definição adequada. Sua conceituação, a partir daí, torna-se mais fácil e não pecará pela falta de clareza e objetividade. Vejamos, pois, de que forma haveremos de definir a doutrina da inerrância bíblica.

  1. Definição etimológica.A palavra inerrânciavem do vocábulo latino inerrantia e significa, literalmente, qualidade daquilo que não tem erro.
  2. Definição teológica.A inerrância bíblica é a doutrina, segundo a qual as Sagradas Escrituras não contêm quaisquer erros por serem a inspirada, infalível e completa Palavra de Deus (Sl 119.140). A Bíblia é inerrante tanto nas informações que nos transmite como nos propósitos que expõe e nas reivindicações que apresenta. Sua inerrância é plena e absoluta. Isenta de erros doutrinários, culturais e científicos, inspira-nos ela confiança plena em seu conteúdo (Sl 19.7).

 

  1. A INFALIBILIDADE DA BÍBLIA

 

Ao tratar da infalibilidade da Palavra de Deus, ousadamente expressou-se Carl F. Henry: “Há apenas uma única coisa realmente inevitável: é necessário que as Escrituras se cumpram”. O que isto significa? Simplesmente, que a Bíblia é infalível.

  1. O que é a infalibilidade.É a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar.
  2. Definição teológica.Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo o que diz. Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim considerada: 1) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2) Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) O Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra.
  3. A Bíblia dá testemunho de sua infalibilidade.Leia com atenção as seguintes passagens: Dt 18.22; Dn 9.2; Mt 1.22; Mc 13.31; At 1.3.

 

  1. A SUPREMACIA DA BÍBLIA EM MATÉRIA DE FÉ E PRÁTICA

 

“A autoridade da Bíblia não provém da capacidade de seus autores humanos, mas do caráter de seu Autor”. Foi o que afirmou J. Blanchard. Ora, se a autoridade da Bíblia é absoluta, como haveremos de questioná-la? Vejamos, em primeiro lugar, o que é a autoridade.

  1. Definição etimológica.Oriunda do vocábulo latino autoritatem, esta palavra significa: Direito absoluto e inquestionável de se fazer obedecer, de dar ordens, de estabelecer decretos e, de acordo com estes, tomar decisões e agir a fim de que cada decreto seja rigorosamente observado.
  2. Definição teológica.Poder absoluto e inquestionável reivindicado, demonstrado e sustentado pela Bíblia em matéria de fé e prática. Tal autoridade advém-lhe do fato de ela ser a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus.
  3. Testemunho da Bíblia a respeito de sua autoridade.Leia as seguintes passagens: Is 8.20; 30.21; 1 Co 14.37.

 

CONCLUSÃO

 

Como filhos de Deus, não podemos afastar-nos jamais das Sagradas Escrituras; destas, todos dependemos vitalmente. Quanto mais as lermos, mais íntimos seremos de seu Autor. Tem você lido regularmente a Bíblia? Tem-na estudado todos os dias? Se você realmente deseja um avivamento, comece a ler com redobrado fervor o Livro dos livros. Sem a Bíblia não pode haver avivamento.

 

 

“A Bíblia.

A palavra ‘bíblia’ é derivada do latim, proveniente da palavra grega bíblia (livros), que diz respeito especificamente aos livros que são reconhecidos como canônicos pela Igreja cristã. Nesse sentido, acredita-se estar o uso cristão mais antigo da expressão ta bíblia (os livros) na epístola de 2 Clemente 2.14 (c.150 d.C). O vocábulo grego biblion (do qual bíblia é o plural) é o diminutivo debiblos, que na prática denota qualquer tipo de documento escrito, mas originalmente aquele que foi escrito em papiro.

Um termo sinônimo de ‘a Bíblia’ é ‘os escritos’ ou ‘as Escrituras’ (em grego hais graphaita grammata), freqüentemente usado no Novo Testamento para designar, no todo ou em parte, os documentos do Antigo Testamento. Por exemplo, Mateus 21.42 diz: ‘Nunca lestes nas Escrituras?’ (em tais graphais). A passagem paralela, Marcos 12.10, traz o singular, referindo-se ao particular texto citado: ‘Ainda não lestes esta Escritura’ (tem graphen tauten). Em 2 Timóteo 3.15, temos ‘as sagradas letras’ (ta hiera grammata), e o versículo seguinte (ARA) diz: ‘Toda Escritura é inspirada por Deus’ (pasa graphe theopneustos)” (BRUCE, F.F. A Bíblia. In CONFORT, P. W. (ed.) A origem da Bíblia. RJ: CPAD, 1998, p.13-4).

 

 

Postado por GOSPEL GOSPEL BRASIL

 

 

, DISCIPULADO "ANGEOLOGIA'

 

                               ANGEOLOGIA

 

Hebreus 1.1-8.

 

1 - Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,

2 - a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

3 - O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;

4 - feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.

5 - Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?

6 - E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.

7 - E, quanto aos anjos: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros, labareda de fogo.

8 - Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.

 

Alguns teólogos liberais acreditam que os anjos são apenas “essências platônicas” ou “emanações da parte de Deus”. Segundo eles, crer na existência dos anjos como seres racionais é “grosseira mitologia”. Essa posição, ajusta-se à crença racionalista assumida pelos saduceus no tempo de Cristo (At 23.8). Em outro extremo estão os místicos, os cabalistas, os ufologistas, que acreditam e adoram irracionalmente os seres celestiais, à semelhança dos antigos membros das religiões gnósticas (Cl 2.18). Somente o ensino das Escrituras é capaz de contestar o misticismo e o racionalismo desenfreado que têm invadido a sociedade, e até muitas igrejas.

 

O vocábulo “angelologia” procede de dois termos gregos: angelos, traduzido por “mensageiro” ou “enviado”, e logia, “discurso” ou “tratado”. Angelologia, portanto, é a doutrina que estuda a natureza, o caráter, e a missão dos anjos, conforme as Escrituras. No Antigo Testamento, os anjos são chamados de mal’āk, isto é, “mensageiro ou representante”. Enquanto no grego e no hebraico, os anjos são denominados pela função (mensageiro), na língua aramaica, eram chamados de qaddîsh, isto é, “santos”, descrevendo-lhes o caráter e não apenas o ofício. Quanto ao caráter, a Bíblia afirma que os anjos são mansos (2 Pe 2.11), obedientes e poderosos (Sl 103.20), sábios (2 Sm 14.17), e reverentes (Is 6.2,3). A respeito do ministério angélico, a Escritura declara que: adoram a Deus (Sl 103.20; 148.2), protegem os servos de Deus (Sl 34.7), e executam juízos divinos (2 Rs 19.25).

 

Esta lição trata de diversos assuntos pertinentes à doutrina dos anjos. A fim de corrigirmos alguns erros concernentes à natureza desses seres, é conveniente que o caro professor exponha esse tema com bastante objetividade. Apesar de os vocábulosmal’āk e angelos designarem a função dos anjos e não a sua natureza, as expressões “anjos do Senhor” ou “anjos de Deus”, descrevem claramente os anjos como seres morais procedentes de Deus. Isto é, possuem natureza espiritual singular. Apresente aos alunos a tabela “Aspectos da Natureza dos Anjos” a fim de reforçar a aprendizagem.

 

 

A angelologia bíblica é uma doutrina que nos leva a uma dupla reflexão. Se por um lado, somos confortados, sabendo que os anjos de Deus acham-se à disposição dos que hão de herdar a vida eterna (Hb 1.14); por outro, apesar de sua capacidade e poderio que lhes conferiu o Senhor, não devem nem podem ser adorados (Ap 19.10; 22.9).

 

  1. QUEM SÃO OS ANJOS

 

  1. Os anjos são criaturas morais.O Senhor Deus criou os anjos não para que fossem meros autômatos; criou-os dotados de livre-arbítrio, a fim de que o servissem amorosa e voluntariamente.

Eles são tratados por qualificativos que lhes ressaltam a responsabilidade moral: ministros e servos de Deus (Hb 1.7; Ap 19.10).

  1. A criação dos anjos.Canta o salmista terem sido os seres angélicos criados pela Palavra de Deus: “Mandou, e logo foram criados” (Sl 148.5; 33.6; Ne 9.6).

 

 

  1. OS ANJOS NA BÍBLIA

 

  1. Os anjos no Antigo Testamento.A presença dos anjos, no Antigo Testamento, pode ser facilmente detectada nas seguintes passagens:
  2. a) Na era patriarcal.Abraão e Jacó tiveram várias experiências com os anjos de Deus. Abraão encontrou-os em, pelo menos, duas ocasiões (Gn 18.1-33; 22.1-17); Jacó, em três (Gn 28.12; 32.1,24).
  3. b) Na peregrinação de Israel a Canaã.A assistência dos anjos na peregrinação israelita rumo à Terra Prometida é claramente observada na chamada de Moisés (Êx 3.2), na proteção de Israel quando da travessia do Mar Vermelho (Êx 14.19) e em sua condução pelo deserto (Êx 23.23).
  4. c) Na vida dos hebreus em Israel.Vejamos algumas: na época dos juízes (Jz 2.4; 6.11; 13.3); na época dos reis (2 Sm 24.16; Is 37.36); na atividade profética (Is 6.1-3; Dn 6.22). Aliás, é no profeta Daniel que encontramos a mais desenvolvida angelologia do Antigo Testamento. Pela primeira vez, na Bíblia, são os anjos chamados por seus respectivos nomes: Gabriel (Dn 8.16) e Miguel (Dn 10.13; 12.1).
  5. Os anjos no Novo Testamento.Eles podem ser encontrados tanto no ministério de Cristo quanto no avanço da Igreja.
  6. a) No ministério de Cristo.No anúncio do nascimento de Cristo (Lc 1.26). Na proclamação de seu nascimento aos pastores (Lc 2.9-11). Na tentação do deserto (Mt 4.11). Em sua paixão e morte (Lc 22.43). E em sua ressurreição (Lc 24.1-12).
  7. b) Na Igreja Primitiva.No conforto dos discípulos após a ascensão de Cristo (At 1.10,11). No livramento dos apóstolos (At 5.19,20; 12.7,8; 27.23,24). No auxílio à proclamação do Evangelho (At 8.26; At 10.3).

 

 

III. O CARÁTER DOS ANJOS

 

  1. Os anjos como seres eleitos.Os anjos bons são assim classificados não por que hajam sido criados para serem eleitos (1 Tm 5.21); classifica-os dessa maneira a Bíblia devido à escolha que fizeram em servir ao Senhor dos Exércitos. Os que optaram em seguir a Lúcifer foram chamados de anjos das trevas. Demonstra-nos isso que, à nossa semelhança, são os anjos também dotados de livre-arbítrio.
  2. Os anjos são santos.Por que os anjos de Deus são dessa forma considerados? Em primeiro lugar, por haverem escolhido obedecer-lhe as ordens. Quanto aos outros, optaram por seguir a Satanás em sua rebelião contra o Senhor. Ler Mt 25.31,41 e Ap 14.10.
  3. Os anjos são sábios.São os anjos também considerados sábios em virtude de seu temor a Deus (Pv 1.7). No Antigo Testamento, eles são vistos como sinônimo de sabedoria (2 Sm 14.20). E esta não é meramente intelectual; é essencialmente amorosa tanto para servir e adorar a Deus como para auxiliar os que hão de herdar a vida eterna. Os anjos são sábios porque sabem fazer o bem e o fazem.
  4. Os anjos são obedientes.Na Oração Dominical, o Senhor Jesus mostra, de modo implícito, serem os anjos piedosamente submissos à vontade divina (Mt 6.10). Como se pode deduzir dessa passagem, são os anjos eficazes na execução das ordens que recebem do Senhor.

 

 

  1. A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS

 

  1. Anjo do Senhor.Este é o mais especial dos anjos. Em nome de Deus, aceitava adoração (Êx 3.1-6; Js 5.13-15), executava juízos (Nm 22.22), intercedia pelo povo escolhido (Zc 1.12). A ciência de Deus encontra-se em seus lábios como nos lábios do sacerdote se achava a lei e o conselho (Ml 2.7).

A expressão “o anjo do Senhor”, dependendo da passagem, pode referir-se profeticamente ao Senhor Jesus em sua pré-encarnação. Em Ml 3.1b, “o anjo do concerto” é uma alusão a Ele. O “concerto” é certamente o de Mt 26.28.

  1. Arcanjo Miguel.Único arcanjo citado nas Sagradas Escrituras. Sua missão: conduzir os exércitos de Deus (Ap 12.7) e lutar em prol dos filhos de Israel (Dn 12.1). Foi ele quem sepultou o corpo de Moisés (Jd v.9). Ele é conhecido também como um dos primeiros príncipes (Dn 10.13). Arcanjo significa, literalmente, principal entre os anjos.
  2. Gabriel.Conhecido como varão, ou herói de Deus, aparece Gabriel como intérprete dos arcanos divinos. É ele quem explicou a Daniel o mistério das setenta semanas (Dn 9.20-27). Assistindo diante do trono de Deus (Lc 1.19), anunciou a encarnação do Verbo de Deus (Lc 1.26,27). Apesar de sua importância, a Bíblia não o menciona como arcanjo.
  3. Querubins.São os querubins responsáveis por sustentar o trono divino e por reivindicar seja o nome Todo-Poderoso constantemente santificado pelos homens (Gn 3.24; Sl 99.1; Ez 10.1). Pertencia Satanás à classe dos querubins (Ez 28.14). Dos textos bíblicos, inferimos serem os querubins uma das mais elevadas classes de seres angélicos.
  4. Serafins.A missão dos serafins que, em hebraico, significam ardentes, é magnificar o nome de Deus, louvando-o constantemente e exaltando a santidade divina (Is 6.1-6). Esta é a única passagem bíblica que os menciona.
  5. Outras classes angélicas.São também tidas como classes angélicas estas categorias mencionadas por Paulo: Jesus “é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.15,16).

 

 

  1. A MISSÃO DOS ANJOS

 

  1. Enaltecer a Deus.Em Isaías lemos que os anjos não cessam de clamar dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6.3). Quando do nascimento de Cristo, os anjos formaram corais que magnificaram o nome de Deus (Lc 2.13,14).
  2. Trabalhar em prol dos que hão de herdar a vida eterna.O autor da Epístola aos Hebreus descreve a missão dos anjos entre os santos em Hb 1.14. No livro de Atos, são os anjos enviados em diversas ocasiões para socorrer os discípulos de Cristo (At 5.19; 12.7; 27.23).
  3. Proteger a nação de Israel.Em Daniel 12.1, lemos que, nos últimos dias, levantar-se-á Miguel, o grande príncipe, para proteger a nação hebréia. Não fosse a intervenção divina, certamente Israel não mais existiria, pois muitos são os seus inimigos. Acontece que Israel é ainda povo de Deus, alvo de seus cuidados; aguarda-o um futuro promissor.

 

 

  1. O CULTO AOS ANJOS

 

Embora poderosos em obras, não podem os anjos ser adorados: são criaturas de Deus, nossos conservos e também comprometidos com a glória de Deus. Vejamos por que os anjos não devem ser objetos de nosso culto.

  1. Os anjos são criaturas de Deus.Somente o Criador é digno de toda a honra e de todo o louvor; sendo os anjos criaturas (Sl 33.6), têm como missão louvar a Deus.
  2. Os anjos são nossos conservos.Sendo eles criados por Deus, consideram-se nossos conservos (Ap 19.10).
  3. Os anjos são comprometidos com a glória de Deus.Esta é recomendação dos anjos: “Adora a Deus” (Ap 22.9). Erram, portanto, aqueles que, menosprezando o Criador de todas as coisas, buscam adorar a criatura (Rm 1.25). O culto aos anjos é uma perigosa idolatria, na qual muitos têm naufragado. Ler também Cl 2.18.

 

 

CONCLUSÃO

 

É reconfortante saber que o Senhor nos colocou à disposição um exército eficiente que nos ajuda em todas as instâncias. Embora seja-lhes proibido anunciar o Evangelho, assistem-nos nesta gloriosa tarefa. Todavia, não podemos, sob hipótese alguma, adorá-los. Eles não são deuses; são servos de Deus e conservos nossos; servimos ao mesmo Senhor.

Devemos todos sempre dar graças a Deus pelo ministério providente e protetor dos seus anjos em nosso favor. 

 

“As Evidências Bíblicas

Os anjos têm uma natureza incomparável; são superiores aos seres humanos (Sl 8.5), mas inferiores ao Jesus encarnado (Hb 1.6). A Bíblia ressalta os seguintes fatos a respeito deles:

  1. Os anjos são reais, mas nem sempre visíveis (Hb 12.22).Embora Deus ocasionalmente lhes conceda a visibilidade (Gn 19.1-22), são espíritos (Sl 104.4; Hb 1.7,14). Nos tempos bíblicos, seres humanos experimentavam, às vezes, efeitos da presença de um anjo, mas não viam ninguém (Nm 22.21-35). Às vezes, viam o anjo (Gn 19.1-22; Jz 2.1-4; Mt 1.20-25; Lc 24.4-6; At 5.19-20). Além disso, os anjos podem ser vistos sem serem reconhecidos como anjos (Hb 13.2).
  2. Os anjos adoram, mas não devem ser adorados.São incomparáveis entre as criaturas, mas nem por isso deixam de ser criaturas. Correspondem com adoração e louvor a Deus (Sl 148.2; Is 6.1-3; Lc 2.13-15; Ap 4.6-11) e a Cristo (Hb 1.6). Como conseqüência, os cristãos não devem exaltá-los (Ap 22.8,9); os que fazem, perdem a sua recompensa futura (Cl 2.18).
  3. Os anjos servem, mas não devem ser servidos.Deus os envia como agentes para ajudar os seres humanos, especialmente os fiéis (Êx 14.19; 23.23; Nm 20.16; 22.22-25; Jz 6.11-22; Sl 34.7; 91.11; At 27.23-25; Hb 13.2). Os anjos também mediam os juízos de Deus (Gn 19.22,24; At 12.23) e suas mensagens (Jz 2.1-5; Mt 1.20-24). Mas eles nunca devem ser servidos, pois assemelham-se aos cristãos num aspecto muito importante: são também servos de Deus (Ap 22.9).
  4. Os anjos acompanham a revelação, mas não a substituem total ou parcialmente.Deus os emprega, mas não são o alvo da revelação divina (Hb 2.2s). No século I, surgiu uma heresia que se constituiu num ‘pretexto de humildade e culto aos anjos’ (Cl 2.18). Envolvia dura disciplina do corpo sem nada fazer para refrear a indulgência sensual (Cl 2.23 - NVI). Sua filosofia enfatizava as idéias falsas de que: (a) os cristãos são inferiores na sua capacidade de abordarem pessoalmente a Deus; (b) os anjos têm capacidade superior nesse sentido; (c) a adoração lhes é devida por causa da sua intervenção em nosso favor. Paulo respondeu a essa heresia com um hino que glorifica a Cristo, que é a fonte da nossa glória futura (Cl 3.1-4).
  5. Os anjos sabem muitas coisas, mas não tudo.O discernimento que têm foi-lhes concedido por Deus; não é inato nem infinito. Sua sabedoria talvez seja vasta (2 Sm 14.20), mas seus conhecimentos, limitados: Não sabem o dia da segunda vinda de nosso Senhor (Mt 24.36) nem a plena magnitude da salvação dos seres humanos (1 Pe 1.12)”.

(BAKER, C. D.; MACCHIA, F. D. Seres espirituais criados. In HORTON, S. M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.196-8.)

 

 

 

 

Postado por GOSPEL GOSPEL BRASIL

 

 

 

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DISCIPULADO "CRIACIONISMO'

                                

                                 CRIACIONISMO

            

Salmos 8.1-9.

 

1 - Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!

2 - Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo.

3 - Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;

4 - que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?

5 - Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.

6 - Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:

7 - todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo;

8 - as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares.

9 - Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!

 

A lição, composta de seis tópicos, faz uma síntese dos principais temas discutidos a respeito da Antropologia Teológica. O primeiro tópico, responde, de acordo com a Bíblia, uma inquietante pergunta: O que é o Homem? Pergunta atualíssima e indispensável à teologia, à filosofia, à educação e à sociologia. A obra “O Homem, esse Desconhecido”, do filósofo Aléxis Carrel, provoca ainda mais o debate à medida que o título sugere a incapacidade de chegarmos a uma resposta satisfatória. Devemos lembrar que as Escrituras perguntam sete vezes: “Que é o homem?” (Jó 7.17; 15.14; Sl 8.9; 144.3; Hb 2.6). Portanto, estude a lição, faça suas pesquisas pessoais, ore ao Senhor, e lecione com alegria.

 

Antropologia Teológica é o ramo da Teologia Sistemática que estuda a criação, a imagem divina, constituição da natureza e destino final do homem, de acordo com as Escrituras. Concernente ao estudo da imagem divina no homem (Gn 1.26,27), é necessário reafirmar duas verdades fundamentais: 1) a “imagem divina” não quer dizer que o homem foi criado representando a forma física de Deus, pois o Senhor é espírito, eterno e imutável (Jo 4.23,24; Lc 24.39); 2) a “imagem divina” não equivale a uma participação essencial na divindade, pois “imagem” e “semelhança” não significam “divinização”. Portanto, deve-se evitar dois sérios equívocos: atribuir a Deus corpo físico, e elevar o homem à classe divina. Entretanto, a imagem de Deus está dividida em duas categorias: natural e moral. A natural representa a personalidade com todos os atributos. A moral, por sua vez, diz respeito à constituição moral do homem.

 

A natureza humana é constituída, segundo os textos de 1 Ts 5.23 e Hb 4.12, por espírito, alma e corpo. O espírito e a alma compõem a parte imaterial, invisível e substancial do homem, enquanto o corpo, a parte material e visível. Isto não quer dizer que o homem é um ser tripartido, isto é, composto por três partes independentes uma das outras. Pelo contrário, espírito, alma e corpo (tricotomia), se distinguem, mas compõem apenas um ser — o homem. O corpo relaciona o ser com o mundo material e concreto, a alma, sede da personalidade humana, relaciona o ser consigo mesmo e dá vida ao corpo, o espírito, elemento singular do homem, relaciona o ser com Deus. Portanto, o relacionamento do homem é tríplice: horizontal, central e vertical. No horizontal, o corpo relaciona-se com o mundo físico; no central, a alma relaciona-se consigo mesma; no vertical, o espírito, com Deus. Ensine esses conceitos teológicos com o auxílio do gráfico abaixo.

 

 

Palavra Chave

Big-bang (Grande explosão): Teoria segundo a qual o Universo, em seu estado inicial, se formou a partir de uma grande explosão.

 

Com o fervor que lhe era tão peculiar, expressa Agostinho toda a sua esperança na redenção humana: “A essência mais profunda da minha natureza é que sou capaz de receber Deus em mim”. Mostra o teólogo africano, de forma despretensiosa, mas profunda, por que o nosso espírito anseia por receber a Deus: fomos por Ele criados, e a nossa alma só descansará quando repousar em sua paz.

 

 

  1. O QUE É O HOMEM

 

Neste tópico, entraremos a ver alguns fatos a respeito do homem que, feito à imagem e à semelhança do Criador, é a principal de suas criaturas.

  1. Criatura de Deus.Na Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo censura os gentios por honrarem mais a criatura do que o Criador (Rm 1.25). E assim, atolados em idolatrias e abominações, menosprezavam-lhe a glória, a fim de adorar coisas vãs. O que é isto senão apequenar-lhe o senhorio? Como feituras de Deus, temos por obrigação honrá-lo, porque Ele nos fez e dEle somos (Jó 4.17; Ec 12.1).
  2. Imagem e semelhança de Deus.O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Devemos, por conseguinte, agir como Deus age (Ef 5.1). Exorta-nos o Mestre: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16).
  3. Coroa da criação divina.Criado por Deus, destaca-se o homem como a coroa da criação (1 Co 11.7), pois tem, como missão, governar tudo quanto o Senhor fizera (Gn 1.28). Mas, devido à sua queda deliberada no Éden, transgredindo à vontade divina (1 Tm 2.14), a criação ficou submissa à vaidade (Rm 8.20-22).

 

 

  1. A CRIAÇÃO DO HOMEM

 

  1. O pacto solene da criação do homem.No sexto dia da criação, assim o Senhor Deus estabeleceu o pacto quanto à criação do ser humano: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).
  2. A criação do homem foi um ato criativo.Ao contrário do que imaginam os evolucionistas, não é o homem o subproduto de um processo evolutivo que, tendo início no hipotético big-bang, arrastou-se por milhões de anos até que o ser humano aparecesse sobre a terra.

Apesar de sua linguagem científica, não passa o evolucionismo de uma loucura: ignora a Deus e ao seu infinito poder. Trata-se, como diz a Bíblia, de uma falsa ciência (1 Tm 6.20).

 

 

III. OBJETIVOS DA CRIAÇÃO DO HOMEM

 

Vejamos por que o homem foi criado. Sua primeira tarefa é glorificar o nome do Criador.

  1. Glorificar o nome de Deus.Lemos em Primeiro aos Coríntios 11.7, que Deus formou o homem do pó da terra para que este lhe refulgisse a glória. No Éden, Adão não era um mero adorno; era o instrumento da majestade divina.
  2. Cultivar a terra.Não são poucos os que imaginam seja o trabalho a maldição que nos adveio por causa do pecado. Nada mais antibíblico. Muito antes de o homem cair em transgressão (Gn 3), Deus já o havia encarregado de fazer o plantio da terra e guardar o jardim do Éden. Além disso, o próprio Deus “trabalha até agora” (Jo 5.17). O trabalho é uma das maiores bênçãos na vida do ser humano.
  3. Reinar, em nome de Deus, sobre a criação.Deus criou Adão para que reinasse sobre toda a terra (Gn 1.28). Ele, no entanto, perdeu tal domínio ao se fazer servo do pecado (Rm 8.18-20; 3.9).

 

 

  1. UNIDADE RACIAL DO HOMEM

 

O monogenismo é a doutrina que ensina serem todos os homens provenientes de um único tronco genético. Apesar da variedade da cor de nossa pele, todos somos descendentes de Adão e Eva.

  1. O monogenismo bíblico.Em seu discurso no Areópago, em Atenas, realça o apóstolo Paulo: “Pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação” (At 17.25,26).
  2. A variedade lingüística revela unidade.Se todos proviemos de um mesmo tronco genético, por que falamos tantas línguas diferentes? No princípio, toda a humanidade comunicava-se num único idioma (Gn 11.1). Todavia, por haver se concentrado num só lugar para formar um super-império em rebelião contra Deus, resolveu o Senhor confundir ali, em Sinear, a língua de nossos ancestrais. Não obstante, os lingüistas detectam, através de um exame nos idiomas atuais, os vestígios de uma língua comum, ressaltando, uma vez mais, a verdade bíblica.

 

 

  1. A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM

 

De acordo com as Sagradas Escrituras, o ser humano é desta forma composto: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Embora não seja fácil explicar a tricotomia humana, ela, todavia, é uma realidade.

  1. Espírito.Por intermédio do espírito, entramos em contato com Deus. Por isso, deve o nosso espírito ser quebrantado (Sl 51.17), voluntário (Sl 51.12) e reto (Sl 51.10). Testemunha o apóstolo Paulo que servia a Deus em seu espírito (Rm 1.9). Quando de nossa morte, entregamos a Deus o espírito (Lc 23.46; At 7.59). O espírito dos ímpios, Deus o lança no inferno (Lc 16.19-31; Sl 9.17; Mt 13.40-42; 25.41,46). Não podemos separar a alma do espírito, pois ambos formam uma unidade indivisível.
  2. Alma.Através da alma, é-nos possível, utilizando-nos de nossos sentidos, entrar em contato com o mundo exterior. Não podemos esquecer-nos de que, na Bíblia, a palavra alma aparece como sinônimo de espírito (Gn 2.19; Sl 42.2).
  3. Corpo.Nosso corpo não é a realidade final de nosso ser. O seu movimento é proveniente do sopro que do Criador recebemos (Gn 2.7). Através dele, cabe-nos glorificar a Deus, pois não é instrumento de imundície, mas de santificação (1 Co 6.18-20).

 

 

  1. O FUTURO GLORIOSO DO HOMEM EM CRISTO

 

Dotado de livre-arbítrio, o homem pecou contra o seu Deus (Gn 3). A sua transgressão, porém, não pegou a Deus de surpresa (Ap 13.8). Através de Cristo, provê-nos eterna e suficiente redenção, dispensando-nos um tratamento tão especial. Somos, portanto, conhecidos como:

  1. Filho de Deus.Aceitando a Cristo, o homem não é apenas criatura de Deus, mas filho de Deus (Jo 1.14). Nessa condição, temos livre acesso ao Pai Celeste a quem, amorosa e intimamente, clamamos “Aba, Pai ”(Rm 8.15; Gl 4.6).
  2. Co-herdeiro de Cristo.Sendo o homem filho de Deus, torna-se imediatamente co-herdeiro de Cristo (Gl 4.7; Rm 8.17), com livre acesso a todos os bens espirituais.
  3. Templo do Espírito Santo.Nosso corpo é o templo e habitação do Espírito Santo (1 Co 6.19). Conforme já frisamos, é um instrumento de santificação.
  4. A glorificação final.Como se não bastara todas essas bênçãos, os que recebemos a Cristo aguardamos a bem-aventurada esperança — a vinda de Cristo (Tt 2.13). Nossos corpos serão, num abrir e fechar de olhos, gloriosamente transformados. Quanto à morte, não mais terá poder sobre nós. Aleluia!

 

 

CONCLUSÃO

 

Embora o pecado tenha-o destituído da glória divina, o homem não ficou abandonado à própria sorte. O Pai Celeste providenciou-lhe eficaz redenção por intermédio de Cristo Jesus. Hoje, somos chamados filhos de Deus, apesar de não ter se manifestado ainda a plenitude de nosso ser (1 Jo 3.2). Mas quando Cristo voltar, seremos tomados por Ele e, assim, estaremos para sempre em sua companhia.

 

 

“A Imagem de Deus

  1. Tselem e demuth.O trecho de Gênesis 1.26,27 fala sobre o homem (incluindo o macho e a fêmea) como criado à imagem e semelhança de Deus. ‘Imagem’ (no hebraico, tselem) é palavra usada para indicar estátuas e modelo de trabalho. No ser humano, implica num reflexo de algo existente na natureza de Deus. ‘Semelhança’ (no hebraico, demuth) é palavra usada para indicar padrões e formas, que se parecem um tanto com o que retratam. Indica que existe em nós algo parecido com Deus.
  2. Natural e moral.A imagem de Deus em nós consiste em uma imagem tanto natural quanto moral — e não no sentido físico. Nossos corpos foram feitos de pó. Jesus não tinha a forma externa de um homem, antes da encarnação (Fp 2.5-7).
  3. a) A imagem naturalinclui elementos da personalidade ou do próprio ‘eu’, comuns a todas as pessoas, quer humanas quer divinas. Intelecto, sensibilidade, vontade — estas são as categorias que compõem a personalidade e formam uma clara linha de separação entre os seres humanos e os animais irracionais.
  4. b) A imagem moralinclui a vontade e a esfera da liberdade, onde podemos exercer nossos poderes de autodeterminação. Ela torna possível nossa comunhão e comunicação com Deus”.

 

(MENZIES, W. W., HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas: os fundamentos da nossa fé. 5.ed., RJ: CPAD, 2005, p.69-70.)

Postado por GOSPEL GOSPEL BRASIL

 

 

 

 

DISCIPULADO 'A TRANSGRESSÃO HUMANA'

              

                 A TRANSGRESSÃO HUMANA

                               

1 João 3.1-7.

 

1 - Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.

2 - Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.

3 - E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

4 - Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade.

5 - E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.

6 - Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.

7 - Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.

 

A doutrina do pecado, chamada de Hamartiologia, se ocupa do estudo da origem, natureza e universalidade do pecado, conforme as Escrituras. O termo procede de duas palavras gregas: hamartia, traduzida por “pecado”, em At 3.19 e 1 Co 15.17, elogia, que significa em At 7.38 e Rm 3.2, “palavra”, “oráculo” ou “declaração”. Em sua origem, o pecado manifestou-se na criatura moral celeste, conforme Ez 28.1-19; Is 14.12-15; Jo 8.44; 1 Jo 3.8,12. Mais tarde, Adão, como representante da raça humana, também sucumbiu diante do pecado, sujeitando todos os seus descendentes aos aguilhões do mal moral; tornando-o, portanto, universal a todas criaturas racionais, e afetando até mesmo a criação (Gn 3; Sl 14; Rm 1. 18-32; 3.23; 5.12-21; Rm 8.20-23). A natureza do pecado é descrita mediante diversos vocábulos hebraicos e gregos designados pelas Escrituras: hattā’â — pecado; errar o alvo (Gn 4.7); pesha‘ — revolta contra o padrão; transgredir (Gn 50.17); anomia — pecado; sem lei (Rm 6.19); asebeia — impiedade; falta de reverência (Rm 1.18). 

 

“O pecado não é um brinquedo — é um tirano”. A afirmação de J. Blanchard, além de explicitar a natureza do pecado, adverte-nos severamente: embora o pecado seja considerado um mero folguedo pelos que zombam de Deus e de sua Palavra, pode lançar-nos no inferno se não o vencermos pelo sangue de Cristo.

Nesta lição, estudaremos a doutrina do pecado: origem, natureza, conseqüências. Mostraremos ainda que, apesar de seu império, curva-se ele ante o sacrifício do Calvário.

 

 

  1. O QUE É O PECADO

 

  1. Definição etimológica.Tanto em hebraico como no grego, a palavra pecado traz esta conotação: errar o alvo. Veio o Todo-Poderoso e ordenou ao homem: “Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30.21). Mas o ser humano, ao desprezar a recomendação divina, pôs-se a trilhar a senda da rebelião, errando assim o alvo que lhe propusera o Criador: servi-lo na beleza de sua santidade.
  2. Definição teológica.O pecado pode ser definido, teologicamente, como a transgressão deliberada e voluntária das leis estabelecidas por Deus.
  3. Definição bíblica.Em 1 João 3.4, temos uma definição, embora pequena, essencial e completa: “O pecado é iniqüidade”.

 

 

  1. A POSSIBILIDADE DO PECADO

 

  1. O pecado de Satanás.Em 1 João 3.8, escreve João que o Diabo peca desde o início; ele jamais se firmou na verdade (Jo 8.44). Dotado de livre-arbítrio, o mais excelso e maravilhoso dos anjos, conhecido também como querubim ungido, envaideceu-se até que, em si, foi achada iniqüidade (Ez 28.15). Seu pecado é conhecido também como a “condenação do diabo” (1 Tm 3.6).
  2. O livre-arbítrio do homem.Dotado de livre-arbítrio e menosprezando a recomendação divina, o homem apostatou-se contra o seu Criador, pensando que, assim, seria tão sábio e perfeito quando Deus. Todavia, ao invés da onisciência, veio a adquirir uma consciência culpada e envergonhada pelo pecado (Gn 3.9-11).
  3. A tentação.Foram nossos primeiros genitores tentados pela concupiscência dos olhos, pela concupiscência da carne e pela soberba da vida (1 Jo 2.16). Eva, vendo que o fruto da árvore era bom para se comer (concupiscência da carne), agradável aos olhos (concupiscência dos olhos) e desejável para dar entendimento (soberba da vida), o tomou, o comeu e ainda ofereceu ao seu marido (Gn 3.6). O ciclo da queda estava completo. O que era tentação torna-se, agora, transgressão da Lei de Deus.
  4. O agente tentador.Por que Satanás tentou Adão e Eva? Por devotar-lhes intenso e implacável ódio. Assevera o Senhor Jesus que o Diabo é homicida desde o princípio (Jo 8.44). Tivera ele permissão, mataria o homem ali mesmo, no Éden. Como não pôde fazê-lo, induziu Adão a revoltar-se contra o Senhor. Nesta sanha, não mediu esforços para arruinar nossos pais. Usando a serpente para levar Eva ao pecado (2 Co 11.3), ato contínuo, induziu a esta a instigar o homem à rebelião contra o Criador (1 Tm 2.14). Leia com atenção Gênesis 3.

 

 

III. A UNIVERSALIDADE DO PECADO

 

  1. Os gentios.Paulo enfoca a universalidade do pecado no mundo greco-romano, garantindo que a mais brilhante civilização da história era, na verdade, uma abominação contra o Senhor (Rm 1.23-27).
  2. Os judeus.Em seguida, o apóstolo trata da apostasia dos judeus, mostrando estarem eles tão comprometidos com o pecado quanto os gentios (Rm 2.17-23).
  3. A universalidade do pecado.No capítulo três, o apóstolo é obrigado a concluir: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Por conseguinte, não há nação, por mais adiantada ou por mais atrasada, que não possua uma clara noção de pecado.

 

 

  1. AS CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO

 

Vejamos, pois, as conseqüências do pecado.

  1. No homem.Colocado por Deus no Éden para que o lavrasse, o homem não pode considerar o trabalho como se fora uma maldição. Devido ao pecado, porém, tornar-se-lhe-ia o trabalho mui penoso (Gn 3.17-19).
  2. Na mulher.Por causa de sua desobediência, a mulher muito sofreria em sua mais sublime missão: dar à luz filhos (Gn 3.16).
  3. Na natureza.Não fora o pecado, a natureza seria harmônica e benfazeja em todos os sentidos. Assevera Paulo que a criação geme em conseqüência da transgressão adâmica (Rm 8.20-22).
  4. No relacionamento com Deus.Em conseqüência do pecado, foi o homem expulso do Éden e perdeu a comunhão que desfrutava com o Senhor (Is 59.2). Sem Cristo, não passamos de filhos da ira (Ef 2.3).
  5. O salário do pecado é a morte.Além de causar a morte espiritual, o pecado leva à morte física (Gn 2.17; Rm 6.23); e caso persista o homem em seus delitos, haverá de experimentar a segunda morte: o lago de fogo (Ap 21.8).

 

 

CONCLUSÃO

 

Na Bíblia, encontramos não poucos exemplos de homens que conheciam a Deus e com Ele andavam. No entanto, por falta de vigilância, acabaram por pecar contra o Senhor. Haja vista Davi. Tais exemplos nulificam o que João escreveu? De forma alguma. O que o apóstolo procura mostrar é que, na vida de quem ama a Deus, o pecado não é um hábito; é um lamentável e triste acidente. O versículo 6 poderia ser também assim traduzido: “O que nEle permanece, não vive na prática do pecado”.

 

 

“Classes de Pecado

Diante do perdão de Deus, não podemos dizer que os pecados estão divididos em classes. No entanto, para nossa própria compreensão deles, podemos admitir que, assim como todos os edifícios e casas não são do mesmo tamanho, assim também os nossos pecados são de diferentes tipos.

  1. Pecados de debilidade e de presunção.Pecados de debilidade são aqueles que têm a atenuante de serem produtos da precipitação no juízo, ou de pouca energia na vontade, apesar de revelarem corrupção e desordem. Os de presunção são os que resultam da premeditação e de uma vontade a serviço da injustiça (Sl 19.12,13; Is 5.18; Ml 7.2,3; Gl 3.1; Ef 4.14).
  2. Pecados de comissão e de omissão.É comum a pessoa se preocupar mais em não fazer o mal do que em fazer o bem. No entanto, para Deus os dois pecados têm a mesma implicação. Observemos, no entanto, que, enquanto no Decálogo a maior parte das proibições começa com um não, no Novo Testamento a ênfase é a de fazer o bem: Jo 13.34,35; 15.17. Em Mateus 25.41-46, no grande julgamento, são mencionados cinco pecados de omissão.
  3. Pecados sociais.O pecado é a infidelidade no cumprimento de nossas responsabilidades diante de Deus, e uma das que as Escrituras apresentam é a que se refere à prática da justiça e retidão entre os homens: Gn 39.9; Dt 24.15; 2 Rs 18.14; Êx 23.7. Também os profetas denunciavam a falta de justiça e a opressão que havia entre o povo, que significavam rebelião contra Deus.
  4. Pecados contra o Espírito Santo.Em Mateus 12.32 e Lucas 12.10, temos referências ao pecado contra o Espírito Santo. É imperdoável porque não significa apenas falar contra o Espírito Santo (Hb 6.4-6; 10.26-29), mas também atribuir maliciosamente a poderes malignos o que é realizado pelo poder do Espírito Santo. É uma obstinada resistência à clara manifestação do Espírito da graça”.

 

(LEITE FILHO, T. G. O homem em três tempos. 3.ed., RJ: CPAD, 1997, p.114-5.)

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fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net