Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate this Page

Rating: 2.9/5 (1475 votos)



ONLINE
7




Partilhe esta Página

 

 

<

Flag Counter

mmmmmmmmmmm


// ]]>

how to watch super bowl 2021 for free

Escola dominical origem e historia (4)
Escola dominical origem e historia (4)

                       ORIGEM E HISTORIA 

 

Rm 12.7,8 — Ministério. Ou seja, serviço. Esse é um dom que está em contraste com os dons relacionados ao falar, ou anunciar, algo (1 Pe 4.11). A Bíblia lista cinco dons relacionados com a pregação: profecia, ensino, encorajamento, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento. Além disso, são nomeados sete dons de serviço: socorro, misericórdia, fé, discernimento de espíritos, liderança, administração e mordomia.

EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 394.

Rm 12. 7. A palavra diakonia, que foi traduzida para ministério, pode ser traduzida para serviço se for tomada no sentido geral. Se o tomarmos no sentido particular, refere-se ao ofício de um diácono. A ênfase aqui é na necessidade de se usar esses dons. Aqueles que têm os dons de ensinar e exortar devem exercitá-los.

DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Romanos. pag.98.

Cooperação fiel (vv. 4-8). Cada cristão possui um dom diferente, e Deus concedeu esses dons para que a igreja local possa crescer de maneira equilibrada. Mas cada cristão deve exercitar seu dom pela fé. Talvez não vejamos os resultados de nosso ministério, mas o Senhor vê e abençoa. É interessante observar que a "exortação" (encorajamento) é um ministério espiritual tão válido quanto pregar ou ensinar. Contribuir financeiramente e demonstrar misericórdia também são dons importantes. Para alguns, Deus deu a habilidade de governar ou de administrar as diversas funções da igreja. Qualquer que seja nosso dom, devemos consagrá-lo a Deus e usá-lo para o bem de toda a igreja.

É triste quando apenas um dos dons é enfatizado em uma igreja local em detrimento de todos os outros. "Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?" (1 Co 12:29, 30). A resposta para todas essas perguntas é não". Quando o cristão subestima os outros dons e enfatiza o seu próprio, nega o propósito para o qual os dons foram concedidos: o benefício de todo o corpo de Cristo. NA manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso" (1 Co 12:7).

Os dons espirituais são instrumentos que devem ser usados para a edificação, não brinquedos para a recreação nem armas de destruição. Em Corinto, os cristãos estavam acabando com o ministério, pois usavam indevidamente os dons espirituais. Exercitavam esses dons como um fim em si mesmo, não como um meio de edificar a igreja. Enfatizavam tanto os dons espirituais que perderam as virtudes espirituais! Tinham os dons do Espírito, mas lhes faltavam os frutos do Espírito: amor, alegria, paz etc. (GI 5:22, 23).

WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 725.

  1. Auxiliar na evangelização.

Mc 16.15. Paul Beasley-Murray comentando esse passo bíblico faz algumas considerações oportunas que vamos considerar.

Em primeiro lugar, a boa nova é o próprio Jesus (16.15). As boas-novas (euangelion) é uma das palavras favoritas de Marcos. Ele a usa sete vezes (1.1,14,15; 8.35; 10.29; 13.10; 14.9). Para Marcos, a história de Jesus é a boa nova a ser proclamada. O evangelho é a mensagem de que Deus está agindo por meio de Jesus, seu Filho, trazendo libertação ao cativo, quebrando o poder do diabo, do pecado e da morte. Pelo evangelho proclamamos que em Jesus o curso da História tem sido mudado. Jesus pela sua morte e ressurreição estabeleceu o seu Reino. Isso é a grande boa nova do evangelho, diz Paul Beasley-Murray.

Em segundo lugar, a boa nova de Jesus precisa ser pregada (16.15). O verbo pregar é outra palavra favorita de Marcos. Ela é encontrada quatorze vezes nesse evangelho, enquanto só aparece nove vezes em Mateus e Lucas. Marcos enfatiza que Cristo veio pregando (1.14). Marcos sabe que Jesus é mais do que um pregador, por isso, relata vários dos seus milagres, porém destaca a primazia do ministério de pregação de Jesus (1.38). Embora Jesus tenha se ocupado em atender as necessidades físicas das pessoas, Ele focou primordialmente as necessidades espirituais. Jesus chamou seus discípulos para pregar (3.14) e os enviou a pregar (6.12). Agora, Jesus ordena seus discípulos a pregar em todo o mundo. Dewey Mulholland diz que estar calado é um perigo maior que perseguição e morte. O evangelho só é boas-novas se for compartilhado.

O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a todas as criaturas. O evangelho deve ser pregado a todas as nações (13.10), em todo o mundo, a toda criatura (16.15). A Igreja precisa ser uma agência missionária. Ela precisa ser luz para as nações. Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. A igreja é um corpo missionário ou um campo missionário.

A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. O mundo precisa do evangelho e a salvação do evangelho precisa ser oferecida livremente a toda a humanidade, diz John Charles Ryle.

Em terceiro lugar, a boa nova de Jesus precisa ser recebida (16.16). O evangelho somente é experimentado como boas-novas quando é recebido e crido. A Palavra de Deus é como espada de dois gumes, ao mesmo tempo em que traz vida, também sentencia com a morte. A Igreja é perfume de vida e também de morte, pois ninguém pode ficar neutro diante da mensagem do evangelho que ela proclama. Aos que recebem a mensagem, a Igreja é cheiro de vida para a vida, porém, àqueles que rejeitam as boas-novas, ela é cheiro de morte para a morte.

Aquele que crê deve ser batizado e introduzido na comunhão da igreja. A fé, porém, precede ao batismo. O batismo não faz o cristão, mas demonstra-o. Uma pessoa pode ser salva sem o batismo, como o foi o ladrão que se arrependeu na cruz, mas jamais alguém pode ser salvo sem crer em Jesus. É a descrença e não a ausência do batismo a razão da condenação (16.16). John Charles Ryle corretamente afirma que milhares de pessoas são lavadas em águas sacramentais, mas jamais foram lavadas no sangue de Cristo. Isso, contudo, não significa que o batismo deve ser desprezado ou negligenciado.

Certamente, Jesus não está dizendo que o batismo é necessário para a salvação, mas a pessoa que é salva deve ser batizada. É a rejeição de Cristo que traz a condenação eterna. Jesus foi claro, quando disse: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). Adolf Pohl diz que o vínculo direto entre os termos não é “batismo e salvação”, mas “fé e salvação”, ou “incredulidade e condenação”.

Em quarto lugar, a boa nova de Jesus precisa ser confirmada (16.17,18). Adolf Pohl corretamente afirma que os sinais não estão vinculados a cargos, mas em primeiro lugar à fé que deixa Deus ser Deus (5.36; 9.23; 11.22). Em segundo lugar, eles fazem parte do contexto missionário, pois o fato de eles “acompanharem” pressupõe que os discípulos estão a caminho para difundir o evangelho.

Paul Beasley-Murray diz que o que temos aqui é descritivo e não prescritivo. O que temos aqui é um sumário da vida da Igreja primitiva. Os cristãos primitivos expulsaram demônios em nome de Jesus (3.15; 6.7,13; At 8.7,16,18; 19.12). Eles falaram em línguas (At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.10,28; 14.2-40). Paulo foi picado por uma víbora sem sofrer o dano de seu veneno letal (At 28.3-6). Eles impuseram as mãos sobre os enfermos para curá-los (At 28.8). Não há, porém, nenhuma alusão no Novo Testamento sobre a ingestão de veneno. O único registro que temos na história é de Eusébio, historiador da Igreja, que fala sobre Justus Barsabas, um cristão que, forçado a beber veneno, pela graça de Deus não morreu.

LOPES. Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. Editora Hagnos.

16.15 — A Grande Comissão é encontrada aqui e nos outros três Evangelhos (Mt 28.19,20; Lc 24.47; Jo 20.21).

EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 138.

Lc 16. 15 A narrativa se torna mais detalhada e passa para o discurso direto. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Jesus descreve nossa palavra “missões”, para a qual ainda falta ao NT o termo correspondente, com “ir e pregar”. Esta proclamação também poderia estar circulando incansável entre os crentes mais antigos. Mas este círculo foi rompido definitivamente pela Sexta-feira da Paixão e pela Páscoa. O crucificado estabeleceu uma relação de Deus com os “muitos”, e o ressuscitado com “todo o mundo”. Ele agora recebeu uma autoridade que excede à do Jesus terreno (Mt 28.18; At 2.36; Fp 2.9ss). Ela faz os discípulos se mexer e falar diante de pessoas estranhas.

Falta em tudo isto qualquer indício de vingança. “Evangelho” é boa notícia, não mensagem de ameaça (cf. 1.1). O Jesus terreno já era a mão de paz de Deus estendida. Ela foi ferida e recusada. Porém o ressuscitado agora é a mão de reconciliação, cheia de cicatrizes, que Deus novamente estende para a sua criação desviada. Ele não a recolhe nunca e em nenhum lugar, “até à consumação do século” (Mt 28.20). De acordo com Rm 10.21, ele a estende “todo o dia”, ou seja, durante todo o tempo da salvação. O mundo cativado por Satanás ficará sabendo que recebeu um Senhor incrivelmente bondoso, e é capacitado as submeter-se a ele, invocando o seu nome (At 2.21).

POHL. Adolf. Evangelho de Marcos Comentário Esperança. Editora Evangélica Esperança.

  1. Auxiliar no discipulado.

TODAS AS NAÇÕES

Jesus enviou Seus servos para fazer discípulos em todas as nações ( ethne, povos; M t 28 .19). Essa ordenança pode parecer óbvia para nós hoje em dia; afinal de contas, vivem os numa era cristã que já dura mais de dois mil anos. O cristianismo hoje é uma religião praticamente gentílica que representa aproximadamente um terço da população mundial. E, com a tecnologia moderna, a obra de anunciar o evangelho nos quatro cantos da terra parece uma tarefa relativamente muito simples.

No entanto, em certas áreas estamos como os primeiros discípulos de Jesus. Eles queriam um herói local, um Messias apenas para Israel, alguém que seguisse seus costumes e ratificasse seus preconceitos. Foi por isso que, sem dúvida algum a, ficaram estarrecidos com a visão transcultural proposta por Jesus de ultrapassar todas as fronteiras e levar a todos a mensagem da salvação pela cruz. Ele estava demonstrando ser muito mais do que o Rei dos judeus; Ele é o Cristo mundial, o Salvador do mundo inteiro.

Na verdade, Jesus vinha mostrando-lhes isso desde o início de Seu ministério. M ateus deixou registrada Sua obra entre os gentios (M t 8.10; 15.24) e citou Isaías 42 .1 -4 para afirmar que Jesus anunciaria aos gentios [as nações] ojuízoe que, no seu nome, os gentios esperarão (M t 12 .14-21). Todavia, os  discípulos levaram muito tempo para acreditar nisso. Será que seu Senhor poderia estar mesmo interessado em “todas as nações”? Eles mesmos não estavam. Seria fácil aceitar a ideia de Jesus se importar com todo o mundo. Mas não seria mais fácil ainda seguir um Cristo que se adequasse apenas à cultura deles? Cultura, afinal, é a chave de tudo. Jesus mandou Seus servos galileus “fazer discípulos”, e eles fizeram — discípulos judeus.

M as eles tiveram um grande choque cultural quando o Espírito Santo trouxe um novo grupo à com unhão, inclusive discípulos helenistas, samaritanos e, enfim, gentios de todos os tipos (A t 6.1-7; 8 .4 -2 5 ; 10.1— 11.18; 15.1-21).

Hoje, a maior parte dos discípulos não é de origem caucasiana nem oriental [é semítica]. E não é de estranhar que eles tenham trazido à Igreja uma visão cultural diferente. Por essa razão, um dos maiores desafios que os cristãos enfrentarão nos próximos anos é o mesmo que os discípulos enfrentaram no início de seu movimento: não som ente crer em Jesus, mas também reconhecer que Ele de fato veio para todas as nações. Deus nos mandou fazer discípulos em todo o mundo porque isso faz parte de Seu grande propósito de, a longo prazo, tornar Seu nome conhecido em todas as nações (M l 1.11).

28.19,20 — Esse versículo geralmente é interpretado como se contivesse três mandamentos, ou seja: ir, batizar, fazer discípulos ou ensinar. Mas, na verdade, a Grande Comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos. O batismo aponta para a decisão de crer em Cristo.

Quando uma pessoa cria em Cristo, ela deveria ser batizada; não há nenhum cristão no Novo Testamento que não tivesse sido batizado.

EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 87-88.

Mt 28. 19.Atividade (w. 79, 20a). O verbo grego traduzido por ide na verdade não é uma ordem, mas sim um gerúndio (indo). O único mandamento de toda a grande comissão é "fazei discípulos" ("de todas as nações"). Jesus disse: "Enquanto estiverem indo, façam discípulos em todas as nações". Não importa onde estamos, devemos testemunhar sobre Jesus Cristo e procurar ganhar outros para ele (At 11:19-21).

O termo "discípulos" era o nome mais comum para os cristãos primitivos. Ser um discípulo significa mais do que ser um convertido ou um membro da igreja. Aprendiz talvez seja um bom termo equivalente. Um discípulo apega-se a seu mestre, identificasse com ele, aprende e vive com ele. Aprende não apenas ouvindo, mas também praticando.

Jesus chamou doze discípulos e os ensinou de modo que fossem capazes de ensinar a outros (Mc 3:13ss).

Assim, um discípulo é alguém que crê em Jesus Cristo, expressa essa fé ao ser batizado e permanece em comunhão com os irmãos a fim de aprender as verdades da fé (At 2:41-47) e então ser capaz de ir e ensinar a outros. Esse era o padrão da Igreja do Novo Testamento (2 Tm 2:1, 2).

Em vários aspectos, desviamo-nos desse padrão. Na maioria das igrejas, a congregação paga o pastor para pregar, ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atuam apenas como torcedores (se estiverem animados), ou então, como meros espectadores. Os "convertidos" são ganhos, batizados e aceitos como membros, para depois se juntarem aos espectadores.

Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros. A única forma de uma igreja local "crescer e se multiplicar" (em vez de crescer por "acréscimo") é por meio de um programa sistemático de discipulado. Trata-se de uma responsabilidade de todo cristão, não apenas de um pequeno grupo "chamado para ir".

Jesus abriu a mente de seus discípulos para que entendessem as Escrituras (Lc 24:44,45). Descobriram o que Jesus desejava que ensinassem aos convertidos. Não basta ganhar pessoas para o Senhor. Também é preciso ensinar a Palavra de Deus a elas, pois isso faz parte da grande comissão.

WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 140.

2 Co 3. 18. Mudados (18); a ARA tem “Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, como na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Isto ensina que o homem que se voltou para Cristo e O reflete em sua vida, é transformado mais e mais em glória, por Cristo, que é o Espírito. A lei contém a mente do Espírito.

DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. 2 Coríntios. pag. 20.

III - A ESCOLA DOMINICAL FORTALECE A FAMÍLIA

  1. As Crianças são bem instruídas.

As Escrituras contêm o mandato de ensinar as crianças de Deus. As de hoje serão os pais de amanhã e os líderes da Igreja do século XXI. Considere as palavras de três educadores que sentem forte inclinação ao ministério com crianças. Ler o que eles têm a dizer desafia-nos e incentiva-nos enquanto nos preparamos para ensinar crianças.

À medida que nos adentramos no século XXI, vejo um maior destaque concedido à importância das crianças e de sua educação por líderes seculares e cristãos. Os pais exigem o que é melhor para os filhos na igreja e na escola. Também vejo uma grande importância no fortalecimento do lar, a unidade básica para a educação cristã. Em nossa igreja sentimos que é muito melhor “construir” uma criança corretamente do que “reformar” um homem mais tarde.

Li estatística publicada pela Campus Crusade for Christ que mostra que 85% de todos os crentes aceitaram Jesus Cristo antes de completarem 18 anos. Em nossa igreja, a meta é treinar crianças a se tornar parte do Corpo de Cristo. Nosso desejo é ver cada uma delas aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor e crescer nEle, dando fruto que a leve a ensinar outros (2 Tm 2.2).

A Bíblia dá aos pais a responsabilidade de ensinar aos filhos (Dt 6.4-9; SI 78).A Igreja tem de ajudar nesta tarefa treinando os pais no que fazer e no como fazê-lo. Colocá-las na classe da Escola Dominical é excelente maneira de equipá-las para o ministério no lar. Achamos que os pais darão seu tempo, talentos e finanças para programas esportivos, creches e atividades de lazer. Estarão eles dispostos a investir esses mesmos recursos em sua família?

É uma grande chamada!

Ao refletir sobre o mandato bíblico e nossas três entrevistas pastorais, surge a pergunta: “Como posso ser eficiente em ensinar crianças de um modo que agrade a Deus?” Há um plano que pode auxiliar professores e pais a realizar esta tarefa.

DIRETIVAS BÍBLICAS

A revelação de Deus exige uma resposta pessoal de cada um dos Seus filhos. O que as Escrituras nos mandam fazer em nosso ministério com crianças? MATEUS 28.19,20: O imperativo nesta passagem é claro: “Fazei discípulos” (ARA). Quando formos, temos de ensinar a Palavra de Deus a todas as pessoas — inclusive crianças. As implicações contidas neste texto são (a) evangelizar (falar do Evangelho a todas as pessoas) e (b) discipular (ajudar cada crente a crescer em Cristo para ser um fazedor de discípulos). Isto pode ser feito eficientemente com crianças se estas forem educadas da maneira correta.

DEUTERONÔMIO 6.4-9: Moisés ordenou os pais (a) a ensinar a Palavra de Deus diligentemente aos filhos, (b) de modo muito casual e natural, (c) usando o estilo de vida deles como o método principal. Esta conversação orientada ajudará a educar cada criança como também a apresentar um modelo de vida adulta santo.

PROVÉRBIOS 22.6: Este provérbio ou truísmo dá-nos breve introspecção sobre como ensinar crianças. Os professores de crianças têm de desejar (a) “instruir” — criar um gosto ou desejo na criança pelas coisas de Deus —; (b) “no caminho” — conforme o passo dela. A instrução deve levar em conta a individualidade e o desenvolvimento mental e físico da criança, (c) Ela “não se desviará” — se a criança for educada corretamente nas coisas de Deus, o desejo eventual dela será manter-se firme ao que aprendeu. Uma versão ampliada deste provérbio seria: “Dedique-se ao Senhor e crie na criança o gosto pelas coisas do Senhor, de acordo com a faixa etária dela; e mesmo quando ela ficar adulta não se afastará do treinamento espiritual que recebeu”.

ATOS 2.41-47: Este é um relato resumido sobre a descida do Espírito Santo e o início da Igreja. Podemos ver os resultados do Pentecostes atuantes em quatro fatores principais na vida daquela comunidade neotestamentária: (a) Adoração — os crentes oravam, partiam o pão, cantavam e adoravam juntos ao Senhor, (b) Instrução — os crentes dedicavam-se ao ensino dos apóstolos, (c) Comunhão — os crentes tinham comunhão uns com os outros com a finalidade de disseminar a mensagem do Evangelho, (d) Expressão — os crentes se expressavam ao Corpo de Cristo mediante edificação e encorajamento, e ao mundo, através do evangelismo. Estes quatro ingredientes devem estar incluídos no ministério com crianças.

EFÉSIOS 4.11-16; 1 CORÍNTIOS 12; ROMANOS 12: Estas três referências revelam os métodos de Deus implementar o ministério com crianças — pelos dons do Espírito Santo.

Em Efésios 4.11-16, aprendemos que Jesus deu à Igreja aqueles que ensinam, evangelizam e pastoreiam. Ele os concedeu com o propósito de dar unidade aos crentes, maturidade ao corpo e conformidade a Ele. Estes líderes equipam os santos para fazer a obra do ministério — inclusive o ensino às crianças em casa, na igreja e na escola! Primeira Coríntios 12 e Romanos 12 mostram-nos que não é suficiente buscar e achar os perdidos. Eles também devem ser cuidados, alimentados e guiados para se tornarem cristãos maduros. Onde obtemos os recursos? Estas duas passagens concedem-nos as respostas. O Espírito Santo capacita o povo de Deus a ministrar — ajudar os crentes a se desenvolver segundo a semelhança de Cristo.

2 TIMÓTEO 2.2: Paulo descreve o ministério da multiplicação que tem de acontecer ao longo de toda geração para que a fé cristã seja ensinada até que Jesus venha. Os líderes cristãos precisam equipar os professores e pais em cada faceta do ministério com crianças, de forma que o ensino correto aconteça ao nível de cada aluno. Assim, o ciclo de evangelismo estará completo — agora o discípulo torna-se fazedor de discípulo.

CARACTERÍSTICAS E NECESSIDADES POR FAIXA ETÁRIA

Como Deus projetou a criança?

O ministério com crianças demanda um entendimento das características e necessidades por faixa etária. Como Deus projetou a criança?

Como são nossas crianças? Lucas 2.52 revela que Jesus crescia em sabedoria (intelectualmente); em estatura (fisicamente); em graça para com Deus (espiritualmente); e em graça para com os homens (social e emocionalmente). As características apresentadas a seguir descrevem a infância nos anos pré-escolares (zero a cinco anos) e nos anos de ensino elementar (primeira à sexta séries). Tenha em mente que esta classificação p o r faixa etária representa características e necessidades típicas. As crianças desenvolvem-se a diferentes graus cie velocidade em áreas diversas e sempre devem ser tratadas como indivíduos.

Além dessas características e necessidades muito específicas, as crianças têm seis necessidades muito gerais. Estas também devem ser consideradas quando se ensina a Palavra de Deus.

Uma criança precisa de amor.

Seja agradável. Chame a criança pelo nome.

Toque, abrace, afague para transmitir amor.

Ouça quando a criança falar.

Fique ao nível dos olhos da criança.

Com frequência faça elogios ou dê incentivos especificamente.

Uma criança precisa se sentir segura.

Seja positivo.

Seja coerente na disciplina.

Empregue atividades conhecidas pela criança.

Direcione a conversa ao constante cuidado de Deus.

Uma criança precisa se sentir aceita.

Permita que as crianças escolham as atividades.

Aceite as crianças mesmo que elas tenham sentimentos negativos.

Aceite a criança mesmo que você não consiga aceitar o comportamento dela.

Direcione a conversa ao amor de Deus pela criança.

Uma criança precisa de disciplina (autocontrole).

Seja realista e coerente nas expectativas em classe ou no lar.

Elogie e incentive com coerência e especificidade.

Seja o modelo do comportamento que você espera de suas crianças.

Permita que as crianças experimentem as consequências lógicas do mau comportamento (as consequências devem estar de acordo com o mau comportamento).

Uma criança precisa de independência.

Disponha várias atividades de aprendizagem à escolha.

Coloque todos os materiais e equipamentos no nível do alcance delas,

Não faça o que a criança pode fazer.

Faça perguntas, direcione a conversa para ajudar a criança a fazer as coisas sozinha.

Uma criança precisa do reconhecimento do seu valor.

Fale com a criança diretamente, à altura do olhar dela.

Não dê apelidos à criança.

Seja educado com cada criança (“por favor”; “obrigado”).

Lide com um problema de mau comportamento em particular, e nunca na frente do grupo inteiro.

Estimule as relações adequadas entre professor e aluno para garantir o passa tempo com cada criança.

Ao satisfazer essas necessidades, os professores e pais não apenas o falam sobre a Palavra de Deus, mas também servem de modelo do que ela diz, e ser exemplo é método muito importante para ensinar às crianças a verdade de Deus.

METAS E OBJETIVOS

Como devemos satisfazer as necessidades da criança?

Como satisfazemos essas necessidades em nosso ministério de ensino na igreja, em casa e na escola? Para facilitar o ensino, nossas metas para o ministério com crianças caem em duas categorias: (1) Metas para a criança e (2) metas para a instituição (igreja, casa ou escola).

Um modo empolgante de desenvolver metas é reunir num final de semana os líderes da igreja e principais professores para planejar.

Sugira, em livre debate, metas e objetivos para cada área (espiritual, mental, emocional, social e física) e para cada nível de idade/escolar. Essas metas darão aos líderes e professores a direção a seguir no ano seguinte. Também fornecerão base para avaliação de desempenho do professor e desenvolvimento dos alunos ao final do ano.

Aqui estão doze metas para a escola, igreja ou casa.

  1. Apresente cada criança à Bíblia como a santa Palavra de Deus.
  2. Lance os fundamentos para as principais doutrinas bíblicas

no nível mental e espiritual da criança.

  1. Leve cada criança a Jesus Cristo.
  2. Forneça um programa equilibrado de adoração, instrução,

comunhão e expressão.

  1. Dê oportunidades para o ensino de qualidade da Palavra de Deus — conteúdo e aplicação.
  2. Saiba e entenda as características e necessidades das crianças de todas as faixas de idade.
  3. Forneça um programa de treinamento contínuo para todos os professores e pais.
  4. Proporcione uma equipe de professores nas relações adequadas: berçário: 1:3; dois a cinco anos: 1:6; da primeira à sexta séries: 1:8-10.
  5. Providencie instalações e equipamentos adequados.
  6. Incentive a diversidade na seleção e uso de métodos e materiais criativos em todos os ministérios com crianças.
  7. Mantenha registros para o acompanhamento de visitantes e ausentes.
  8. Estimule os líderes, professores e pais a avaliarem seus ministérios, reparando nos pontos fortes e fracos com metas específicas para melhoramentos.

GANGEL. Kenneth O. HENDRICKS. Howard G. Manual de Ensino para educadores cristãos. Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. Editora CPAD. pag.117 -120;131-133.

APROFUNDE-SE INSTRUIR A CRIANÇA

Sem dúvidas, Provérbio 22.6 é um dos versículos deste livro citado com mais frequência. Há três questões que ainda suscitam debates em sua interpretação: (1) o significado do verbo instruir, (2) a intenção da expressão no caminho em que deve andar e (3) o sentido do verbo não se desviará, na segunda metade do versículo.

Em primeiro lugar, a palavra instruir (hb. hanak) é um termo ligado ao nome do familiar festival de Chanucá, que vem da palavra hebraica para dedicação. A palavra hanakestá ligada a uma separação para uso especial, uma dedicação da criança ao Senhor ou ao caminho de Deus em sua vida. Inclui o estímulo a respostas adequadas (talvez até mesmo no ato de criar o gosto por algo) e da orientação (inicial) para o caminho correto. Esta é a principal tarefa reservada aos pais: receber os filhos como uma incumbência do Senhor, que devem, posteriormente, ser encaminhados ao caminho de Deus. Desta forma, o versículo apresenta o princípio educacional da prontidão, como Paulo faz em 1 Coríntios 3.1-3 (Hb 5.12).

Em segundo lugar, alguns professores bíblicos alegam que a expressão no caminho, neste provérbio, refere-se ao caminho natural da criança, seu dom e seus interesses. A expressão em que deve andar é reformulada por estes professores como deixá-lo seguir sua inclinação natural. Há muito valor neste bom conselho aos pais segundo o senso comum, mas em matéria de exegese não é muito convincente. A expressão no caminho, nos provérbios, refere-se à moralidade correta aos olhos de Yahweh (Pv 15.10). Sem definição prévia, a pessoa dificilmente diria que a expressão no caminhou refere a seguir a inclinação natural da criança. O caminho, nos Provérbios, é o caminho de Deus. Provavelmente, o caminho recomendado à criança é o caminho de Deus e Sua Palavra.

Outra interpretação é sugerir que o caminho da criança é sua inclinação natural à devassidão. Poderíamos reformular assim:

“deixe a criança seguir seu caminho natural, e quando ela tiver envelhecido, estará confirmado o seu desregramento". Por esta leitura, o tom do versículo é um tanto negativo. Esta abordagem pode ser justificada baseando-se em o caminho, mas não se o leitor prestar atenção ao verbo hanak [instruir].

Em terceiro e mais importante lugar, a força da expressão não se desviará é posta em questão. Muita gente lê Provérbios sem muita noção do gênero que está lendo. Assim, torna o sentido deste versículo absoluto, apresentando-o como uma espécie de promessa saída da boca de Deus. A ideia é parafraseada assim: “Quando o pai ou a mãe fez seu trabalho direito, Deus fica obrigado, por meio de Sua promessa, a poupar o filho deste pai ou mãe por toda a eternidade”.

0 problema, claro, é que não se faz esta garantia nas Escrituras — nem neste versículo, nem em nenhum outro. Estes versículos são princípios, e não promessas. Um pai temente a Deus não tem garantia divina de filhos cristãos. Cada geração é responsável por sua relação com Deus. Em suma: este versículo é um provérbio; e não uma promessa. O verbo deste versículo é imperfeito (no sentido atual). Esta forma verbal significa que a cada momento a pessoa tem de observar o andamento do processo e ter consciência dele.

0 objetivo de Provérbio 22.6, portanto, é apresentar o cuidado dos pais na criação de filhos como um equilíbrio divino. Os pais fazem sua parte, e Deus faz a Sua. Não há mágica; não há garantia. Mas há pelo menos um senso de participação, de excitação e de realização.

EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 980.

Pv. 22.6. Ensina a criança no caminho em que deve andar. Existem vários versículos sobre a criação de crianças no livro de Provérbios, e este provavelmente é o mais conhecido. Ver também Pro. 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17. Ofereço notas expositivas completas em Pro. 13.24, as quais não repito aqui. Neste versículo temos uma regra nova e brava, e esperamos que, de modo geral, um bom treinamento significa uma boa criança que se tornou um bom adulto e segue a vereda da retidão por toda a vida. A experiência mostra-nos, contudo, que as coisas nem sempre acontecem dessa maneira, e podemos concluir que existem outros fatores envolvidos nessa questão, e não apenas um ensino e exemplos apropriados. Afirmamos que um pai deve três coisas a seu filho: exemplo, exemplo e exemplo, o que repito várias vezes neste comentário. Mas nem mesmo isso é sempre o bastante. Em Pro. 13.24 explorei os porquês dos fracassos quando um homem faz tudo quanto pode e, ainda assim, não atinge o sucesso.

Seja como for, os fracassos não devem anular o ensino que temos à nossa frente. Os pais têm o dever e o privilégio de treinar a criança. Baha Ullah declarou que a pior coisa que um homem pode fazer é conhecer os ensinos e não transmiti-los a seu filho. Sobre bases veterotestamentárías, o manual de treinamento é a lei de Moisés. Por meio da lei o homem obtém sabedoria e vida (ver Pro. 4.13). A lei é o guia, segundo se vê em Deu. 6.4 ss.

Sinônimo. Um jovem bem treinado continuará no caminho quando se tornar adulto pleno. A fé de seu pai tornar-se-á a sua fé, e ele a seguirá até o fim. Terá uma vida longa e próspera, tanto material quanto espiritualmente.

“Este versículo exprime um dos prontos fortes do sábios hebreus, a saber, a insistência no treinamento moral de uma criança por parte de seus pais. Esse treinamento deve começar bem cedo, quando a mente da criança ainda estiver bastante impressionável. O uso da vara é encorajado como parte do processo educacional (ver Pro. 13.24; 19.18 e 23.13,14). A grande alegria que os pais podem ter é um filho sábio (ver Pro. 23.15,16,24). A tristeza mais trágica é ter um filho insensato (ver Pro. 17.21,25). Treinar (no hebraico, hanakh, que significa “dedicar”). Cf. o nome da festividade dos hebreus, Hanukkah, que celebra a rededicação do templo de Jerusalém, no tempo dos macabeus, em 165 A. C. (ver Pro. 4.52 ss.). Aqui a palavra significa treinar" (Charles Fritsch, in Ioc.).

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2648.

  1. A juventude é prevenida contra o pecado.

Os adolescentes e jovens podem ser fortalecidos em sua personalidade.

Os adolescentes estão na fase, em que buscam a sua identidade, preocupam-se muito consigo mesmos, reorganizando sua personalidade; “quem sou eu?”, “Por que sou assim?”, “Qual o meu futuro?”, “Meus pais não me entendem”; muitos desviam-se das igrejas nessa fase. É necessário muita atenção por parte dos pais, e da igreja, na contribuição para a formação da personalidade deles.

Os jovens, enfrentando as turbulências da adolescência, acabam, de uma forma ou de outra, conscientizando-se de seu papel na sociedade.

Pensam seriamente nas escolhas: escola, faculdade, profissão, namoro, noivado, casamento, vida espiritual etc. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (SI 119.9); “Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22).

A juventude cristã, que frequenta a ED tem sido instruída e alertada contra esses males próprios de uma sociedade sem Deus, materialista e hedonista.

LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 134.

Sl 119.9. O jovem. Como podem os jovens, cheios das chamas da juventude e sempre tentados a experimentar coisas novas, com frequência pecaminosas, manter- se puros? Até o piedoso e inocente Jó, que não possuía pecado que causasse seus horrendos sofrimentos, cometera pecados em sua juventude (ver Jó 13.26). “O interesse pelo bem-estar dos jovens é uma das grandes características do escritores da Literatura de Sabedoria. Ver Pro. 1.4,8,10,15; 2.1; 3.1; Ecl. 11.9 e 12.1” (William R. Taylor, in loc.). Ver no Dicionário o artigo chamado Sabedoria, seção III, quanto a esse tipo de literatura na composição hebraica. Os salmos, aqui e acolá, e certas porções deste salmo, participam desse fenômeno. Cerca de treze salmos são essencialmente dessa natureza. Ver as classes dos salmos exibidas no gráfico no início do comentário, o qual atua como uma espécie de frontispício do saltério. Dou ali dezessete classes e listo os salmos pertencentes a cada uma delas. Entre essas classes, estão os salmos de sabedoria.

O salmista encontrou a resposta para o seu problema na lei, chamada aqui de dabar, a segunda dentre as dez palavras usadas para indicar a lei, conforme notas no vs. 1. Compreende-se que um jovem que estude a lei não somente saiba o que é melhor, mas também receba o poder de Yahweh, Autor da lei, possivelmente através do poder do Espírito Santo. Muitos jovens não são pecadores endurecidos, mas tradicionalmente enfrentam problemas de pureza da vida, porquanto se inclinam a fazer experiências, em parte movidos pela curiosidade, em parte por suas corrupções interiores, que já possuem bem desenvolvidas e que são facilmente despertadas. Contudo, não é suficiente a um jovem ser pessoalmente puro. Um homem deve fazer o bem em favor do próximo, através de obras de amor.

Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

(I Timóteo 4.12)

“As concupiscências dos jovens são naturalmente fortes e inclinam por contaminar a alma (Pro. 1.4; 20.11)” (Fausset, in loc.).

Dá o teu melhor ao Mestre,

Dá da força de tua mocidade;

Lança o ardor intenso e fresco de tua alma,

Na batalha pela verdade.

(Sra. Charles Barnard)

CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2433.

Sl 9-16. O Caminho da Purificação. De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? A pergunta e a resposta estão de acordo com a ênfase dos escritores da Sabedoria. A resposta dos problemas da mocidade em qualquer período da história é dar atenção à Palavra de Deus, meditando nela (v. 15), memorizando-a (v. 11) e dando o seu testemunho aos outros (v. 13).

MOODY. Comentário Bíblico Moody. Salmos. pag. 126.

  1. Os adultos frutificam.

A E D FORTALECE A PERSONALIDADE CRISTÃ

  1. O que é personalidade: Personalidade é definida como “O que determina a individualidade duma pessoa moral. O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra” {Aurélio). “A personalidade é formada durante as etapas do desenvolvimento psico-afetivo pelas quais a criança passa desde a gestação. Para a sua formação incluem tanto os elementos geneticamente herdados (temperamento) como também os adquiridos do meio ambiente no qual a criança está inserida.” A personalidade, portanto, é construída.

Pode-se dizer que personalidade é: “A organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existências singulares que suportamos e das percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua maneira de ser e de desempenhar o seu papel social (BALLONE, 2003).

A formação da personalidade começa na infância. Dizem estudiosos que a personalidade de uma pessoa está definida até aos sete anos de idade. O que ela aprender e apreender, até esta fase, comprometerá todo o seu desenvolvimento psíquico, emocional, afetivo, social etc. Daí, podemos ver como é importante o papel da Escola Dominical na formação da personalidade das crianças. Certamente, é o que a palavra de Deus adverte: “Ensina o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer, não se esquecerá dele” (Pv 22.6, ARA — grifo nosso).

Essas definições, de caráter científico, mostram que a personalidade tem componentes genéticos, educacionais, familiares, e psicossociais, em que o indivíduo vai se tornando “único em sua maneira de ser e de desempenhar seu papel social”. Em outras palavras, na formação da personalidade entram em ação fatores hereditários (herança genética dos pais: cor da pele, dos olhos, estatura etc), e ambientais (formação familiar, escolar, cultural, moral, ética, espiritual etc.).

Desse modo, é grande é a importância da ED na igreja, para a formação da personalidade dos alunos. Os fatores ambientais podem ser grandemente influenciados pelos princípios elevados do ensino bíblico.

LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 133.

ED e os adultos

Os adultos são fortalecidos em sua vida, podendo contribuir para a formação dos mais jovens: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e ele deleita-se no seu caminho” (SI 37.23). Há adultos que não têm consciência da vida cristã por terem uma formação espiritual deficiente, ou por só terem aceito a Cristo na idade adulta. A ED precisa ajudar a lapidar o caráter dessa pessoa.

A ED é uma escola de discipulado por excelência. Em cada classe, havendo professores bem preparados, os alunos podem ser formados para serem bons discípulos de Jesus, e não apenas membros ou congregados das congregações e igrejas. Jesus mandou fazer discípulos, ensinando todas as coisas que Ele havia mandado.

LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 134.

Examinais as Escrituras (39). Estudaram as Escrituras, pensando que a obediência mecânica aos preceitos da lei lhes daria o galardão da vida eterna. Não estavam errados em estudar as Escrituras na esperança de encontrar a vida eterna, mas sua interpretação delas estava totalmente errada, e não podiam encontrar o Cristo, que é o centro das Escrituras.

MOODY. Comentário Bíblico Moody. João. pag. 34.

Examinais tanto pode ser indicativo como imperativo, neste exemplo, mas o sentido da passagem favorece o indicativo. Os judeus tinham o hábito de examinar as Escrituras porque reconheciam que elas continham o segredo da vida eterna. Conhecimento da Lei era o alvo da piedade judia; assim, a Palavra escrita tendia a se tornar um fim em si mesma. Mas as Escrituras testificam de uma pessoa! A tragédia era que aquela mesma Pessoa estava agora presente, e os homens religiosos não vinham a ela buscar a vida que buscaram em vão na letra da Palavra (v. 40).

MOODY. Comentário Bíblico Moody. João. pag.33-34.

CONCLUSÃO

Tão imprescindível tornou-se a Escola Dominical, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre.

  1. S. London afirmou, certa vez, mui acertada-mente: "Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros". Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.

Já que você acaba de assumir a superintendência da Escola Dominical, dedique este capítulo a recordar a natureza, a origem e o estabelecimento dessa grande agência de ensino da Igreja.notas ANDRADE. Claudionor Corrêa de. Manual Do Superintendente Da Escola Dominical. Editora CPAD. pag. 22.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net